Feliz Natal (O Texto)
(Para ler ainda hoje (21/12/2012). Se der tempo, tá? Pois é hoje fim do mundo, né? rsrs)
Se eu tivesse apenas uma hora de amor.
Se fosse a única coisa que eu teria.
Uma hora de amor nessa Terra.
Meu amor então, eu te daria.
déjà vu |dèjàviú|
(locução francesa que significa "já visto")
(locução francesa que significa "já visto")
s. m. 2 núm.
1. Forte sensação de já ter presenciado ou vivido algo.
2. Coisa ou situação que não constitui novidade. (Dicionário
Priberam da Língua Portuguesa)
Agora até
que se parou mais com isso (o tempo passa , à medida de novos dias a vida muda
e nos apresenta novas realidades), mas, antes, na minha infância, juventude,
história,cresci e vi pessoas crescerem tendo paixões meio que pelas mesmas
coisas, artistas, músicas (nada diferente de hoje em dia a não ser pela
velocidade e pela forma como essas paixões e amores duravam mais tempo – hoje é
tudo meio que, pra não dizer mais, instantâneo, acaba mais depressa).
Nesta
realidade de mudanças, e de mudanças cada vez mais rápidas, exemplos vemos
muitos de toda a natureza, o como coisas tanto podem acontecer para o bem ou
para (não necessariamente para o mal, mas, para) o mudar.
Não vejo,
por exemplo, com muita esperança a duração das novas relações matrimoniais
(casamento), pelo menos não na nossa cultura, ou na maioria das culturas que
vejo: http://estadao.br.msn.com/ciencia/div%C3%B3rcio-bate-recorde-no-brasil-em-2011-diz-ibge
- ... Os brasileiros nunca se divorciaram tanto como
no ano passado..., o aumento foi impulsionado por mudanças legais que
facilitaram a dissolução da uniões.... Minha
opinião a esse respeito é de algo em mutação, não necessariamente errado, mas,
inevitavelmente em mutação onde, cada vez menos, se terá paciência quanto às
relações, extinguindo-as cada vez mais rápido por uma, ou pelas partes, à
medida que ela não mais atenda às necessidades, expectativas . E isso sem falar
que, para mim, haverá, chegará o tempo em que não se haverá uniões nos moldes
do que pensamos ser certo, do que pensamos ser modelo;
http://br.mulher.yahoo.com/sim--%C3%A9-poss%C3%ADvel-viver-feliz-sozinho-211716936.html
- Sim, é possível viver feliz sozinho - A fonte do bem
estar pessoal e profissional depende exclusivamente de você... Felicidade não está ligada a um
relacionamento amoroso.... Particularmente não concordo com essas afirmações dessa matéria aqui
citada. Não creio depender o bem estar pessoal e profissional, assim como
nenhum aspecto nosso, exclusivamente de nós, assim como, também não concordo na
felicidade completa sem amor. Mas, isso ainda é opinião minha.
Do que tenho aprendido na vida,
do que tenho observado, é que a verdade de cada um muda a partir de sua
realidade, do que se vê (ou pelo menos parece-me assim acontecer).
Quanto a esta coisa de extinção
da relação, da facilidade no só, motivos não faltam.
Agora mesmo vejo um anúncio onde
se diz para se realizar um sonho (ou simples vontade de consumo) em um clique (clique,
milagrosamente, escrito em português – normalmente “click”, até isso é consumo
em uma realidade rápida, consumista, por enquanto ainda americanizada, até que
não se surja país mais poderoso para onde todos queiram ir):Clique aqui e garanta o seu - http://marketplace.xbox.com/pt-BR/Product/Forza-Horizon/66acd000-77fe-1000-9115-d8024d5309c9
. Refere-se a videogame (outra palavra nossa americanizada –rsrs), mas, poderia
referir-se a qualquer coisa como sabemos.
Quanto ao enfraquecimento das
relações o que vejo é o que vejo quanto a tudo e essa é a questão; o quanto
como jogamos fora, modificamos nossa realidade, nos deixamos levar a fazer, ou
desfazer, conforme a maioria, conforme o que vemos, conforme a informação que
nos chega, ou pelo menos, conforme a informação que pensamos, acreditamos nos
chegar:
- Como nos deixamos levar por
impulsos de violência e nos tornamos instrumento de morte como foi este ano e
os inúmeros casos de assassinato em São paulo;
- Como deixamos de ser Ser Humano
e nos tornamos simples registradores da história como os que Ontem,
simplesmente, fotografaram e filmaram um homem morrer em trilhos de metrô, sem nada
tentarem fazer para salvá-lo. Só tinham ímpeto, energia, para “registrar”;
- Como que se tornou banal a
fome, o sofrer, a morte, a mentalidade do jeitinho, do levar vantagem, do
querer para si em detrimento do sofrimento, da dor (de outrem, claro).
Claro que não é uma obrigação.
Claro que não é o único caminho.
E claro que não acredito que
estamos trilhando o caminho do fracasso, do fracasso de nossa existência, de
nossa chance (única chance – vida) de procuramos fazer o melhor e que nosso
dever é procurar trilhar o melhor caminho (o caminho do amor) para um dia
voltarmos ao Pai.
É só, que como sabemos, e como
vemos, muitos ainda não viram, não enxergaram, não praticam o que nos é pedido
tipo amai a Deus sobre todas as coisas ou Amai ao próximo como a ti mesmo.
O que vemos?
Como vemos? Essa é a questão.
Quer ver?
O que você vê?
Uma moto?
Uma moto velha, feia, escura, uma foto mal tirada de uma moto em um estacionamento?
Então vamos melhorar a foto.
E agora? O que você vê?
Hummm... Agora melhorou? Vê-se que não é uma moto pequena, não tão feia...
A moto em questão é uma V Max.
Já não consta mais no site da Yamaha (não sei se saiu de linha), mas, é um motaço, com um motorzaço, linda, poderosa, cara, demais.
Pra se ter uma ideia, esta acima é uma V Max2, e é a que foi usada no filme Motoqueiro Fantasma 2.
Repare que são parecidas.
E a moto que estou falando (aquela lá acima) pode não ser tão bonita quanto a do Motoqueiro Fantasma, mas, é linda, é a que circular por estas nossas pradarias, e é o sonho de consumo de muita gente. Muita mesmo.
E agora, de novo, a pergunta:
O você vê? Vamos melhorar a imagem:
Mesmo já tendo falado o que foi falado, ainda assim, haverá quem fale não ver nada demais ou ainda estar a ver uma moto velha. É por aí.
Vemos de formas diferentes.
E isso, conforme o que eu disse até agora, somente focando o lado meio que material da coisa, meio que só valor.
Vamos mudar um pouco o foco.
E se eu disser que essa moto está abandonada?
Tem dono, mas, está largada sem uso há vários meses.
Até aí nada de errado também (eu não estou dizendo que tem algo errado).
Só estou perguntando o que se vê, só estou dizendo o que vejo.
Nada errado em se ter algo que não se usa muito (todos temos).
Nada errado em se deixar um veículo parado por tempos a fio se não estivermos dele precisando, nele não precisarmos/querermos mexer. Num é nosso?
Então nada errado. Certo? Certo.
Masss...
E se eu disser que está abandonada, há meses, em um estacionamento público?
Ops! Como assim?
Abandonada em um estacionamento público há tempos sem ninguém mexer?
Opa! Como assim alguém mexer? Mexer como, se não é nosso? rsrs
Só por que algo de alguém está aparentemente abandonado, temos o direito de mexer? É isso? Mexer por que podemos mexer, mesmo não sendo nosso?
Só por que algo de alguém está aparentemente abandonado, temos o direito de mexer? É isso? Mexer por que podemos mexer, mesmo não sendo nosso?
Mas, a moto está lá ao alcance de outros?
Mas, por causa disso, por causa de algo de alguém que deixou parado pode-se mexer?
rsrs
Já estamos falando sob outra ótica. Certo?
Já estamos falando de uma realidade, de um mundo em que há sentimentos, necessidades diversas. Certo?
Quando estudamos Economia aprendemos que vivemos em um mundo de necessidades ilimitadas, mas, com recursos limitados. Ou, seja, de certa forma vivemos em um mundo em que não temos o suficiente (a maioria de nós não tem tudo que quer. Certo?).
Então como assim? Que direito o dono da moto tem de deixá-la "abandonada" em um estacionamento público? Público não. Na frente de todos não.
Se quiser abandoná-la de um jeito "certo" que o faça na garagem de sua casa. Sim porque se alguém que tem uma moto dessa, certamente, há de ter uma casa.
Esse é um pensamento certo. Certo?
Você pensa assim? Eu também.
E não só você e eu, mas, todos (ou muitos dos) que vêem, diariamente, essa Máquina (Máquina mesmo com M maiúsculo).
E por que eu penso que muitos dos que vêem pensam isso?
Quem sou eu pra falar com tanta convicção o que os outros pensam?
Pois digo. Creio sim que muitos pensam assim. Veja abaixo:
E ainda tem um grande mistério aqui, nessa historinha - Como que ninguém mexeu ainda na moto, não a roubou, quebrou? Por que isso não aconteceu?
Ninguém usa o estacionamento?
Usa.
A maior parte do tempo ele fica assim:
Ou mais cheio ainda.
É frenquentadíssimo, vagas disputadas, badalado, muito badalado, diariamente.
E ainda assim ninguém mexe na moto?
Pois é. Tem uma explicação.
É um estacionamento público, mas, de uma instituição pública. Não está disponível para o grande público, digamos assim.
Mas está disponível para um imenso público de servidores, de prestadores de serviço, de muitas pessoas que não têm condições (e talvez nunca venham a ter) de ter uma moto dessa. Mesmo os que têm motos repare, são todas mais simples.
Muitas pessoas que a vêem e pensam o quão seria bom tê-la, vendê-la, transformar o dinheiro em um carro, casa, casamento, comida. Gente como qualquer um de nós, com suas necessidades e vontade de satisfazê-las.
Gente que mexeria nessa moto sim, talvez, mas dadas as circunstâncias de todos serem colegas de trabalho, dadas as circunstâncias de vigilância e segurança, talvez, passem anos a fio sem que nunca ninguém mexa na moto.
E o que tudo isso tem a ver? E daí?
Acho que daí, nada.
Veja o que falei: pessoas que não mexem em algo de outrem por serem colegas de trabalho e serem vigiadas?
E o que nós todos somos?
Nós todos não somos irmãos e somos constantemente vigiados? Vigiados pela vigilância divina. Não?
Acho que é isso que eu quero falar quanto a esta moto/situação.
Só pra chamar nossa atenção quanto a forma de ver e, de certa forma, despertar para ficarmos espertos pois, só porque, de repente, podemos achar que não estamos sendo olhados, isso não quer dizer que não estamos.
Só porque achamos que ninguém tá vendo, não devemos deixar aflorar dentro de nós sentimentos vis. Não.
Há fome? Sim.
Há necessidade, vontade, querer? Sim.
Mas, nada (apesar de toda a nossa necessidade) que justifique fazer o mal, pegar o de outro para suprir o nosso.
Não tô dizendo que seja fácil.
Mas, é o certo.
E é isso que deveríamos todos ver.
Se essa moto estivesse em um estacionamento público mesmo (nessa nossa realidade Brasil de ser), infelizmente, não creio continuasse inteira, ou mesmo, que continuasse lá.
É chato, mas, é o que vemos em muitos de nós, ainda. Uma visão curta.
O grande Djavan cita, em uma de suas maravilhosas músicas, uma das frases mais bem pensadas que já vi em minha vida: Como é triste não ter e ter que ter pra dar.
Incrível e lindíssima essa frase.
Não é fácil, a fome não é fácil, a fome de um ente querido não é fácil, a fome de um filho.
Não é fácil.
Assim como creio não ser fácil a vida da maioria de nós, bilhões desse mundão.
Assim como acredito que não seja muito fácil a vida dos milhares que passam por aquela moto todos os dias.
Na música Marvin dos Titãs, ele (o Marvin) diz: Deus, era em nome da fome que eu roubava.
Percebamos como essas frases têm tudo a ver com o que se está falando aqui, com o pensamento/ideia que se está a tentar atingir.
A questão é que, infelizmente, o que se vê é uma possibilidade muito grande, de uma grande maioria de nós, tomar sempre (ou quase sempre) o caminho mais curto para o atendimento de nossos interesses.
Que saibamos que nossas ações nos trazem reações. Acho que muitos não vemos muito isso.
Mas há os que vêem, ainda bem: Quando um gari devolve uma pasta achada com milhões (sem nada receber); Quando alguém tenta salvar outrem, mesmo sabendo que vai arriscar a si mesmo; Quando alguém num ímpeto de ainda dignidade sai a procurar alimentos (para si e para os seus, ou até para outros) em latas de lixo, restos de feira, ao invés de roubar, num ato de honestidade de alguém que pode ser que não tenha como trabalhar.
Que nos sirvam de exemplo.
De bons exemplos.
Com relação à moto (pra fechar esse assunto) vou dizer porque me vei todo esse pensamento, sobre esse quase "imperceptível" fato de uma moto abandonada.
Vou dizer porque me veio toda essa "filosofiação".
Trazendo para a vida o momento moto, comparando-a com a vida como fizemos, fiquei a pensar que solução boa poderia (eu e colegas de trabalho que nos sentimos meio que achando, no mínimo, estranho aquela moto lá, daquele jeito).
Seria legal o dono tomar um semancol? rsrs
Alguém falar?
Não é fácil tomar boas decisões todas as vezes. Não é mesmo.
Mas numa reação corajosa de alguém... um alguém resolveu fazer algo, dar um recado. E escreveu no tanque, com o dedo, no tanque já empoeirado da moto:
É frenquentadíssimo, vagas disputadas, badalado, muito badalado, diariamente.
