Quem sou eu

Minha foto
Uma pessoa tranquila. Que gosta de passear, de música, do dia, da noite, do pôr do Sol. Que vê a vida como uma jornada que vale a pena, e que procura fazer sua parte por um mundo cada vez melhor.

sábado, 4 de agosto de 2012

62 - Ao Mestre Com Carinho



Inúmeras pessoas, filósofos, poetas, no decorrer da história, através de versos, poemas, músicas,... procuraram expressar a importância do amor, do tempo, e até da própria vida, como sendo um
momento único, sem igual, especial e que por isso deveria ser tratado, ser visto e vivido como tal.
Em nosso tempo o grande Lulú Santos falou:
            “Tudo que se vê não é igual ao que a gente viu a um segundo.
              Tudo muda o tempo todo no Mundo.”
Assim nasceu “Emoções”. Um trabalho único que começou como uma carta, se avolumou como um livro, onde embora meio indefinido quanto a classificação, chegando talvez mais perto de um documentário com uma autobiografia, procurei transmitir a importância de dois projetos que a muito planejava registrar:
- Um foi a vontade de deixar registrado, numa forma de legado movida pelo amor aos meus filhos, um pouco de mim, de minha história, dos meus pensamentos e crenças na intenção de ajudá-los, ou mesmo, simplesmente, mostrar-lhes um lado de seu pai que ainda não conhecessem. Sempre tive a saúde meio instável a encontrar-me, por vezes, em situação de quase morte, e não quis ir embora, digamos assim, sem deixar uma mensagem aos meus filhos.
A vida continua graças a Deus, filhos crescem, realidades mudam, mas, gostei muito de ter realizado
 essa vontade.
Como diz o poeta: O homem tem de fazer três coisas na vida; ter filhos, plantar uma árvore, escrever
um livro.
Gostei de ter feito os três.
Esse trabalho era também uma vontade de prestar homenagens, e agradecimentos, a pessoas, a todos

 nós e a este pequeno momento nos dado por Deus, onde por Ele devemos ser felizes, chamado vida.
- O segundo era quanto ao registro de um um curso maravilhoso que tive oportunidade de participar.
Em 2mils, por determinação do governo, 30.000 prestadores de serviço teriam de ser demitidos da empresa que trabalho. Eram pessoas humildes, batalhadoras, lutadores, muitos pais e mães de família

que tinham naquela atividade a base de suas economias, finanças, sustentos.
Foi um momento muito forte em que eu, movido por minha experiência, não pude e não quis nada
fazer para ajudá-los.
Referindo-me à minha experiência refiro-me ao fato de ser uma pessoa que não assiste impassível ao sofrimento de outros, se posso fazer algo faço ou tento, e também ao fato de ter grande experiência quanto a concursos públicos, sabia que poderia ajudá-los, e muito.
Tudo começou com a idéia de ajudar, de graça, uma única prestadora. Mas, se avolumou;

conseguimos colocar 600 pessoas (em ambientes emprestados como auditórios e até teatros) a
assistirem aulas de
oito horas de duração que ocorreram durante os quatro sábados que antecederam a prova. Foi uma maratona.
O que era a idéia de ofertar apenas uma matéria transformou-se em um curso completo a envolver diversas pessoas movidas pela boa vontade.
Boa vontade que, infelizmente, se deparou com diversos problemas. O fato de ser algo novo (não o concurso, mas, a ocasião das demissões, de tamanho volume de demissões e um curso ministrado por funcionários) acabou se mostrando um cenário de não, simplesmente, pureza; com o passar dos dias,
por causa de nosso projeto, enxergaram até a possibilidade de cancelamento do concurso por nossa
causa e, como consequência, portas se fecharam, pessoas que antes quiseram ajudar retrocederam.
Eu não retrocedi.
Não deixei acabar um momento que passou a ser esperança de todos e acabou se convertendo, graças
a Deus, em sucesso de muitos. Muitos que hoje ocupam grandes cargos.
Foi um momento muito forte, lindo e confuso. Confuso, principalmente, por ser inédito, por não ter havido nada igual antes na história da empresa, na mente de funcionários. Como consequência ocorreram, a princípio, elogios mil, repercussão positiva (inclusive com entrevista e publicação em
 jornal da empresa):
Aqui uma colega:
Caro Jefferson,
Parabéns pelo seu empenho em ajudar!!!
Gostaria de saber se as filhas de uma colega poderiam participar do seu curso, pois ficaram muito interessadas??
Aguardo sua resposta.
Um grande abraço,
Yy
Aqui um prestadora que hoje é funcionária:
Jefferson,
     Fiquei sabendo através do Xx, que você iria formar turmas para ministrar matemática financeira para o concurso, mas que estava dependendo de alguns poréns.
     Gostaria que você me incluísse na sua lista de favoritos para que fosse avisada quando tivesse datas e horários.
     Desde já agradeço, e demonstro meu total interesse por participar;
Yy




Aqui a publicação no jornal:


A colega ao lado (na foto) era uma prestadora. A reporter achou legal mostrar professor e aluno.

