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sexta-feira, 19 de abril de 2019

93 - Cronologia do Resgate de Uma Vida - Saga dos Dez Primeiros Dias do Renascimento de Uma Vida, do Nascimento de Uma Verdadeira Vida

Cronologia do Resgate de Uma Vida
Ou do que restou dela.
Ou de muitas.
Ou, simplesmente, uma tentativa. Mesmo que tardia, assim mesmo, antes tarde do que nunca.
- Saga dos Dez Primeiros Dias do Renascimento de Uma Vida, do Nascimento de Uma Verdadeira Vida.

O dia começou bonito (não que sempre não comece, não que não seja, nem que não termine):



Como dizem: A beleza está nos olhos de quem vê.
E é verdade, assim como é verdade também que o homem constrói e destrói coisas belas (como na música do Caetano em que a grana constrói e destrói coisas belas), assim também a beleza vista aos olhos nossos. Será que outros seres, de outras espécies, vêem beleza? Vêem as coisas de formas diferentes, entre si, assim como nós vemos? Da forma diferente como cada um de nós, cada qual vê diferente dos outros, nossos semelhantes? Eu até acredito que sim. Já vi muitos seres de mesma espécie, da mesma ninhada, mas, de personalidades diferentes, se é que podemos dizer que seres não humanos têm personalidade. Se não têm, ainda assim, algo diferente eles têm entre si (seja forma de ver, seja diferença no instinto, comportamento... sei lá), mas que têm, têm.
Assim também, nós. Onde uns vêem beleza, outros não vêem nada, onde eu noto, outro não. Se acho belo, que belo, onde? Há quem não veja nada.
E isso, falando apenas do natural, de um nascer de dia, falando de algo que não está sob nosso controle. Imagine se falarmos do que fazemos, do quão complicado é agradar, tentar acertar (acerto pra uns, erro/crítica pra outros, raiva de outros) mundo complicado, realidade complicada: vemos isso o tempo todo (no Brasil, então!), governo que deveria ser por todos. Acho meio impossível conseguir e, mais impossível ainda, querer - não vejo representantes representando da forma que deveriam, não vejo. Creio que ninguém aqui vê.
Assim também eu e minha vida, vida que sempre tentei mudar, sempre tente ver de forma diferente, livre da bebida. Mais uma vez, mais um tentativa:
Dia 1 - Novamente, tentativa de superação, novamente pedido de desculpas aos que amo:
Queridos, F&F - Fi e Fia. Seguinte, só pra dizer uma coisinha que acho que vamos, todos, gostarmos muito; Demorou, mas, finalmente, tomei vergonha na cara, parei de beber. Assim, se precisarem, se quiserem, vocês têm um pai 100%. Longe ou perto, ou juntos, ou separados, se quiserem, quando quiserem, pro que quiserem, as portas da casinha estão sempre abertas, falou? Sem presepada, nunca mais, de ninguém. Falou? Bj. Pp.
Dia 1 – Como sempre, ressaca, dor de cabeça, mal-estar o dia todo, dores (gengivas, novamente, sangram muito, dentes moles, garganta/estômago/fígado doendo muito. Tudo igual a todos os dias, numa caminha cada vez mais próxima do fim, que a gente sabe estar cada vez mais próxima do fim, mas, que no íntimo, uma luz até se encontra presente a nos convidar a parar, porém, sem forças, novamente, experimentamos o primeiro gole. E nos perdemos nos demais. Contudo, neste primeiro dia – um dia diferente: a vontade, hoje, a esperança, a fé, depois de tanto sofrimento, depois do sofrimento de uma vida a fazer tantas outras sofrerem também, depois de inúmeras perdas (e quase perda, literalmente, da vida), depois da perda de uma vida, de uma verdadeira vida, depois de tudo isso, neste primeiro dia, algo diferente: uma força, uma voz, a voz que tanto procuramos a vida toda, a nos dizer resista, creia, lute, queira, você vai conseguir. Levanto e, cheio de vergonha como sempre, recolho (e escondo as latas vazias), porém, desta vez, algo diferente: recolho e junto, com as vazias, as poucas cheias que ainda restam, e, todas numa sacola, jogo-as todas fora. É o começo do fim de uma vida de sofrimento, começo de uma vida nova. O dia passa lento, sofrido, arrastado, mas, no íntimo, diferente, lindamente diferente: Talvez pela primeira vez a voz bem fala mais alto, pela primeira vez em muito tempo não bebo (em muito tempo), algo dentro de mim se aflora de uma forma como, talvez, nunca tivesse ocorrido, uma voz dizendo ser este, um dia diferente, o começo de uma vida diferente, e eu persisto, e eu venço, o dia acaba. A noite vem, com muito sofrimento também: tento dormir sem beber, não bebo (também não durmo), dor, cansaço, sofrimento, noite longa, porém, diferente, noite vencida, dia vencido, graças a Deus. Pela primeira vez em muito tempo, oro antes de dormir (nunca mais tinha feito isso – estava sempre desmaiado ao deitar), e, principalmente, pela primeira vez, em muito tempo, ao acordar (na manhã do segundo dia), lembro de que orei na noite anterior e isso, pra mim, é incrível, gostei. Gostei muito. Pra mim é algo incrível, sinônimo de muita felicidade. E, com muita felicidade, parto para o segundo dia.


Dia 2 – Incrível, o dia parece diferente, algo mais forte dentro de mim (uma vontade de deixar cada vez mais pra trás, coisas que me fizeram mal). Novamente peço desculpas aos que amo, novamente digo a eles que parei de beber, novamente. Porém, desta vez, um dia diferente, um ser diferente, parecendo mais forte, mais resignado, mais vigilante, mais sabedor do que acha saber o que quer, vida, (só acha, pois, no íntimo, a certeza do que quer é só uma: beber). O dia continua, incrivelmente parecendo mais dia, mais luz, mais vida. Pela primeira vez, em muito tempo, estudo. Estudo! Incrível! Entre trabalho e estudo, fiquei concentrado, exercendo algo positivo, por quase 16 horas (Incrível! Das 7 às 23 horas, quase sem intervalo, trabalhando, estudando, lutando, sendo útil, completamente consciente!!! Incrível! Eu! Nem me lembro mais quando tinha feito isso. Já teria “me desconcentrado, relaxado, tentado relaxar” há muito tempo. Há muito tempo). Antes de dormir vou à geladeira, encontro a última meia garrafa de vinho (tentação), emborco-a... na pia. Graças a Deus, de novo, resisti. GRAÇAS A DEUS, DE NOVO. Deito. Incrivelmente consigo assistir a um filme. Assistir a um filme!!! Todo! Incrível. O sono vem, oro, durmo. Tudo incrível. Tudo.

Dia 3 - Um dia bonito, menos sofrido, menos tentado, não fácil. Nem um pouco fácil. Interessante a questão do vício: assim como a fome, assim como o sono, a sede, a vontade de sexo, assim também é o vício, algo que está ali a te avisar que está na hora de você tentar se satisfazer, assim como qualquer coisa que fazemos por instinto ou necessidade, só que no caso do vício fazemos por nós, numa tentativa não, necessariamente, necessária, mas que se torna uma necessidade. E aí é que está a diferença entre o vício e a necessidade: uma (a necessidade), fazemos por nós numa tentativa de existirmos e coexistirmos com os outros; já o vício nos destrói, e destrói tudo ao nosso redor. Hoje, terceiro dia longe do que me incomoda, interessante como tudo parece melhorar cada vez mais rápido (agora mesmo me vejo escrevendo, agora mesmo me vejo executando sonhos, projetos que estavam parados e que, agora, parecem acontecer com muita pressa, com muita energia), sonhos sendo executados, ao contrário do pesadelo destrutivo presente na vida, chamado droga, presente na vida até o fim rápido dela, se nada nela fizermos para da droga nos livrarmos. Terceiro dia, um dia que começou, aconteceu, e termina bonito.
Terceiro dia do, finalmente, meu momento de vida  (depois de 54 anos sofrendo e fazendo sofrer por causa de bebida), finalmente tentando, seriamente, me livrar deste mal. Me livrar deste mal , em prol do bem do meu mundo e do mundo que me cerca (tomara que ainda dê tempo de deixar uma boa mensagem, tomara). As coisas estão acontecendo depressa, de uma forma que eu nunca tinha visto, nunca tinha percebido, depressa e boas.






Nada igual a nada e, interessante, como tudo que parecendo diferente aos olhos da sobriedade. É, realmente, como se fosse um mundo diferente, uma realidade diferente, e é. É o que, realmente, é: uma nova vida. 
Nada igual a nada. Interessante o entardecer do primeiro dia - tão angelical:




Repare:
Parece um anjo a chegar e a dizer: Vem. Vá. Acorda. Desperta. Se livra do que te incomoda, do que incomoda a quem você ama. Vá. Viva. 
E eu despertei, e estou tentando. Estou tentando


Dia 4 – A definição de beleza parece tomar, agora, uma conotação diferente: Não se trata mais de estar nos olhos, e nem de vir de fora. Algo acontece de forma rápida, algo de dentro pra fora: ouvir antes de enxergar; o corpo desinchado e leve; energia; luz; cor... Tudo parece acentuado, diferente, vivo. No mínimo diferente (pra melhor). O ar, tudo. É como se participando de um filme. Antes só o via através da tela, agora estou imerso numa realidade que pensava conhecer, mas..., é como névoa dispersada, uma invasão de novidades, rápidas novidades. Convites a uma realidade que eu pensava conhecer, mas, que (pra mim) parecem nunca terem existido (nascimento aos 54 anos?!! É isto o que me parece este dia. Algo de incrível, este 4º dia). Agora mesmo, subi de escada os mesmos 15 andares de sempre, porém, desta vez com mais peso, e se não subo o olhar para ver a placa indicativa, teria passado direto (estaria subindo até agora?! Onde eu estaria? No Espaço? Rsrs – Achei interessante. Já não foi mais uma jornada tão arrastada, pelo contrário, até que bem leve. Interessante). Um novo ser no mesmo ser, no mesmo corpo que já não é mais o mesmo corpo (e nem o mesmo ser). Uma energia, uma alegria, vontade de nova vida, com nova visão, mesmo que tocando tudo como sempre, mas, nada é mais como sempre foi. Velhos projetos que, há muito latentes, esquecidos, adormecidos, entorpecidos, parecem agora pulsar e  juntando-se ao todo, numa única voz, parecem dizer: Vem. Venha viver. Venha, agora, literalmente, viver. Interessante. Muito interessante.







