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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

78 - A Promessa

A Promessa

Fico pensando como que quão interessante, coisas me acontecem.
Em outros textos já espelhei minha opinião quanto à questão da inspiração, como que acredito ela acontecer de forma diferente entre as pessoas, e como (no meu caso) ela não acontece com facilidade, acontece quando tem de acontecer.
Definitivamente esse texto aqui não era para existir.
Trata-se talvez de um relato, de uma tentativa de um relato quanto a fato sobre o qual eu sabia que eu ia viver, eu sabia que tentaria viver, mas, sobre o qual nunca pensei falar, nunca pensei escrever. Em tempos outros, quando ainda casado (já se passaram mais de cinco da separação), em mais uma ocasião de mais um cirurgia, naquela ocasião (minha então ainda sogra (dizem que não há ex-sogra. Será verdade? Há ex-esposo, esposa, companheiro(a), cônjuge, mas, ex-sogra não. Sendo assim, pode-se então ter várias sogras (rsrs). Acho que isso é demais pra mim, melhor deixar esse papo para outra hora (rsrs)). Mas, pensando bem, das ex-sogras ou todas as sogras que tenho, todas elas me são boas, me têm carinho, por elas tenho bons sentimentos, ou seja, ao contrário de toda e qualquer brincadeira maldosa que ouvimos sobre sogras, a minha situação quanto às minhas é ótima, gosto muito de todas, gosto de pensar/acreditar que elas gostam de mim também, mesmo sendo exs, pra sempre, ou como for (rsrs).
Naquela ocasião minha sogra fez uma promessa para que eu me salvasse, fez uma promessa para ser paga em agradecimento caso eu me salvasse. Lindo não é?
Não estou dizendo que minha relação com sogra é algo de bom.
Detalhe: a promessa que ela fez foi para eu pagar.
(rsrs) Tinha de ter algo estranho nessa história não é?
Fazer promessa para outro pagar, para o genro pagar. Só sendo sogra mesmo. (rsrs)
Estou brincando.
E já que já comecei este texto brincando, não posso deixar de comentar o comentário que um colega meu fez quando eu comentei (que tanto comento é esse, né? Rsrs) com ele sobre esse texto que eu tinha feito para a minha ex-sogra. Ele disse: - Tá vendo? Ela fez a promessa foi para você deixar de ser genro dela, num te aguentava mais. (rsrs)
Não aguentei e ri também, rimos e fomo-nos cada um pro seu lado.
Quanto a este fato deste comentário de meu colega, deste pequeno episódio/conversa com meu colega, pensamentos e observações me vieram à mente e eu vi-me, quase que obrigado a citá-los aqui.
O primeiro foi, justamente, o comentário dele. Achei de uma sagacidade, de uma criatividade, de uma espontaneidade incrível. Mais uma vez a genialidade humana me chamando a atenção e me mostrando lados de coisas, pontos de vistas, pensamentos que eu nunca tinha pensado e que talvez nunca viesse a pensar, mas, que vistos/observados por outros apresentam resultados que não os que venho a produzir. Longe de mim, achar de mal gosto o comentário dele, apesar de não ter lá gostado muito, ainda assim achei-o incrível pela diferença, pelo inusitado, achei ser um espelho de mais do mesmo do que vemos a todo o tempo como o mostrado nos velhos ditados que tanto conhecemos: A beleza está nos olhos de quem vê e Pessoas diferentes vêem de formas diferentes. E vêem mesmo.
Incrível como o mundo de cada um é diferente para cada um, a beleza para um não é a mesma para outro.
Creio já ter comentado antes quanto ao fato de nós, humanos, em nossa bendita inteligência, somos capazes de fazer chacota com tudo, acho isso incrível também. E este foi o segundo aspecto que me fez ter vontade de comentar aqui o comentário de meu colega. Acho incrível como podemos brincar com tudo, como que o sério de um pode não ser muito para outro, incrível isso. E está em toda a parte, a todo o momento, quando menos esperamos. Agora mesmo leio uma reportagem, vide abaixo:

Hambúrguer com hóstia revolta católicos de Chicago


Uma famosa lanchonete de Chicago (Estados Unidos) gerou uma grande polêmica com a comunidade católica da cidade ao oferecer a "Hambúrguer do Espírito Santo", que inclui entre seus ingredientes uma hóstia não consagrada.
Em sua página do Facebook, a lanchonete explica que o "Ghost Burger" (alusão ao Espírito Santo) inclui pimenta, queijo cheddar branco, "vinho tinto reduzido (o sangue de Cristo) e hóstia (o corpo de Cristo)".
A hóstia que acompanha o hambúrguer bovino não é benzida, mas tem o símbolo da cruz.


O lançamento gerou polêmica nas redes sociais e a cidade, onde muitos fiéis o consideram um "sacrilégio" e um "insulto".

Em mensagem na página de Facebook do restaurante, o internauta Keir Norwell, da cidade de Buffalo Grove (Illinois), disse que incluir esse hambúrguer no menu é de "muito mau gosto".
Após a polêmica, o estabelecimento indicou que "trabalham duro para oferecer combinações criativas" e agradeceram o apoio das pessoas que entenderam que, "de nenhuma maneira", criaram este hambúrguer como um "ataque às crenças religiosas".
O gerente geral da lanchonete Kuma's Corner, Luke Tobias, explicou que o nome do hambúrguer é uma homenagem à banda sueca de heavy metal Ghost B.C.
Os donos da Kuma's fizeram ainda referência à liberdade religiosa e de expressão garantidas na Constituição americana para justificar sua decisão de criar este hambúrguer, que será vendido por todo o mês de outubro.
Para refrear a péssima repercussão, o restaurante enviou ainda uma doação de US$ 1.500 à arquidiocese Católica de Chicago, que rejeitou o dinheiro.