E ainda assim ninguém mexe na moto?
Pois é. Tem uma explicação.
É um estacionamento público, mas, de uma instituição pública. Não está disponível para o grande público, digamos assim.
Mas está disponível para um imenso público de servidores, de prestadores de serviço, de muitas pessoas que não têm condições (e talvez nunca venham a ter) de ter uma moto dessa. Mesmo os que têm motos repare, são todas mais simples.
Muitas pessoas que a vêem e pensam o quão seria bom tê-la, vendê-la, transformar o dinheiro em um carro, casa, casamento, comida. Gente como qualquer um de nós, com suas necessidades e vontade de satisfazê-las.
Gente que mexeria nessa moto sim, talvez, mas dadas as circunstâncias de todos serem colegas de trabalho, dadas as circunstâncias de vigilância e segurança, talvez, passem anos a fio sem que nunca ninguém mexa na moto.
E o que tudo isso tem a ver? E daí?
Acho que daí, nada.
Veja o que falei: pessoas que não mexem em algo de outrem por serem colegas de trabalho e serem vigiadas?
E o que nós todos somos?
Nós todos não somos irmãos e somos constantemente vigiados? Vigiados pela vigilância divina. Não?
Acho que é isso que eu quero falar quanto a esta moto/situação.
Só pra chamar nossa atenção quanto a forma de ver e, de certa forma, despertar para ficarmos espertos pois, só porque, de repente, podemos achar que não estamos sendo olhados, isso não quer dizer que não estamos.
Só porque achamos que ninguém tá vendo, não devemos deixar aflorar dentro de nós sentimentos vis. Não.
Há fome? Sim.
Há necessidade, vontade, querer? Sim.
Mas, nada (apesar de toda a nossa necessidade) que justifique fazer o mal, pegar o de outro para suprir o nosso.
Não tô dizendo que seja fácil.
Mas, é o certo.
E é isso que deveríamos todos ver.
Se essa moto estivesse em um estacionamento público mesmo (nessa nossa realidade Brasil de ser), infelizmente, não creio continuasse inteira, ou mesmo, que continuasse lá.
É chato, mas, é o que vemos em muitos de nós, ainda. Uma visão curta.
O grande Djavan cita, em uma de suas maravilhosas músicas, uma das frases mais bem pensadas que já vi em minha vida: Como é triste não ter e ter que ter pra dar.
Incrível e lindíssima essa frase.
Não é fácil, a fome não é fácil, a fome de um ente querido não é fácil, a fome de um filho.
Não é fácil.
Assim como creio não ser fácil a vida da maioria de nós, bilhões desse mundão.
Assim como acredito que não seja muito fácil a vida dos milhares que passam por aquela moto todos os dias.
Na música Marvin dos Titãs, ele (o Marvin) diz: Deus, era em nome da fome que eu roubava.
Percebamos como essas frases têm tudo a ver com o que se está falando aqui, com o pensamento/ideia que se está a tentar atingir.
A questão é que, infelizmente, o que se vê é uma possibilidade muito grande, de uma grande maioria de nós, tomar sempre (ou quase sempre) o caminho mais curto para o atendimento de nossos interesses.
Que saibamos que nossas ações nos trazem reações. Acho que muitos não vemos muito isso.
Mas há os que vêem, ainda bem: Quando um gari devolve uma pasta achada com milhões (sem nada receber); Quando alguém tenta salvar outrem, mesmo sabendo que vai arriscar a si mesmo; Quando alguém num ímpeto de ainda dignidade sai a procurar alimentos (para si e para os seus, ou até para outros) em latas de lixo, restos de feira, ao invés de roubar, num ato de honestidade de alguém que pode ser que não tenha como trabalhar.
Que nos sirvam de exemplo.
De bons exemplos.
Com relação à moto (pra fechar esse assunto) vou dizer porque me vei todo esse pensamento, sobre esse quase "imperceptível" fato de uma moto abandonada.
Vou dizer porque me veio toda essa "filosofiação".
Trazendo para a vida o momento moto, comparando-a com a vida como fizemos, fiquei a pensar que solução boa poderia (eu e colegas de trabalho que nos sentimos meio que achando, no mínimo, estranho aquela moto lá, daquele jeito).
Seria legal o dono tomar um semancol? rsrs
Alguém falar?
Não é fácil tomar boas decisões todas as vezes. Não é mesmo.
rsrs
Acho que não deu certo o recado pois, a moto continua lá. rsrs
Chamou-me a atenção a coragem, a forma como alguém se fez voz. Achei legal.
Chamou-me a atenção também a letra. Linda letra de alguém, certamente, não tão inculto. Achei interessante a situação fazer alguém, digamos, aparentemente numa condição não muito ruim de social/intelectual (vê-se pela letra) se dar ao trabalho, se sentir provocado, e fazer uma coisa dessa: manifestar sua indignação diante da situação de o dono da moto abandoná-la em meio a imensidão que gostaria de tê-la.
No final, pra mim, quanto a esta situação, mais do mesmo: como estamos propensos a fazer de forma mais rápida algo que não, digamos, o melhor a se fazer.
Talvez o certo seria mandar um recado educado (se se quisesse, claro).
Fico imaginando o que já não teríamos feito com esta moto se pudéssemos.
Pra mim, esse episódio (da moto), nada mais é do que reflexo de tudo que vemos no mundo. Eu quis contextualizar.
Toquemos o barco. Certo?
Já falamos muito de moto. Eca! Falar mais de moto não, já encheu a paciência. rsrs
Será?
Será que não vou mais falar de moto, não?
Será? rsrs
Amai a Deus sobre todas as
coisas? A realidade/cultura de muito do que vemos nos leva a crer que muitos
vêem/acreditam pensar nesse dizer?
Pensam nada, senão não haveria
tantos desmandos/desmazelos.
Cultura? Se formos pegar ao pé
da letra e nos revoltarmos, nos
deixarmos levar pelo que vemos estaremos, isso sim, mais perto da curtura. Uma cultura da visão curta onde
pensamos ser o certo fazermos o que achamos ser certo tipo olho por olho, dente por dente. E onde fica o ensinamento de amor e
de fé? Onde fica Deus?
E isso nos referindo a Deus.
E quando nos referimos a nós
mesmos? A nós, irmãos no mesmo barco à busca de salvação?
Onde fica o Amai ao próximo como
a ti mesmo? Próximo? Como a ti mesmo? É ruim, hein! Que nem diz o ditado:
Farinha pouca meu pirão primeiro.
Mas, isso se se referisse só à comida.
Se fosse só à comida eu diria
estar até, relativamente, desculpado.
Relativamente desculpado a partir
desse nosso momento existência matéria de ser. Como estamos matéria precisamos
dela (matéria) para suprir nossas necessidades (comida, vestes, etc), acho que
o detalhe acontece quando queremos suprir uma outra matéria intrínseca ao nosso
bem-estar, chamada conforto, chamada sonho. Aí é que o bicho pega.
Quando, conforme a música do Legião,
você se convence que não tem o bastante,
quando que quanto mais tem mais quer, mais escraviza, mais se desumaniza, mais
se torna Eu e passa a não pensar no todo, no irmão.
Pensar no todo, no irmão, tá aí também
a contramão dessa nossa curta visão materialista. Uma visão curta antônima da
visão culta pregada por Cristo, por Deus, de amor, de fraternidade, de
generosidade. Amai ao próximo como a ti mesmo. Muitos ainda não viram isso, não
alcançaram isso, não vislumbram. Mas vamos.
Das coisas que acredito (e que já
falei) é que caminhamos para o bem – e não sou eu que estou inventando isso, não.
Cristo fala da Terra sendo habitada pelos justos, ou seja, isso aqui não vai
ser pra qualquer um, não.
E prova disso é que melhoramos a
cada dia (embora toda pervesidade que vemos também a cada dia).
Ironicamente a mesma facilidade
de comunicação que parece ter frugalizado, vulgarizado valores é a mesma também
que trouxe um maior controle, a mesma que nos permite ver e atuar, rapidamente,
contra atrocidades, contra a fome (antes que estas matem milhões como em outros
tempos). Uma facilidade de comunicação/interação que nos permite aprender mais
rapidamente do que nunca com nossos próprios erros afim de não mais cometê-los
(ou de pelo menos tentar evitá-los).
Quando estudamos Física
aprendemos que os opostos se atraem.
Sempre pensei sobre essa lei da
Física (de certa forma a não concordá-la).
Mas, hoje concordo-a. E concordo
simplesmente pelo seguinte: Física (a disciplina que no colégio chamamos também
de matéria) refere-se à materia, ou material, ou palpável, ao que acontece com
corpos.
Por outro lado hoje observo
também que os iguais se atraem. O que, normalmente, vemos é o belo atraindo o
belo (casais, normalmente, são quase que suigeneres belo com belo, feio com
feio. Não? Rsrs).
Há exceções e estas exceções, em
minha opinião também, tem explicação.
Quando falo os iguais se atraem, refiro-me a parte Nós que a Física não explica
(pois ela refere-se ao que vemos), e quando falo Nós, refiro-me ao nosso lado
mente, ao nosso lado sentimento, ao nosso lado espirito. E neste aspecto os
iguais se atraem.
Outro dia li que atraímos para
nós o que acreditamos, pensamos, exercitamos.
Quando na reportagem discordei em
dizer que o nosso bem-estar depende, exclusivamente, de nós o que eu quis dizer
foi que depende sim, mas, creio que forças agem também em nossos destinos, e
não somente nós.
Não que tenhamos o que não
merecemos. Não é isso.
Temos e teremos, exatamente, o
que merecemos. Mas não no nosso tempo, no tempo de nossa visão curta, material.
E que se elevarmos nosso pensamento, procurarmos ver além, estar além, ter fé,
aí sim saberemos o que temos, porque temos o que temos (ou não) e, sendo assim,
não mais nos revoltaremos.
Não nos revoltando, não nos
achando inustiçados, não nos atendo apenas na visão consumista, egoísta, imediatista,
aí sim um mundo melhor a cada dia. Um mundo de crescimento interior.
Um mundo cada vez mais amor.
Ou seja acreditando o bem,
pensando o bem, exercitando o bem... O que seremos?
O que estamos nos tornando a cada
dia, graças a Deus.
Mesmo que uns em tempos mais
lentos que outros.
Não é um exercício fácil. Pode
não parecer, mas, até que é.
Quanto mais se faz o bem, mais se
faz o bem (ou vice-versa). O famoso livre arbírio.
O caminho que se pega só depende
de nós.
Outro dia ao sair do meu trabalho
deparei-me com uma situação cotidiana. Como sempre não há vagas de
estacionamento suficientes para todos, muitos(as) motoristas como sempre (normalmente
os(as) atrasados(as) - na política da farinha pouca) estacionam seus carros de
qualquer jeito (em cima da grama, calçadas, atravessados trancando outros carros, etc).
Naquele dia, no entanto, notei
algo pior: um dos carros mal estacionados havia sido deslocado para o meio da
pista forçando os que estavam em movimento a se afunilarem, quase baterem na
intenção de passar. Um situação perigosa, ruim, desconfortável, completamente
não levada em consideração por quem empurrara o carro para aquela posição. Uma
situação muito ruim mesmo, que já estava a formar uma fila enorme de carros
engarrafados.
Saí do meu trabalho, como sempre,
bem cheirosinho. Lá tem ar-condicionado, todo confortável e trabalhamos muito
bem confortáveis mesmo sem nenhuma necessidade de suarmos. Ali, naquele
instante, na rua, sol forte de três da tarde, sem vento, carregando uma bolsa
pesada, ainda assim, não pensei duas vezes e coloquei-me a empurrar o carro para
que ele saísse daquela posição perigosa e retornei-o o máximo possível para a
melhor posição possível para ele e para quem quisesse passar.
O que aconteceu a seguir foi
muito interessante.
Dois fatos me chamaram muito a
atenção.
Detalhe: o carro que empurrei não
era meu (estou sem de novo, meu último (como já falei antes) capotaram-me (um
bêbado, provavelmente, bateu em mim empurrando-me para um canteiro e fazendo
capotar meu carro – o outro carro foi embora. Graças a Deus estou aqui), e não
tive condições ainda de comprar outro). O carro lá do estacionamento não era
meu, não sei de quem era.
Quando terminei de afastá-lo, a
primeira motorista que passou abaixou o vidro e passando por mim me agradeceu.
Não fiz aquilo esperando
agradecimento, fiz por mim, pela vontade ajudar, por me imaginar precisando
daquela ajuda, por me imaginar sendo um daqueles motoristas e como eu gostaria
que resolvessem o problema para que eu pudesse passar. Mas, digo uma coisa,
aquele agradecimento me fez bem demais.
Muito mesmo.
E compensou muitíssimo meu
cansaço, suor, o fato de eu haver me exposto (até em relativo perigo) naquela
intenção de fazer algo necessário, algo bom.
Foi uma experiência muito boa.
Tudo.
O outro fato que também me chamou
a atenção quanto ao episódio foi que percebi que tudo já estava a acontecer
antes de eu chegar/passar e que aquela bagunça a se formar estava sendo
observada por várias pessoas que ali se encontravam sem nada fazer. Pelo
contrário, muitos pareciam até ter prazer. E tinham.
Prova disso foi quando depois de
tudo eu, ao passar por um grupo de uns seis homens (acho que motoristas de táxi – estavam num ponto de táxi , um deles falou quando passei:
- Tem mesmo é que deixar, pra ver
o circo pegar fogo.
Aquilo tudo pra mim, de novo, foi
mais uma lição de vida.
Senti-me mal a partir do
comentário. Não me dei ao trabalho de olhar para trás para ver quem comentara.