Rsrs - Acho que, esta coisa de ficar apreciando o dia, contagia.
Falando da brincadeira da escada (que comentei, se ainda estaria subindo, caso não tivesse visto a placa indicativa do andar), lembro aqui, agora, de uma piada que ouvia no meu tempo de mais novo, ouvia com indignação mas, ao final, era só brincadeira. Ela dizia que haviam tacado gasolina e fogo ao rabo de um gato, que saia correndo desvairado até cair ao longe. Aí, o incauto perguntava perguntava: Morreu? E o bendito do contador falava: Não. Acabou a gasolina. Rsrs
Interessante, esta coisa de histórias, palavras, contos, piadas, filmes, arte e realidade de um modo geral, o que é moda hoje já não será mais amanhã e, com o tempo deverá ser literalmente modificado, pois, o que é moda hoje, o que é tolerado hoje, o que pode ser considerado certo hoje, pode ser que seja considerado não admissível no futuro. Uma mudança que, mesmo que lenta, acontece com tudo, incessantemente.
Quanto à piada, eu só a citei porque vislumbrei algo que parecido com o que vivi hoje quanto à escada - piada antiga parecendo com um fato ocorrido hoje. Fico pensando sobre o que falei (se ainda estaria subindo escada, caso não tivesse visto a placa). Repare que esta história toda aqui tem a ver com minha vontade de não ter mais vontade de tomar álcool, aí você me perguntaria porque parei de subir a escada. Cansou? E eu falaria: Não. Acabou o álcool. Rsrs
E isto seria até bastante compreensível, haja vista, o fato de eu estar agora, incrivelmente, na marca do quarto dia sem beber, isso pra mim é muito, pode ter certeza. Ou seja, no quarto dia sem abastecer, já há de estar na reserva, por isso não subi mais escadas. Rsrs
Será que meu destino é parar, que nem carro sem combustível? Rsrs
Espero que, não. Logo agora? Novo mundo, melhor corpo, melhor mente, mais sorriso, mais vontade de ser mais? Logo agora? Rsrs. Espero que, não.
E, se eu parar, que não seja pra sempre como carro sem conserto. Que seja só para reparo, e que continue minha jornada, turbinado. Rsrs
No decorrer do dia, dor de cabeça, não sei se por falta de bebida. Em minha empreitada de libertação fui à acupuntura. A dor de cabeça até que sumiu, agora só dói o corpo todo por causa de tantas agulhadas, rsrs. Sei lá, deve ser isso mesmo, deve ser assim o tratamento. Rsrs.
E assim caminha a humanidade. Vamos que vamos.
Sempre fui adepto da geração saúde - até porque nunca tive saúde, não muita. Nasci com problema de saúde, tive diagnóstico incorreto, meu problema era no aparelho digestivo e, no entanto, trataram-me como epilético, equivocadamente, até meus 17 anos - uma droga, uma verdadeira droga. Este fato prejudicou muito a minha vida. Sofri, sofri, sofri, muito, muito. Muitas dores, mal visto, visto como manhoso, visto como se com frescura, 17 anos visto, tratado de forma incorreta, não sei se alguém pode ter ideia do que isso pode fazer com o psicológico de uma pessoa. Uma pessoa que na época era um bebê, que em meio aquele sofrer mal compreendido, mal interpretado, se tornou uma criança pequena, um rapazinho, um adolescente, um quase adulto discriminado. Bom. O fato é que a cura relativa só veio aos 17 quando, por inspiração divina (inspiração divina mesmo) minha mãe pediu que fizessem um raio-x de meu abdome (até então só faziam eletro cefalograma que nunca dava nada, mas, que assim mesmo, servia de base para que continuassem a receitar-me remédios psicodélicos). O médico descrente não queria fazer o raio-x, acredita que o problema estivesse na cabeça (e não tão longe dela, na vesícula), ainda assim fizeram o exame. Acharam o problema, curaram como puderam (também de forma incorreta. Não tinham conhecimento necessário, domínio necessário, recursos. O resultado foi que conseguimos uma cura, apenas, relativa. Lascaram o resto de minha vida, e o resultado foi uma vida arrastada, vez por outra a beira da morte, porém,ainda assim consegui, aqui estou, 54 anos, até bem, até bom, até saudável. Mas, 54 anos que se passaram de um jeito que só eu sei, só eu sei o tanto que já sofri, só eu sei).
Mas, o que estou tentando dizer é o seguinte, que por causa de ter crescido sendo privado de toda sorte de comida e bebida (como eu sempre passava mal, a prescrição, de sempre, dos especialistas, era me proibirem de tudo, de comer tudo, de beber tudo, cresci raquítico mesmo). Naquela realidade aprendi a não querer, a não consumir a não desejar o que podia ser normal pra todo mundo,não era pra mim. Aprendi a não tomar café, a não comer chocolate, a não beber leite, coca-cola, a não querer manteiga, comida gostosa (as gordurosas em geral - nunca, nunca comer carne de porco, feijoada, comidas fortes em geral, nada disso), nada daquilo, nada de nada. Um cara que cresceu privado do comum. Abacate? Não como. Hoje é santificado, mas, na minha infância fazia lama, era gordura, devia ser evitado, e eu evitava, e até hoje...
Bom, hoje vejo que cada um tem uma vida, cada um tem um destino, cada um se torna algo, consegue algo, cada um é o que é. Não vejo com revolta e, graças à minha fé, encaro com naturalidade, pensando que o que me acontece (assim como o que acontece a qualquer um) só acontece porque tem de ser, hoje vejo assim (nem sempre fui/vi assim, mas, hoje vejo), a partir de muito tempo atrás, em minha vida, eu aprendi a ver a vida desta forma, e isto me trouxe paz. Paz para me trazer, para me dar força para encarar uma realidade que eu não entendia (não entendia porque de ter de ficar sofrendo, olhando pela janela as outras crianças brincando na rua, não entendia porque não conseguia finalizar projetos, porque não conseguia crescer nos trabalhos, no colégio, em nada. Sempre tudo interrompido, sempre). Mas, o fato é que uma relativa cura me foi concedida, e dentro desta realidade alguns êxitos na vida, e cá estou (até bem). Não tenho do que reclamar. É interessante esta coisa de vida, o como somos moldados, o como a vida nos faz, o como o destino nos faz, o como Deus nos faz, o como nós nos fazemos. Dentro de minha vida, dentro de minha dor e sofrer, me tornei um ser que, pelo menos em grande parte, me agrada muito, gosto muito do que me tornei – forte, inteligente, capaz, disposto, lutador, perseverante, crente (crente de crer, de crer em Deus, em algo maior, de ver a vida de uma forma diferente – como passageira e não fim, como necessária e não pra ser lamentada, pra ser vivida e aproveitada da melhor forma para o nosso melhor, para o nosso verdadeiro melhor, gosto disso e, me gosto). E gosto de tudo, não lamento nada, não me lamento por nada. Nada.
Vejo a vida do modo que acho que devo ver, sem frescura, é o que é, é o que me é apresentado para que eu encare se eu tiver de encarar, para que eu curta se eu tiver de curtir, para que eu viva, para que eu literalmente viva. Viver, pra mim, significa tentar, vida pra mim significa tentar crescer, e eu me sinto em constante crescimento, e isso me faz bem, muito bem. Gosto do que sou, gosto do que me tornei e, principalmente, gosto do que me torno a cada dia. Não vejo a vida com mistério, não vejo a vida com frescura, não vejo a vida com sofrimento, como sofrimento, não vejo. Não vejo mesmo. E, como consequência de minha vida, não choro (não por dor), posso me emocionar pelo belo, pela atitude, pelo exemplo, pelo bom exemplo, mas, chorar por dor, não. Tornei-me forte, muito forte. Gosto disso.
Então, como eu ia dizendo, tornei-me adepto da geração saúde, antes mesmo de ela existir, eu já existia. E já existia em mim a consciência de ter de evitar tudo que pudesse me fazer mal, coisas que hoje são até consideradas milagrosas, tipo abacate (de vilão, virou herói, mas, ainda assim, não como), aprendi a não comer (na época fazia mal), e tudo que na vida aprendi que pudesse me fazer mal, tudo, tudo eu aprendi a evitar, e aprendi a me livrar, a livrar de minha vida. Quase tudo. Recentemente uma pessoa me passou na cara porque eu não me livrei da droga, por que  eu não me livrei da droga da droga do álcool, e eu falei: Aí são outros quinhentos.
Aí..., são outros quinhentos. Comecei a beber com uns 16 anos e nunca mais consegui me livrar. Preço caro, eu paguei por isso no decorrer de toda minha vida, preço caro pagaram por isso muitos que fizeram, ou fazem, parte de minha vida, preço caro por causa de uma droga de droga. Destes meus 54 anos de vida, os últimos quase 40 estão regados de derrotas, de dor, de sofrimento por causa do álcool, mas..., antes tarde do que nunca, antes tarde do que nunca. Antes tarde.
Por mais que eu tenha sofrido, ou feito sofrer, por causa do álcool, ainda assim, dentro de mim eu sempre tive um quê de vontade, de esperança, de fé que o que de certo que eu tivesse de fazer, eu iria fazer. No caso de todas as outras coisas foi fácil, porém, no caso da droga, não. Cada um no seu cada um, no seu quadrado, com seu destino, o meu, infelizmente, foi complicado, perdi muito, muito. Meu mundo perdeu, perdi meu mundo – família, progresso, vida, tantas outras coisas, tudo abalado, mas, está passando. Sinto-me feliz em estar me conscientizando, em estar tentando extirpar de mim, de minha vida, algo que sempre me fez tanto mal, que sempre fez tão mal a tudo que sempre me cercou e que, com o passar do tempo, de mim se distanciou. Tantas coisas boas, pessoas boas, tantas, tantas.
Antes tarde do que nunca.
Sinto-me bem, hoje. Sinto-me cada vez melhor. Quarto dia. Quarto dia de um novo tempo, de uma nova tentativa. Tentativa como outras tantas? Pode até ser. Mas, já começo do quinto dia, do Dia 5, já 5 dias resignado a pesar (a pensar) antes de entornar (pra dentro) um gole. Já 5 dias de um novo tempo. Novo tempo, agora? Novo tempo em velha vida? Pode ser. Pode ser pouco pra uns, pode ser nada pra outros, pode ser nada. Pra mim é muito, é resultado, é vida, é o porquê da vida, a essência do crescimento, da evolução, o motivo de estarmos aqui: tentarmos, crescermos, nos tornarmos o nosso melhor mesmo que tarde, antes tarde do que nunca. Este é o meu caso.
Cada um no seu quadrado. O meu quadrado é este, minha vida foi esta. Lindo pra quem foi lindo, lindo pra quem é lindo, perseverança aos que precisam crescer (tenham perseverança), tenham fé. Eu tive. Eu tenho. Procuro ter. E estou aqui. Quantos não estão? Quantos não conseguiram? Cada um com sua história. Cada um com sua história.
Na música Eduardo e Mônica, Renato Russo fala: Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer, e decidiu trabalhar... Lindo, né? Eu acho. Linda, música, história, resultado. Porém, pra mim, um resultado que me parece destoante. Pra mim, parece. No meu caso, ao contrário da música, não só o trabalho pagou o preço a partir da bebida, não só trabalho. E no meu caso também, uma certeza: eu não aprendi a beber. Eu não aprendi. E olha que tentei, como tentei. Gostaria de ter conseguido. Gostaria. Não consegui, sou muito moleque pra isso (mesmo com 54 anos, sou, e creio que sempre serei, muito moleque). Sou da geração rock in roll, e sempre gostei da receita Sexo, Droga e Rock In Roll (droga no meu caso – álcool, ainda assim: Álcool, Sexo e Rock In Roll, receita que seria muito boa se desce certo, se, no meu caso, desce certo. Muito bom, brinquei muito). Pena que não deu certo, pena que, pra mim, não dá certo. E, sendo assim..., antes tarde do que nunca.
Interessante, a vida, os exemplos, pessoas, histórias, cada um com sua. Quantas histórias, vi? Quantos exemplos, quantas vidas. Quantas vidas vi se irem, se perderem por causa de drogas, quantos entes, parentes, pessoas, artistas... E eu? Eu estou aqui. Também estou aqui como todos: tentando. Ainda bem que ainda estou aqui, tentando. Ainda bem.
Outra música (também Rock) me representa melhor, representa melhor a mim (assim como a do Eduardo representa melhor a outros). O maravilhoso Raul canta:
Eu disse não não não não
Eu já parei de fumar
Cansei de acordar pelo chão
Muito obrigado eu já estou calejado
Não quero mais andar na contramão
Não Quero Mais Andar Na Contramão – Raul Seixas
Lindíssima, música.
Profunda, música.
Verdadeira, música. Verdadeira , na essência.
Muito interessante, esta coisa de droga. O como cada pessoa é um exemplo, é uma história. De modo geral, o que vejo, é que somos até, razoavelmente, previsíveis, desde que não nos envolvamos com drogas, pois, quando o assunto é este, quando é este o destino que escolhemos, por mais que sejamos semelhantes, por mais que tenhamos pensamentos semelhantes antes, o resultado, o depois, ninguém sabe. Ninguém sabe o que será de cada um a partir do ir (a morte), ninguém sabe como irá voltar, se irá voltar. Quantos entes queridos não perdemos por causa dessas viagens incertas (drogas)? Quantos? Quantos destinos foram afetados? Quantos? Eu perdi a conta.