A matéria dizia, mais ou menos, o seguinte:
Há duas semanas empregados  se uniram para
dar aulas gratuitas a prestadores de serviço e
estagiários que farão o concurso público
da empresa.

As aulas de matemática, conhecimentos,
informática e português têm
duas horas de duração cada uma e
acontecem sempre aos sábados, a partir das
8h30. Cerca de 350 pessoas assistiram
às primeiras aulas.
Outras 150 estão na fila de espera.

O projeto do curso surgiu durante os
trabalhos em grupo.
“Este é um dos momentos mais bonitos
da minha vida”, declara Jeff, um dos
organizadores do treinamento.

Ex-dono de cursinhos preparatórios,
professor de matemática, Jeff
utiliza sua experiência na condução do
projeto. Mas faz questão de ressaltar
que o projeto é coletivo. Enquanto um
colega resolve o problema do local das
aulas outros assumem o papel de
professores. O término das aulas está
previsto para o próximo dia 1... 

Uma coisa que o senhor talvez não saiba quanto ao Jeff pós A... (A... foi um curso preparatório para concurso onde passei momentos dos mais emocionantes de minha vida – veremos mais abaixo) foi o
fato de haver passado por diversos cursos de Brasólia e, até, tentado por duas vezes ser, estar a frente,
de dois cursos preparatórios para concursos.

E, abaixo, o elogio de um graduado funcionário da época:
Prezados Colegas,

Com certeza a imagem abaixo nos deixa orgulhosos de ter em nossos quadros empregados como o colega Jeff, que conseguiu traduzir todo sentimento de solidariedade aos Prestadores de Serviços.
Há alguns dias eu telefonei para o Jeff para prestar meus parabéns e dizer que tinha nosso apoio. Assim como ele, existem outros colegas que estão prestando esse serviço voluntário e dando uma força para que os colegas Prestadores de Serviços consigam passar no concurso da empresa e transformarem-se em colegas .
Desejamos a todos BOA SORTE e muita garra nessas duas últimas semanas.
Vamos fazer uma corrente positiva e incentivar esses colaboradores tão valiosos.
Um abraço e parabéns ao colega JEFF!
Xx
" Perseverança não é uma grande corrida; é uma série de pequenas corridas, uma atrás da outra."


Após essa publicação, repercussão, elogio, portas se fecharam. Foi um momento de grande aflição
pois, encontrei-me em um ponto em que não queria parar (o lado emoção), embora até devesse (razão). Duas razões que me impulsionaram a não me deixarem parar:
- A primeira foi a descoberta de um lado dos prestadores que eu não conhecia. Durante toda minha existência, inclusive como gestor/funcionário, sempre tive uma postura de respeito com as pessoas
 (ou pelo menos sempre tentei ter). Ocorre que descobri na ocasião que muitos prestadores, de outros setores/gestores, se sentiam meio que subclasse, meio que se sentiam por baixo.
Não sei se sentiam assim por se sentirem, talvez,  maltratados, humilhados (talvez não pela empresa

que trabalho, mas, pelas empresas que eles trabalhavam; ritmo pesado, gestores cobrados a cobrarem sempre mais, ritmo de empresas particulares (quase sempre, como sabemos, não muito boas – pra não
se dizer o contrário). Aquilo mexeu comigo.
Não gostei de ver pessoas com potencial se sentirem por baixo. Não mesmo.
Vi-me nelas.
Vi-me nos tempos aluno A.... (A.... Abreviatura do nome do curso preparatório para concurso em que fui aluno há vários anos atrás).
Vi-me no senhor (essa é uma homenagem ao professor dono do curso A....), na forma como sempre ajudou a tantos, como me ajudou (e esta foi a segunda razão). Decidi, e sabia, não me portar apenas como professor, alguém impacial. Estive a frente, queria ajudá-
los o quanto eu pudesse. Abaixo uma das mensagens que enviei a eles:
Não que a vida seja assim tão boa
                  Mas um sorriso ajuda a melhorar...