E segui meu caminho.
Fiquei feliz por ter tomado a decisão que tomei.
Acho que é por aí.
O eterno escolher, o eterno
livre-arbítrio, o eterno bem e o mal.
Cada um escolhendo seu cada um.
E não, necessariamente, sendo que
nem o novo dizer: Cada um no seu quadrado.
Não penso que deva ser só isso de
cada um no seu quadrado. É um quadrado de todos nós.
Fazendo um pouquinho aqui e
acolá, sem dúvidas nenhuma, nosso quadrado se torna cada vez melhor.
Quando falo, infelizmente, sobre
o fim de relações, penso que isso nada mais é que mais do mesmo, que mais do
mesmo exemplo do egoísmo ou da generosidade, do narcisismo ou de ser dois à
busca da preservação/perpetuação da relação ou não, do sentimento, do companheirismo do amor, da busca ou não do continuar do casamento, do convívio,
da felicidade de dois sendo um.
Se nessa hora eleva-se o pensamento,
crê-se, acredita-se haver algo mais, acredita-se poder ser e tenta-se isso,
nessa hora exercita-se o humano, a fé, a paciência, a nobreza.
Ou então, de outra forma também
nobre, decide-se ir um pra cada lado à busca, cada um de sua felicidade.
Espera-se, no entanto, que seja qual
for a decisão, esta felicidade seja alcançada.
No íntimo acho que, seja qual for
a escolha, neste caso, tudo pode até ser certo (pois está ligado ao espirito, à
vontade de ser feliz). O que não vejo como certo é não procurar ver Deus como
solução para a felicidade.
Se isso não for feito, seja qual
for a decisão tomada, o resultado será um só: o fracasso.
O pior fracasso, o fracasso de
vida.
O Kid Abelha pergunta se será
preciso viver só pra ser feliz.
Sempre um mistério essa coisa de
felicidade dentro de uma relação ou só.
Motivos para ficar só não faltam.
Acho que muitos ligados a desilusão, ao desacreditar, ao acreditar somente no
que se vê:
Quando Comecei a Gostar de Você
Jeito Moleque
Mas quando eu comecei a
gostar de você
Você me abandonou
Agora chora que é bom, chorar que eu quero ver
Vai começar a chover
Só eu tenho um guarda chuva
Adivinha quem vai se molhar
Quem vai se molhar é você
Também posso chorar, e eu não volto atrás
Pois no meu guarda-chuva não te levo mais
Você me abandonou
Agora chora que é bom, chorar que eu quero ver
Vai começar a chover
Só eu tenho um guarda chuva
Adivinha quem vai se molhar
Quem vai se molhar é você
Também posso chorar, e eu não volto atrás
Pois no meu guarda-chuva não te levo mais
Acho que aí se encontra o
exercício, a busca por algo mais, para ser mais, para merecer o melhor. Não é
fácil. Ou é?
Depende de cada um, de cada
momento, de como vemos, o que vemos.
Quando me referi às paixões que
tive no decorrer de minha história, infância, juventude quanto a artistas, cantores, etc, e
quando disse que até que agora parou com isso, referi-me a um grande sentimento
que eu e os de minha infância/juventude tínhamos também por músicas.
Eu, em minha história de fazer
parte de uma cidade capital em também nascimento, desenvolvimento, sem
identidade própria, formada por pessoas vindas de todo o mundo, aprendi (assim
como meus colegas) a lidar com diversas culturas e gostar de diversas coisas e
formas de pensar diferentes.
É uma forma diferente de se
viver, de se ver, e eu senti isso muito na pele e pude vivenciar, e poder
comparar, para poder falar o que vou falar agora.
Recentemente tive o prazer de
poder me oferecer como voluntário para poder ajudar uma comunidade que tinha
sido arrasada por chuvas torrenciais.
Fiquei quarenta dias no interior
de Santa Catarina peregrinando entre cidades, ajudando milhares de pessoas para
que elas retomassem mais rapidamente a normalidade de suas vidas. Foi um
momento incrível.
Muito gratificante.
Quando de nossa despedida fomos homenageados em um evento muito lindo e emocionante, prefeito, pessoas, um ar de dever cumprido, de fraternidade, de beleza.
Tudo muito lindo do começo ao fim de nossa empreitada.
Momento único.
Nunca esquecerei.
Ocorre que na ocasião deparei-me
com uma realidade completamente diferente da minha. Fiquei do fim Outubro ao
começo de Dezembro participando da rotina de cidades muitas com mais de cem
anos e convivendo com pessoas de cultura muito bem definida, a maioria
descendentes de europeus.
Era tudo muito diferente para
mim. Muito mesmo.
As cidades, à medida que eram
reconstruídas, readquiriam seu ar de beleza. Uma beleza que eu não conhecia
mesmo.
Senti-me vivendo dentro de um
conto de fadas.
Músicas iguais, pessoas iguais (a
maioria absoluta com o mesmo tom de pele), o mesmo linguajar, a mesma comida em
toda a parte. Foi incrível.
Completamente diferente da
mistura em que fui criado, muito mesmo.
Se eu tivesse sido criado em um
ambiente assim, creio que teria conceitos bastante rígidos. Não sei se atribuo
isso às pessoas daquela região pelo fato de eles morarem em comunidades muitas
vezes muito isoladas, ou se pelo fato de serem descendentes de povos digamos,
mais desenvolvidos e mais fechados que nós outros brasileiros (de primórdios indígenas, África, Portugal), mas, o fato é que eu
tendo nascido e crescido em um ambiente mais digamos, aberto, mais bagunçado,
deparei-me com diversas culturas diferentes. Ironicamente aqui, no meu bairro,
onde cresci, vivi e vivo, não se vê (hoje até que se vê um pouco), mas, antes,
na formação, construção, por aqui, não se vê muita gente daquela região, não.
Incrível! Somos, basicamente, qualquer região mas, muito pouco região sul.
Nunca tinha pensado nisso.
De repente eles estão e são tão
bem lá que não migram.
Ao contrário do nordestino (a
massa daqui).
Nunca tinha pensado nisso.
Por isso, de repente, a
justificativa para tanta beleza, tanta paz, educação, tradição, casas sem
muros, sem grades. Nunca vou esquecer aquilo tudo.
Não conseguia não pensar na
música do Rappa:
Minha Alma (A Paz Que Eu Nao Quero)
As grades do condomínio
São prá trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que tá nessa prisão
Nossa realidade aqui (em minha
cidade) é, como sempre foi, a da bagunça cultural, e de outras bagunças também,
inclusive, a social.
Gente de todo jeito e com as mais
diversas necessidades. E por causa disso...
Grades e mais grades, portões
altos. Muitos portões e altos.
Nunca irei esquecer aquelas
casinhas de bonecas, aquelas cidades de histórias infantis, paisagens
diferentes e lindas.
Nessa bagunça cultural em que fui
criado aprendemos a gostar de muitas coisas, muitos artistas e muitos ritmos de
músicas diferentes. Destes, um dos que mais se destacou, senão o que mais se
destacou foi Raul Seixas. Aqui nessas pradarias cerradenses havia muitos, mas,
muitos que gostavam e até amavam Raul e, nesse universo Raul de ser, não havia
uma festa, um festival, um evento em que não se ouvia um grito: Toca
Rauuuullll.... rsrs
E assim foi por muito tempo,
mesmo depois de sua morte.
E assim é que falo que agora é
que se parou mais com isso.
Talvez até por maior velocidade
de comunicação, maior pluralidade de tudo, maior e mais rapidez em mais
sucessos instantâneos. Mais sucessos instantâneos, mas, que também acabam mais
depressa.
Ao contrário de Raul.
Não sei se foi assim em toda a
parte.
Não sei se foi assim por lugares
todos dentro do Brasil, lugares como lá. Não sei.
Mas aqui foi.
Tornamo-nos a capital do rock
nacional.
Era um título bom, para um ritmo
bom e bandas legais, ótimos cantores, um ótimo momento.
Paralamas do Sucesso, Capital
Inicial, Barão Vermelho, Ira!, Nenhum de Nós e Engenheiros do Hawai (do Sul,
mas, que era o que rolava aqui), Ultraje a Rigor, Blitz, Biquine Cavadão, cantores
como Kiko Zambianki, Raul, Zé Ramalho, Leoni, Marina (que na época não era
Lima), e Jorge Ben que não era Jor (rsrs), Cássia Eller e muitos outros.
E naquele momento uma
característica a me chamar a atenção, a nunca esquecer-me, a me fazer falar
tudo isso aqui, agora: letras ricas.
Belas canções, com belos temas (a
arte imitando a vida (ou o contrário, quem sabe?)), e belas letras.
Depois veio o ritmo
monossilábico, mas também gostoso (aprendemos a gostar) da música baiana, veio
o Gospel, veio e é febre até hoje o sertanejo universitário (universotário como
diz o Lobão – rsrs).
Bom. Cada ritmo no seu tempo, com
seus fãs e seguidores, cada um com seu cada um.
Mas, naquela realidade, um dos
mais talentosos era o Raul. Mas, e o Kiko? (o ki ko tenho com isso? Rsrs). O
que tem a ver tudo isso aqui, agora, com essa de Raul aqui, agora, né?
Então observe as duas letras
dele, abaixo.
Na primeira (arte imitando a
vida) referindo ao que se vê, a desesperança que se pode sentir a partir do que
se pensa estar vendo, em se estar vendo só que se acha estar vendo. Mais do
mesmo de tudo isso que nós estamos falando:
Que o mundo foi e será uma
porcaria eu já sei
Em 506 e em 2000 também
Que sempre houve ladrões, maquiavélicos e safados
Contentes e frustrados, valores, confusão
Mas que o século xx é uma praga de maldade e lixo
Já não há quem negue
Vivemos atolados na lameira
E no mesmo lodo todos manuseados
Hoje em dia dá no mesmo ser direito que traidor
Ignorante, sábio, besta, pretensioso, afanador
Tudo é igual, nada é melhor
É o mesmo um burro que um bom professor
Sem diferir, é sim senhor
Tanto no norte ou como no sul
Se um vive na impostura e outro afana em sua
Ambição
Dá no mesmo que seja padre, carvoeiro, rei de paus
Cara dura ou senador
Que falta de respeito, que afronta pra razão
Qualquer um é senhor, qualquer um é ladrão
Misturam-se beethoven, ringo star e napoleão
Pio ix e d. joão, john lennon e san martin
Como igual na frente da vitrine
Esses bagunceiros se misturam à vida
Feridos por um sabre já sem ponta
Por chorar a bíblia junto ao aquecedor
Ambição
Dá
Século xx "cambalache", problemático e febril
O que não chora não mama
Quem não rouba é um imbecil
Já não dá mais, força que dá
Que lá no inferno nos vamos encontrar
Não penses mais, senta-te ao lado
Que a ninguém mais importa se nasceste honrado
O que não chora não mama
Quem não rouba é um imbecil
Já não dá mais, força que dá
Que lá no inferno nos vamos encontrar
Não penses mais, senta-te ao lado
Que a ninguém mais importa se nasceste honrado
Se é o mesmo que trabalha noite e dia como
um boi
Se é o que vive na fartura, se é o que mata, se é o
Que cura
Ou mesmo fora-da-lei – Cambalache – Raul Seixas http://letras.mus.br/raul-seixas/221824/
Se é o que vive na fartura, se é o que mata, se é o
Que cura
Ou mesmo fora-da-lei – Cambalache – Raul Seixas http://letras.mus.br/raul-seixas/221824/
Vários
momentos me chamam a atenção nesta música: beleza da letra, inteligência do
autor, o ritmo dela é muito bom e fácil de cantar, é uma baita de uma história
e nada de repetições. É Raul, grande Raul.
E como
tudo que estamos falando aqui, agora, ela denota a falta de fé, o imediatismo,
a não luz no fim do túnel, o não por que de se tentar ser (ser quem se deve ser, ser filho, ser imagem e
semelhança, ser exemplo). Realmente essa música é uma linha de pensamento, e
este pensamento leva a um lugar. Reflete a vida a partir do momento que reflete
nossas ações, a partir do momento que reflete o que queremos ser, o que
esperamos ser a partir do nosso hoje, do nosso agora. Será que seremos alguma
coisa mais do que já somos? Será que seremos só isso? Só o que somos?
Algo
a se pensar. Não?
Será
que o caminho seria por aí? Pensar? Pensar antes de fazer? Antes de agir?
Será
que temos necessidade disso?
Pensar
pra quê? A vida é só isso? Só isso que vemos e vivemos? E depois?
Depois?
Nada?
Se
for assim então, parece que tá tudo explicado, que tá tudo resolvido e sigamos
nosso rumo sem rumo. Apenas agindo conforme nossa vontade, conforme o que
achamos ser o atendimento de nossa necessidade. Isso é o que importa. Certo?
Mas,
procuramos respostas? Caminhos?
O
próprio Raul (numa parceria com o também maravilhoso Marcelo Nova) nos dá uma
resposta. Outra canção que parece responder essa, parece complementá-la:
Século XXI
Raul Seixas
Há muitos anos você anda
em círculos
Já não lembra de onde foi que partiu
Tantos desejos soprados pelo vento
Se espatifaram quando o vento sumiu
Já não lembra de onde foi que partiu
Tantos desejos soprados pelo vento
Se espatifaram quando o vento sumiu
Você vendeu sua alma ao
acaso
Que por descaso tava ali de bobeira
E em troca recebeu os pedaços
Cacos de vida de uma vida inteira
Que por descaso tava ali de bobeira
E em troca recebeu os pedaços
Cacos de vida de uma vida inteira
Se você correu, correu,
correu tanto
E não chegou a lugar nenhum
Baby oh Baby bem vinda ao Século XXI
E não chegou a lugar nenhum
Baby oh Baby bem vinda ao Século XXI
Você cruzou todas as
fronteiras
Não soube mais de que lado ficou
E ainda tenta e ainda procura
Por um tempo que faz tempo passou
Não soube mais de que lado ficou
E ainda tenta e ainda procura
Por um tempo que faz tempo passou
Agora é noite na sua
existência
Cuja essência perdeu o lugar
Talvez esteja aí pelos cantos
Mas está escuro pra poder encontrar
Cuja essência perdeu o lugar
Talvez esteja aí pelos cantos
Mas está escuro pra poder encontrar
Se você correu, correu,
correu tanto
E não chegou a lugar nenhum
Baby oh Baby bem vinda ao Século XXI
E não chegou a lugar nenhum
Baby oh Baby bem vinda ao Século XXI
Você correu e não chegou a lugar nenhum? Desesperançado?