Eu mesmo me perdi. Perdi, mas, quero me reencontrar. E vou. Feliz de quem consegue, feliz de mim. Antes tarde.


Dia 5 - Lindo:








Ressaca do caramba. Caramba! (Calma. Não bebi nada, graças a Deus, não bebi nada. Mas, acho que tem a ver com o deitar de ontem; fui dormir completamente pilhado, vontade grande de beber, não bebi. Fazendo uma brincadeira com a música do Eduardo (que citei), uma outra parte dela diz:
Festa estranha, com gente esquisita. Eu não tô legal, não aguento mais birita.
eu citaria minha noite mais ou menos assim:
Noite estranha, com sonhos esquisitos. Eu não tô legal, não aguento mais birita.
E não aguento mesmo. Não aguento mais sofrer. Não quero mais sofrer.
O dia hoje amanheceu diferente, lindo mas diferente, diferente dentro de mim. Dor de cabeça, dor no corpo, mal-estar, ressaca (mas, daquelas), passando malzão. Foi quando (ainda deitado) eu falei: Mas, espere aí. Como assim? Eu não bebi nada ontem, nem hoje, nem nunca mais eu bebi, como posso estar de ressaca, passando tão mal? De ímpeto, tudo melhorou, instantaneamente. Incrível! o que é a mente? O que somos, e o que somos capazes de fazer? Incrível! Como vemos e como somos capazes de ver, de sentir, de acontecer. Interagir, como somos capazes de interagir, para o melhor, para o bem e, principalmente, para o nosso bem. Interessante hoje, também pra mim, logo neste começo de manhã, um fato: como é feriado (sexta-feira santa) dei-me ao luxo de ligar a TV por instante, para fazer hora um pouco (haja vista, o fato de eu ter acordado de madrugada, como sempre), e naquele instante, naquele passeio por canais, por filmes e programas, deparei-me com uma cena pesada de um filme brasileiro pesado (filme que não saber dizer o nome - está na programação da Sky deste começo de 19/04/19 (data bonita, né? reparei agora. Rsrs), não vou procurar o título do filme, não. O recado que ele podia me passar, ele passou, mesmo sem eu saber o nome dele, mas, o recado foi dado. Incrível! Acho incrível o destino (e quando falo "O Destino", me refiro a Deus), acho incrível como o convite está aí, está aqui, está em toda parte, sempre nos mostrando, nos convidando a sermos o que queremos ser. Se conseguimos, ou conseguiremos, são outros quinhentos, porém, a todo instante, um convite), o fato é que não quero saber o título do filme, o pouco que vi dele me bastou. Era uma cena: três homens numa mesa de bar, cena pesada. Linda, esta questão da arte, como conseguem os artistas se fazerem tão reais realidades fictícias que se parecem tão nós, incrível. Acho lindo isso de vida e arte, de arte e vida, acho lindo. Pois, bem. O fato é que naquela linda cena feia, eu me vi. E vi o que não quero mais ver. Nunca mais. Nunca mais. E ali, naquele instante, naqueles poucos instantes de tantas informações, meu dia começou. Meu dia, lindamente, começou, comigo, são. Lindo, eu achei lindo, e bom, e estou aqui, agora, me sentindo muito, mas, muito, bem. Ainda bem. Isso é bom. Muito bom.

Dia 5 - Mais um dia de vida. Vida que não para de me surpreender. Que tanta paz é esta?
Com relação à cena do filme, achei incrível como somos o que queremos ser, como atraímos o que queremos atrair, como nosso mundo é o que queremos que seja. Ali, pra aquela mesa de bar (do filme), pra aqueles homens naquela mesa de bar do filme, meu eu parecia incitar para que eu dissesse: Saiam daí, saiam dessa, afastem de vocês isso. Não presta, não presta. Suas vidas irão melhorar. Caramba! O que é isso! Como é isso de ver isso assim, de fora? Me vi, me vejo. Incrível! Incrível, a comparação daquele ambiente (do filme) com o que estou neste instante, com o como estou neste instante, uma certeza do que quero e do que não mais quero pra mim, da penumbra que não mais quero pra mim. Penumbra não só de ambiente, não só do ambiente. Não só do ambiente. Não só. Mesmo. Um renascer.
Lembro de uma entrevista recente que vi, do Ozzy Osborn. Ele dizendo do alívio de se sair das drogas e do álcool, ele falando que, pra quem quer viver bem, pra quem quer viver, que se saia de álcool e drogas, da felicidade dele de ter conseguido. Achei lindo demais. Um cara que, pra mim (acredito que também para outros) era sinônimo de loucura, de "porralouquice", ele, ele falando de sanidade, da felicidade da sanidade, de estar feliz por estar são, de estar são, e falar para outros também ficassem, achei lindo. Ele falou do oito e do oitenta. Oito e oitenta era eu, sou eu. Ele era menos oitenta e oitenta. Caramba! Falou de uma situação em que, do nada, em um passeio (numa praia, se não me engano), do nada, colocou uma arma na boca de um amigo e quase o matou. Quase. Imagina. Que cena, que vida, que tantas situações horríveis já não deve ter vivido. Que vida foi a vida dele? Que vida! E que vida é avida dele agora. Se a minha, em pouco tempo, muda com tanta velocidade - pra melhor, imagine a dele? Muito legal.
Falem com simplismo sobre droga, falem. Mas, não é algo simples, não é.
Lembro de outra música, aqui, agora. Lembro de outra maravilhosa música, do incrível Gabriel Pensador (ele é demais! inteligentíssimo. Gosto muito):
+ 1 Dose

Mais uma dose
É claro que eu tô a fim
A noite nunca tem fim
Por que que a gente é assim?
Mais uma dose
É claro que eu tô a fim
A noite nunca tem fim
Por que que a gente é assim?
Aê! Garçom! Traz aqui pra mim
Mais uma dose, "é claro que eu tô afim"
Tin tin! Como diz o ditado: "A noite é uma criança"
Mas eu é que tô sempre mamado
É mel na chupeta, pinga na chupeta
Cerva na chupeta, vinho na chupeta
Uísque na chupeta, mamãe eu quero mamar
Dá a chupeta pro neném não chorar!
Eu quero álcool! Pode encher a taça
Nem quero saber se é champanhe ou cachaça
Passa pra cá! Passa o goró
E deixa eu virar num gole só!
Foi mal, pô
Num tô legal
Tô com muito sangue no meu álcool
Daqui a pouco vou parar num hospital
Para tomar injeção de glicose
E depois vou acabar num caixão com cirrose
Mas por enquanto eu quero mais uma dose
Mais uma dose
É claro que eu tô afim
A noite nunca tem fim
Por que que a gente é assim?
Mais uma dose
É claro que eu tô a fim
A noite nunca tem fim
Por que que a gente é assim?
Quando eu tô triste eu bebo pra esquecer
Quando eu tô feliz eu bebo pra comemorar
Quando eu não tenho motivo pra beber
Eu encho a cara de bebida até vomitar
"Você pensa que cachaça é água, vacilão?
Cachaça não é água não"
Não! Nem me fale em água filtrada nem água mineral
Que se eu bebo um troço desse eu passo mal
Água pra mim só se for aguardente
Até pra tomar banho ou escovar os dentes
Sem bebida a vida não presta
Se tem festa eu sou o chato e se tá chato eu sou a festa
Eu num como ninguém, mas eu bebo bem
Da número um a número dez, a número cem, a número mil!
"Eu sou da turma do funil!"
Bebo até cair mas depois me levanto
Abro mais uma e dou um gole pro santo
A birita é sagrada: A minha religião
A dieta equilibrada: É um copo em cada mão
"Uma cervejinha pra abrir o apetite
E mais um chopinho acompanhando a refeição
Depois a caipirinha pra tomar de sobremesa
E só um licorzinho pra fazer a digestão
E agora? Vamo embora?"
- Num fala besteira! Garçom, a saideira!
Mais uma dose
É claro que eu tô afim
A noite nunca tem fim
Por que que a gente é assim?
Mais uma dose
É claro que eu tô afim
A noite nunca tem fim
Por que que a gente é assim?
Ai, que ressaca! Minha cabeça tá doendo paca
Eu não passo de um babaca
Corpo podre, mente fraca, que psicose!
Ontem entrei no tapa só por causa de uma dose
Que onda errada!
No fim do mês ainda tenho aquela conta pendurada lá no bar
Vou ter que deixar a metade do salário
Na olimpíada do copo eu sou o primeiro voluntário
Comigo é páreo duro, eu engulo qualquer mistura
Quanto eu tô duro serve até cachaça pura
Loucura? Não. Doença, cara!
Eu nem me lembro como ontem eu cheguei em casa
Só sei que eu acordei com uma baranga do meu lado
E lembrei que a minha mina já tinha me abandonado
Ih! Que dia é hoje? Hoje é segunda!
Ah, mas no trabalho eu já levei um pé na bunda
E eu continuo me afogando nessa poça de álcool
Só que a poça tá ficando muito funda!
Mais uma dose
É claro que eu tô afim
A noite nunca tem fim
Por que que a gente é assim?

Mais uma dose
É claro que eu tô afim
A noite nunca tem fim
Por que que a gente é assim?

Que coisa linda!
Linda de bem feita, linda de bem pensada, de pensada, de expressada.
Interessante como o artista consegue nos falar aquilo que gostaríamos de falar, mesmo sem sabermos que gostaríamos de falar, Incrível!