Caramba!
Como podemos nós fazermos tanto o que queremos?
Como podemos tanto brincar como o que para outros pode ser tão importante?
Incrível!
No caso da reportagem acima eu quis aqui comentar para contextualizar, longe de mim querer denegrir religião ou fazer comentários de mal gosto, bem pelo contrário. Meu objetivo quanto a meus textos, a até minha própria existência, é que estes sejam bons, assim como tento ser bom, deixar bons exemplos  mesmo que nem sempre conseguindo, mas, tentando. Sou do tipo do outro ditado que diz que se não for para ajudar também não quero atrapalhar, ou seja, sempre tento ajudar, fazer o bem.
Quanto à reportagem acima, ainda, eu digo que a citei aqui também por ter a ver com religião, pois este texto tem a ver com religião, mas, este texto tem a ver com respeito (não sei se o dono do restaurante não se importou em parecer desrespeitoso), mas, eu me importo, e este texto é uma forma de respeito, e uma homenagem a uma pessoa especial, querida, a quem eu quis relatar o que foi uma minha experiência a partir da intenção dela. Mas, voltemos.
Na verdade, é como falei, esse texto não era para existir. Acho que é algo meio que sem inspiração, preparação, meio que não pensado, não pensado em querer fazer, mas, que por causa de uma experiência tão forte por mim passada, eu quero sim aqui registrar, até para homenagear uma pessoa tão querida, que sempre me tratou maravilhosamente, e dizer a ela o que foi a experiência tão gratificante que passei ao pagar a tão bem intencionada promessa que ela fez.
A questão de brincar um pouquinho aqui, nesse comecinho de texto, com a figura da sogra, foi só uma forma de começar, de fazer lembrar comentários/brincadeiras/piadas que ouvimos com muita freqüência sobre sogras. Contextualizando com o fato de eu estar falando de minha sogra. Mas, longe de qualquer brincadeira maldosa quanto às sogras, essas palavras aqui, agora, são sim uma homenagem à minha (ex, para sempre, ou não) sogra. Gente boa a quem sempre terei muito carinho e a quem eu quis relatar o que foi a experiência de, finalmente, pagar a promessa que ela fez para e por mim (e para eu pagar (rsrs)).
Maravilhosa experiência.
No meu íntimo, uma grande sensação de bem-estar, de realização, de felicidade, a qual eu quis e quero aqui a ela relatar, experiência pela qual quero agradecer, e que sinto-me imbuído a compartilhar. Muito mesmo.
Ah! Se o mundo inteiro me pudesse ouvir, tenho muito pra contar, dizer que aprendi. Ah! Quem sofre tem que procurar, pelo menos viajar, razão pra viver. – Tim Maia – Azul da cor do mar.
Experiência forte. E como no trecho de música acima, uma vontade grande de relatar.
Inspiração nem tanto. Mas, é como disse certa vez minha professora de português – que mesmo sem inspiração, mas, se quisermos escrever, que comecemos. Fica mais fácil depois. Espero (rsrs)
Minha sogra prometeu que, caso eu me salvasse, que eu iria assistir a uma missa em Trindade. Promessa que demorei a pagar, mas, que nunca esqueci.
Estive em Trindade. Será que lembrei da promessa que eu tinha de pagar? Será que lembrei de minha sogra? (rsrs). Lembrei sim. Lembrei de você. Muito. Lembrei do motivo da viagem, da cidade, de uma pessoa maravilhosa, de pessoas e momentos maravilhosos. 
Trindade.
Muitos não devem saber nem do que se trata.
Já eu também, até bem pouco tempo atrás nunca tinha pensado muito nesse nome.
No caso, Trindade (a da promessa) é uma cidade.
Tornou-se uma cidade especial, digamos assim, pelo fato ter se tornado uma espécie de cidade sagrada, e até por causa disso é que foi objeto da promessa. É uma cidade, digamos sagrada para os católicos brasileiros (tipo minha sogra (católica fervorosa)).
Mesmo que não, necessariamente, seja uma cidade sagrada, sua fama, seu nome, a religiosidade em torno dela deve-se à fé.
Até bem pouco tempo eu nunca tinha pensado muito sobre o nome trindade.
Até bem pouco tempo eu nunca tinha pensado muito sobre a cidade Trindade.
Aqui, agora, também não sei ao certo muita coisa sobre nenhuma das duas, mas, de tão fascinado quanto ao meu momento de vida vivido, creio das duas hei de falar, também na intenção de contextualizar.
Trindade (a palavra) chamou-me a atenção um tempo atrás quando de uma notícia em um jornal evangélico (entenda-se, nesse caso, por evangélica como sendo uma linha de religião outra. Existem muitas religiões não católicas e, dentre elas, a evangélica). Na ocasião o jornal questionava a trindade. Trindade, nesse caso, o que de mais importante na igreja católica que significa Pai, Filho, e Espírito Santo.
Achei interessante, na ocasião, uma religião questionar o que para outra era tão importante.
Aqui também minha conclusão quanto a este episódio, mas, que deixarei mais pro final deste texto.
Já a Trindade cidade, essa pra mim é outra sobre a qual eu nunca tinha muito pensado. Sabia que existia, eu já conhecia (tinha ido lá há muito tempo atrás quando ainda criança, ou seja, não é mais a mesma cidade, mudou muito), e talvez pelo fato de ter crescido dentro do catolicismo, talvez pelo fato de morar relativamente perto (230 km), e talvez até pelo fato de a cidade parecer ter ficado mais famosa nos últimos tempos (uma quase Meca para os católicos brasileiros, digamos assim), talvez por causa de tudo isso, eu sempre quase ouvi, quase me senti conhecer, quase me senti saber algo sobre ela saber. Mas, pra mim foi sempre isso, um sempre quase, um sempre algo perto e distante ao mesmo tempo, um estranho e conhecido, algo sobre o qual eu nunca muito pensei.
Interessante.
Interessante como a realidade muda pensamentos, como fatos mudam ações, modo de ver, nos podem fazer crescer.
Aqui mesmo, agora mesmo, repare o que falei: uma quase cidade sagrada, uma quase Meca.
Quando comecei esse texto pensei em fazê-lo, realmente, aludindo termos como cidade sagrada. Eu ia começar este teto dizendo mais ou menos assim que não sabia se era verdade ou não, mas, que havia um pensamento que dizia que os devotos de uma religião que eu não sabia qual era tinham a instrução de ir a Meca ao menos uma vez na vida.
Não sabia se esse pensamento era verdade, nem qual era a religião (achava ser o Islamismo, mas, não tinha certeza). Mas, enxerguei nesse pensamento, enxerguei entre essas cidades (Trindade e Meca), enxerguei nessa comparação/situação coincidências. Para mim interessantes coincidências.
Foi quando decidi ir mais a fundo, estudar um pouco, e descobri:

Meca (em árabe: مكة, transl. Makka; por inteiro: مكة المكرمة, Makka ouMakka al-Mukarrama, "Meca, a Honrada") é uma cidade da Arábia Saudita considerada a mais sagrada no mundo para os muçulmanos, 
Hajj ou Hadj (árabe:حج) é o nome dado à peregrinação realizada à cidade santa de Meca pelos muçulmanos. É considerada como o último dos "Cinco pilares do Islamismo" (arkan), sendo obrigatória, pelo menos uma vez na vida, para todo o muçulmano adulto, desde que este disponha dos meios econômicos e goze de saúde. O Hajj só pode ser efetuada uma vez por ano, entre o oitavo e o décimo dia do mês de Dhu al-Hijja, o último mês do calendário islâmico. A entrada na cidade, no entanto, é proibida a pessoas que não sejam muçulmanas..

Guardadas as devidas proporções, não querendo ferir ou desfazer sobre qualquer religião, não pude não deixar de pensar em algumas, que para mim foram, coincidências interessantes quanto às duas cidades:
1 – Meca – Cidade sagrada para uma religião/ Trindade – Vi-a como sagrada também;
2 – Existem para as duas cidades peregrinações anuais. No caso de Trindade, ocorre em Julho e é conhecida como a Festa do Divino Pai Eterno.
No caso de Meca trata-se de uma peregrinação obrigatória ao menos uma vez na vida e a cidade é fechada aos não muçulmanos (achei interessante isso).
Numa também comparação à nossa realidade brasileira, sabemos que não somos tão radicais a ponto de vetarmos pessoas de entrarem em cidades (ao menos até onde sei). No caso Trindade está lá, tremendamente católica, mas de portas abertas, assim como outras também ou mais importantes cidades digamos sagradas, como Aparecida/SP, e outras em outros pontos do país.
Ao contrário do que vejo também em vários lugares do Brasil onde há descaso, desmazelo no trato com as cidades, Trindade é uma cidade muito bem cuidada (ao menos até onde vi). Sapiente da importância que tem no que tange à fé, no que tange a procurar cuidar bem do turista e do peregrino para que estes se sintam bem, comentem, voltem, mesmo antes de lá chegarmos já começamos a conhecê-la melhor por causa do caminho cheio de placas, informações, pinturas e esculturas que simbolizam as estações da crucificação de Cristo, a nos fazer, nos convidar a já entrar no clima de espiritualidade da cidade.