Que o sucesso não seja agora.
Paciência. Mas se for melhor.
Ergamos nossa cabeça.
Enchamos nosso peito com a nossa dignidade.
Com a alegria de sermos fortes e capazes de lutar.
Com a alegria de sermos filhos de um Pai poderoso que nos promete a vitória.
Peçamos.
Oremos.
Lutemos.
Lutar significa crer.
Significa tentar.
Façamos a nossa parte que sem dúvida conseguiremos.
E lembremo-nos.        
                 
Quem acredita sempre alcança...

A todos. Sucesso!

Aos amigos e colaboradores que ajudaram a tornar possível este momento grandioso.
Meu sincero muito obrigado.

Muito Obrigado Mesmo a Todos.
Do amigo que nunca irá esquecer vocês.

Um Grande Abraço.
E Boa Sorte.


- A segunda razão foi quanto ao exemplo, o como exemplos bons me apresentados pela vida (como o senhor, seu filho (Xx), A..., como pessoas e fatos) me moldaram a querer não só o melhor para mim,
 mas, para outrém também. 
O trecho abaixo faz parte do documentário que fiz na ocasião:
Admiração.
Admiração por um povo forte, que sabe viver. (referia-me aqui aos nordestinos)
Que em meio a qualquer adversidade, em qualquer tempo, ainda assim não cansa de dar bons exemplos.
Homens e mulheres de garra, de fibra, honestos e inteligentes. Aos montes.
Exemplos muitos de pessoas eternizdas por suas obras, pensamentos, fé,...
Exemplos longínquos ou próximos.
Próximos como exemplos vindos de sua família ou da minha. (a princípio era uma carta direcionada
a uma pessoa)
Exemplos como o Xx. Que pra mim é referência de dignidade, honestidade e força, a quem eu atribuo grande parte do sucesso de minha vida, principalmente em concursos, (não é qualquer um que deixa
um aluno terminar um curso que já não tem condições de continuar pagando. No caso o concurso,
 graças ao qual trabalho hoje):


UMA HISTÓRIA DENTRO DA HISTÓRIA

- Professor (todos me olharam em silêncio). Poderia lhe falar um instante?
- Diga. (disse o Xx com a voz forte como sempre)
As outras duas pessoas que estavam na secretaria nesta hora eram o X (filho do Xx. Ótima pessoa de quem eu viria a ser amigo depois) e a Yy, a secretária do curso que a algum tempo vinha observando minha rotina sem que eu percebesse, e sensibilizada pelo que eu vinha fazendo, instrui-me para
 conversar com o professor.
Quando digo “pelo que eu vinha fazendo” refiro-me a um momento de minha vida em que, sem perspectivas de futuro, decidi estudar para um concurso, que se não tivesse sido anulada a primeira
prova de dias antes, eu não teria chance de passar, pois assim como para outros, eu não tinha estudado.
Desta vez, certo da necessidade de ter que fazer um curso para me preparar, peguei o único dinheiro
que dispunha e usei para pagar a primeira mensalidade. Durante os dias que se seguiram, por vezes
sem dinheiro da passagem, andava dezesseis quilômetros para chegar em casa ou no curso, e me alimentava apenas uma vez por dia com uma pequena marmita de plástico com alimento que eu trazia
de casa e comia frio num canto da sala de aula entre a aula da minhã e a da tarde (meu único alimento
das 08:00 às 22:00hs, início da primeira e termino da última aula).
Já a alguns dias, depois de perguntar se podia, estudava os três turnos.
Já a alguns dias também me alimentava melhor, pois os colegas começaram a me oferecer salgadinhos
ou a convidar-me para almoçar, em troca de dicas e aulas que eu desce a eles (de tanto estudar eu já
tinha agora condições de ajudar). Pensava que somente os colegas sabiam do meu rojão. Mas, estava enganado.
- Professor. Gostaria muito de continuar estudando, mas, eu não tenho mais condições de pagar a segunda mensalidade. Assim sendo vim entregar meu cartão de frequência para, se for o caso, o senhor suspender minha matrícula ou ver com o senhor outra alternativa para que eu possa continuar estudando.
- Me dê seu cartão.
E rabiscou o verso do cartão. Era a assinatura dele – Pronto, cancelou minha matrícula (pensei).
- Tome. Tá aqui o seu cartão. Pode continuar estudando. E esta segunda mensalidade você vai me pagar somente quando receber o seu primeiro salário do concurso.
Não precisa nem dizer o tamanho de minha felicidade, né?!
Agradeci a todos, peguei meu cartãozinho, e fui cheio de gás continuar minha empreitada.
Interessante como um pequeno gesto pode, de repente, parecer dizer tanto no destino das pessoas.
Com relação ao concurso pode ser que eu passasse.
Com relação à minha esposa (essa história foi escrita quando eu ainda casado), que eu conheci somente tempos depois no curso, pode ser que eu também viesse a conhecê-la, casasse 
com ela, e conhecesse a vocês todos.
Tudo pode ser.
Pode ser também que eu desempregado, desiludido, desesperançado sem ter tido aquela chance viesse a ser um mendigo, um subempregado, um fracassado...
Só Deus mesmo pra saber nossos destinos.
Da minha parte só mesmo muita gratidão ao professor.
E até onde sei, eu não fui o único ajudade por ele não. E vou até mais longe. Acredito que muitos agradecem a força que tiveram, e que ele humildemente responde mais ou menos assim, como já respondeu por vezes se referindo a mim:
- Nada. Eu só dei uma mãozinha e se ele conseguiu foi por mérito próprio.
Grande professor.