+ 1 Dose

Mais uma dose
É claro que eu tô a fim
Sempre
A noite nunca tem fim
Por que que a gente é assim?
Já me perguntei muito.
Mais uma dose
É claro que eu tô a fim
A noite nunca tem fim
Por que que a gente é assim?
Aê! Garçom! Traz aqui pra mim
Mais uma dose, "é claro que eu tô afim"
Tin tin! Como diz o ditado: "A noite é uma criança"
Mas eu é que tô sempre mamado
Não existe tempo
É mel na chupeta, pinga na chupeta
Cerva na chupeta, vinho na chupeta
Uísque na chupeta, mamãe eu quero mamar
A crescente da droga
Dá a chupeta pro neném não chorar!
Eu quero álcool! Pode encher a taça
Nem quero saber se é champanhe ou cachaça
Passa pra cá! Passa o goró
E deixa eu virar num gole só!
A crescente da insatisfação
Foi mal, pô
Quantas desculpas, não pedi? não pedimos?
Num tô legal
Um dia, a gente passa a constatar com mais veemência, com mais frequência
Tô com muito sangue no meu álcool
Infelizmente.
Daqui a pouco vou parar num hospital
Para tomar injeção de glicose
E depois vou acabar num caixão com cirrose
A abreviação da vida. Se é que pode chamar, esta experiência, de vida
Mas por enquanto eu quero mais uma dose
Cada vez mais presente e mais forte, a insatisfação
Mais uma dose
É claro que eu tô afim
A noite nunca tem fim
Por que que a gente é assim?
Mais uma dose
É claro que eu tô a fim
A noite nunca tem fim
Por que que a gente é assim?
Quando eu tô triste eu bebo pra esquecer
Quando eu tô feliz eu bebo pra comemorar
Quando eu não tenho motivo pra beber
Eu encho a cara de bebida até vomitar
Não existe motivo, ou, Tudo é motivo
"Você pensa que cachaça é água, vacilão?
Cachaça não é água não"
Não é mesmo. Mas, mesmo sabendo não ser, ainda assim, consome-se. Muito mais que água. Muito mais. Cada vez mais.
Não! Nem me fale em água filtrada nem água mineral
Que se eu bebo um troço desse eu passo mal
Água pra mim só se for aguardente
Até pra tomar banho ou escovar os dentes
A palavra comer também é tirada da “vida”, assim como outras: paz, saúde, alegria, realizações, prazer, viver...
Sem bebida a vida não presta
Só “presta” com ela
Se tem festa eu sou o chato e se tá chato eu sou a festa
Frase muito bem observada
Eu num como ninguém, mas eu bebo bem
Outro fato: nada mais se faz na vida, se não beber.
Da número um a número dez, a número cem, a número mil!
"Eu sou da turma do funil!"
Destino certo e fatídico
Bebo até cair mas depois me levanto
Sim. Se levanta, muito mais que outros, pois, os outros não caem. Se levanta até quando der, até quando brevemente der. Não se levantará mais, um mais perto dia do que haveria de ser sem bebida.
Abro mais uma e dou um gole pro santo
A birita é sagrada: A minha religião
O que de mais presente está no presente
A dieta equilibrada: É um copo em cada mão
"Uma cervejinha pra abrir o apetite
E mais um chopinho acompanhando a refeição
Depois a caipirinha pra tomar de sobremesa
E só um licorzinho pra fazer a digestão
Não se necessita de desculpa e tudo também pode ser desculpa para beber
E agora? Vamo embora?"
- Num fala besteira! Garçom, a saideira!
Que não existe
Mais uma dose
É claro que eu tô afim
A noite nunca tem fim
Por que que a gente é assim?
Mais uma dose
É claro que eu tô afim
A noite nunca tem fim
Por que que a gente é assim?
Ai, que ressaca! Minha cabeça tá doendo paca
Eu não passo de um babaca
Corpo podre, mente fraca, que psicose!
Cada vez mais presente, cada vez mais forte
Ontem entrei no tapa só por causa de uma dose
Que onda errada!
O dia começou
No fim do mês ainda tenho aquela conta pendurada lá no bar
Vou ter que deixar a metade do salário
Outro triste aspecto – o monetário. Perdulário.
Na olimpíada do copo eu sou o primeiro voluntário
Comigo é páreo duro, eu engulo qualquer mistura
Quanto eu tô duro serve até cachaça pura
Ou as mais diversas porcarias. Destino de muitos.
Loucura? Não. Doença, cara!
O dia Sim. Doença, sim.
Eu nem me lembro como ontem eu cheguei em casa
Facin, facin. E o pior: passa-se a esquecer até quando saiu de casa. E isso quando ainda consegue ter casa (ou mesmo, ser aceito em uma).
Só sei que eu acordei com uma baranga do meu lado
E lembrei que a minha mina já tinha me abandonado
Relacionamento – Quando continuado, transformado em dor; Quando não, é das primeiras perdas, das mais doídas perdas.
Ih! Que dia é hoje? Hoje é segunda!
Ah, mas no trabalho eu já levei um pé na bunda
Sem chance qualquer tipo de responsabilidade.
E eu continuo me afogando nessa poça de álcool
Só que a poça tá ficando muito funda!
E o poço é fundo, muito fundo. Muita força necessária para sair, muita.
Mais uma dose
É claro que eu tô afim
A noite nunca tem fim
Por que que a gente é assim?

Mais uma dose
É claro que eu tô afim
A noite nunca tem fim
Por que que a gente é assim?

Dia 6 - O dia começou, simplesmente, espetacular. Lá fora (o que meus olhos, minha pele, olfato, ser, tudo que meu ser consegue captar, ver, sentir, cheirar..., tudo está divino, lindo, maravilhoso e, novamente, único. Digno de alegria, e agradecimento como sempre. Mas..., não é só "só isso" (Só isso? De novo? Como sempre...?), não. Não foi um dia bonito (como sempre). Não mesmo. Estava mais, muito mais. Não só pelo dia maravilhoso (como sempre) em si, mas, também, por mim - lembrei-me da noite de ontem, e vi naquele instante (hoje de manhã) como amanheci. Ontem, vi-me em meio à uma situação inusitada e muito linda: Meu filho está de passagem por aqui, coisa rápida - apenas dois dias, e ontem convidei ele e minha filha para brincarmos um pouco em minha casa, passarmos bons momentos e, pra minha felicidade, eles toparam, Foram acompanhados de seus namorados, foi divino. Sabe o que é eu tê-los recebidos, eu ter feito festa, ter sido sorriso, ter sido festa, e não ter feito nada de errado? Noite longa, mais ainda pelo fato de eu ter de deixá-los (tive de vir dormir na casa de minha mãe). Dia e noite longos, e cansativos. Acordei hoje (na casa de minha mãe), acordei quebrado, cansado, novamente feliz aquele dia bonito, porém, foi quando eu me vi (não num reflexo de espelho), mas, espiritualmente. Por um instante eu fiz um balanço do ontem (com meus filhos), da noite e começo de hoje (com minha mãe) e, de repente, vi que não tinha feito nada de errado. Com nenhum deles!!! Caramba! Que felicidade!
Que felicidade.
Há quanto tempo eu não conseguia tal proeza. Nem sei se um dia consegui, nem sei. Sei que, de ontem pra hoje, consegui. E hoje, logo no começo do dia, em momento de reflexão, vi que não havia feito nada, nada, que ferisse os meus amados. E mais. Nada que ferisse ninguém. Que felicidade! Que felicidade.
Minha mãe tem um pensamento, uma filosofia, que de vez em quando (desde quando eu criança), de vez em quando ela fala, ela diz: O problema não é não ter, o problema é ter e depois perder. Acho muito legal este pensamento, sempre achei. E, em vários momentos de minha vida, ele estava comigo (quanta perda, muitas perdas), muita dor. a dor de ver tristeza no olhar de meus filhos, por exemplo - muito triste. E no olhar da mãe? Por minha causa? Caramba! Dói. Porém, hoje, eu me vi. Hoje eu me vi. Vi o pai, o filho, o ser que eu sempre quis ser. O ser que eu quero ser. foi muito, muito, bom.
Pra completar, novamente, fiz novo convite: convidei a família para virem almoçar em minha casa. Caramba! Toparam!!!. Casa cheia o dia todo. Parei, um pouco, só agora. Depois de um dia, com os meus, um dia em que eu fui o melhor de mim. Elevei o meu pensamento, e falei: Deus, eu quero mais isso.
Eu quero mais isso.
Gostei. Gostei desta realidade que, se um dia eu tive, eu perdi. E, por causa dessa perca, perdi meu mundo. Por instantes, nestes últimos dias, e tive de volta. Me fez, e faz, muito bem, isso. Muito mesmo.
Esplêndido - este sexto dia. Esplêndido. Obrigado, Senhor, obrigado.
E ele terminou esplêndido, em todos os aspectos:










Eu quero ver o por do sol, lindo como ele só.
E sentir prazer em viajar, no seu mar de raios.
Djavan - Lilás

Eu quero...
...sentir prazer...
Música linda.
Realidade também.
Que alguém tenha esta realidade linda (e nem perceba), paciência. Ainda bem que a tem. Bonito mais será, o quão bonito perceber o que ela é - linda. Eu percebo, eu tinha (perdi), Agora, a estou vendo novamente. Bom, sem explicação.

Dia 7 - Lindo dia. Coincidentemente, domingo. E, ainda, Domingo de Páscoa! Incrível! não acredito em coincidência, já falei isto por aqui de outras vezes, acredito em Deus e tudo acontecendo conforme a vontade Dele, e não me canso de ver belezas. Agora mesmo, esta minha empreitada, dias que se passam, vida que muda, que melhora, sempre. Quando comecei esta aventura, não imaginei que o sétimo acontecesse, justamente, no domingo (e, ainda, de Páscoa), algo que parece muito capricho (não meu, talvez pra mim, mas, não meu). Vejo em nós brasileiros (talvez ocorra e muitos outros povos também, não sei), mas, vejo em nós brasileiros muita desinformação, muita má formação e, até. pior, formação nenhuma. Com isso, infelizmente, somos um país medíocre. Nada de novidade nisso, é o que é, o que sempre foi e que, infelizmente, parece que vai ser por muito tempo, uma realidade pobre de cultura, de exigências, de querer, de poder. Poder (no Brasil), só dos poderosos, que sempre fizeram como quiseram e, que continuam fazendo enquanto a nós (povo extasiado, anestesiado (aparentemente, eternamente anestesiado), nós deixamos, nós ficamos, nós vamos, só vamos, não sabemos que nossos problemas não só nossos, não sabemos que se exigíssemos mais, nos informássemos mais, nos uníssemos mais, a realidade seria melhor, muito melhor. Mas, tá bom, não está? Tá. é o que é, nós sem sabermos ser povo, o poder sem querer ser representante, resultando em país pífio, pobre (literalmente pobre) em tudo tudo, em tudo. Quer um exemplo? Além de toda a realidade podre do país? Podre saúde, educação, segurança (Segurança! Que segurança? Que segurança temos? Que segurança o povo brasileiro tem? Nenhuma). Dentre muitos, citemos um exemplo de desmando: Há uns 30 anos o governo lançou um programa chamado pro álcool. Era a venda de um sonho ao povo, onde o país passaria a produzir álcool para ser misturado à gasolina e, com isso, o país combateria a situação de refém em que se encontrava (sujeito ao mirabolante preço da gasolina que, por pressões mundias, não parava de subir). Pois bem, tratava-se de ofertar ao povo um produto feito por nós mesmos pra nosso próprio melhor bem-estar. Algum tempo depois, surgiu um segundo "milagre governamental" para nós, chamado Pré-Sal (auto-suficiência, agora, em gasolina). Pergunta se algo disso funcionou. Pergunta se algo funciona bem neste país. Nada. No caso dos combustíveis, por exemplo, hoje pagamos preço de pureza (e de pressão mundial, do mesmo jeito de sempre), hoje continuamos pagando muito, mas, muito caro, só que agora por combustível em grande parte água (Isso mesmo, hoje continuamos pagando caro, só que agora muito mais, agora por um combustível podre, mais um projeto podre, de resultado podre, como tantos outras intenções governamentais brasileiras, em que o povo paga o pato. Como sempre). Isso mesmo: Qualidade pior, Preço maior. Coitado de nós, povo brasileiro, entorpecido, que parece nada ver. Tudo tá bom. E as propagandas de cerveja (lindas propagandas) continuam sim senhor. Talvez aí, o segredo de nossa paz: Cerveja, cigarro (drogas); farrinha pífia final de semana (ou sempre quando der); Samba (e agora muito Sertanejo e Funk). Um país de induzidos (muito bem induzidos), conduzidos (muito bem mal conduzidos) por governos e interesses que não se interessam, nunca se interessaram pelo povo e, não representam os interesses do povo. Povo, que povo? Povo brasileiro? Aquele que se entorpece com as drogas que consegue comprar e que, depois vai tentar ganhar a vida com suor e que acha que os problemas dele de desassistido, de ignorância, de abandono, é só dele? Dessassistência, Ignorância, Abandono, o povo vê isso, se senti nisso, se vê isso? Não? Deixa do jeito que está, então. Sempre foi assim. Triste.
Quis falar desta coisa de combustível, programas governamentais, povo, ignorância, só para contextualizar com tudo aqui, que venho falando até agora (sobre droga, sobre ignorância). ainda falarei um pouco mais do que penso de tudo isso. Voltemos ao meu maravilhoso dia 7, de meu "projeto'.
Para quem tem um pouco de conhecimento, sabe que o domingo não é o último dia da semana, sabe que é o primeiro (tanto que o que vem depois é a segunda-feira, o segundo dia da semana). Pois bem, pergunte à grande massa brasileira, e ela dirá que o primeiro dia da semana é a segunda-feira, dirá que o domingo é o último (esta constatação é só mais uma, de exemplos de nossa ignorância, só mais uma de exemplo do que estou tentando falar). Exemplo do como nós (povo brasileiro) somos, mantemo-nos, somos mantidos, na ignorância. Perguntemos a qualquer um se sabe qual o primeiro dia da semana. Talvez até saibamos que em inglês, domingo é Sunday (sabemos muito inglês (empurrado de filmes, jogos, etc. Talvez até, mais que português), mas, perguntemos porque domingo significa Dia do Sol. Perguntemos o que significa o nome da cidade em que vivemos, de onde vem. Não sabemos nem o que significam nossos próprios nomes, quanto mais, mais outras coisas. Esta é parte de nossa vida de inanição, eterna vida inane (e sem melhoras, contrária ao que, realmente, deveria ser, ao contrário).
Voltando à minha odisseia, repare que hoje é meu sétimo dia de luta e de melhora. Sete dias que pra mim significam luz, conquista, renascimento, e que não por coincidência (não creio ter sido por coincidência), mas que, justamente o sétimo dia de meu renascer incidiu, justamente, num domingo (dia de luz) e, justamente, no domingo de Páscoa (Ressurreição). Pergunte se não achei isso lindo demais, pergunte. Achei, sim, e muito. Incrível! Sinto-me renascido, sinto-me nascendo. Um novo ser que nem se conhecia, não mesmo. Sete dias. Sete dias sem besteiras, sete dias sem a maior das dores (espiritual - por dor , por vergonha), sete primeiros dias de uma nova vida que me faz muito bem, que faz muito bem ao meu mundo e, que é a vida que eu quero ter. O fechamento de minha primeira semana renascida (encerramento de minha primeira vida de renascimento, ou, até, nascimento) ocorrendo num domingo, e mais, ocorrendo no Domingo de Páscoa (Ressurreição). Achei lindo demais. Um dia lindo, desde o começo:










Lindo demais!
Um dia lindo, encerramento da primeira semana de vida da vida que quero ter. Primeira semana - início de nova vida, primeira semana encerrada no Domingo de Páscoa. Muito legal.
Hoje, domingo, pela manhã, recebi um convite para visitar um colega agora a tarde, uma visita em que terei de me deslocar dirigindo um carro num domingo a tarde. Em outros tempos eu recusaria o convite, pois, a esta hora, um domingo a tarde, eu estaria sem condições de dirigir, sem condições de ir a qualquer lugar que fosse. Hoje, no entanto, sem titubear, aceitei. Aceitei. Na certeza de que eu, eu, teria condições de ir, na certeza de eu, a partir de agora, tenho condições de tudo. Sinto-me muito, muito forte, muito, muito bem. Caramba! E isto me faz muito bem. Muito mesmo. E faz muito bem por meu mundo - vejo isso no olhar de felicidade dos que me amam. que coisa boa, que coisa boa. quero muito, tudo isso. Quero mesmo. Pra sempre. Um verdadeiro eu. O verdadeiro eu. Que coisa boa.Obrigado, Senhor. Justamente, no dia da ressurreição do seu filho, outro filho seu renasce. Outro filho seu, nasce. Muito obrigado, Senhor. Muita felicidade.
Muita felicidade mesmo.
Uma ideia me ocorre: desde o começo desta minha saga/história/epopeia, desde o começo, eu tinha pra mim a intenção de contá-la/vivê-la/encerrá-la e publicá-la ao final do décimo dia - meus primeiros dez dias de nova vida. Meus primeiros dez dias de vida, de verdadeira vida. Porém, o que vejo aqui, agora, é já tenho algo a mostrar, uma mensagem a mostrar, um algo a falar. Estou publicando. Terminaremos esta obra, juntos. Já acho que há algo aqui, que pode ser mostrado/falado. Que seja útil a alguém. A mim? É. Pode ter certeza. E como é. Obrigado, Senhor, por tudo.
Obrigado a você, que lê. Espero que goste, que lhe seja útil em algo.

Continuemos.
Pois, bem. Por que falei mal do governo do Brasil? Não que eu queira falar mal, não que eu queira jogar pedra e, nem que que eu jogue pedra, apenas, no governo do Brasil, não.
Na verdade, eu poderia fazer ressalvas, enxergar imperfeições e, "falar mal" talvez, de todos os governos. De modo geral, o que vejo são desgovernos, instituições que podem fazer (e fazem tudo), menos serem representantes de seus povos, menos atuarem em função de seus povos. Seria, de repente, exemplo do que eu chama de a eterna luta em entre bem e mal. Em outros tempos eu me referiria aos "des"governos com revolta, com muita indignação. Hoje, continuo indignado, porém, sem revolta. aprendi a acreditar que tudo faz parte de um contexto e, que tudo só é do jeito que é, só está do jeito que está, porque assim tem de ser. Por mais que eu me veja em uma realidade contrária ao que penso, por mais que muito de mal já tenha acontecido e, continua acontecendo, ainda assim, creio que tudo faz parte de um processo que, por mais que nos seja incompreensível, ainda assim, é o que é, é porque tem de ser. Nada nos acontece, nada acontece, nada é, ou será, se não for da vontade do Pai, de nosso Pai. E, por mais que vivamos em meio de aparente caos, ainda assim, não é caos, é processo, é o que tem de ser. E acredito em um mundo melhorando a cada dia. A melhora está em nós. Está em nós a partir Dele, a partir do exemplo Dele. Lindo exemplo: Tanto do Pai como o do Filho - Pai/Deus, Filho/Mensagem do Pai pra nós. Que linda mensagem a nós transmitida, mensagem amor, mensagem perdão, mensagem vida, mensagem esperança. Lindo demais! O que seria de nós, sem exemplos, sem bons exemplos como o exemplo de vida a nós deixado a partir da mensagem da Páscoa? E, mesmo que nem todas as religiões acreditem em Cristo, acreditem em Cristo como filho de Deus. E, mesmo que cada religião, cada ser nesta Terra acredite no que quiser, mas, o que vejo (o que penso ver) são pessoas que, por mais diferentes formas de ver vejam, ainda assim, vejo a maioria das pessoas sendo tementes a Deus e, assim sendo, mesmo que de forma muito complicada, se são tementes a Deus, as pessoas tem muito amor presente em suas vidas. Penso ver a maioria das pessoas assim. Penso que a maioria das pessoas é assim, que o mundo está cada vez mais assim.
É como já falei anteriormente, que não aprendamos todos nós pelo amor, mas, quer queira, quer não, todos nos curvaremos, todos nos curvamos e, os que não aprendem pelo amor, os que não são amor, aprendem, aprenderão pela dor. Inevitavelmente.
Agora mesmo, um momento tão bonito meu (de descoberta de vida), um dia tão bonito para tantos (tantos que se dizem cristãos pelo mundo, que se dizem crer na mensagem deixada por Cristo, tantos que se  encontram pelo mundo a fora em alegria pela Páscoa (mensagem de fé nos transmitida por Cristo, por Deus), um momento tão bonito. Ainda assim, alguém acha por bem explodir bombas, matar mais de 200 pessoas, de propósito neste dia - coisa triste - Sirilanka, hoje. Muito triste.
Que cada um faça o que acha ser certo? Faça. Mas, que cada arque com as consequências de seus atos. E é isso que falo que acredito. Acredito que cada um paga pelo que faz. Seja eu pagando o preço do desregro de uma vida, seja alguém que irá pagar por ter ceifado a vida de mais de 200. Sim. Cada um de nós paga, e pagará, o preço de nossos atos. E isso sem falar de um mundo cada vez mais vigiado, cada vez mais moralizado, cada vez mais monitorado. Em que o mal continuará existindo? Sim. Pode até ser. Mas, uma coisa que vejo, uma coisa que vemos, é que será cada vez mais difícil ser errado, fazer o errado, fazer o mal. Vejo este evento com muito bons olhos, e vejo isto acontecendo em "meu país" também. Vejo um país cada vez melhor, um mundo cada vez melhor. Não vejo como poder ser diferente, não vejo. Até o mal só ocorre a partir do consentimento, como ferramenta do Pai. Agora mesmo, mais de 200 pessoas se foram. Se foram por quê? Podemos até enxergar com revolta. Mas, creio que só vamos quando temos de ir. E, se vamos, é porque chegou nossa hora. E esta mensagem nos é passada. Lembro aqui, agora, de um exemplo: o maravilhoso livro, transformado em filme, Nosso Lar. Obra de outra religião, se é que pode-se chamar o Espiritismo de religião, não sei se o Kardecismo se autodenomina religião. Não importa. Em minha opinião, não importa a palavra Religião, mas, sim, o que importa é a Re-ligação. Re-ligação, religação, ligação do ser com Ele, a vontade do Eu querer ser Dele, de minha busca, da busca de qualquer um. O que penso é que, de modo geral, a maioria de nós está buscando esta religação (eu estou). E com isso, vejo um mundo em crescente, crescente vida, crescente busca, crescente Deus. Apesar dos maus exemplos, exemplos que matam, exemplos que roubam, exemplos do que não deveria existir, porém, exemplos de está cada vez mais extirpado deste mundo, isso está. Na maravilhosas obra Nosso Lar, por exemplo. Existe um momento em que o bem já estava preparado para receber os que partiriam daqui, vítimas da segunda guerra mundial (mais de 20 milhões de mortes naquela guerra. Que não mais tenhamos tamanha catástrofe, que não mais tenhamos). E que, de preferência, não tenhamos mais nenhuma. Mas, disso, não sabemos. Quem sabe é Ele, assim como no filme, Ele já sabia, o bem já sabia o que ia acontecer. Era o mal fazendo o mal? Pode ser. Mas, o bem sabia. E é o que é. É o que tem de ser: Que estamos aqui, cada um de nós, para exercemos nossos livres-arbítrios, sim, estamos, isso é bênção, que exerçamos. E que paguemos, ou colhamos, o resultado do que fazemos, do que fizermos, isto é inevitável. Pagaremos. Seja pelo mal ou bem que fazemos a nós mesmos ou, seja, pelo que fizermos a outros. Ninguém está livre deste destino de justiça, ninguém.
Nem pessoa.
Nem pessoas.
Nem governos.
Ninguém.
E quando falo de governo não centrado naquilo que ele deveria ser, falo por ser o que eu vejo, como vejo, como vivo, como sofro, e como vejo viverem e sofrerem pessoas, a partir de desgovernos. Citei a palavra, o programa Pro-álcool de propósito. Programa que nem existe mais, nome que nem existe mais. O que existe é o povo pagando o preço da cobiça, da ganância de empresas e governo (que nada mais são que pessoas também), que não representam o interesse do povo, não mesmo. Não vejo o governo revertendo pro povo, todo o bem que o próprio povo produziu, não vejo. Fosse assim, se todo o bem que o povo produzisse, lhe fosse devolvido, não haveria tanta miséria, tanto discrepância social.
O nome Pro-álcool até que acabou, mas, só o nome acabou pois, com o processo de mistura de álcool à gasolina o lucro do poder (governo/empresariado) aumentou. E, se o lucro deles aumenta, o processo não acaba, não mesmo. Pelo contrário: o que puder ser modificado para dar cada vez mais lucro, será. Vemos isso em toda a parte, seja de pessoas a pessoas, de empresas aos clientes, de governos (erroneamente) ao povo. Erro, pois, governo não tem de ser lucro arrancado do próprio povo. E, se assim acontece, que devolva ao povo o que dele tirou. Devolve? Não? Se não devolve, é erro.
E exemplo de desgoverno é o que não falta. Como a miséria continuava (e continua), pessoas, cidadãos permeados pela realidade pouco recurso e drogas baratas, passou a contar nos últimos anos com mais uma droga barata: o álcool que sempre esteve presente, facilmente presente nas vidas das pessoas (através de garrafas), estava agora mais facilmente presente ainda (nas bombas dos postos de combustíveis), pessoas agora, praticamente, bebiam nas bombas. Porém, como sabemos, não se trata (e nem se tratava) de produto próprio para o consumo humano, consequentemente, pessoas começaram a morrer. E, consequentemente, numa mais uma hipocrisia governamental, o governo mudou o nome para Etanol, como se só isso fosse evitar o problema. Não evitou mesmo. Pessoas continuam bebendo. E... morrendo, claro. Como se uma simples mudança de nome fosse capaz de reverter incompetências, desmandos, erros. Ainda mais, governamental. Se nossos erros já trazem consequências, imaginemos erros e desmandos governamentais - o efeito é devastador.
E o resultado é o que é, é o que vemos: nada funcionando.
E o povo pagando - em dinheiro, ou com a vida.
E isso não é preocupação pra ninguém? Mas, uma coisa é certa: É erro de alguém. E este alguém vai pagar, isso vai. E paga.
Agora mesmo (e já falei disso antes), não me conformo com propagandas de drogas, cerveja - por exemplo. Lindas. Exemplos de felicidade, de facilidade na obtenção da felicidade. E ainda vem a hipocrisia ao final (beba com moderação). Beba com moderação? É como falei: até que pode ser, até que pode existir. Porém, de modo geral, é raposa em meio ao galinheiro. Moderação? É ruim, heim! A palavra Moderação poderia até ser mudada para Modificação. Tem um pesamento que diz que a mente que se expande através do conhecimento, jamais voltará ao estado inicial (acho que foi Einstein, quem falou). Pois bem, em minha opinião, droga é droga, não deveria ter propaganda, não deveria ser incitada (ainda mais pelo governo, através de propagandas, quaisquer que sejam). Droga é droga e tem é de ser combatida, abolida, ou, pelo menos (as lícitas) deveriam ser comercializadas com discrição e rigidez, e não venda de imagens e percepção de paraíso (paraíso que vira inferno - conheço bem esta realidade, eu e muitos eus). É brincar com fogo e, uma pessoa em contato com drogas, jamais conseguirá voltar a ser a mesma pessoa. Jamais.
Creio ter a ver com liberdade, com tentativa de liberdade, com supostas propostas de liberdade. Experimentamos. E, a partir do momento que gostamos, não queremos mais não ter. É assim com tudo:
- Um dia nascemos;
- Depois passamos a enxergar - não queremos mais não ver;
- Depois, aprendemos a expressar nossas vontades. E as queremos atendidas, senão choramos;
- Aprendemos a andar - não queremos mais não andar;
- Depois, vem a bicicleta (que maravilha! sentimo-nos empoderadíssimos). Não me tirem a minha bicicleta:
- Depois, a moto, o carro, o jetski, o sexo, a droga. Caramba! Não mexam nos meus brinquedos, não mexam.
Só que no caso da droga é mais complicado. Porque, normalmente, não perdemos o controle pela falta da bicicleta, pela pouca comida, pela falta do carro, normalmente, não. Mas, pela falta de droga... É complicado.
Deveria, pelo menos, não haver propaganda. Mas... É o que vemos. O que justifica a propaganda de cerveja? Já não acabaram com a de cigarro? Eu acho complicado. Particularmente, me acho bem vítima. E o resultado? Merda sobre merda.
São pessoas e pessoas? Sim. Ainda bem. Mas, pelo sim, pelo não, em minha opinião, o governo deveria fazer a parte dele. É droga lícita? Permita. Propaganda? Não. Droga é droga.
O bendito do governo não combate até outras coisas não drogas, mas, que fazem mal: Obesidade, Sedentarismo, não saúde de um modo geral? Mas, não. Cerveja, não. Poder, não. E quem paga o pato?
Quem paga o pato é o jovem adolescente, iludido. É proibido vender pra ele? Sim. Grande coisa. Devia ser proibido mostrar pra ele, isso sim. Deveria ser proibido incitar ele, incentivar ele, provocar, iludir ele, isso sim. Depois, ele se ferra por toda a vida, e ferra a vida de doutros por toda a vida? É? É problema dele? É?
Problema nosso. Problema de todos. Do governo e do poder, não. E, se não é problema deles...
Recentemente tive oportunidade de ver dois documentários que chamaram muito, a minha atenção. Um, nacional, ou outro - russo.
O documentário nacional falava da miséria vivida pelo nosso povo, o como existe (e muitos) brasileiros em situação de completo descaso, de completo abandono governamental, de completo esquecimento social. Caramba! Muitos brasileiros perdidos em meio às drogas, sejam as ilícitas vindas de outros países sabe-se lá como. Como, governo? Como chegam tantas porcarias ao Brasil? Como chegam? Por que chegam? Onde está você, governo? Governo representante do povo, protetor do povo, responsável pelo povo. Onde está você, governo? Onde?
Então tá bom. Nem falemos das porcarias que entram, ilicitamente, no país, não. Falemos disso, não.
Mas, por outro lado, tem gente morrendo devido a drogas internas - licitas, ou fabricadas das mais diversas formas. Você sabia disso, governo? Você sabe disso, governo? Você sabe tem gente ainda bebendo álcool de automóvel, apesar de você ter mudado o nome para Etanol? Você sabe que tem gente morrendo por causa de Etanol? E, pior, você sabe que tem gente morrendo, bebendo gasolina? Sabia, não?! Onde está você, governo? Onde está você?
Que não assistência os desassistidos. Cadê o retorno do bem produzido pelo povo, para o próprio povo? dois pesos e duas medidas? Ao clero - o mel, ao povo - o fel? É isso?
Caramba! É o que vemos, todos os dias.
No documentário brasileiro eu vi a realidade do desassistidos que moram na selva amazônica. Tentam ganhar a vida, acho que com piaçava. Não me lembro mais direito do produto que tentam vender, mas, não esqueci a droga que consomem - Choc-Choc.
Acho incrível esta coisa da genialidade humana, como temos nossa inteligência para inventarmos as mais incríveis coisas - até as mais incríveis porcarias.
Lá, na selva, sem dinheiro, não há cana, nem álcool, nem cachaça, mas, algo que não pode falta é gasolina, precisam dela para se locomoverem, para geração de pouco eletricidade, para um mínimo de conforto (se é que podemos dizer conforto). Que conforto? Miséria total. Totalmente, desassistidos. Totalmente.
E, naquela realidade, eles misturam água à gasolina, em garrafas pet. O movimento do sacolejar é o que deu nome à "bebida": Choc-Choc.
Deixam a mistura repousa por cinco minutos - garrafa virada para baixo. Algo de água e álcool fica na parte inferior da garrafa. É o que interessa a eles:
O Choc-Choc.
Você sabia, governo, que o "seu" povo lá, morre em pouco tempo, por causa do Choc-Choc? Pois, é. Eles são brasileiros. Onde está você, governo? Onde estamos nós?
E isso sem falar das cracolândias espalhadas por todo o país. Você sabia, governo, que não há paz mais em nenhum lugar do país? Nenhum. Sejam os grandes centros (problemáticos - conhecidos), sejam pequenas cidades afastadas, igualmente, problemáticas. Todos nós, desprotegidos.
Barra.
Triste.
Muito triste. Povo sem paz.
Povo sem saúde, sem educação, sem segurança. Sem paz. Sem esperança? Por que? Por que não se pode sonhar? Só trabalhar? Só alimentar a máquina? E o alimento do povo? Alimento comida, alimento conforto, alimento dignidade, alimento satisfação. Cadê? Complicado. Complicado, ver esta realidade tão bruta brasileira. Complicado.