Outra diferença também, e que eu nunca tinha visto em lugar nenhum por onde andei (à exceção da região sul) foi o fato de a cidade ter um imenso portal em sua entrada. No caso, o portal tem nome “Portal da Fé”, muito bonito, grande, e já a receber as pessoas apresentando o símbolo que deu nome à cidade. Ao lado do portal existe um posto de recepção às pessoas, um funcionário público recebe, informa e trata muito bem o público. No dia em que estive lá, fui recebido por um rapaz chamado Felipe, muito educado e atencioso. Achei aquilo de muito bom gosto por parte da cidade.



A quem para no posto pedindo informações, além das explicações prestadas com muito boa vontade, é oferecido um livreto “Guia do Turista”, bonito e com informações diversas.


Trindade foi fundada em 1840 originalmente com o nome de Barro Preto, por ficar às margens do Córrego do Barro Preto. Dizer que ela foi fundada não é bem a palavra, ela nasceu a partir da chegada de um casal de agricultores – Constantino Xavier Maria e Ana Rosa de Oliveira.
A mudança de nome de Barro Preto para Trindade ocorreu tempos depois (acredito que pelo que vou falar agora, parte do que está no guia).
Certo dia, enquanto Constantino e Ana Rosa lidavam no campo, a enxada tocou um algo rígido que não era pedra. Ao conferir, notaram ser um medalhão belíssimo de barro, com o tamanho em torno de meio palmo de circunferência, e onde estava representada a Santíssima Trindade coroando a Virgem Maria. Muito religiosos, eles beijaram o medalhão sagrado e o levaram para casa.
Constantino e seus familiares começaram a rezar o terço, principalmente aos finais de semana. Numerosos prodígios, graças e milagres passaram a acontecer nas redondezas. A notícia se espalhou e aos poucos outros moradores locais foram rezar juntos ao Divino Pai Eterno.
Constantino Xavier encomendou uma réplica da figura encontrada no medalhão, em tamanho maior e esculpida em madeira, ao artista plástico Veiga Valle, que morava em Pirenópolis - GO. Daí surgiu a imagem venerada em Trindade: Pai, Filho e Espírito Santos coroando, solenemente, a Virgem Maria.
Daquele tempo até os dias de hoje, a história de Trindade é permeada de muita fé e devoção ao Divino Pai Eterno. De simples reuniões religiosas para rezar o terço, a Romaria se tornou uma das mais importantes do País, inclusive de repercussão internacional. Atualmente reúne cerca de 2,5 milhões de pessoas no decorrer dos 10 dias de festa.
Demais não é não? Algo a começar com duas pessoas e se avolumar para milhões e até fazer nascer uma cidade. Muito legal!
Não posso deixar de não pensar em coincidências entre histórias e cidades a partir do que foi dito acima:
- Tanto Trindade como Meca têm objetos como sagrados, Trindade – um medalhão achado, Meca – um meteoro.
- Tanto o medalhão como a estátua de Nossa Senhora Aparecida foram achados por pessoas simples. E também no caso da estátua (achada por pescadores), tornou-se sagrada e também deu nome a cidade, fé e romarias. Assim também o Círio de Nazaré (Belém do Pará), a estátua de Nossa Senhora de Nazaré também achada. 
Falando de Nossa Senhora Aparecida, ela é uma das diversas estátuas espalhadas por Trindade e, com relação a este fato (de a cidade ter muitas estátuas voltadas à religião católica) lembro agora de uma reportagem que vi um dia desses sobre uma cidade de São Paulo (acho que era de São Paulo). A reportagem falava sobra protestos de evangélicos por causa do fato de se haver colocado na cidade uma estátua de Nossa Senhora Aparecida. Aquilo me chamou a atenção porque, como sabemos, todas as cidades de nosso país são habitadas por pessoas de diferentes religiões e todas estas pessoas com direito de defenderem seus pontos de vistas, com direito de protestarem se e quando se sentirem ofendidas.
Em uma cidade comum, digamos assim, é fácil protestar e querer tirar de um local público um artefato religioso exposto ao público. Agora... Difícil seria  fazer isso em Trindade ou Meca. Cidades sagradas fundadas, justamente, por causa de suas crenças, e adornadas por objetos que lhes são sagrados. Duvido que se consiga. Não sem luta, não sem revolta. Não mesmo.



Existe também uma estátua dedicada ao casal Constantino e Ana Rosa. Nela Constantino aparece Constantino segurando o medalhão.

                           
No medalhão está estampada a figura da santa trindade – Pai, Filho e Espírito Santo (simbolizado por um pombo) – os três coroando Nossa Senhora.  Um escudo com a santa trindade tido como milagroso, cultuado pelos devotos e, acredito que pelo fato de ter a santa trindade, passou a cidade a se chamar Trindade.
Capa do guia do turista

Figura da santa trindade que, diga-se de passagem, é facilmente encontrada em muitos pontos da cidade, desde o portal à estátuas para venda ou vistas pela cidade, e pinturas. Todos nos mais diversos tamanhos, pintados ou na cor original, de barro, do medalhão.
                            

Interessante, aqui também, algo que eu nunca tinha pensado: o nome da festa anual da cidade é Festa do Divino Pai Eterno. Divino Pai Eterno, ou seja, Deus. Deus, por sua vez, que está desenhado o medalhão, onde Jesus se encontra sentado ao seu lado direito.
Achei interessante ter-se uma imagem simbolizando Deus, uma imagem de Deus.

Só depois dessa viagem foi que passei a ver com mais proximidade este nome – Festa do Divino Pai Eterno. Antes eu ouvia este termo de uma forma meio lúdica, meio longe. Agora, no entanto, vejo como algo bem próximo, vejo imaginando o fiel, o peregrino a olhar aquela imagem e imaginar-se vendo o Divino Pai Eterno, vendo Deus. Achei interessante.
E muito interessante também é pensar que muitos também vão lá, rezam, expõem sua fé, se dão e, de repente, muitos nem pensam nisso. De repente muitos nem vêem que estão imaginando ver Deus naquela figura. Creio que muitos não pensam nisso.
De qualquer forma, a cidade é dotada de um ar diferente, de um ar muito, mas, muito diferente em função de sua espiritualidade, e nós vemos isso em tudo e em muitos, inclusive, em não católicos como o vendedor de picolé (que fez questão de enfatizar isso), mas, que assim como todos que vi lá, de muita educação, bastante receptividade quanto ao turista, todos muito bons. Não se vê lixo, não se vê pichação, não se vê violência. Parece outro mundo. E é.
Benditos seríamos todos nós, deste mundo e em todas as cidades, se nós tivéssemos a espiritualidade que vi em Trindade e no povo de lá. Pode ter certeza, seríamos um mundo melhor.
Mas, seremos. E caminhamos para isso todos os dias. Não foi Jesus que falou que a Terra será para os justos? Acredito que nos purificamos a cada dia, só podia ser um pouquinho mais rápido de repente, tipo lá. Acho que seria legal.
Não tenho certeza, mas, acho que o medalhão original que está exposto ao alto na parede de basílica. Basílica... Pensa numa igreja enorme e bonita.
É imensa. E interessante – é em forma de cruz. Um imenso prédio em forma de cruz, uma imensa cruz no chão.
Tem vários ambientes, inclusive, uma imensa Sala dos Milagres.
Tudo é demais.
Para se ter uma idéia, o lugar para se acender as velas é aberto, é ao tempo, pois  senão ninguém agüentaria. Fica ao lado de uma gruta artificial (Gruta Nossa Senhora de Lourdes, se não me engano) que conta também com uma cascata. Tudo muito bonito, de muita religiosidade.