Desesperança. Essa palavra me lembra esperança.
E esperança remete-me agora a outra palavra: fé.
Fé que me lembra aqui, agora, religião. E, se falando em
religião, o como depois da popularização das igrejas evangélicas, muito
fortemente aqui em Brasólia no final do século passado, o como a arte (não
evangélica) passou a ser tratada como algo não bom (músicas e coisas mundanas). Foi forte.
Teve tempos por aqui que víamos a hora de,
obrigatoriamente, termos de nos tornar evangélicos. Foi forte, muito forte.
Ainda bem que passou mais.
E um dos que pagou um preço bem caro nessa onda foi o Raul
com suas letras irreverentes, malcriadas e mundanas. Vi e me senti muitas vezes
errado dentro de meus prazeres mundanos. Assim como muitos com quem convivi e
conversava em outras épocas.
Da mesma forma sentia-me meio que obrigado mesmo a ouvir
músicas gospel, ritmo que até aquela ocasião não existia.
E não existia mesmo não. Aqui não.
O que existia por aqui eram cânticos de crentes (antes não
existia o termo universal evangélicos para todas as igrejas de crentes), existiam cânticos
entoados dentro de suas respectivas igrejas/salões/templos, assim como os
cantos católicos só cantados nas igrejas.
Músicas gospel que tivemos todos nós que aprender a
conviver, que se difundiu, e que hoje convivemos todos muito bem, ainda bem.
Mas, a palavra é conviver. E não ser obrigado conforme o
que se estava cada vez mais sendo imposto, onde só quem teria lugar no reino
dos céus eram os crentes (agora evangélicos).
Com o tempo aliviaram, mas, por aqui parecia estar se
formando correntes numa espécie de guerra, e muitos sentimos como que na
obrigação de migrar, para que pudéssemos ser, senão salvos, mas, pelo menos coexistir.
Com o tempo cada um ocupou seu espaço, ficamos mais light,
nova realidade.
Realidade.
Interessante essa palavra.
Como ela muda, como conceitos mudam, e como a mudança
destes conceitos mudam a vida que vivemos, ou que pensamos viver.
Aqui uma questão importante: o como a massa se deixa levar
por religiões, por pregadores, política, programas, propagandas.
Aprendi que haveremos de responder por tudo que fazemos,
pelas palavras que usamos, pelas pessoas que ajudamos ou prejudicamos. Penso na
responsabilidade dos mestres (mestres em todos os sentidos, padres, pastores,
políticos, professores, seguidos de um modo geral). Cada um responderá
por seus atos e, se estes atos, forem movidos pela vaidade, pela cobiça, pelo bem
próprio em função do sacrifício de outros, a prestação de contas será da hora (pesada).
Falo isso até quanto ao que vemos, de encenações,
promessas vis, engabelações e enganações, ludibriações. Mais uma vez a questão dos
caminhos.
Lidas as músicas, feita a pergunta por uma e respondida
por outra, ficamos aqui conversados? A vida é isso? Desilusão da primeira
música com o perdido da outra como resposta?
Ou podemos encontrar outras respostas, divagações?
Manuel (parte)
Ed Motta
Gostava de música
americana,
Ia pro baile dançar todo fim-de-semana...
Ia pro baile dançar todo fim-de-semana...
Manuel
Foi pro céu
Manuel
Foi pro céu
Foi pro céu
Manuel
Foi pro céu
Ia pro trabalho cansado,
Às 6 da manhã,
Às 6 da manhã,
Dia
após dia, ouvia a sua vó lhe falar,
O mundo é fabuloso, o ser humano é que não é legal
No rádio era um funk, o trem tava lotado,
Pensou no seu salário, ficou desanimado
Se eu fosse um político, minha vida não seria assim,
O mundo é fabuloso, o ser humano é que não é legal
No rádio era um funk, o trem tava lotado,
Pensou no seu salário, ficou desanimado
Se eu fosse um político, minha vida não seria assim,
Não creio ser só isso de desilusão.
Ou de decepção que nem a vó do Manuel.
Em outros tempos até que pensei que nem a vó também. Mas,
agora vejo com mais clareza que tudo faz parte de um processo em que o objetivo
é o nosso melhor.
Em outro tempo como no Dilúvio ou em Gomorra, aparentemente,
Deus impondo sua vontade promoveu uma limpeza. Nem por isso somos puros hoje em
dia. Ou somos?
Se somos, não temos problemas, não matamos, não roubamos,
não cobiçamos. É isso?
Se não somos, então estaria na hora de uma nova limpeza?
Acredito não ser por aí.
Não creio que Deus queira o justo pagando pelo pecador, e
não creio que seja esta a forma como Ele quer que vejamos.
No maravilhoso filme A Batalha de Hidick a trama ocorre
contra um pregador que, com seu exército seguidor, impõe pela força novas adesões
como única forma de se manter vivo.
Poderia Deus fazer a mesma coisa.
Por que não faz?
Por que sabe não ser por aí: impor ao invés de mostrar.
E no filme o método não dá certo porque no íntimo dos
conquistados, embora relativamente convencidos, mantém-se acesa a chama da
insatisfação por não estar fazendo o que se, de fato, acredita.
E é isso que creio que Deus não quer.
Em um outro maravilhoso filme (Matrix) vemos algo também
do que estou tentando falar aqui. Lá se diz que a realidade não é o que
parece, que não estamos vivendo a vida verdadeira. Fala-se também da
possibilidade da descoberta da verdadeira vida.
Mais ou menos tudo que falei aqui até agora, o como
podemos tomar decisões a partir do que vemos, do que achamos que vemos, do que
achamos serem nossas necessidades.
Agora é que eu viajei de vez mesmo, né? Rsrs
Eu falei que esta seria a viagem.
O texto para mexer. Rsrs
Então vamos lá: falei muito até agora do real (Física e matéria),
do que penso do espiritual, pessoas, pensamentos. Mas, e daí? Em que ponto
quero chegar? Que confusão é tudo isso aqui de novo?
Leiamos, então, juntos as reportagens abaixo:
Físicos de universidade alemã
querem provar se vivemos na “Matrix”
O físico
Silas Beane e uma equipe de pesquisadores da Universidade de Bonn (Alemanha)
querem provar se vivemos ou não numa realidade artificial. Para ele, todo o
nosso universo é como a "Matrix" do filme de 1999, estrelado por
Keanu Reeves.
De acordo com Beane, a "limitação da visão humana sobre a
realidade" é que nos impede de perceber que estamos dentro de uma
simulação de computador. Para perceber isso, há uma solução: "montar a
nossa própria simulação do universo", explica o cientista alemão.
Simulações como essa surgiram para explicar com funcionam as
forças que "grudam" quarks e glúons (micropartículas atômicas) em
prótons e neutrons - formadores do núcleo atômico. Acredita-se que simular as
reações em nível sub-atômico seria o mesmo que simular o funcionamento do
Universo em si.
Apesar desses cálculos usarem os computadores mais potentes, é
difícil recriar as condições iniciais do Universo, por conta do tamanho
minúsculo dessas partículas. Para se ter ideia, cada uma dessas partículas mede
um femtometro, 10^-15 metros - isto é, um quadrilionésimo de um metro ou
0,000000000001 milímetros. Os cientistas só não disseram o que aconteceria se a
gente descobrisse a Matrix. (vi
no Daily Mail)
Foto: Reprodução
Em qualquer religião ouviremos sempre a mesma coisa quanto ao fato de Deus, de sermos parte vinda de outra realidade (espíritos), mesmo que depois daqui haja divergência (uns crêem que podemos voltar (reencarnar) ou sob outras formas, outros que seguimos nosso caminho (ressucitamos)).
Mesmo que essas filosofias, digamos assim, estivessem erradas (o que não acredito), não acredito pois, a mentira não se perpetua, ainda assim, um ponto elas têm em comum - vimos todos de uma mesma fonte.
Vimos de algum lugar que não é aqui.
Estamos aqui só de passagem.
Somos mais do que vemos aqui, do que pensamos ver aqui, somos mais. Isso pra mim justifica algo que nós todos já temos passado a questão do déjà vu, do achar que já viu. E já viu mesmo.
Deixemos mais nosso lado cético.
Sejamos mais nosso lado acreditar.
Sejamos mais nosso lado feliz.
Esse apareceu no Fantástico.
Eu vi (eu acho – rsrs)
Neurocirurgião escreve livro
sobre sua experiência de quase morte e garante: o Paraíso existe
Caso vem chamando atenção da imprensa mundial: professor de Harvard ficou em
coma e diz que, mesmo com o cérebro desligado e quase sem chances de
sobrevivência, passou esse tempo em um reino espiritual
por Redação Galileu
Eben
diz que, no Paraíso, não existe o conceito de braços, pernas, ver, ouvir: tudo
está entrelaçado e acontece ao mesmo tempo //Crédito: Reprodução
Um neurocirurgião professor de
Harvard é o tipo de pessoa que se leva a sério. Não precisa concordar e nem acreditar,
mas, se você tem juízo, vai ouvir o que ele tem pra falar. Pois é. O Dr. Eben
Alexander tem muito que falar e quer que todo mundo ouça. Ele quer que a
ciência entenda que o Paraíso existe. Mas ele é um acadêmico de Harvard, ele
não brinca em serviço, ele merece crédito. Ele não acha que
o Paraíso existe porque quer atenção, ele sabe que
o Paraíso existe porque viveu uma semana lá.
Tudo começou quando Eben acordou com dor de cabeça em uma manhã de 2008. Não suportando a dor, foi levado ao hospital. Chegando lá, foi diagnosticado com um surto de meningite bacteriana –algo muito raro e que costuma atingir apenas recém-nascidos. A bactéria havia entrado em seu fluido cérebro-espinhal. A dor que ele sentia era da bactéria comendo seu cérebro e do seu córtex sendo desligado.
Eben chegou ao hospital com poucas chances de ter alguma sobrevivência que fosse além do estado vegetativo. Com o passar do tempo, essa estatística caiu pra praticamente zero. Uma semana depois, quando os médicos já debatiam se continuavam ou interrompiam o tratamento, ele abriu os olhos. Totalmente consciente e com uma certeza: passara os últimos dias no Paraíso.
A descrição do neurocirurgião é tão rica, tão cheia de detalhes que realmente leva a crer que ele não está inventando nada disso. Tanto que ele foi capa da revista americana Newsweek e está lançando um livro, que chega às lojas americanas dia 23 de outubro. Um acadêmico sério, um professor com respeitada carreira em Harvard, um médico especialista em cérebro...qualquer uma dessas pessoas falando de coisas como experiência pós-morte e reino espiritual chamaria atenção. Um ser humano que reúne as 3 características se importar em escrever um livro inteiro sobre o tema é suficiente para fazer o mundo virar a cabeça lentamente e se perguntar “Será que...?”
Se você já leu algum relato de viagem de ácido ou cogumelos, vai achar o Paraíso um lugar familiar. Eben diz que estava em cima de nuvens rosadas que contrastavam com um céu azul escuro. Acima dele, seres transparentes (nem anjos, nem pássaros, uma forma superior, segundo ele) cruzavam o céu. Ele sentia como se estivesse naquele lugar há muito tempo e não tinha nenhuma memória de sua vida aqui na Terra. A sinestesia imperava: sons são sentidos pela pele “como uma chuva que você sente mas não te molha”. O médico ficou o tempo todo acompanhado de uma mulher de olhos azuis que não falava nada, e nem precisava: “Se ela te olhasse daquele jeito por 5 segundos, sua vida inteira até aquele momento já teria valido a pena.” As cores de tudo à sua volta tinham um aspecto “avassalador e super vívido” – ele ficou um tempo com a mulher em cima de uma asa de borboleta, enquanto outras incontáveis borboletas voavam em volta deles.
O olhar arrebatador da mulher não era de amizade, nem de sedução ou amor: era algo muito além, muito acima e inédito para olhos mundanos – expressão bastante recorrente em seu relato. Sem falar nada, ela disse pra ele:
- “Você é amado e querido para sempre”
- “Você não tem nada para temer”
- “Não tem nada que você pode fazer de errado”
E depois ainda emendou “Iremos mostrar muita coisa pra você aqui. Mas, eventualmente você vai voltar”. Tudo isso apenas olhando para Eben, que se perguntava “Voltar pra onde?”. As respostas para suas perguntas existencialistas vinham “como uma explosão de cor, luz, amor e beleza que explodia em mim como uma onda quebrando”.
No final do seu relato, Eben deixa claro que sua estada no paraíso lhe pareceu mais real do que qualquer outra coisa que tenha acontecido com ele durante sua vida – casamento e nascimento de filhos incluso. Evidente que o relato de Eben não está acima de qualquer suspeita, mesmo que ele tenha passado por tudo isso, não há como garantir que esse lugar é real: todos nós sabemos quanto um sonho pode parecer real, mais até que a própria realidade, em alguns momentos. A diferença é que estamos falando de alguém que sempre teve todos os motivos do mundo para ser cético. É a ciência, mais uma vez, se confrontando com as imprecisões da mente e da alma humana.