Já o outro documentário que vi, se chama Drogas SA. O episódio, a que me refiro, falava de um jovem químico que inventara uma droga muito viciante. Me lembro que, até cabeça de palito de fósforo era usada na preparação. Mas, o que mais me chamou a atenção foi o fato de um usuário falar que a droga fazia a carne do corpo sumir. E ele mostrou ossos do próprio corpo a aparecerem (literalmente - nada de pele, nada de nada, só ossos dele alí, a vista de todos), enquanto ele se drogava ainda mais. Coitado. Que cena horrível!

Tipo a cena do Shock-shock, da Cracolândia, de toda a natureza de atentados. Muita coisas tristes, somos capazes de fazer. Caramba!
No filme Heróis Inglórios (Fury - título original) com Brad Pitty - filme de guerra, tem uma cena incrível em que um personagem diz: Você não tem ideia do que o homem é capaz de fazer com o próprio homem.
Achei aquela frase incrível.
Cena forte, a espelhar a transformação do ser humano. No caso, pra pior.
Palavras estas aqui, que também considero arte, não minhas. Procuro fazer, simplesmente, a minha parte a parir de iluminação divina, na intenção do servir. Servir a Deus. Fazer minha parte por um mundo melhor. No que depende de mim, eu tento, a cada dia.
Já quanto a este texto, duas satisfações: a primeira é o fato do texto em si, um bom recado, uma boa mensagem numa vontade de um bem pra nós. Uma grande satisfação em achar estar fazendo algo bom.
Já, o segundo fato, sou eu. Sétimo dia atravessados com força e com fé na intenção de superação de um grande problema pessoal. Incrível, como a realidade vai se modificando pra melhor. Continuo indo sempre aos supermercados, mas, o setor das bebidas já não é mais ponto de parada obrigatória. Já quase não me lembro mais que existe. Sofro bastante, ainda: o corpo pede, a mente pede, eu quero, mas, no íntimo, a voz que diz Não quero, Não devo, Não posso, no íntimo, parece que esta voz está ficando cada vez mais forte, cada vez mais presente. Presente no meu presente; Presente como presente no meu presente. Presente pra mim. Eu mereço. Eu quero o melhor pra mim. Não quero mais sofrer, não quero mais fazer ninguém sofrer, não quero. Espero ter força pra alcançar meu objetivo. Que Deus me dê força.
Que Deus nos dê forças para que consigamos fazer um mundo cada vez melhor. Um mundo cada vez melhor a partir de nós, a partir de nossos próprios mundos.
E com muita alegria, vou me despedindo deste dia, deste ótimo dia, deste maravilhoso sétimo dia. Foi uma maravilhosa Páscoa.
E é o que desejo a você: Que você tenha uma maravilhosa Páscoa. E que esta mensagem de ressurreição, de esperança, de amor esteja sempre presente em sua vida, como um presente de transformação a lhe ofertar uma realidade cada vez melhor.
Lindo, este final de dia.
Linda, esta Páscoa.
Que tenhamos uma ótima Páscoa.








Não deu pra mostrar aqui o quão laranja estava o céu.
Não deu.
Laranja - Cor da Felicidade. Estava lindo demais.
Lindo demais, este dia. Muito.
Que tenhamos, todos nós, uma ótima noite.