                            
                           


Foi lá que assisti a segunda missa para pagamento desta promessa. E é de lá que se transmite a missa através da TV, inclusive, ministrada pelo mesmo padre de quando fui lá.

A primeira missa que assisti foi no dia anterior, quando cheguei, e foi na igreja antiga. Menor, de arquitetura
antiga, muita madeira, mas, também muito bonita.

Terceira igreja

Aludindo novamente Meca, até onde sei, por aqui – Brasil, nada de obrigatório em ir visitar uma ou outra cidade. Os devotos daqui peregrinam também por gratidão, mas, de uma forma mais espontânea, quando dá, mais brasileira (para não dizer mais light). Light como esta palavra já também abrasileirada, light de um jeito que somos nós por aqui, de um jeito nosso, mais light (rsrs).
De fato, pra mim, foi muito interessante a partir daí, já começar a pensar diferente sobre Trindade, já pensar um pouco em Trindade, e até também, um pouco mais em Meca. Já mudou minha visão quanto à cidade que eu iria visitar.
Linda, interessante, diferente, religiosa. Gostei muito de ter ido lá e, até por conta disso, também tudo isso aqui. Todas essas palavras, toda essa homenagem.
Essa promessa que a senhora fez para eu pagar sempre foi algo presente dentro de mim desde quando me disse que a fizestes. Sempre tive em meu íntimo a vontade de pagar essa promessa, a necessidade de pagar essa promessa, até em uma forma de respeito, muito respeito.
Acho até interessante falar sobre isso também, sobre a palavra promessa. Fico pensando se em outras religiões existe essa ação, a ação de prometer, de se colocar na condição de devedor a partir de uma graça alcançada, e nessa condição pagar. Pagar uma promessa.
Promessa. Será que em outras religiões existem também a ação de prometer? Existe promessa? Será que também prometem? Em todas? Será?
Uma vez ouvi que os esquimós têm mil sinônimos para a palavra gelo, mas, nenhum para a palavra amor. Será? Será verdade que eles conhecem gelo por mil formas diferentes, mas, amor não? Por nenhuma?
Será que em todas as religiões se promete? Ou será que em alguma delas haver-se-á de se questionar esta ação católica, assim como questionaram a santa trindade? Será que em alguma religião não haverá de ter sinônimo para a palavra promessa? Será?
(rsrs) Sei não.
Foi só algo que pensei aqui, agora.
Longe de mim desfalar ou falar se alguma religião está incorreta.
E essa foi pra mim também outra grande lição que percebi, que tive mais forte dentro de mim depois desse episódio/viagem Trindade de ser.
Para se ter uma idéia, somente, na semana da viagem estive em duas reuniões espíritas, em três cultos evangélicos e, por último, em três missas católicas (sendo duas em Trindade, literalmente, bem assistidas como pagamento da promessa).
Essa minha peregrinação entre religiões, digamos assim, deve-se em parte à minha não credulidade total quanto a uma única religião, mas, uma lição maravilhosa que eu já tinha observado há tempos e que tive o prazer de senti-la com muita veemência nestes dias, foi quanto à mensagem, quanto ao fato de nos reportarmos sempre a um único e verdadeiro Deus. Acho isso lindo. Independente de onde eu esteja, em que culto ou crença. Isso pra mim é sinônimo de verdade. Gosto disso.
Ainda que eu falasse a língua dos homens, que eu falasse a língua dos anjos. Sem amor eu nada seria – Legião Urbana. Sempre vi algo de divino nesta passagem desta música, sempre a achei parecida com algo na bíblia. Posso estar errado, mas, creio ter visto isso novamente quando da missa: Parte da leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses (3.1 – 5.9 -11) – Irmãos, se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto... Não mintais uns aos outros. Já vos despojastes do homem velho e da sua maneira de agir e vos revestistes do homem novo, que se renova segundo a imagem do seu Criador, em ordem ao conhecimento. Aí não se faz distinção entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, inculto, selvagem, escravo e livre. Cristo é tudo em todos.
Gosto de pensar estarmos melhorando sempre, gosto de ouvir isto onde quer que eu vá, em momento religioso que eu estiver, e isso em função de um acreditar certo, pois é um acreditar único, independente da religião. Gosto disso.
E aqui pra completar... uma parte de uma também música linda: Somos todos iguais nessa noite – Ivan Lins. Acho que é por aí, tanto nas músicas como na passagem da bíblia, um entendimento a partir do respeito, do despojar, do ser simples. Do ser igual.
Iguais todos nós frente uns aos outros.
Iguais todos nós diante de Deus.
Iguais todos nós em nossa simplicidade.
Será?
Será que em todas as religiões um mesmo sinônimo Deus? Será?
Gosto de pensar que sim.
Acredito que em relação a Deus todos nós sim. Mas, quanto a Jesus, por exemplo, nem todos.
Se não me engano, o islamismo não reconhece Jesus como filho de Deus, não acredita que o Messias já veio ao mundo, não o tem como nós de outras religiões. Mesmo assim muitos de nós, a maioria de nós, trilhando o caminho do bem, o caminho Deus.
E aqui uma nota quanto ao que ouvi, principalmente, nos últimos dias: lindo demais o que tenho ouvido nas pregações ou homilias. E muito, mas, muito gratificante ouvir palavras como as que ouvi nas igrejas católicas que passei agora.
Não que eu concorde com tudo, não concordo. Assim como não concordo com tudo que ouço em outros ambientes.
Mas, a mensagem, o exemplo. Muito lindo.
E é como eu já disse em outro texto – ainda bem que há religião.
Ainda bem que há quem fale o que as igrejas falam na intenção do nosso melhor, do melhor de todos nós.
Nada piamente, por certo. Mas, sem dúvida nenhuma, palavras que norteiam, que esperançam, que enternecem. Muito lindo isso. Muito lindo.
E nesse aspecto sinto-me grato à senhora por ter feito essa promessa para eu pagar.
Paguei.
Paguei em espírito de aventura pra variar (rsrs).
Aventura não significando molecagem, não é isso.
Fui de moto.
Era um momento especial pra mim. Queria fazer diferente, emocionar-me, crescer, vencer, viver. Fazer.
Fiz.
Muito bom.
Uma experiência única. Em vários aspectos.
Lindo demais poder visitar uma cidade sagrada (por assim dizer) com o espírito desarmado, livre, suscetível ao novo, ao querer, ao querer conhecer/aprender/acontecer.
Para se ter uma idéia, a última pessoa com a qual falei na cidade foi pra mim uma lição de vida. Interessante, mas muito interessante mesmo, como que quem vê cara não vê nada. Interessante como podemos aprender muito em tão poucas palavras/momentos. Leomar, o vendedor de suvenires, foi a última pessoal de lá com a qual conversei antes de me colocar na estrada a voltar.
A princípio antipatizei-o um pouco, pois não gostei do tratamento que me deu (comprei algumas coisas com ele). Ainda assim deixei a moto estacionada perto da banca dele e fui assistir a segunda e última minha missa na cidade como pagamento da promessa. A missa foi linda. Muito completa, instrutiva, engrandecedora, uma homilia ótima, surpreendente. Uma das surpresas aliás, pra mim, foi o fato de eles não se cumprimentarem com a Paz de Cristo. Não houve cumprimento em nenhuma das duas missas que assisti lá. Já a que assisti quando voltei para a minha cidade, teve. Fico pensando que lá eles não fazem em função do tempo, da quantidade de missas. As missas lá são bem mais curtas do que as que estou acostumado a assistir. Bom, deve ser por causa da quantidade de gente e de missas.
Mas, foram missas muito boas, todas.
Depois, quando voltei pra pegar a moto, já depois de muito passear e de comprar em outras bancas da verdadeira feira formada em frente a igreja, um sol daqueles, calor, fome e sede, dirigi-me a ele, o Leomar (até na intenção de comprar mais algo, de ser um pouco simpático e demonstrar agradecimento por ele ter, de certa forma, tomado conta da moto. E sabe qual foi minha grande surpresa? Não?
O rapaz não era conterrâneo meu? Meu quase vizinho de parede? Achei incrível.
E não agüentei.
E perguntei:
- O que você está fazendo aqui?
E sabe o que ele respondeu?
- Vim pra cá, pois lá não estava dando certo.
Não agüentei.
Minha terra não dando certo?! Como assim?
- Lá eu já tinha perdido a família, estava me acabando na bebida e fumava demais. Vim pra cá um dia, me encantei com essa coisa de cidade religiosa, me encantei com a religiosidade do lugar. Comecei a tomar remédio, tive ajuda, parei de fumar e agora já tem dois anos que não bebo.
Que coisa linda.
Incrível.
Achei aquelas palavras incríveis. Não agüentei.
Apesar de me sentir meio que mal por ouvir falarem meio que mal de minha cidade natal, ainda assim achei incrível, e é nesse ponto que digo que valeu demais esta viagem. Valeu pela diferença.
Valeu pela crença, pela espiritualidade, pela elevação de pensamentos e intenções, pelo ar de fé, de algo mais que também vi naquele lugar. Acho que, naquele instante, senti um pouco mais forte aquele ar diferente de religiosidade ao qual ele se referiu. Incrível!
Achei incríveis as palavras dele, fiquei feliz por ele, parabenizei-o muito.
Parabenizei-o pela coragem. Pela coragem da mudança, mudança de cidade, de estado, pelo tentar, pelo conseguir, pelo acontecer em sua própria vida de uma forma que lhe trouxe felicidade, de uma forma por ele buscada para corrigir algo que o incomodava. Cumprimentei-o imensamente. Muito feliz eu e ele. Um momento muito bom.
Linda demais essa viagem por este ar religioso diferente feliz. Muito linda mesmo.
E de muito aprendizado. Muito mesmo.
Aqui, pra mim, cabe uma pergunta: Que ar é esse ao qual me refiro? Esse ar de espiritualidade/religiosidade.
Por que existe isso lá e não ando vendo isso em outros lugares?
Por que existe isso naquela cidade?