Quer saber se eu paguei a segunda mensalidade, né?
Até nisso o mestre também foi pra mim exemplo de admiração. Quer ver?
Pouco tempo depois de ter conseguido aquela chance maravilhosa eu já não conseguia atender a todos os colegas que me procuravam pedindo uma força em matemática. Foi aí que comecei a ir ao quadro negro. Foi aí que comecei minha carreira de professor.
Um professor sem título, mas, capaz.
Uma situação que sempre deixava o professor, o X e todos chateados era quando algum professor faltava sem avisar.
Um dia depois de já haver presenciado alguma faltas de professores, isso depois de já haver passado no concurso e continuar estudando (sem pagar), e continuar passando em outros concursos, cheguei pro professor na secretaria, na frente do X e da Yy, e falei:
- Professor. Se acontecer, de novo, de faltar algum professor e não tiver ninguém pra colocar no lugar, queria lhe pedir para eu entrar e ficar com o pessoal só enquanto o professor chegar. 
Para evitar reclamações.
Ele concordou.
Era concurso para outra empresa (que eu também passei), e pouco depois faltou um professor. Só que nessa hora eu, que já estava com o material todo preparado, entrei em sala falando pro pessoal que procuraria tirar algumas dúvidas enquanto o professor chegasse. Fiquei as três horas da aula.
Nem eu nem eles sentimos falta do professor.
E nem também houve reclamações.
Pouco tempo depois eu era o mais novo professor da A....
Capaz, inteligente, competente e grato.
A ponto de concorrer com professores formados, até em outros países, por uma vaga e ficar.
Fiquei por muito tempo como professor profissional, ganhando um senhor salário, e ele nunca me cobrou a mensalidade.
Até que em 19... ingressei na empresa. E tendo recebido meu primeiro salário, novamente à secretaria me dirigi e encontrei, novamente, os três lá (Xx, X e Yy), e falei:
- Professor. Se hoje acontecesse o concurso da empresa, quanto seria mais ou menos?
- Não sei não.
- Mas, mais ou menos.
- O mesmo preço do curso do outro (disse o Charles).
- Quanto, Charles?
- Mais ou menos uns trezentos.
- E se fosse dividido em duas vezes.
Nisso a emoção já começou a tomar conta do ambiente.
As mesmas pessoas, o mesmo ambiente... A situação, esta sim, diferente.
- Hummm... Se fosse em duas vezes seria, mais ou menos, duas de cento e cinqüenta e cinco.
- Então duas de cento e cinqüenta e cinco pagariam?
- Sim.
Então, do jeito que eu estava, sentado a frente do professor também sentado atrás de sua mesa, e os outros em pé, todos nós com os olhos arregalados meio pasmos e emocionados, peguei meu talão de cheques, preenchi a primeira folha, destaquei-a e entreguei ao Xx dizendo:
- Aqui professor, a segunda mensalidade que o senhor me confiou. Muito obrigado.
Sem acreditar no que estava acontecendo ele pegou o cheque ficou em pé, leu e falou:
- Eu vou aceitar porque sei que você faz questão. Mas, desse aqui eu vou tirar uma cópia e guardar para sempre.
E me abraçou calorosamente.
E todos rimos e nos emocionamos.
É ruim de eu não encher os olhos de lágrimas, heim.
É ruim de o mesmo não acontecer hoje em dia e sempre que eu me lembrar.