Dia 8 – A palavra é Equilíbrio. Tive vontade de dormir, dormi (e bem). Hoje (depois de um feriado prolongado – três dias de folga, depois de muito agito, muito cansaço (muito agito mesmo), hoje – segunda-feira de manhã (dia de trabalho – que, normalmente, pra mim, era horrível (geralmente de ressaca, de sofrimento, de dor), pois digo, hoje acordei bem, depois de uma excelente noite de sono. Se foi pra acordar, hoje de manhã, acordei, e bem, muito bem. Que bom. Uma sensação tão boa de desintoxicação, de leveza, o corpo funcionando tão bem como nunca notei funcionar, a mente, o espirito, tudo. Sensação de paz, de sintonia com o dia, a certeza de estar fazendo o que é certo, e a felicidade de só ter feito o certo nos últimos dias, Um sensação incrível de felicidade, de capacidade, de me sentir forte e querendo realizar. Quis chegar no trabalho, e trabalhei de uma forma que me fez muito bem (me fez bem pensar estar fazendo bem a minha parte, pelo meu bem e de outros. Muito bom).
Muito interessante, conseguir estar falando, estando do outro lado vitorioso do problema. Sempre que eu falava deste problema, droga (bebida) de ser, eu falava mais na condição problema da história, agora, no entanto, falo conhecedor da situação vitória, muito bom. Cada dia que passa parece me afastar um pouco mais de uma realidade que conheci, e que não quero mais vivenciar. Afastar-me da ilusão-prazer é a parte mais difícil. Na mente, no paladar, na ilusão, literalmente falando, a vontade de um prazer que não existe e que, se existiu, um dia, sem me cobrar preço alto em troca, nos últimos tempos já não existia mais. Depois do primeiro gole, o que ocorria era prazer pequeno muito rápido, muitos goles depois e, com eles, dores diversas (corpo, mente, espírito) e, o pior, ferimento não só meu (o que por si, já era terrível), mas, dos que me cercam, dos que me amam, dos que ainda tinham um pouco de energia para tentarem participar de minha vida, como dói ferir a nós e aos que amamos - e num mundo nosso droga de ser, nos ferirmos e ferirmos os que amamos, é só que rola - até ninguém mais aguentar, ninguém mais nos aguentar, passar a nos isolar, até o ponto de nós nos olharmos a nós mesmos, vermos que estamos sós e, pior, nem nós mesmos nos aguentamos. Cansei. Cansei de perder. Uma vida inteira de grandes perdas, grandes, grandes perdas. Cansa. Cansei. Quero mais derrota pra mim, não. Não mesmo. 
Interessante, como coisas acontecem.
Ontem, conversando com uma colega dependente química, ela se interessou por este texto, viu algo que fez bem a ela. Hoje, conversando com uma amiga, que em outros tempos teve problemas, ela me disse que uma vez lhe fizeram uma pergunta que mexeu com ela: - Como você vai querer estar quando tiver 80 anos?
Bom. Muito tempo até chegar aos 80 anos, certo? Pode até ser. Pode até ser que eu não chegue, não sei. Mas, pra ela (que ouviu a pergunta em outras épocas) e, pra mim (ouvindo esta pergunta, hoje), pra ela surtiu efeito, e pra mim também. Pensei, hoje, que vou querer estar deixando, para meu mundo, para o mundo, o melhor de mim, é isso que quero deixar. Deve ser bom, seja lá com que idade for que eu estiver, eu ter a convicção de estar deixando, para os que amo, o melhor de mim. Deve ser muito bom, isso. E se, de tudo, até agora eu não consegui, eu não fui o melhor de mim para mim e para os meus(por minha causa), que eu consiga ser o melhor de mim, a partir de agora, pelo tempo que me for permitido tentar ser. É isso, o que eu quero: Quero ser o melhor de mim para os que amo, como eu sempre quis ser mesmo sem conseguir, que eu consiga a partir de agora. Sinto-me forte neste pensamento, sinto-me forte neste momento, sinto-me forte. Sofrimento? Cada vez mais no passado, graças a Deus.
Interessante: Pequenas coisas, pequenas mensagens, grandes resultados. Uma grande pessoa, um bom pai, filho, colega, amigo, trabalhador, ser, isso é o que quero ser. Isto é que está me impulsionando aqui, agora, da forma que eu sempre quis, que nunca senti, mas, que estou sentindo hoje, antes tarde do que nunca. feliz estou, por estar vivenciando esta experiência, esta oportunidade - não quero perdê-la. Não mesmo. Não vou. 
Oitavo dia. Dia de força. O que de pior de uma existência ficando pra trás, se distanciando, é interessante, gostei. Gostei de findar este dia, olhar para que fui neste dia e, poder falar: Gostei. Gostei de quem eu fui neste dia, do que eu fui neste, Gostei. Gosto disso e, quero mais disso. Quero mais isso pra mim. 
E lá se foi o belo oitavo dia, um bom oitavo dia. No íntimo, muito agradecimento: Obrigado, Senhor, por este dia. Obrigado.









Dia 9 - Véspera do fim dos dez primeiros dias limites de eras, era que deve ser esquecida, era que deve ser vivida. Nono dia de dias de muita reflexão, nono dia de dias de luta, de esperança, de fé, de vontade de mudanças, nono dia de dias não fáceis, mas, necessários, esperados, desejados - desejados de vontade de mudanças, mudanças sempre sonhadas e, por fim, acontecendo. De todos os dias destes últimos nove dias, este foi o mais fácil (mesmo não sendo fácil, mas, foi o mais fácil dos nove), interessante como parece o mal costume estar ficando pra trás. Se antes tudo era motivo para beber (alegria, dor, tristeza, frio, calor, vontade de ficar alegre, ou de esquecer, cansaço, pra relaxar ou animar...), interessante como tudo, antes, era motivo, ou mesmo, não precisava de motivo, não precisava mesmo. interessante. É como se fosse um relacionamento ruim: A gente torce pra acabar, mas, no caso da bebida como é fácil de comprar, de continuar bebendo, é difícil, muito difícil de terminar esta relação, muito mesmo. E isso, sem falar do de graça, do convite, do beber para fazer companhia. Tudo parece conspirar para o vício, para o mal costume, ou, simplesmente, para o costume de beber, de continuar bebendo, de continuar vivendo mal, de continuar sofrendo. Muito fácil continuar num ritmo ilusório onde pensamos estarmos fazendo/vivendo por nosso prazer. Se é por prazer para alguém, legal. Se quer continuar, se não prejudica, se está tudo bem..., legal. Não sei, não sei, pela minha experiência, pelo exemplo que sou e que fui, pelos exemplos que vi, não sei se vi, no decorrer de minha vida, exemplos de bons exemplos de pessoas que lidam com drogas - sejam as pessoas, e as drogas lá quais forem. acho que não me lembro de bons exemplos. Em algum momento, até os bons exemplos de pessoas que lidavam bem, até elas, as que vi, vi fazerem algo que não deveriam fazer. Bom. Talvez, não que me adiante grande coisa a partir de agora (não sei quanto tempo mais terei para tentar ser o melhor de mim), não sei se esta minha tentativa será de valia, ainda, para o meu mundo, para as pessoas que me cercam, que gostam de mim, não sei se conseguirei reverter prejuízos de vida por mim causados e que em tantas realidades ficaram marcados, não sei se minha mudança tardia adiantará muito, não sei. Até porque não sei por quanto tempo terei tempo de tentar ser o meu melhor, não sei. Mas, não importa - não podemos voltar no tempo. Podemos, isso sim, tentar fazermos novos bons tempos e, é isto que estou tentando fazer. Não sei por quento tempo terei tempo de tentar, de fazer, de ser o meu melhor, e não sei por quanto tempo este meu melhor terá chance de repercutir para o melhor dos que eu conseguir alcançar, das pessoas com quem tanto vacilei, não sei. Acho que isso não importa, não tenho domínio sobre a quantidade de tempo que me resta de vida, porém, uma grande alegria me invade, a alegria de ter domínio sobre a qualidade do tempo que me resta. E, em cima desta qualidade, não sabendo da quantidade (que seja muito, amarei), amarei passar muito mais tempo por aqui, tentando ser o meu melhor, amarei. E, neste aspecto é que falo: Hoje foi o dia mais fácil. Interessante como parecem dois gráficos - duas setas: Uma, a da esperança, da fé, da vontade que parece cada vez mais forte, mais viva, parece alçar voo, parece querer ir longe, ganhar força a cada dia, valorizando o que deve ser valorizado, querendo e vivendo o melhor. Enquanto a outra, a seta do querer o que não quero mais em minha vida, esta seta parece cada vez mais mergulhada na distância, parece cada vez mais enfraquecida. Muito bom isso, estou gostando muito disso. E espero gosta muito mais ainda. Que este seja o começo do fim de uma vida que não quero mais, que seja o começo de outra, que seja o começo de um eu que me faça mais bem, e que faça mais bem para o meus, para o meu mundo, um eu que seja bom. Gosto disso. E hoje foi o dia mais fácil, o dia mais tranquilo, gostei. Um dia tranquilo. que venham muitos. Um Jeff tranquilo - o melhor pra si, a fazer parte da melhor parte de tudo, de tudo, gosto disso, uma sensação muito boa.
Uma muito boa noite a nós.
E olha que a minha nesta está muito boa, ainda. Mas, vai melhorar, se Deus quiser (Ele quer), se Ele me ajudar. Vou conseguir, estou conseguindo. Graças a Deus.
E lá se foi o nono dia.
Um dia que nasceu como que parecendo sorrir:
Rsrs
E que passou tranquilo:







Que venham muitos outros.
Muitos outros.
Uma muito boa a noite a nós.

Décimo Dia - A palavra é Visão, a palavra é Diferença, a palavra é Descoberta, a palavra é Encontro, a palavra é....  Paz.
Por vezes vejo formas nas nuvens - com muita facilidade até. Pensa num ser voador, sou eu, como eu mesmo me designo: pés no chão e cabeça nas nuvens. Este sou eu, voador, sonhador de tudo. Mas, sei lá, será que sou só eu que vejo? Será que sou só eu que sonho? O fato é que já houve oportunidade em que eu vi olhos nas nuvens, a olharem pra mim. Hoje mesmo, parecia de olho em mim, me vigiando, como a me alertar: 
- Hoje é o décimo dia, novos tempos em sua vida, novos bons tempos em sua vida, fica esperto.
Rsrs. Sei lá. Devo estar vendo coisas (vendo olhos - rsrs). Logo no começo do dia!!!