Pessoas exercendo sua fé a distribuir santinhos, orações, em agradecimento por graças alcançadas.

Desde o começo, até mesmo na estrada enquanto eu pra lá me dirigia, algo em mim ficava a perguntar por que lá era lugar de fé, era lugar diferente, era uma cidade que se fazia diferente em função da religião/religiosidade.
E decidi, caso eu não conseguisse a resposta lá, que eu iria tentar conseguir para colocá-la aqui.
E olha só que coisa linda:
História da Cidade

Trindade na linha do tempo

É tradição dizer que o município de Trindade - Goiás nasceu a partir do encontro entre a fé e a devoção, o que não deixa de ser verdade. Característica muito particular do município, a crença no Divino Pai Eterno fez com que se estruturasse na região o que se conhece hoje como a Capital da Fé dos goianos. A história, porém, relata peculiaridades e curiosidades, que marcaram esse desenvolvimento e que certamente devem ser lembradas.

Com a decadência do ciclo do ouro em Goiás, no início do século XIX, diversas pessoas ligadas ao setor acabaram se voltando para outros meios de sobrevivência. A agricultura e a pecuária naquele momento passaram a ser a saída para muitos (JACÓB, 2000, p.47). Nesse contexto, a região, incluindo onde atualmente se localiza o município, passou a ter certa importância socioeconômica para o Estado – geograficamente Trindade fazia parte do Distrito de Santa Cruz, criado em 1776. O território abrangia todo o Sul de Goiás.

Em 1810, o alferes Joaquim Gomes da Silva instalou a sede de sua fazenda naquele distrito, onde surgiu o povoado de Campininha das Flores —hoje, um bairro de Goiânia — (JACÓB, 2000, p. 48). Acredita-se que por volta de 1830[1] o casal mineiro de agricultores Constantino Xavier e Ana Rosa tenham se mudado para uma região próxima onde existia um córrego de água salobra e barro escuro em suas margens. Foi no Córrego do Barro Preto, cerca de dez anos depois, que toda história de fé se iniciou. Como conta a tradição, os agricultores encontraram um medalhão com a imagem da Santíssima Trindade coroando a Virgem Maria. A partir daí, famílias de amigos e vizinhos começaram a se reunir para rezar o terço em louvor ao Divino Pai Eterno.


Saiba Mais: Por alguns anos, a devoção é praticada naquele ambiente familiar. Contudo, a cada dia, cresce o número de devotos e o generoso lar se torna pequeno para acolher os visitantes, com o crescimento da devoção, Constantino e Ana Rosa perceberam que aquele medalhão não era propriedade deles. Era uma graça do Pai Eterno e deveria ser partilhada com todos. Foi assim que por volta de 1848, eles decidiram construir uma pequena capela, coberta de folhas de buriti, para que o público tivesse acesso permanente à relíquia. Era crescente o número de pessoas que vinham de todas as partes, pedindo e agradecendo as graças que o Divino Pai Eterno lhes concedia (GOMES, 2005, p. 15).  