Tudo começou quando Eben acordou com dor de cabeça em uma manhã de 2008. Não suportando a dor, foi levado ao hospital. Chegando lá, foi diagnosticado com um surto de meningite bacteriana –algo muito raro e que costuma atingir apenas recém-nascidos. A bactéria havia entrado em seu fluido cérebro-espinhal. A dor que ele sentia era da bactéria comendo seu cérebro e do seu córtex sendo desligado.
Eben chegou ao hospital com poucas chances de ter alguma sobrevivência que fosse além do estado vegetativo. Com o passar do tempo, essa estatística caiu pra praticamente zero. Uma semana depois, quando os médicos já debatiam se continuavam ou interrompiam o tratamento, ele abriu os olhos. Totalmente consciente e com uma certeza: passara os últimos dias no Paraíso.
A descrição do neurocirurgião é tão rica, tão cheia de detalhes que realmente leva a crer que ele não está inventando nada disso. Tanto que ele foi capa da revista americana Newsweek e está lançando um livro, que chega às lojas americanas dia 23 de outubro. Um acadêmico sério, um professor com respeitada carreira em Harvard, um médico especialista em cérebro...qualquer uma dessas pessoas falando de coisas como experiência pós-morte e reino espiritual chamaria atenção. Um ser humano que reúne as 3 características se importar em escrever um livro inteiro sobre o tema é suficiente para fazer o mundo virar a cabeça lentamente e se perguntar “Será que...?”
Se você já leu algum relato de viagem de ácido ou cogumelos, vai achar o Paraíso um lugar familiar. Eben diz que estava em cima de nuvens rosadas que contrastavam com um céu azul escuro. Acima dele, seres transparentes (nem anjos, nem pássaros, uma forma superior, segundo ele) cruzavam o céu. Ele sentia como se estivesse naquele lugar há muito tempo e não tinha nenhuma memória de sua vida aqui na Terra. A sinestesia imperava: sons são sentidos pela pele “como uma chuva que você sente mas não te molha”. O médico ficou o tempo todo acompanhado de uma mulher de olhos azuis que não falava nada, e nem precisava: “Se ela te olhasse daquele jeito por 5 segundos, sua vida inteira até aquele momento já teria valido a pena.” As cores de tudo à sua volta tinham um aspecto “avassalador e super vívido” – ele ficou um tempo com a mulher em cima de uma asa de borboleta, enquanto outras incontáveis borboletas voavam em volta deles.
O olhar arrebatador da mulher não era de amizade, nem de sedução ou amor: era algo muito além, muito acima e inédito para olhos mundanos – expressão bastante recorrente em seu relato. Sem falar nada, ela disse pra ele:
- “Você é amado e querido para sempre”
- “Você não tem nada para temer”
- “Não tem nada que você pode fazer de errado”
E depois ainda emendou “Iremos mostrar muita coisa pra você aqui. Mas, eventualmente você vai voltar”. Tudo isso apenas olhando para Eben, que se perguntava “Voltar pra onde?”. As respostas para suas perguntas existencialistas vinham “como uma explosão de cor, luz, amor e beleza que explodia em mim como uma onda quebrando”.
No final do seu relato, Eben deixa claro que sua estada no paraíso lhe pareceu mais real do que qualquer outra coisa que tenha acontecido com ele durante sua vida – casamento e nascimento de filhos incluso. Evidente que o relato de Eben não está acima de qualquer suspeita, mesmo que ele tenha passado por tudo isso, não há como garantir que esse lugar é real: todos nós sabemos quanto um sonho pode parecer real, mais até que a própria realidade, em alguns momentos. A diferença é que estamos falando de alguém que sempre teve todos os motivos do mundo para ser cético. É a ciência, mais uma vez, se confrontando com as imprecisões da mente e da alma humana.
Via Daily Mail
Achei
fantásticas essas reportagens, como que parecem corroborar com o que foi falado,
dão mais uma vez uma noção do nosso eterno dilema ciência/religião, ao mesmo
tempo nos puxam meio que a orelha para que nos antenemos e nos vejamos o que
devemos nos ver: os verdadeiros humanos , na verdadeira concepção da palavra
humanidade. Humanos a não ver apenas com o olhar cético da ciência, nem com um olhar perdido na religião, na fé, em Deus, onde só porque, a princípio acha-se
nada ver, pensa-se, de repente, nada existir.
Não
é isso.
Vistamos
logo a camisa dos especiais que somos de sermos os habitantes do novo mundo. Um
mundo que vibra numa freqüência cada vez melhor, se torna cada vez melhor a
partir de nós, da benção de sermos privilegiados por estarmos vivendo um tempo
de descobertas cada vez mais rápidas, cada vez mais benéficas, que nos trazem
cada vez mais felicidade.
Deixemos
pois, de vivermos como crianças ingênuas, inocentes a mercê de palavras de
doutrinadores que podem, de repente, não serem tão obrigatoriamente os
detentores da verdades a nos impor suas verdades.
Vejamos
nossa verdade, a verdadeira, de sermos filhos de um Pai bondoso que para nós
quer só o melhor, quer o nosso melhor, e nos promete o melhor como pagamento de
nossas próprias ações. Reclamemos nossa parte.
Escolhamos
nossos caminhos (não importa qual desde que único – a fé em Deus) e sejamos
felizes em toda e qualquer realidade que estejamos, não importa onde, nem
quando.
Crer não significa, necessariamente, ter de seguir piamente outra pessoa, acreditar seguir todas as suas palavras, Jesus mesmo disse que onde tivesse uma pedra, pensamentos elevados nele, ele estaria lá.
Rsrs - Mais uma vez Raul. Em outra música ele diz:
Pastor João E A Igreja Invisível (parte)
Eu não sei se é o céu ou
o inferno
Qual dos dois você vai ter que encarar
E foi pra não lhe deixar no horror
Que eu vim para lhe acalmar
Qual dos dois você vai ter que encarar
E foi pra não lhe deixar no horror
Que eu vim para lhe acalmar
Se o pecado anda sempre
ao seu lado
E o demônio vive a lhe tentar
Chegou a luz no fim do seu túnel, minha filha
O meu cajado vai lhe purificar
E o demônio vive a lhe tentar
Chegou a luz no fim do seu túnel, minha filha
O meu cajado vai lhe purificar
Pois eu transformo água
em vinho,
Chão em céu, pau em pedra, cuspe em mel
Pra mim não existe impossível
Pastor João e a igreja invisível (4x)
Chão em céu, pau em pedra, cuspe em mel
Pra mim não existe impossível
Pastor João e a igreja invisível (4x)
Para os pobres e desesperados
E todas as almas sem lar
Vendo barato a minha nova água benta
Três prestações, qualquer um pode pagar
E todas as almas sem lar
Vendo barato a minha nova água benta
Três prestações, qualquer um pode pagar
O sucesso da minha
existência
Está ligado ao exercício da fé
Pois se ela remove montanhas
Também trás grana e um monte de mulher.
Está ligado ao exercício da fé
Pois se ela remove montanhas
Também trás grana e um monte de mulher.
Não me canso de achá-lo inteligente, letras inteligentes, músicas que mais parecem histórias, histórias que parecem a realidade e por mais que o tempo passe, ainda assim continuam atuais. Não é à toa que ele era considerado irreverente (pra não dizer, sei lá, o que mais falavam dele).
Só que, com letras iguais a essa, não devia ser difícil despertar reações de repúdio por parte de muitos.
Na verdade estamos todos sujeitos a despertar reações mil a respeito de nossas ações e palavras. Fica para nós o escolher, o que queremos que pensem de nós.
Particularmente, não vejo nada demais nas letras das canções do Raul que estou citando aqui, não. Mas, por outro lado, vejo algo que meio que demais em notícias como esta abaixo:
Bispa da 'Renascer em Cristo' lança perfume com cheiro de Jesus http://br.noticias.yahoo.com/bispa-da--renascer-em-cristo--lan%C3%A7a-perfume-com-cheiro-de-jesus-164415199.html
O caminho está aí.
Cabe somente a nós a escolha, o que seguir, em que acreditar.
Do que já tenho visto na vida aprendi que as religiões, de um modo geral, são boas, pregam o bem, a salvação, a crença em Deus (que é o que importa), mas, observo que quanto a elas (não que eu diga que seja o caso do exemplo acima), quanto a qualquer tipo de seguimento existe sempre a possibilidade de os líderes se perderem dentro de suas próprias vaidades e ambições e, se valendo de seu status, condição, posição frente a outros, podem a esses outros desviá-los, manuseá-los em prol de seus próprios interesses. Isso é fato.
Cabe a nós, somente a nós as escolhas, e por estas nós é que pagaremos o preço (ou colheremos os louros).
Dos exemplos que vemos, cabe somente a nós o que escolher. É como eu já disse quanto ao que penso sobre essa realidade que vivemos (a celestial de onde viemos e para onde iremos voltar) e esta nossa (a que vemos com mais facilidade) onde vemos muitos se perderem. Incrível como estamos cercados de exemplos de coisas maravilhosas e, também, de asquerosos como a abaixo:
Dessa matéria não vou nem extrair nada, nem as fotos.
Deixo pra você comentar se achar conveniente.
Só mais do mesmo que tentei alertar acima.
Interessante os comentários nessa reportagem e como muitos de nós lembram palavras boas, bons exemplos de pessoas sãs a enxergarem como a maioria (pessoas boas) e combaterem o mal. Um mal que nem todos vêem (repare o "pastor", como ele se diz certo no que faz, no que fala, no que acredita).
No meu íntimo só a alegria de saber que o bem sempre vence.
Uma vez li que se não fosse o amor não existiríamos. E é verdade.
Pensemos pois, que esse amor é Deus e que tudo está devidamente sob seu controle.
Pensa na maravilha que veremos agora:
Pensa na maravilha que veremos agora:
Foi Deus Quem Fez Você
Foi Deus Quem Fez Você
Amelinha
Foi Deus que fez o céu,
O rancho das estrelas.
Fez também o seresteiro
Para conversar com elas.
O rancho das estrelas.
Fez também o seresteiro
Para conversar com elas.
Fez a lua que prateia
Minha estrada de sorrisos
E a serpente que expulsou
Mais de um milhão do paraíso.
Minha estrada de sorrisos
E a serpente que expulsou
Mais de um milhão do paraíso.
Foi Deus quem fez você;
Foi Deus que fez o amor;
Fez nascer a eternidade
Num momento de carinho.
Foi Deus que fez o amor;
Fez nascer a eternidade
Num momento de carinho.
Fez até o anonimato
Dos afetos escondidos
E a saudade dos amores
Que já foram destruídos.
Foi Deus!
Dos afetos escondidos
E a saudade dos amores
Que já foram destruídos.
Foi Deus!
Foi Deus que fez o vento
Que sopra os teus cabelos;
Foi Deus quem fez o orvalho
Que molha o teu olhar. Teu olhar...
Foi Deus que fez as noites
E o violão planjente;
Foi Deus que fez a gente
Somente para amar. Só para amar...
Que sopra os teus cabelos;
Foi Deus quem fez o orvalho
Que molha o teu olhar. Teu olhar...
Foi Deus que fez as noites
E o violão planjente;
Foi Deus que fez a gente
Somente para amar. Só para amar...
Sejamos pois, instrumento de Sua paz. Curta, abaixo, uma das maiores maravilhas do mundo:
Oração de São
Francisco
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz
Onde houver ódio, que eu leve o amor
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve a união
Onde houver dúvida, que eu leve a fé
Onde houver erro, que eu leve a verdade
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado
Compreender que ser compreendido
Amar que ser amado
Pois, é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado;
E é morrendo que se vive
Onde houver ódio, que eu leve o amor
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve a união
Onde houver dúvida, que eu leve a fé
Onde houver erro, que eu leve a verdade
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado
Compreender que ser compreendido
Amar que ser amado
Pois, é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado;
E é morrendo que se vive
Para a vida eterna.
Não olhemos com revolta, com desânimo, a nossa realidade (a que achamos ver), nem a realidade à nossa volta (a que cremos acontecer com injustiça - tipo o que fala a vó do Manuel).
Ou mesmo como, novamente, o Raul fala abaixo:
Ouro de Tolo (parte)
Raul Seixas
Eu devia estar feliz
pelo Senhor
Ter me concedido o domingo
Prá ir com a família
No Jardim Zoológico
Dar pipoca aos macacos...
Ah!
Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro
Jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco...
Agora vejamos.
Somos capazes de estarmos insatisfeitos quando tudo parece errado (a vó do Manuel) e também quando tudo parece certo (tipo a música acima). Será isso a vida? Creio que não.
Não estamos aqui para sermos infelizes.
Não acredito sermos a imagem e semelhança Dele (Deus) apenas na aparência. Creio, isso sim, podermos ser a imagem Dele em sentimentos, intenções, querer, em felicidade.
Não estamos aqui para nos revoltarmos, mesmo quando o destino parece nos pregar peças:
Britânica morre de câncer após receber pulmão de fumante - http://noticias.br.msn.com/mundo/brit%C3%A2nica-morre-de-c%C3%A2ncer-ap%C3%B3s-receber-pulm%C3%A3o-de-fumante-1
Tenhamos em mente que nada nos acontece por acaso, de graça, que não sofremos (ou se sofremos) sem merecermos. Mesmo quando um ente querido se vai, da maneira que se vai (as vezes para nós, prematuramente, como no caso acima), ou como no abaixo:
Gianecchini sobre o câncer: ‘Foi uma dádiva. Me tornei um
cara melhor’
Ator conta que aprendeu a encarar a morte de uma forma diferente
depois que o pai morreu em seus braços: 'Não consigo ver tristeza na morte
http://tvg.globo.com/programas/encontro-com-fatima-bernardes/O-Programa/noticia/2012/12/gianecchini-sobre-o-cancer-hoje-posso-dizer-que-esse-processo-foi-uma-dadiva.html
Repare as observações do Gianecchini. Apesar de ter sofrido muito com a própria doença, com a doença e morte do pai, ainda assim, ele fala da palavra "dádiva". Dádiva, os conhecimentos, a experiência que ele adquiriu na vida a partir do próprio sofrimento.