Sempre fui meio que pensador, meio que filósofo, meio matemático, muito sonhador. Um dia desses, estava pensando uma definição pra mim, até que achei algo eu: 90% bom, 1% moleque, este sou eu.
Uma pessoa até boa, que até tenta ser boa, que já foi muito moleque (e até por causa disso, vacilão até hoje, tanto que estou vivenciando esta aventura deste texto). Mas, que estou até melhorando (acho), estou tentado. Agora mesmo, esta coisa de bebida, isto tem a ver com meu lado moleque, meu lado que não quer abrir mão de brincadeiras, que não está muito satisfeito com esta coisa de não poder mais exercer esta molecagem. Não pode mesmo mais não, uai. Rsrs. 
Os 10% que falta para os meus 100% bom, estão dentro do, ainda forte em mim, 1% moleque. Caramba! Não sei dizer quanta molecagem, brincadeiras, e coisas chatas sou capaz de fazer dentro deste 1% moleque, não sei dizer. É muita coisa, pode ter certeza. Muita coisa. 
Ainda bem que está mudando, ainda bem. O último 1% cada vez mais sob controle, cada vez mais. Prova disso são estes Dez Dias. Pode parecer pouco, mas, é muito (pra mim, é muito), muito mesmo. Pro meu eu moleque, então! Nem se fala. Rsrs
Pensa num ser que tá brabo, rsrs. Tipo siri na lata, mesmo. Rsrs
Mas, ele (meu eu moleque) vai ter de segurar a onda. Ah, isso vai. 
Dentro dos devaneios mentais que me acompanharam a vida toda (este lado moleque é só um deles), outro também que sempre me foi muito presente foi sempre um ar que meio de perdido, meio que de romântico, meio de algo faltando. Não sei se acontece com ninguém, mas, sempre foi muito presente em mim e, dentro deste meu aspecto, sempre fui uma pessoa muito observadora. De minhas observações,sempre olhei muito as pessoas (e até a mim mesmo.  Sempre soube quando errei, sempre errei (como qualquer um), mas, sempre errei sem gostar de errar. Então quando falo desta brincadeira chamada bebida, falo de algo que sempre fiz, mas, com vontade de parar, com vontade de não mais fazer, sempre fiz (mas, no íntimo, uma vontade de não mais fazer)). Olhava pessoas, e continuo olhando, aprendendo com exemplos, procurando reproduzir o que me agrada, e não continuar o que não considero legal. Sou assim. 
Outra coisa que sempre observei muito é a questão da arte (gosto muito do que é bem feito, do que é bem pensado, do que acho bonito, de bom gosto): música, filmes, livros, pinturas... , muita coisa bonita há neste mundo, seja real ou arte. No final acho que tanto arte, como realidade, tudo é arte (divina), acho que tudo é Deus. Até nossos percalços. Nossos erros servem nosso moldar, para nos tornarmos melhores, para aprendermos, e, se aprendemos, melhoramos, nossos mundos melhoram, o mundo melhora. Tudo faz parte de um mesmo processo, aulas ministradas pelo Professor, pelo nosso grande Mestre, feliz de quem aprende. Eu? Eu, espero estar aprendendo, antes tarde do que nunca. Sinto-me até bem feliz. Tem um ditado que diz que Quem não aprende pelo amor, aprende pela dor. Eu me sinto feliz. Do jeito que eu ia indo, minha vida se tornaria sofrer (mais ainda), se tornaria dor (mais ainda) e, eu não estou aqui pra isso, não. Não estou mesmo. Antes tarde do que nunca, antes tarde do que nunca e, no meu caso, deu tempo de aprender pelo amor, ainda bem. Pretendo desperdiçar esta graça, não. Não pretendo mesmo.
Muito feliz, estou. Muito, mesmo. 
E, quando falo Aprender, falo também quase sinônimo de Aprender, pra mim, é Crescer. E este é o meu momento. Um momento de felicidade, de aprendizado, de crescimento, de vida, de uma nova vida. Interessante que são poucos dias, mas parecem dividir tempos muito diferentes entre si, tempos que são realidades, que são mundos diferentes e que, apesar de se terem passados tão poucos dias (Dez Dias) de separação dos dois tempos tão diferentes, apesar de se terem passado apenas Dez Dias, são como duas vidas, tão diferentes e, agora, tão distantes, muito distantes. É como olhar pelo retrovisor do carro, fica tudo distante muito rápido. É como olho meu passado inglório, parece bem distante agora. Não que se apague, não que vá se apagar, o que fica pra traz (no retrovisor) não quer dizer que não exista mais, existe, mas é algo que já fez a parte dele, já deu o recado dele e, se merecer ser revisitado, manobramos o carro e voltamos, se não merecer..., que fique lá, pra traz, no passado. A nós cabe fazermos o que devemos fazer, aprendermos, para não cairmos mais nos mesmos buracos que um dia caímos. 
Que aproveitemos nossos momentos para aprendermos, nosso momento vida para aprendermos, espero conseguir aprender com o meu. 
Dentre minhas observações (música), uma que sempre ouvi meio que com olhar perdido, muito que com olhar sonhador, dizia: Jogue suas mãos para o céu, e agradeça se acaso estiver com alguém você gostaria que estivesse sempre com você... Sempre achei esta música linda, porém, acho agora que sempre a ouvi de forma incorreta, de forma lúdica demais. Algo nela me fazia pensar em alguém para estar comigo, para me completar, para se completar comigo, um amor para tornar completo o mundo. Pode até ser que esta fosse a intenção do autor quando fez esta bela música - um amor, um alguém, talvez. Eu achava isso, e ainda acho, só que hoje, ao ouvir novamente esta música, eu vi, eu senti, enfim achei a pessoa que eu queria comigo na casinha de sapê - Eu. É questão de jogar as mãos pro céu? Sim. Mas, com os pés na terra eu vi o tanto que eu me faço falta. Não quero mais me fazer falta, e nem me fazer mal, e nem fazer mal a ninguém, a ninguém mais, nunca mais, principalmente, nunca mais a mim, Não mesmo. 
Rsrs. Falando em música, lembro de outra que nunca pensei que nela pensaria, que ela eu citaria. Até porque sempre a vi muito como brincadeira, mas, neste instante, é incrível como veio a calhar, como que ficou tão séria, tão certa. Trata-se de uma linda música da magnífica Blitz, que diz: Eu me amo, eu me amo, não posso mais viver sem mim. Eu me amo, nós nos amamos, não queiramos viver sem nós, não queiramos. 
Eu não quero. Aprendi isso, e isso me faz muito bem, me faz menos o moleque que me prejudica, me faz mais o eu que eu quero ser. Gostei disso. 
tem outro ditado que diz: De médico e de louco cada um tem um pouco.
É o que é, o médico sempre vai estar lá, o louco também. No meu caso, estão todos lá, o moleque também, pode ter certeza. Eu tenho. Já eu? Que saiba administrar cada um deles que está em mim, que saiba administrar cada um deles que sou eu. E uma coisa eu digo: Estou bem felizinho de ter me encontrado, e me colocado cada um de mim em seu devido lugar. Gostei disso. 
Outro dia ouvi uma frase muito linda: Sejamos filtros, não esponjas. Achei muito lindo, algo pra ser pensado, e pra ser repensado e...., vivido. 
Há muito tempo vi um documentário onde uma moça se referia à obesidade de uma forma muito interessante. Ela disse que a obesidade foi ET que ela não viu chegar, e que tomou conta do corpo dela. Nunca esqueci aquele pensamento. Hoje, eu estava refletindo sobre este texto, sobre este meu momento e, também, sobre este dois pensamentos (de sermos filtros, e de não deixarmos ETs tomarem conta de nossos corpos). E é, exatamente, como me sinto, como vejo. Bebida, droga, é algo entrando em você sem que você queira (pode até pensar que quer, mas, pode ser que não esteja querendo - comigo era assim) e, já a intenção de ser filtro, esta eu sempre tive (mesmo que falho), sempre tive. 
Sejamos filtros, escolhamos pra nós só o melhor: o melhora ar, o melhor pensamento, a melhor forma de ser, de viver e, uma coisa eu digo: seremos nosso melhor. 
É o que quero pra mim. 
É o que espero pra você. 
Que saímos vitoriosos desta nossa jornada.
Hoje é o décimo dia de minha empreitada. E digo: Foi o melhor deles.
Foi o melhor deles.
Que um dia nos vejamos, novamente, eu e você. E que neste enézimo dia eu diga, você diga, digamos: Dia bom, este dia de hoje. Dia bom de uma vida boa, de uma vida que me faz bem, de uma vida que nos faz bem e que faz bem para nossos mundos. É como me sinto hoje, é como quero me sentir pra sempre, é como desejo a
Você
Pra Sempre.

Com carinho.
Jeff

Mas, que eu ainda continuo moleque, eu continuo. Rsrs
E como...
Vejo:

                                              Céu em chamas? Céu? Escuro? Mundo Escuro? Outro Mundo.

                                                          Nuvens em chamas?

                                              Céu de Vênus?

                                                                 Gigantes?

                                              Miragem?

                                              O que é isso!!!

                                              O que é isso!!!2

                                              Vejo um dragão

                                               Pode ser um dragão decadente. Mas, EU                                vejo um dragão. Rsrs

                                               Mar de ponta-cabeça, acima de minha                                    cabeça?

                                              Dois sóis?

                                              Uma guerra? Entre nuvens? Ou entre animais? Repare: Uma capivara (no alto a esquerda), um cachorro, um panda e um macaco (baixo a esquerda), todos encarando o leão (a direita). Rsrs (Esta, eu me superei. Né? Tá doido, sô! Rsrs (Esta, até eu me assustei comigo mesmo, rsrs. Besteirol do caramba! Rsrs - Nem eu sei como eu me aguento. Rsrs)

                                              O título desta é Que Que é Isto? E eu digo: Que que é isto, que que é isto, que que isto??? Caraca! Linda demais! Rsrs

                                                          Céu de Marte. Laranja - Cor da Felicidade. Céu laranja que eu vi, e que nunca esquecerei.

                                                                   E, por fim... Os dois bichins mais bonitos da floresta; Dois Corujinhas. filhotes do Corujão. Rsrs. Muito lindinhos, num é não? Rsrs
É, principalmente, para estes dois bichins que eu dedico este texto, que eu dedico minha vida, e para quem eu espero ainda conseguir ser o melhor pai do mundo.


Obrigado, Senhor. 
Por tudo, por nossas vidas, por nossos filhos, por nossos amados, por mais um dia. 
Que nos tornemos cada vez mais dignos.
Que nos tornemos cada vez mais, sua imagem e semelhança. 
Que nos tornemos cada vez mais seus. 
           
Com carinho 2
                 Jeff 1 - Primeiro e Único - Rsrs
Bye

Lindo demais, né?
Vida em toda a parte.
A nos ensinar em todos os momentos.
Que aprendamos, 
O melhor pra nós.
Sempre.





























































3 comentários:

  1. Jeff,
    Lindo o texto!
    Vivo demais!
    Eu sei que vc consegue ir muito, muito longe.
    Parabéns!!!!!

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  2. Rsrs. Muito obrigado. E, sim, concordo com você, ficou mesmo um texto muito bonito, muito vivo. Já, com relação de ir longe, também concordo, e o parabéns cabe a todos nós. interessante como este texto foi fundo, tocou as pessoas, como virou sucesso está sendo lido no mundo todo. Pessoas com quem converso, que o leram, muito legal como o texto está servindo, muito bonito isso. e é este o objetivo. Muito feliz por seu comentário, muito feliz pelo resultado alcançado. Muito obrigado. Jeff

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  3. E por falar em comentário, nem sou de comentar meus textos, sei lá, acho que não faz muito sentido. Acredito na mensagem sendo alcançada no próprio texto. Porém, este, foi muito longe, tema forte, resultado bonito, e algo que ainda se pode falar.
    Após o texto descobri que (Neurociência), o corpo se reprograma a cada 21 dias. A cada 21 dias não fazendo, ou fazendo, algo, o corpo aceita (ou elimina) elimina ou aceita a realidade que lhe está sendo apresentada. Muito lindo. E hoje é o dia 21. E vencerei. Já me sinto vitorioso. A cada dia, um pouco melhor, inclusive, hoje.
    Há quem diga que a reprogramação ocorre no dia 18 (já passei - rsrs), outros dizem que ocorre no dia 60 (chegarei lá), dentro da cabeça, uma confusão - pode até ser, assim como a das teorias, mas, tem algo que vem de certa forma se avolumando, se tornando mais forte: a certeza de não querer ser, de não continuar a ser, o que já fui. E algo de bonito, de mais bonito, acontece com relação a esta fixação: a certeza de não estar fazendo só pelo mundo (pelos que me amam), mas, principalmente, especificamente, por mim, porque eu me amo.
    Perdi muito, me perdi muito, mas, já era: não quero viver no passado e, na medida do possível, que ele fique lá. Meu lance, agora é outro: tenho um caminho, um norte (lindo, muito lindo). Lindo porque é 100% eu, 100% consciente e 100% memória (não perco nada, nada, em minha vida, nada), e isto (que eu sempre quis, que eu sempre sonhava - só sonhava, não sabia que existia (na minha vida, não)..., agora sei que existe. E isso me faz 100% bem, é 100% o que eu quero, 100% eu. Estou 100% feliz, muito, muito feliz.
    Quem quiser me julgar, me condenar, crucificar, que o faça. Interessante, o destino (desígnios divinos): para Ele é justiça, pra nós pode parecer mistério. E quando passamos a ver nosso destino como justiça (que é a forma certa, como devemos ver) nessa hora passamos a ver nossa realidade como... paz. E dentro desta paz, quem quiser nos jogar pedras, quem quiser nos ser pedra, que seja (e fique pra trás (como pedras), e que fique no passado (como tudo que não nos merece)). No meu destino, só cabe agora o que me faz bem - inclusive pessoas. Esta é minha realidade, este é meu novo eu, e este sou o eu que me faz bem, o eu que eu quero ser, que eu quero na minha vida, que cabe em minha vida. Quem quiser estar comigo, esteja, está convidado. Eu estou comigo, estou muito feliz com isso. E vou continuar. Rsrs. Que estejamos sempre conosco, da forma que melhor nos agrada. É o que desejo a todos nós. Com Carinho. Jeff

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