(grifo meu)
Olha só que coisa mais linda. Está aí a explicação do porquê da fé de lá, da diferença.
Muito legal saber agora a história da cidade e com isso completar essa história minha que conto. Muito legal mesmo.
Foi uma viagem incrível.
Fizeram uma pista paralela à estrada somente para os romeiros. Ou seja, deve ser um número colossal de pessoas a se dirigir a pé à cidade, pois para eles foi feita uma estrada exclusiva para ser usada, basicamente, uma vez por ano.
Desde a chegada o que se vê já algo deslumbrante, diferente. Muito diferente.
Há um tempo estive no sul (no sul do país – Santa Catarina e Paraná). E uma coisa que notei por lá (e que já comentei também no meu blog) foi quanto à identidade, à cultura, à beleza do povo e do lugar, a educação do povo. Outra coisa que me chamou muita a atenção foi que na entrada de cada cidade havia sempre um portal, um boas vindas, uma escultura, um algo bom, acolhedor, educado, bonito. Nunca tinha visto aquilo.
E continuo não vendo por onde passo, inclusive, onde moro. Ao contrário, lá em Trindade, logo de cara tem, e lindo. Ou seja, uma cidade que se imbuiu do valor que tem, que se imbuiu de valorizar quem valoriza ela (os romeiros), e que com isso se fez diferente, valorizou sua diferença e hoje tem no turismo (que ocorre durante todo o ano) um importante incremento para a sua saúde financeira.  É muita gente, parecem formigas.
E isso sem falar (como falei agora a pouco) que não estamos mais na época da festa. Muito lindo quando os governantes fazem coisas acertadas. Valorizaram quem valoriza eles, quem valoriza a cidade, e com isso a cidade cresceu muito, tem lugar pra todo mundo e cresce mais a cada dia. Foi o que percebi lá quanto aos governantes em relação à cidade e ao povo, e prova disso está no livreto que recebemos do servidor público que nos recebe logo na entrada da cidade, a fazer as honras, apresentar, detalhar, tudo na maior boa vontade na intenção de já desde o começo tornar ótima a estadia do turista na cidade).
Muito bom, principalmente, para o povo de lá que tem uma renda melhor do que o que a gente vê em outras cidades do interior de Goiás.
É um povo que sorri, comerciantes que atendem a gente bem, que a gente vê que são e se fazem preparados para receber bem o turista. Passei em alguns comércios por lá e percebi bem isso (até porque é minha área (gestão de empresas/pessoas). Acho interessante ver comércios simples e pessoas usando termos e com atitudes que vemos de forma acadêmica.
Entrar na cidade é sentir-se em um museu a céu aberto – esculturas por todas as partes, o moderno mesclado com o antigo (tanto que eles mantêm a igreja velha e uma imensa, nova – e tem lugar e gente para as duas). E tem gente para e por todos os lugares.
Alguma coisa peculiar me chamou a atenção quanto ao hotel onde me hospedei. Não sabia o que era, mas, depois descobri – a fachada e o jardim dele me lembravam a fachada e o jardim da minha casa de enquanto eu casado.  Viajei no tempo.
                           


Pessoas acolhedoras e educadas tipo a recepcionista (muito simples – parecia bem de bem com a vida).
O vendedor de picolé – boa praça fez questão de enfatizar que, mesmo não sendo católico, sabia o horário de todas as missas e informou-me direitinho como e quando chegar à basílica.
Gente 10. Nota 10.
E a cidade também.
Pernoitei com segurança e conforto depois da missa das 17:00 hs na igreja antiga.
Manhã de domingo, missa das 10:00 hs na igreja nova, passeio, lanche, missão cumprida.
Promessa paga e eu a me ir, ou a tentar me ir embora (rsrs – perdido pela cidade pra variar. Não conseguia nem sair (rsrs)) . Quando menos esperava, estava de volta ao mesmo lugar (rsrs).
Dizem que homem não gosta de perguntar (rsrs).  Sei se é verdade não, mas, deve ser meu caso.
O fato é que depois que vi que não tinha jeito, perguntei (rsrs).
Já na eminência de sair da cidade, uma paisagem me chamou a atenção: duas palmeiras enormes que, automaticamente, me lembraram a senhora, vocês todos. Duas palmeiras iguaisinhas às do seu João.
Não agüentei. E também tirei fotos para também lhe presentear.


Lhe presentear assim como todo esse texto, como as lembrancinhas que comprei para a senhora.



Lhe presentear e presentear a todos nós, a mim, com o registro dessa que foi uma experiência incrível de elevação de pensamento, que é viajar a um lugar como este independente de religião. Que cada um tenha o seu lugar sagrado, uma cidade, um algo que faça bem aos que nela acreditam, independente do porquê.  Uma experiência única.
Assim como acredito que deva ser para os que vão a Meca.
Assim como acredito que deva ser para os católicos de nosso país que vão a Aparecida e também a Trindade. Uma experiência única.
Creio que a senhora já foi à Aparecida (eu também já fui (rsrs)). Mas, se ainda não veio à Trindade, venha. Agora é minha vez (rsrs).
Será que vou fazer uma promessa para a senhora pagar? (rsrs)
Será?
Não. Vou fazer isso não (rsrs).
Mas, fica aqui o desafio para que conheça Trindade. Católica fervorosa como sei que é, sei vai amar.
E se quiser um pouco de emoção mais (rsrs), um pouquinho só a mais (rsrs)...
Vou aí. Nós dois de motoca 2000 km. O que acha, hein? (rsrs)
Será que vai ser emoção suficiente? (rsrs)
Se quiser é só falar. (rsrs)
Vai ter emoção pra comentar por muito tempo, com muita gente. Pode ter certeza.
Lembrei do pacote de salgadinho que vi no chão em Abadiânia, já chegando em Brasília (rsrs). Perguntava se queríamos acabar com o tédio. Claro que eu tirei foto.
Tirei foto, pois já sabia que ia escrever essas palavras.
Pois já sabia que ia lhe fazer esse convite, lançar esse desafio, e perguntar se estava entediada (rsrs).
Estás entediada? (rsrs)