Tenhamos em mente isso; que estamos aqui para crescer e para sermos felizes, cada vez mais.
E essa felicidade não acontece sem busca. Nada é por acaso:
Ninguém tem a vida mais longa se não tiver de ser:
Japonês de 115 anos vira
pessoa mais velha do mundo, diz Guinness
Jiroemon Kimura herda o título após a morte de Dina Manfredini.
Ele passa a maior parte do dia na cama.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/12/guinness-reconhece-japones-de-115-anos-como-a-pessoa-mais-velha-do-mundo.html. Rsrs. Lembro-me agora de uma frase do meu amigo Chiquin (Chico Anísio (rsrs - até parece que era meu amigo)), ele disse certa vez: - Se fazer exercícios fosse bom, atleta seria imortal (rsrs).
Interessante aqui, agora, pois o de 115 anos, acima, passa a maior parte do tempo na cama. Será essa a receita para a longevidade? rsrs
Ninguém se torna campeão se não tiver de ser. Sou corintiano não, mas convenhamos, foi uma belíssima partida (e acho muito legal a alegria):
http://globoesporte.globo.com/chegada-do-corinthians/cobertura/
E quando a gente pensa que já viu tudo. Vem a vida, vem Deus e nos mostra coisas fabulosas:
Ter me concedido o domingo
Prá ir com a família
No Jardim Zoológico
Dar pipoca aos macacos...
Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro
Jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco...
Gianecchini sobre o câncer: ‘Foi uma dádiva. Me tornei um
cara melhor’
Ator conta que aprendeu a encarar a morte de uma forma diferente
depois que o pai morreu em seus braços: 'Não consigo ver tristeza na morte
http://tvg.globo.com/programas/encontro-com-fatima-bernardes/O-Programa/noticia/2012/12/gianecchini-sobre-o-cancer-hoje-posso-dizer-que-esse-processo-foi-uma-dadiva.htmlRepare as observações do Gianecchini. Apesar de ter sofrido muito com a própria doença, com a doença e morte do pai, ainda assim, ele fala da palavra "dádiva". Dádiva, os conhecimentos, a experiência que ele adquiriu na vida a partir do próprio sofrimento.
Japonês de 115 anos vira
pessoa mais velha do mundo, diz Guinness
Jiroemon Kimura herda o título após a morte de Dina Manfredini.
Ele passa a maior parte do dia na cama.
Ele passa a maior parte do dia na cama.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/12/guinness-reconhece-japones-de-115-anos-como-a-pessoa-mais-velha-do-mundo.html. Rsrs. Lembro-me agora de uma frase do meu amigo Chiquin (Chico Anísio (rsrs - até parece que era meu amigo)), ele disse certa vez: - Se fazer exercícios fosse bom, atleta seria imortal (rsrs).
Interessante aqui, agora, pois o de 115 anos, acima, passa a maior parte do tempo na cama. Será essa a receita para a longevidade? rsrs
http://globoesporte.globo.com/chegada-do-corinthians/cobertura/
Ligado à origem da vida, fenômeno raro cobre parte do Oceano Ártico com milhões de flores de gelo -http://colunas.globorural.globo.com/planetabicho/2012/12/17/fenomeno-raro-cobre-parte-do-oceano-artico-com-milhoes-de-flores-de-gelo-e-pode-estar-ligado-a-origem-da-vida-na-terra/
Divino. Tornado de peixes:
http://br.noticias.yahoo.com/blogs/para-curtir/assista-ao-v%C3%ADdeo-um-tornado-peixes-no-m%C3%A9xico-032308751.html
Coisas boas podem acontecer também por causa de erros médicos. Essa reportagem abaixo é incrível. Incrível como podemos querer até determinar destinos de outros, sendo que não temos domínio completo nem dos nossos. Incrível como tudo está nas mãos Dele e é isso que temos de ter em mente e não uma visão curta. De nada. -
Erro médico salva a vida de bebê prematuro de 382 gramas http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/1,,EMI326826-17729,00.html.html
Coisas engraças também (abaixo - se eles não se casarem agora, quem sabe depois que ele voltar do hospital com o bumbum remediado? rsrs):
Encontro
'romântico' é interrompido após cão morder bumbum de homem http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2012/12/17/encontro-romantico-interrompido-apos-cao-morder-bumbum-de-homem-479195.asp
Nós é quem sabemos em que acreditar...
Grupo liderado por vidente estoca alimentos para 'fim do mundo' - http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2012/12/grupo-liderado-por-vidente-estoca-alimentos-para-fim-do-mundo.html
Agora você vê! Se o mundo vai acabar, pra que estocar comida? Morrer de boca cheia? Rsrs.
Novamente, como já falado aqui, a questão da vida imitando a arte, ou a arte imitando a vida. Nem sei.
Lembrei agora de uma frase do Jamelão (Sambista carioca - falecido). Em uma entrevista ele se referiu a própria idade, avançada, dizendo mais ou menos assim:
- Quero mais é que o mundo termine em doce para eu morrer em melado. Já vivi muito, estou no lucro.
Rsrs. Achei, agora, a frase dele parecida com a reportagem acima. Pode ser impressão minha. rsrs
Essas abaixo são muito lindas, não são não? http://noticias.br.msn.com/fotos/os-animais-de-novembro-1#image=1
rsrs - Bicho xereta. Pensa que é avião?
Será que é sorriso de quem ganhou na loteria? rsrs
E já que já falamos em outros tipos de coisas belas... O que você vê? http://www.techtudo.com.br/curiosidades/noticia/2012/12/veja-os-conceitos-de-motos-mais-inovadores-de-2012.html
Caraca véi. Gosto disso. rsrs
Hummm... Gostei muiiito dessa. rsrs
Já viu que gosto muito, né? rsrs
Tenho até uma teoria quanto a esta coisa de sonhos de consumo, velocidade, liberdade.
A Honda (fábrica de motos) tem um slogan que eu acho que sintetiza bem meu pensamento: Honda - Asas da Liberdade.
Acho linda demais essa frase (ainda mais por tratar-se de fábrica de motos).
Acho que essa coisa de liberdade, velocidade, me fascina muito pelo fato de eu ser homem.
Acho que mulheres também têm fascínios como beleza, coisas ligadas a casa, outras coisitas que não, necessariamente, são as que fascinam os homens.
Creio que homens têm fascínio por velocidade, por voar, por liberdade/explorar.
Até nisso vejo capricho de Deus, na forma como ele faz as coisas.
Quando digo que mulheres têm fascínio por beleza, digo que nós (homens) também temos, mas, por outras como essas acima, por as que as mulheres gostam também (desde que vocês mulheres estejam presentes, né?) Mulher bela. Hummm... Taí algo belo que Deus pôs no mundo. rsrs
Beleza também, não obrigatoriamente, só física. É todo um conjunto.
E isso em todos nós.
Lembro de uma propaganda linda de pneus (rsrs - uma linda propaganda de pneus?! Como assim? rsrs)
A propaganda (antiga) dizia, mais ou menos, assim: Potência não é nada sem controle.
E o que isso tem a ver?
Achei parecido com meu pensamento, mais ou menos assim:
- Beleza não é nada sem respeito.
Sem respeito, sem conteúdo, sem valores, sem fé. Nada feito.
Acho que pra ninguém, né?
Ninguém, acho, anda gostando de
futilidade.
Talvez até goste, talvez até tolere por
diversos motivos, por desconhecimento.
Aludindo, novamente, os filmões que citei
(Matrix e A Batalha de Hidick), dois momentos neles eu gostaria de comentar,
pois acho que têm a ver com tudo que se está falando aqui.
Em Hidick, o vilão pregava uma religião,
mas, ao contrário de tudo que estou tentando falar, ao contrário do que acho que penso sobre Deus e sua mensagem, o vilão conquistava pela violência, pela
imposição e, sendo assim, não haveria se lograr êxito, até porque ele também se
achava um deus. Aqui Deus nos convida a segui-lo pelo amor e procura mostrar-nos
e nos fazer crer (não nos obrigar) que só existe um deus.
Creio que Deus não quer, e nem nós queremos nada imposto. Até isso o sábio Raul colocou em sua música (concordo com ele muitíssimo, e falem mal dele quem quiser. eu não):
Você Roubou Meu
Videocassete (parte)
Raul Seixas
http://letras.mus.br/raul-seixas/221842/
E antes que eu me esqueça
"honey darling"
É melhor desligar
Creio que Deus não quer, e nem nós queremos nada imposto. Até isso o sábio Raul colocou em sua música (concordo com ele muitíssimo, e falem mal dele quem quiser. eu não):
Você Roubou Meu
Videocassete (parte)
Raul Seixas
http://letras.mus.br/raul-seixas/221842/
Você
roubou meu vídeo cassete
Pensando
que eu fosse o controle remoto
Pra
frente e pra trás só na sua cabeça
E antes que eu me esqueça
"honey darling"
É melhor desligar
Você é
tão possessiva
Guardou
minha imagem na sua televisão
Você é
tão abusiva
Me
prende e não muda pra outra estação
Você
quebrou a minha guitarra
Pois eu a tocava mais que em você
Queria que eu comesse calado
Mas tá rebocado
Pois eu a tocava mais que em você
Queria que eu comesse calado
Mas tá rebocado
Nem vem que não tem
Em Matrix, um dos vilões fala: A ignorância é uma benção.
Disse isso comparando os dois mundos que ele conhecia (Matrix se passa em dois mundos, como aqui. Só que a maioria das pessoas não vêem, como aqui), e disse que queria voltar para o mundo dos não real, não verdadeiro.
Disse isso comparando os dois mundos que ele conhecia (Matrix se passa em dois mundos, como aqui. Só que a maioria das pessoas não vêem, como aqui), e disse que queria voltar para o mundo dos não real, não verdadeiro.
De certa forma vemos isso aqui
também.
Vemos, como já falado, quando vemos os
que matam, os que roubam, os que praticam o mal. Estão como que cegos. Estão
sem Deus.
Uma coisa que também não posso deixar de
comentar quanto a realidade e a arte é o fato de em Matrix máquinas se
alimentarem do calor do corpo humano. Parte da energia usada para mover a penúltima moto acima que mostrei, é o calor que ela capta do corpo humano. Demais
não é não? (http://www.techtudo.com.br/curiosidades/noticia/2011/08/tesla-e-max-conceito-de-moto-eletrica-com-visual-futurista.html).
E por falar em motos...
Essa foi minha:
Pensa num trem bão. rsrs
Suzuki Bandit 1200 (Isso mesmo 1200 cilindradas, mais do que a maioria dos carros que vemos - carros mil).
120km/h de primeira marcha (de primeira)!. 260 de velocidade final. Caraca véi!
Eu gosto disso.
Gostava muito dessa moto (quem não gostaria, né? só quem não gosta de moto. Acho.).
Um dia a vendi (virou pó - rsrs).
Pó no bom sentido: Cimento.
Comprei uma casa. rsrs
Vai ficar uma linda casa se Deus quiser.
Hoje continuo andando de moto (gostio mutiooo...!!! rsrs).
Ando, atualmente, numa como essa abaixo:
Uma XL250 de 30 anos de idade (isso mesmo - 1983 - rsrs)
Tá certo que num é uma Brastemp (rsrs), ops! Uma Bandit.
Mas pensa num trem bão (rsrs).
Acho que num saio mais de cima de uma moto, não.
Só se cair (essa é a parte chata da história - rsrs).
Moto é tudo de bom, só não presta (rsrs).
Se existe uma coisa para a qual um veículo de duas rodas foi no mínimo quase que, inevitavelmente feito, foi para cair. Aí como dói (rsrs).
Mas até nisso tenho uma teoria também.
Por que quase não vemos mulheres pilotando motos?
Piloto mulher de corridas de motos existe? Desconheço. E olha que acho que conheço até um pouquinho de coisas (rsrs).
Ou pelo menos penso que conheço.
Ou pelo menos penso.
Penso que penso?
Aiaiaiaiai... Vamos mudar o rumo dessa prosa senão daqui a pouco nem sei se vou saber se existo (rsrs).
Se penso, existo? (rsrs).
Bom. Minha teoria quanto à moto está ligada á minha teoria quanto a nossa chegada aqui na terra (de nós todos filhos, espíritos vindos do Pai).
Lembra da Bíblia da expulsão de anjos maus do paraíso? Lembra de Adão e como ele perdeu direito ao Éden?
Pois bem.
Não creio que Deus tenha usado em ambos os casos a palavra expulsão.
Não creio que Deus seja banimento, castigo eterno, não perdão.
Creio, isso sim, na palavra castigo? Hummm... Acho que castigo não.
Creio na palavra justo.
E na justiça de Deus, Ele tirou de seu convívio os que começaram com soberba, com sentimentos vis. Tirou de seu convívio os que não mereciam mais, naquele momento, o paraíso.
Mas, de maneira alguma, extirpando-os para sempre.
Foram exilados, com a possibilidade de um dia retornarem.
E é nesse ponto que nos encontramos.
Somos elementos dando um tempo do lugar de onde nascemos e para onde queremos voltar.
Muitos dos que aqui chegaram exilados, já voltaram.