A você meu amigo, meu mestre, e agora meu quase parente (primo de minha esposa).
Toda a minha gratidão.
Sempre.         
                                                                                       Jeff 2mils...


Voltando.
Mas, antes um fato interessante: Ontem (hoje 18/2mils...), ao contrário de outros dias, fiquei de propósito até mais tarde no trabalho completamente concentrado na intenção de escrever alguma palavras em homenagem ao professor. A muito eu também queria escrevê-las para poder expressar a entregar-lhe como forma de reconhecimento e gratidão.
Acontece que eu trabalho num lugar bem contramão, longe de comércio e de residências, longe de tudo, e normalmente, inclusive ontem, saio tarde já de noite, ninguém na rua. E ontem.
Justamente ontem.
Quem eu vi num evento em um prédio próximo logo na saída do meu trabalho?
Quem de longe (mesmo eu olhando pro caminho) reconheci pela gargalhada?
Quem? Quem?
Grande Xx.
Não é incrível?!
Se existe acaso, transmissão de pensamento, coincidência... Se existe destino. Como pode, justamente ontem, eu encontrar o mestre?
Logo depois de tanto escrever sobre ele. Demais!
- Reconheci o senhor pela gargalhada. (disse abraçando-o)
- Esta é a marca registrada que a gente tenta manter.
Sábia resposta. Como sempre.
Conversamos um pouco e nos despedimos.
Registrado também eu quis deixar esse fato.
Com ele nada comentei destas palavras. Somente no dia em que eu entregar um exemplar também a ele.
Comentei com a Yy (na época minha esposa). Ela achou demais também.



E é isto Professor.
Abaixo mais um trecho do trabalho:
... E com esta mesma resignação toco minha vida.
Resignado sempre. Sempre tentando fazer o que acho certo. O que não vai contra meus valores.
Resignação com a qual eu lutaria para concluir o curso.

E falei.
Não essa história.
Não estas palavras.
Mas transmiti a força que elas, hoje em dia, me fazem ter.
E fiz.
Fiz minha parte.
Fiz, sabendo que para muitos ali ainda não seria a hora da vitória.
Fiz. Tentando mostrar uma força que eu mesmo não tinha. Conforme diz o dito:
“Fazes o que eu eu falo e não o que eu faço”.
Sabia que eles, pelo menos muitos, precisavam daquilo.
E se nós temos que ser exemplo, (para filhos, empregados, alunos,..) por que não tentarmos se o melhor? Fazer o melhor? Desejarmos o melhor?

Ao Senhor. Professor Xx.
Meu amigo Xx.
Toda a Honra e Toda a Glória.

Os agradecimentos, e gratidão, de um ex-aluno (Aluno – significa Ser sem luz). Que todos nós alunos da vida nos beneficiemos, multipliquemos a luz dos bons exemplos, de pessoas especiais, que em suas passagens por nossas existências nos apresentam exemplos e caminhos a serem pensados, seguidos. Pessoas como o senhor.

Os agradecimentos, e gratidão, de um homem, de um amigo, de um quase parente (rsrs) (hoje ex (rsrs)). Uma pessoa que lhe tem grande estima e que não esquecerá nunca a forma como o senhor, seu filho, sua equipe, tanto ajudou a muitos, tanto me ajudou.


Obrigado.
Muito obrigado por tudo.


Um grande abraço de seu amigo de sempre.

Jeff
03/08/2012





Obs: A capa dourada desta homenagem é uma alusão aos Dez Mandamentos, às tábuas de ouro enviadas para nosso bem. É também uma homenagem ao senhor como algo de mais nobre lhe possa ser dedicado.

Um abraço
Jeff


Obs2: Essa só pra nós (não faz parte da escrita acima entregue ao professor (que é primo de minha   caçulinha que está comemorando 15 aninhos hoje). Hoje, 04/08/2012, estarei entregando estas palavras ao professor. São quase 25 anos de amizade com ele, de ter passado no concurso.
Não sei como se portará (o curso já não existe mais, o casamento com a prima dele também não), mas, a admiração, o respeito, o exemplo que ele é, estes, nunca se apagarão.

Um grande abraço
Espero que curtam a história e que, assim como para mim, estas palavras lhes sejam como que exemplos do que de bom existe em nosso mundo.

Obrigado Deus pelo dia de hoje (único).
Que o curtamos, assim como nossa vida (única), e que nele/nela consigamos ser o que de melhor o Senhor quer que sejamos.

Um grande abraço a todos.
Jeff