E a quem quiser acabar com o tédio.
Visite um lugar assim, entre em sintonia, observe, absorva. Cresça.
É um aprendizado.
A vida é um aprendizado.
Pouco antes de sair da cidade olhei o cartaz do vendedor de harpas. Dizia que Jesus era simples e que a gente é que era complicado. (rsrs)
Ri pra mim mesmo. Como que cada um tem sua forma de pensar.
Por que de ele colocar aquela frase sem aparente nexo com o próprio comércio?
Para ele tinha sentido. Acho que é por aí.
Encontrar sentido.
Sentir.
E se modificar para melhor. Sempre.
E essa melhora vem com bons exemplos.
A homilia e a missa da manhã de domingo foram espetaculares.
Muito mesmo.
Fico pensando o como tudo poderia ser bem melhor se absorvêssemos mais os bons exemplos, as boas palavras.
Das partes citadas, uma dizia para que não mentíssemos uns para os outros.
Já chegando a Brasília uma placa no caminho convidava para abastecermos dizendo que lá, naquele posto, 01 litro era, realmente, igual a 1000 mililitros.
O que, de repente, poderia parecer engraçado, falar algo tão óbvio. De repente, era tudo que tanto eu tinha ouvido nas missas, cultos, reuniões.
Era a mensagem do ser honesto, do ser para o irmão como queremos que sejam para nós, era o querer, e fazer, o mundo melhor. Tudo em uma frase simples.
Tudo no simples.
Por que sermos complicados?
Por que vermos o mundo de forma complicada?
Não.
Tudo é bem simples.
O ensinamento está aí, ao nosso alcance.
Que nem dizia a Elis (Elis Regina): A lição sabemos de có. Só nos resta aprender.
Só nos resta aprender. Aprendamos.
Fazendo isso, usando isso...
Um mundo melhor a partir de pessoas melhores.
Tipo a senhora.
Também em Abadiânia durante minha última parada antes de chegar em casa, uma outra coisa interessante aconteceu. Não sei quem, não sei se amigo(a), conhecido ou não, mas, alguém enviou uma mensagem para meu celular, nem sei se para mim ou não. Dizia: Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apóie na sua própria inteligência. Lembre de Deus em tudo o que fizer, ele lhe mostrará o caminho certo. Provérbios 3 ver. 5 e 6.
Achei interessante e respondi agradecendo e desejando também ótimos votos. E a pessoa (que não sei quem é) ainda respondeu: Que bom. Eu só fui a ferramenta de Deus. Um abração.
Achei muito legal aquele também momento final da viagem, aquelas mensagens como a ratificar tudo que vivi, tudo que aqui falei, o fato de a pessoa se dizer ferramenta. Achei lindo.
Um lindo a complementar uma viagem, a complementar um momento lindo.
Com relação às também mensagens dois outros aspectos me chamaram a atenção. No primeiro (e fico admirado em ninguém até agora ter perguntado) foi quanto ao aspecto viagem de moto de ser, afinal muitos têm em mente (e com razão) a dúvida, o receio ao aspecto moto, ao ser moto, ao veículo/perigo/destino moto.
Imaginando alguém a ler este texto, fico também imaginando se a pessoa não gostaria de saber, ao menos um pouco, o que é um mundo moto, uma viagem de moto, e eu digo – não é fácil, não fácil.
Fato – é o meio de transporte mais perigoso do mundo;
Percepção – para quem pilota, no entanto, é um dos momentos mais prazerosos do mundo.
E aí consiste o desafio, a adrenalina, o prazer. Estar no comando de uma moto (e principalmente em uma viagem) é algo a nos tornar mais próximos do quão mais próximos da liberdade podemos chegar nessa vida. É talvez o limite do controle e do descontrole, da vida e da morte, do viver ou do se anular. É algo a se fazer com o máximo controle possível e ainda assim estar sujeito a sustos, muitos sustos, principalmente em uma viagem.
O fato é que tudo tem um preço, e cabe a nós, somente a nós, o que estamos dispostos a pagar.
Uma vez li que o problema não está em morrer, mas, em viver com medo de morrer.
Achei aquele pensamento certo.
Assim como acho o medo falta de fé.
Minha intenção quanto a essa viagem era ir e voltar, era algo elevado. E nesse algo elevado, claro que elevei meu pensamento pedindo a Deus proteção, sucesso (assim como peço, e acredito que pedimos todos nós todos os dias). Para nós, cidadãos normais, que em muitos casos vivemos de teimosos (como diz o dito popular se referindo aos pobres), ou então como na música dos Engenheiros do Havaí – muita gente vive sem ter como viver , para nós, uma moto é o que há de mais próximo do sinônimo da palavra liberdade, é uma sensação que não tem preço.
Nada muito diferente do que já conhecemos quanto a outros aspectos da vida: existe algo mais gostoso do que um copo de suco de laranja? De chopp, de água? Há algo melhor do que dormir quando se quer dormir, ou comer quando se tem fome? Há algo melhor do que sexo? São várias pequenas coisas que compõem nossa vida, que nos dão prazer e que, às vezes, nem percebemos quão boas todas são. Que nem o ditado, às vezes só percebemos o quão bom era algo que tínhamos, somente percebemos quando perdemos.
Creio que a maioria das pessoas até que nem sente muito essa sensação, pois ainda bem, ninguém anda perdendo a liberdade. Perdendo a liberdade de beber quando tem sede, de dormir, de comer, de acontecer, de ser livre como todos nós exigimos para nós, como todos queremos sim, e muito para nós. Queremos porque sabemos que a liberdade é algo intrínseco nosso, e exigimos, e a queremos para nós, e que dela não abrimos mão com facilidade de jeito nenhum.
E isso vale e muito para uma moto. Ela é o passaporte mais fácil de conquistar para chegar mais próximo da liberdade que a gente quer conquistar para chegar o mais próximo possível da liberdade ideal que qualquer um de nós pode querer. Somos espíritos livres (dentro de nós, nós sabemos disso, nós queremos isso), nós queremos muito isso.
Jorge Ben Jor fala, inteligentemente, a respeito de nós todos em uma de suas músicas – todo mundo quer ir pro céu, mas, ninguém quer morrer. E é verdade. Vejo nessa frase, mais ou menos, tudo que estou falando aqui quanto à moto, quanto à nossa vida (esta nossa vida conhecida daqui), quanto à morte.
Todo mundo quer ir pro céu (liberdade), mas, ninguém quer morrer (medo da dor, de sofrer, algo ligado ao nosso instinto de sobrevivência, à nossa ligação com nossos corpos, os quais protegemos, para os quais não queremos nada de mal).
Ironicamente quanto à vida e morte, prazer, moto, liberdade, aspirações, existe ainda e, em minha opinião, maravilhosamente, uma música (maravilhosa mesmo) que fala muito tudo isso que falo aqui, agora, quanto à moto, vida, liberdade. Ironicamente, a música chama-se Jesus Numa Moto – Sá e Guarabyra (parte):
Preso nessa cela 


De ossos, carne e sangue 

Dando ordens a quem não sabe 

Obedecendo a quem tem

Só espero a hora 


Nem que o mundo estanque 

Pra me aproveitar do conforto 

De não ser mais ninguém

Sob a luz da lua 


Mesmo com sol claro 

Não importa o preço que eu pague 

O meu negócio é viver

Linda, linda, linda! Não é não?
Preso nessa cela 


De ossos, carne e sangue (espírito preso no corpo, a vida como conhecemos, nossa vida) 

Dando ordens a quem não sabe 

Obedecendo a quem tem (vivendo, a vida como conhecemos, lutando por nossa própria existência, ou seja, nos sujeitando ou sujeitando outros à nossa vontade, tudo dependendo do quão forte ou ricos nós somos)

Só espero a hora 


Nem que o mundo estanque (não que se queira a morte, mas, é a única certeza que se tem na vida)

Pra me aproveitar do conforto 

De não ser mais ninguém (se aproveitar do conforto de não ter mais corpo, de não estar mais preso)

Sob a luz da lua 


Mesmo com sol claro (em qualquer tempo ou lugar)

Não importa o preço que eu pague 

O meu negócio é viver (meu negócio é viver enquanto corpo, procurando ser o mais livre possível por hora, sabendo que um dia sim seremos, verdadeiramente, livres. Verdadeiramente, o mais vivo possível em qualquer tempo)