Mas, muitos outros acabaram se perdendo e procurando de forma errada, novamente, achar o Céu. Resolveram procurar por si sós, procurando o Céu aqui na Terra, muitos se afastando de Deus.
E nesse ponto nos encontramos.
Muitos, mais perto de voltarem que outros.
Mas, todos com possibilidade de voltarem.
Infelizmente, os que praticam o mal mantêm-se afastados por mais tempo. Uma situação agravante nesse aspecto que assim como o bem atrai o bem, o mal atrai o mal.
O mal se alimenta do mal.
São situações, para quem escolhe o caminho errado, que tornam mais difícil a salvação. Mas, não impossível. Somente, mais difícil.
Pois bem.
É nesse aspecto que acho que os homens de modo geral gostam tanto de adrenalina, aventura, velocidade, liberdade, moto. Acho que, pelo menos no meu caso, me sinto muito livre numa moto. Me sinto até voando (Asas da Liberdade).
Um dia quero ter uma dessa (rsrs):
Não é à toa que sonhamos.
Sonhar? O que é sonhar senão algo intrínseco de nossa natureza?
Bicho sonha? Acho que não.
Nós sonhamos? Sonhamos com o quê? Com o que não conhecemos?
Por que?
Como assim?
Sonhamos, isso sim, com o que conhecemos, com os seres livres que já fomos, o como vivemos. E para onde queremos voltar. Todos nós.
Daí vem a palavra déjà-vu (Lembra? Lá no começo do texto, algo que pensamos já ter visto?). Pois é.
Pra mim (tô dizendo pra mim, hein. rsrs), essa coisa de achar já ter visto isso ou aquilo (igualzinho) sem saber onde, nem quando, está ligado a toda nossa história espírito de ser.
Seres imortais que vão angariando histórias, valores, fatos, lembranças ao longo de sua história.
Posso está enganado? Posso.
Pode tudo isso aqui ser besteira? Pode ser, né?
Mas é o que acredito.
E fico muito feliz por acreditar em muita coisa que muitos acreditam, principalmente, quanto ao bem. Se muitos acreditam é porque deve ser verdade (a mentira não perdura).
E isso me faz bem.
As vezes penso que falo muita besteira.
Fico pensando o é que tudo isso que estou fazendo aqui.
Mas, digo de coração: É algo que acredito.
Se estou aqui, me expondo, expondo meus pensamentos, meus sonhos, vontades, opiniões, é por acreditar estar fazendo algo bom, querendo o bem, procurando deixar algo legal, algo útil.
Tenho tido bons retornos e isso me faz acreditar que estou certo. Pelo menos em minha intenção.
E isso me faz muito bem.
E é essa a intenção: Fazer o bem.
É bom.
Poderia eu proceder que nem a música:
Cãimbra No Pé (Parte)
Saiba esperto ou burro
Você vai morrer aqui
Isso é um perigo eu sei,
Você vai morrer aqui
Isso é um perigo eu sei,
Mas esse é um país perigoso
Se você vacilar neguinho chupa
Sangue do pescoço
E lá se vão mais dois cc
Essa rampa escorrega,
"but don't worry baby"
Nós estamos aqui
Sangue do pescoço
E lá se vão mais dois cc
Essa rampa escorrega,
"but don't worry baby"
Nós estamos aqui
Entre igrejas e cassinos
e discursos tão cretinos,
mesmo assim...
- são todos gente finíssima
e discursos tão cretinos,
mesmo assim...
- são todos gente finíssima
Mas com eles ou sem nada
esse é o nosso país
Saiba esperto ou burro
esse é o nosso país
Saiba esperto ou burro
Eu queria poder saber o que dizer
Pra lhe consolar
Mas meu sapato tá apertado e
Pisaram no meu calo
Sai pra lá
Mas meu sapato tá apertado e
Pisaram no meu calo
Sai pra lá
Não quero ser treinado como um
Doberman do sistema
Eu não quero ser treinado com um
Doberman desse esquema
Doberman do sistema
Eu não quero ser treinado com um
Doberman desse esquema
Nós gritamos um pouco,
Quebramos algumas
vidraças, mas tudo bem...
Quebramos algumas
vidraças, mas tudo bem...
Poderia eu proceder conforme esta música acima, principalmente, na parte que diz Eu queria poder saber o que dizer pra lhe consolar. Mas, meu sapato tá apertado e
pisaram no meu calo. Sai pra lá, ou seja, poderia eu nada fazer, nada falar, cuidar (ou procurar cuidar) de mim (cada um no seu quadrado. Certo?).
E o mundo?
Que mundo?
As pessoas? O resto? O resto é resto e o que importa sou eu. Certo?
Saiba esperto ou burro, você vai morrer aqui.
Mas esse é um país perigoso. Se você vacilar neguinho chupa sangue do pescoço.
Ou seja: A única certeza nessa vida é a morte, o mundo é perigoso e cada um por si e Deus por todos.
Seria essa a forma como deveríamos ver o mundo? As pessoas? Nós?
Interessante eu falar Deus por todos e, ao mesmo, afirmar que a única certeza da vida é a morte.
Assim como toda a ideia dessa música, essa minha observação acima quanto a vida e morte, e Deus (que pode ser só pensamento para alguns), nesse contexto, é falha.
Como podemos dizer ser a única certeza a morte e, de repente, nos referirmos a algo de forma mais distante (nesse caso aqui nos referindo a Deus)? Deus como uma simples palavra não observável, não sentida, Deus nada pois, não faz parte da vida, não faz parte do que vemos?
Aí está a falha.
É quanto a isso que penso estar fazendo algo legal, procurando mostrar o que penso ver, o que acredito, numa forma de um despertar.
Gosto disso.
Acho que é algo para nós, para vermos como contraponto ao que vemos de negativo todos os dias, algo para o nosso melhor.
Digo que escrevo o que escrevo na intenção de que algo sirva a alguém. E digo ainda, de coração: Não acho que são besteiras as palavras que escrevo.
E digo mais: Se estão aqui, passaram por minha mente vinda pelos meus olhos que as captaram através de estudos, fatos reais (de nossa realidade), notícias, livros, bíblia, pessoas, exemplos (a serem seguidos ou não).
É algo que descobri gostar e que acho que devo tentar fazer.
De tudo isso aqui, agora, vemos o quanto citei Raul seixas e suas músicas. Espero não ter enchido a sua paciência (sua = você. Você a quem me dirijo).
Quanto ao Raul não tive como não exaltar sua inteligência. Muito inteligente mesmo.
Muito bacana como ele trazia para suas músicas a realidade, e como estas estão tão reais até hoje. Acho muito bonito o talento.
Já a você, eu digo: Tudo isso aqui é uma homenagem.
Uma homenagem ao bom, à esperança, à Deus principalmente, e tudo, mas tudo mesmo feito com muito carinho em uma grande homenagem a você.
A você a quem eu desejo tudo de bom. Sempre.
Sempre mesmo.
Se não podemos ajudar, que pelo menos não atrapalhemos não é mesmo?
Entre igrejas e cassinos e discursos tão cretinos, mesmo assim...
- são todos gente finíssima.
- são todos gente finíssima.
Mas com eles ou sem nada, esse é o nosso país.
Esse pensamento denota tudo que já temos falado aqui, o quão poderosas são palavras.
Cristo disse que o problema não era o que entrava na boca do homem (comida, água, (bebidas - acho), mas, sim o que saía.
Entre igrejas e cassinos e discursos cretinos nós estamos aqui. A questão é como, em meio a essa realidade, nós nos comportamos, o que passamos a acreditar, a forma como passamos a ver o mundo (no mínimo o mundo). E nessa realidade como vemos nossa realidade? Como vemos a realidade que vemos?
Pois digo que não a vejamos com pessimismos, com derrotismo, com negativismo.
Não.
Não façamos isso pois, senão, quem perde somos nós.
Não sejamos perdedores.
Não é isso que Ele quer de nós.
Deus não nos quer revoltados.
Da minha parte digo que as palavras todas aqui não são pra ti ludibriar. Nunca.
Que maus pastores, más igrejas, pensamentos, convicções o tentem, se isso for o que julgarem certo fazer. Isso tudo aqui não.
A exemplo de outras grandes e belas ferramentas, ferramentas de bem. Que isso tudo aqui seja mais uma.
Sempre.
Um recado do bom recado que Ele nos deixou.
Algo pra contrapor, pra ser. Pra nós.
Eu Vou Estar (Parte)
Capital Inicial
http://letras.mus.br/capital-inicial/6789/
Eu não
vou pro inferno
Eu não iria tão longe por você
Mas vai ser impossível não lembrar
Vou estar em tudo em que você vê:
Eu não iria tão longe por você
Mas vai ser impossível não lembrar
Vou estar em tudo em que você vê:
Nos
seus livros, nos seus discos
Vou entrar na sua roupa
E onde você menos esperar
Eu vou estar
Vou entrar na sua roupa
E onde você menos esperar
Eu vou estar
Eu não
vou pro céu também
Eu não sou tão bom assim
E mesmo quando encontrar alguém
Você ainda vai ver a mim;
Eu não sou tão bom assim
E mesmo quando encontrar alguém
Você ainda vai ver a mim;
Que a dúvida há para alguém quanto aonde se vá (céu ou inferno - como na música acima).
Que não tenhamos certeza de muita coisa, por certo.
Mas que tenhamos em mente bons pensamentos para sermos bons exemplos, para transformarmos nossos mundos, para transformarmos o mundo.
Tenhamos certeza por certo que Deus existe.
Que Ele e sua palavra são o caminho para a nossa salvação, para dar sentido à nossa existência, para que não nos portemos não como animais (animais são inocentes), mas, para que não nos portemos como bestas, a fazermos o mal e a desperdiçarmos nossa chance, nossa única chance, nossa vida.
Façamos por nós a salvarmos nossas verdadeiras vidas fazendo o bem e crendo e com isso, por reflexo (como espelhos, exemplos) ajudar a outros a fazerem o mesmo.
Vidas nossas e dos outros, e a única certeza: Deus.
Ele em Quem creiamos com resignação, amor e certeza que Nele teremos a verdadeira felicidade, a vida eterna.
Do pouco que já tenho visto na vida, já vi alguma coisa, já aprendi alguma coisa, já tenho minha opinião formanda quanto a muitas coisas. Isso tudo aqui falado é reflexo dessa empreitada.
Em meus momentos reflexão, estudos, observação (momentos que se tornam muito corriqueiros como citado no texto anterior em que eu falo que a inspiração está em toda parte), nestes momentos todos que são, basicamente, minha vida, tenho aprendido o que penso ser bom e mau, e procurado apreender o bom. Não é uma visão que vejo em muitos.
Uma das últimas coisas que eu trouxe para minha vida, para minha rotina, numa forma de aproveitar um pouco mais dessa maravilhosa ferramenta dos nossos tempos chamada internet, foi a observação.
A mesma internet que tanto nos traz coisas chatas é mesma que também nos ajuda a crescer de uma forma como nenhum outro ser humano pôde fazer em nenhum momento de nossa história. Evoluímos mais nestes últimos cem anos mais do que todos os outros milhões de anos de existência da humanidade. Aproveitemos isso.
De agora em diante tudo será cada vez mais rápido. Tudo.
Nós não somos mais os mesmos, com a mesma mentalidade, dos da época de Cristo.
Não somos mais os mesmos da pré-história.
O mundo não é mais o mesmo.
Nada, nunca é a mesma coisa. Nada é igual ao que era a um segundo. Tudo muda, o tempo todo no mundo (Lulu).
Aproveitemos o privilégio de sermos quem somos no tempo em que estamos - o melhor tempo de todos os tempos.
Não pensemos que não é. É.
É o tempo de mais conforto, de mais responsabilidade social, de mais olhar fraternal, de elevação espiritual, de mais contato com a mensagem divina.
Aproveitemos isso e façamos nossa parte para que o mundo se torne cada vez mais rápido o queremos que ele se torne. Depende de nós.
Só de nós e da forma como vemos.
Só de nós e de nossa fé.
A vida é o que vemos (a beleza está nos olhos de quem vê - dito popular).
Uma sereia na praia.
O que seria uma sereia em uma praia?
A Novidade
Os Paralamas do Sucesso
A novidade veio dar a
praia
Na qualidade rara de sereia
Metade o busto de uma deusa maia
Metade um grande rabo de baleia
A novidade era o máximo
Um paradoxo estendido na areia
Alguns a desejar seus beijos de deusa
Outros a desejar seu rabo pra ceia
O mundo tão desigual
Tudo é tão desigual
O, o, o, o...
De um lado esse carnaval
De outro a fome total
O, o, o, o...
E a novidade que seria um sonho
O milagre risonho da sereia
Virava um pesadelo tão medonho
Ali naquela praia, ali na areia
A novidade era a guerra
Entre o feliz poeta e o esfomeado
Estraçalhando uma sereia bonita
Despedaçando o sonho pra cada lado
Ô Mundo tão desigual...
A Novidade era o máximo...
Ô Mundo tão desigual...
Na qualidade rara de sereia
Metade o busto de uma deusa maia
Metade um grande rabo de baleia
A novidade era o máximo
Um paradoxo estendido na areia
Alguns a desejar seus beijos de deusa
Outros a desejar seu rabo pra ceia
O mundo tão desigual
Tudo é tão desigual
O, o, o, o...
De um lado esse carnaval
De outro a fome total
O, o, o, o...
E a novidade que seria um sonho
O milagre risonho da sereia
Virava um pesadelo tão medonho
Ali naquela praia, ali na areia
A novidade era a guerra
Entre o feliz poeta e o esfomeado
Estraçalhando uma sereia bonita
Despedaçando o sonho pra cada lado
Ô Mundo tão desigual...
A Novidade era o máximo...
Ô Mundo tão desigual...
A novidade veio dar a praia
Na qualidade rara de sereia
Metade o busto de uma deusa maia
Metade um grande rabo de baleia
A novidade era o máximo
Na qualidade rara de sereia
Metade o busto de uma deusa maia
Metade um grande rabo de baleia
A novidade era o máximo
A novidade era linda, era tudo que todo mundo queria ver. Só que tem um problema: cada um vê de um jeito. Assim foi também quando Cristo aqui esteve.
Um paradoxo estendido na areia
Paradoxo = absurdo
Alguns a desejar seus beijos de deusa
Outros a desejar seu rabo pra ceia
Alguns a desejar seus beijos de deusa
Outros a desejar seu rabo pra ceia
O mundo como vemos, como é.
O mundo tão desigual
Tudo é tão desigual
O, o, o, o...
De um lado esse carnaval
De outro a fome total
O mundo tão desigual
Tudo é tão desigual
O, o, o, o...
De um lado esse carnaval
De outro a fome total
Mas, que é o mundo conforme a vontade de Deus para o nosso crescimento, que não devemos olhar com revolta, mas, com resignação na intenção do nosso melhor e do melhor do nosso irmão.
O, o, o, o...
E a novidade que seria um sonho
O milagre risonho da sereia
Virava um pesadelo tão medonho
Ali naquela praia, ali na areia
O, o, o, o...
E a novidade que seria um sonho
O milagre risonho da sereia
Virava um pesadelo tão medonho
Ali naquela praia, ali na areia
Sonho e pesadelo por certo, mas, pesadelo somente para quem não vê, para quem não tem fé. Que não seja o nosso caso.
A novidade era a guerra
Entre o feliz poeta e o esfomeado
Estraçalhando uma sereia bonita
Despedaçando o sonho pra cada lado
A novidade era a guerra
Entre o feliz poeta e o esfomeado
Estraçalhando uma sereia bonita
Despedaçando o sonho pra cada lado
Se Cristo viesse ao mundo novamente hoje poderia ser que, novamente, o quiséssemos crucificar. Quanto de tudo não vemos a cada dia. Certo?
http://noticias.br.msn.com/video/default2.aspx?videoid=ad3a674b-b5ee-8eb8-2e5c-ca4fcb18dad6 - Boataria acaba em prisão
Na China, membros de uma seita apocalíptica são presos por espalharem boatos sobre o fim do mundo..
Quanto de tudo é verdade?
Essa é uma questão para termos sempre em nossa mente quando de nossas decisões.
Não somos mais as crianças inocentes da história que estavam presentes no mundo quando do nascimento e morte do redentor a dois mil anos atrás.
O mundo já não é mais o mesmo, ainda bem (muito melhor do que já foi um dia e melhorando cada vez mais).
Que venham os que se dizem o que quer que se digam ser, fazer, oferecer.
À nós o discernimento, a evolução, a vantagem de sermos mais, cada vez mais rápido. A notícia acima se deu aonde mesmo? Na China? Que China? Aquela que fica do outro lado mundo que até pouco tempo atrás era longínqua, inalcançável, inacessível, e de onde, agora, temos notícia, contato em tempo real como se fosse aqui perto de nós?
Podemos crucificar quem quer que seja sim, mas, pautados numa justiça mais difícil de ser enganada como a daquele tempo e ainda, com uma vantagem muito maior e incrível - nós.
Nós, inteligentes.
Nós, cada vez mais bem preparados, informados.
Nós.
Cada vez mais os filhos que Ele quer que sejamos, em um mundo que se torna a cada dia, mais o que Ele e nós queremos.
Ô Mundo tão desigual...
A Novidade era o máximo...
Ô Mundo tão desigual...
http://noticias.br.msn.com/video/default2.aspx?videoid=ad3a674b-b5ee-8eb8-2e5c-ca4fcb18dad6 - Boataria acaba em prisão
Na China, membros de uma seita apocalíptica são presos por espalharem boatos sobre o fim do mundo..
Quanto de tudo é verdade?
Essa é uma questão para termos sempre em nossa mente quando de nossas decisões.
Não somos mais as crianças inocentes da história que estavam presentes no mundo quando do nascimento e morte do redentor a dois mil anos atrás.
O mundo já não é mais o mesmo, ainda bem (muito melhor do que já foi um dia e melhorando cada vez mais).
Que venham os que se dizem o que quer que se digam ser, fazer, oferecer.
À nós o discernimento, a evolução, a vantagem de sermos mais, cada vez mais rápido. A notícia acima se deu aonde mesmo? Na China? Que China? Aquela que fica do outro lado mundo que até pouco tempo atrás era longínqua, inalcançável, inacessível, e de onde, agora, temos notícia, contato em tempo real como se fosse aqui perto de nós?
Podemos crucificar quem quer que seja sim, mas, pautados numa justiça mais difícil de ser enganada como a daquele tempo e ainda, com uma vantagem muito maior e incrível - nós.
Nós, inteligentes.
Nós, cada vez mais bem preparados, informados.
Nós.
Cada vez mais os filhos que Ele quer que sejamos, em um mundo que se torna a cada dia, mais o que Ele e nós queremos.
Ô Mundo tão desigual...
A Novidade era o máximo...
Ô Mundo tão desigual...
Um Mundo desigual, por certo.
Mas, um mundo nós e de nossas decisões, as quais podemos tomar em prol dele melhorar ou não, enquanto o fim dele e o nosso não chega.
Fim que aliás é hoje. Não é pra hoje (21/12/2012) que pra, de novo, está previsto o novo, de novo, fim do mundo?
Poderia eu dizer que nem a outra música lá acima citada:
Eu queria poder saber o que dizer pra lhe consolar.
Mas meu sapato tá apertado e pisaram no meu calo.
Sai pra lá. rsrs
Mas, tô aqui, me esforçando pra deixar essas palavras. Pra quê?
Será que terei ao menos tempo para terminá-las?
Não terão chegado tarde? rsrs
De que adianta lê-las agora, no fim? No fim de tudo - hoje?
Notícias, pessoas, fatos, acontecimentos, sempre ocorrerão. Sempre.
Mas, a nós, o conhecimento e a escolha. E, cada vez menos, a desculpa.
Que não nos façamos idiotas.
Quem quiser que tente nos enganar, mas, que não percamos nossa chance (vida) fazendo por nós o pior que podemos fazer por nós: nos enganar.
Isso não.
Penso que...
Todos nós somos bons (todos nós).
Não somos a imagem e semelhança Dele? Então?
Somos parte do amor.
Somos amor.
Infelizmente, muitos ainda não vemos isso.
E foi pra botar ordem nessa casa que Cristo veio ao mundo.
Para nos presentear.
Cristo chegou no mundo num momento em que a humanidade estava já, relativamente, preparada para recebê-lo, para receber a palavra de Deus, para ter um norte.
Roma, quando da chegada de Cristo, era mais que o Estados Unidos de hoje, era mais do que a Alemanha que Hitler quis fazer em sua ambição de conquista do mundo na 2a. guerra. Roma era o mundo ocidental.
E caminhava para ser o mundo, só que, infelizmente, tomou o rumo errado.
Se tivesse querido tomar o mundo pela paz, pela fé, pelo temor a Deus, hoje seríamos um mundo completamente diferente. Mas, tentou conquistar pela força.
Só que estes aspectos que falei estão ligados ao espírito e o mundo daquele tempo até que tinha fé, mas, cada um tinha seu deus.
Quando da chegada de Cristo, Roma contava com quase 30.000 deuses.
Isso mesmo - 30 mil.
O fato é que, até por causa disso, Jesus foi crucificado, por causa dessa bagunça.
Por causa do lado vil do homem cego (cego de Deus - o homem daqui da terra ainda ligado muito em seus interesses imediatos).
Cristo foi crucificado por causa de nossos sentimentos vis, por causa do orgulho da religiões da época. Por causa do orgulho de um modo geral.
Todos sabiam que ele viria, mas, muitos não quiseram acreditar que o rei dos reis era um nascido em manjedoura, despojado de bens e falando em simplicidade, perdão e amor.
Mas, não nos penalizemos.
Cristo foi crucificado porque já estava previsto que ele seria crucificado.
Já de milhares de anos antes de sua vinda, tudo que lhe aconteceu quando de sua passagem por aqui,tudo já estava escrito, já era sabido de todos, de vários países, nações espalhados pelo mundo.
Mas, acima de tudo, Cristo foi crucificado para poder deixar a nós uma mensagem.
Toda sua existência (passagem por aqui), todo seu ensinamento, mensagem, a nova, verdadeira, única fé (a fé em Deus), tudo isso foi um presente que ele (Cristo) trouxe e deixou para nós.
Deixou para nós numa forma de amor não só dele, mas do Pai também, para salvar-nos.
Lindo demais tudo isso.
E é nesse ponto que desejo a você...
Um Feliz Natal.
Feliz Natal a todos nós.
A todos nós os privilégiados de termos podido ter contato com Deus verdadeiro através de Cristo, através de sua palavra.
Os privilégiados que somos todos nós por termos esperança, por esperarmos na fé verdadeira, a fé não cega, o Deus verdadeiro e único.
Parabéns a você que vê.
Parabéns a nós todos que seguimos, que acontecemos nessa nossa realidade de forma positiva, que fazemos o bem e que cremos que tudo vai melhorar. Deus nos promete isso.
Tenha fé.
Tenhamos fé e conquistemos cada vez mais o mundo que queremos conquistar. Deus está conosco.
Tenhamos fé e conquistemos cada vez mais o mundo que queremos conquistar. Deus está conosco.
Que maior presente podemos ter?
Que maior presente de Natal podemos ter?
Quando da passagem de Cristo por aqui, ele disse: - Perdoai-vos ó, Pai. Eles não sabem o que fazem.
Referiu-se dessa forma, no momento de sua expiação, aos homens daquela época. Homens que, como sabemos, bem mais brutos, desinformados, que nós.
Da nossa parte a benção de estarmos cada vez mais bem preparados, mais bem informados.
Esperemos pois, com toda a informação, tomarmos a melhor decisão e termos o quinhão que queremos ter, que queremos alcançar.
E que hemos de alcançar com mais facilidade através de nossa fé, exercitando esse maravilhoso presente que nos foi deixado por Cristo, por Deus e sua mensagem/promessa divina de salvação: a felicidade.
Sigamos pois, nosso caminho. Que este caminho seja o certo, levando conosco quem amamos e que nesta jornada sejamos fonte de amor a semear amor, sempre de volta ao amor maior, nosso Pai, Deus.
Curta, abaixo, mais algo lindo:
Este ano quero paz
No meu coração
Quem quiser ter um
amigo
Que me dê a mão...
O tempo passa e com
ele
Caminhamos todos
juntos
Sem parar
Nossos passos pelo
chão
Vão ficar...
Marcas do que se foi
Sonhos que vamos ter
Como todo dia nasce
Novo em cada
amanhecer...(2x)
Este ano quero paz
No meu coração
Quem quiser ter um
amigo
Que me dê a mão...
O tempo passa e com
ele
Caminhamos todos
juntos
Sem parar
Nossos passos pelo
chão
Vão ficar...
Marcas do que se foi
Sonhos que vamos ter
Como todo dia nasce
Novo em cada
amanhecer...(4x)
Enfim.
A todos.
A todos nós.
Um lindo e...
Feliz Natal.
E Um Ano Novo, assim como todos os nossos novos tempos, cheio de amor, carinho, felicidade. Literalmente.
Com Carinho.
Jeff
Algumas lindas músicas para ouvirmos sempre:
http://letras.mus.br/maria-bethania/47230/
- Gostoso demais – Maria Bethânia
http://letras.mus.br/skank/36658/
-Tanto – Skank
http://letras.mus.br/titas/48968/
- Epitáfio - Titãs
http://www.youtube.com/watch?v=CIcUigMDsMA - Cor de rosa – Marisa Monte
http://letras.mus.br/djavan/1085988/ - Matizes – Djavan
http://letras.mus.br/venegas-julieta/611600/ - Limon y sal – Julieta Venegas
http://letras.mus.br/mutantes/47541/ - Balada do louco – Ney Matogrosso
http://letras.mus.br/raul-seixas/90581/ - Capim guiné – Raul
http://letras.mus.br/rita-ribeiro/48524/ - Contra o tempo – Wander Lee
http://letras.mus.br/raul-seixas/48316/ - Medo da chuva – Raul
http://letras.mus.br/marisa-monte/1216084/ - Tema de amor – Marisa Monte
http://www.youtube.com/watch?v=3YxaaGgTQYM - Bring me to lif
Se eu tivesse apenas uma hora de amor.
Se fosse a única coisa que eu teria.
Uma hora de amor nessa Terra.
Meu amor então, eu te daria.
Este verso faz parte de um maravilhoso filme - Um Olhar Sobre o Paraíso. A exemplo da música Epitáfio do Titãs, ele também demonstra uma vontade de algo que não pode mais ser realizado. Que seria, se no tempo pudéssemos voltar. Muitos perdem a única hora de amor que têm (a única chance/vida). Que não seja nosso caso.
Se eu tivesse apenas uma hora de amor.
Se fosse a única coisa que eu teria.
Uma hora de amor nessa Terra.
Meu amor então, eu te daria.
Este verso faz parte de um maravilhoso filme - Um Olhar Sobre o Paraíso. A exemplo da música Epitáfio do Titãs, ele também demonstra uma vontade de algo que não pode mais ser realizado. Que seria, se no tempo pudéssemos voltar. Muitos perdem a única hora de amor que têm (a única chance/vida). Que não seja nosso caso.




