Uma moto, um piloto. Nada mais que um brinquedo na mão de uma criança. Uma criança com um pouco mais de consciência (talvez – rsrs), um brinquedo mais caro e mais poderoso , um conjunto que, como sabemos, vai mais longe, que de repente faz mais coisas preocupantes que uma criança (criança de verdade (rsrs)). O resultado? Pode ser tudo de bom. O preço? A dor da queda, do acidente, da negligência, o prazer do conseguir? Nada mais do que o que vemos em nossas vidas desde o começo de nossas vidas, o mistério do não saber o que o destino nos reserva, e nem por isso deixarmos de brincar de correr, como quando crianças. E nem por isso querermos deixar de fazer o que queremos (andar/viajar de moto se assim quisermos), crianças ou não, a exercermos nosso prazer conforme nossa vontade. Muito bom.
Tudo tem um preço. O preço que estamos dispostos a pagar.
E assim também na vida quanto ao caminho que escolhemos, o que dela queremos colher. Só depende de nós.
Fico pensando sobre o caminho que acontece em nossas vidas, o caminho que nossa vida percorre. Agora mesmo vejo meu momento atual de vida, penso no meu passado, vislumbro o que pode ser do meu futuro, penso na vida de meus filhos, na vida de todos que aconteceram de alguma forma em minha vida, tudo em um segundo. Penso sobre o que sou, fui, poderei ou poderia ainda ser, se ainda quero ser ou ter..., palavras, momento, reflexão. A todo instante nós e a vida.
A todo momento nós acontecendo em nossas vidas e modificando a direção conforme nossa vontade, assim como em uma viagem. Creio que no fundo, somente a vontade em cada de, ao final da viagem, o sucesso. Quanta preocupação, apreensão, que podemos ter quanto aos nossos filhos, quanto às nossas vidas e a nós mesmos no decorrer de nossas jornadas? Se jornadas de felicidade, de êxito, de apreensão, seja de que jeito for, só depende de nós, de nossos pensamentos, da forma como encaramos. E se pautados na justiça, na esperança, na fé, aí sim tenho certeza do sucesso.
Agora mesmo mesclo, em uma história, um pouco de uma vida simples com uma aspiração movida pela fé (um algo maior). Falo um pouco de um homem simples, em um momento simples, uma moto de mais de trinta anos (rsrs – faz lembrar o filme Diários de Motocicleta. No filme a moto era velha. Lindo filme).
E nesse mesclar, coincidências e conclusões.
Na vida - um homem, uma moto, uma religião; no filme - homem, moto e, também, objetivos.
Na vida aqui, agora, também outro momento. Recentemente ganhei de presente um exemplar do Novo Testamento (até aí nada demais, acho).
Assim como o copo de suco de laranja, assim como o vislumbrar de um lindo luar, assim como o beijo maravilhoso da pessoa amada, assim como qualquer coisa que nos são ofertadas a cada dia como presentes e que, de repente, nem percebemos, pois em nossa liberdade, de repente, não percebemos mais a grandeza das pequenas coisas (ou percebemos, quem sabe?). O sorriso de um filho, o dia... Quantos encantos.
Um dia desses, em uma palestra, um dizer: que a Terra nos acolhe com seus encantos. Achei bonito. Por que, de repente, pensar somente na vida além como sendo a vida desejada, perfeita, se aqui tem tanto de bom também?
Observando pessoas na rua, vejo-as às vezes jogarem lixo no chão. Por quê? Será que jogam lixo no chão dentro de suas próprias casas? E isso tudo aqui também não é a casa delas? Então por que fazer “na rua” coisas que, de repente, não fariam em “suas” casas?
Só uma questão de pensamentos.
Só uma questão de ver. Ver momentos parecidos em situações diferentes, sejam na vida, sejam em filmes, arte e vida, quem é quem? O filme é arte? Ou a vida?
Recentemente ganhei um presente; um exemplar do Novo Testamento. Nada demais, não fossem aqui, agora, algumas observações:
- Assim como falo de mim, moto, religião, esse exemplar me foi ofertado por religião outra (evangélica). Detalhe – me foi ofertado por motociclistas daquela religião (rsrs). Acho engraçado, pois agora mesmo, falo tanto de mim, do meu momento, e o que pode parecer tão meu, tão “e daí”, vejo parecido com um filme, vejo parecido (eu e minha religião/moto) com outros e suas religiões/motos (que não são filme – são reais). Chama-me a atenção esse presente, aqui e agora, até por outros aspectos, frases e títulos que em muito parecem com o que estou escrevendo, pensando, quais sejam:
                - Novo Testamento (abaixo lê-se) A Caminho da Vitória;
                - Abaixo, ainda na capa, um escudo de um motoclube – Estradeiros da Fé;
                - Dentro um panfleto dizendo: moto culto – para todos que gostam de moto e são apaixonados por Jesus;
                - Dentro vários textos com vários títulos: A Caminho da Vitória, Fora do Caminho de Deus?, Deus Quer Você no Time Vencedor, Por Que Você Não Ora a Deus?, Parabéns! Você está no Caminho da Vitória, Quem Tem Fé Em Jesus Está No Time Vencedor, O Prêmio Final Nos Espera..., dentre outros títulos e textos.

Não posso deixar de perceber semelhanças entre esses três momentos diferentes (o meu, o filme, o presente).
E não consigo não ver tudo confluindo para um mesmo fim, um moldar, um apresentar a nos fazer pensar, a nos fazer crescer e ver, e escolher o que para nós quisermos escolher.
Não consigo não ver nesse presente de outra religião, que me foi ofertado em outro momento, não consigo não ver muita semelhança com o meu momento, com minha viagem/religião, por mais que uma religião possa ser, possa parecer muito diferente de outra. Cabe aqui uma outra observação: sabia que há religião que não considera O Novo Testamento e nem a Bíblia? Não os reconhece. Incrível.
Acho incrível, as diferenças entre religiões, e nem por isso digo, refiro-me a alguma como errada, não creio em nenhuma estando errada se crendo no Criador. Acredito no bem atraindo o bem, gerando e perpetuando o bem, acredito no dar e receber, no plantar e colher, no merecer, merecer o resultado do que se planta.
Abaixo, partes da leitura das missas do final de semana (da viagem, momento, grande experiência) e o que creio ser também parte de qualquer religião e sentido para qualquer vida:
1 – Motivação – Bem-vindos, irmãos e irmãs. O Senhor nos reúne e nos dá a graça de sermos por Ele orientados para que encontremos o verdadeiro sentido para nossas vidas...;
6 – Oração – Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação, e conservando-a renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo;
16 – ...Concedei-nos ainda, no fim da nossa peregrinação terrestre, chegarmos todos à morada eterna, onde viveremos para sempre convosco...;
18 – ...Feliz de quem foi convidade e, atento, ouviu teu chamado. Na terra será saciado e, à mesa do céu, sentará.;
27 – ...Glória a ti, Senhor, graças e louvor!....

Aqui o segundo aspecto - Aquela mensagem ali recebida, naquele instante final de minha viagem, dizendo para eu confiar em Deus que Ele me mostraria o caminho. Caramba! Era tudo que eu queria ouvir para terminar com sucesso minha empreitada.
Assim como é tudo que quero acreditar de coração para terminar com sucesso minha empreitada vida de ser.
Que nem o Legião – São tudo pequenas coisas.
E são mesmo.
São tudo pequenas coisas, mas, tendo sempre em mente o Maior, o Mestre, Deus. Aí sim a dar sentido à vida, dar coragem para o nosso viver, dar-nos ânimo, e acima de tudo a transformar-nos em um melhor e com isso um mundo cada vez melhor a partir de nós. Aqui sim o temor a Deus, o respeito à Sua vontade em prol de nossa cada vez maior felicidade.
Acho que foi isso que captei mais um pouco com toda essa aventura/viagem/palestras/missas/pessoas/ pagamento de promessa de ser. Obrigado.
São tudo pequenas coisas.
A beleza está nos olhos de quem vê.
Obrigado por ter feito essa promessa para eu pagar.
Muito obrigado mesmo.
E vamos lá. Tenho certeza que gostará muito. Venha, me encontre e, se quiser, vamos de carro.  (rsrs)
Fica aqui o convite a todos. Dentro de sua respectiva fé, exercer momentos únicos.
Um ganho magnífico.
Para todos nós.
Obrigado Deus por tudo, por todos nós.

Com carinho.

Jeff