Em 1933 Thomas J. Watson – executivo da IBM –
afirmou: Haverá um mercado mundial pra
não mais que cinco computadores.
Uma década depois a realidade, realmente, ainda era
aquela, ou seja, aparentemente ele estava certo. No entanto, hoje, vemos o quão
ele se enganou.
Como diz o Lulu: Assim caminha a humanidade, a passos de formiga e sem vontade.
Vemos como as coisas acontecem, como tudo que , aparentemente, parece andar
devagar de repente, já não anda tão devagar assim. O próprio Lulu em outra
de suas maravilhosas canções diz: Nada do
que foi será igual ao que foi a um segundo, tudo muda o tempo todo no mundo.
Reparemos que as duas canções, do mesmo autor,
versam sobre um mesmo tema – mudança.
Mudanças, tempo, progresso (ou não?), adaptação
(sempre).
Progresso ou não, como? Como assim?
Vivemos em mundo de reis, um mundo de deuses.
São quase sete bilhões.
Situado no topo da cadeia alimentar, o homem, no
auge de magnificência, inteligência (o único ser inteligente conhecido do
Universo), no auge de seu privilégio de ser único, de ser o único imagem e
semelhança da perfeição (Deus, que para muitos dos deuses homens, não existe) é
o ser. Tudo acontece conforme a vontade dele. Ou, pelo menos, é o que ele
acredita acontecer.
Acredita acontecer tudo, conforme sua
engenhosidade, vontade, somente conforme sua vontade pois, não vê, não enxerga
no plano físico (que é o único que existe para muitos homens) nenhum outro ser
interagindo, participando em igualdade, em competência, em igualdade à sua
inteligência à construção deste, que para muitos de nós é o mundo que importa,
a única realidade que importa pois, é a única palpável, é a única que se vê e,
assim sendo, é a única.
Muitos de nós só acreditamos no que vemos.
Muitos só acreditam vendo (até Santo).
Santo que para muitos não existem.
Santo que haveria de ser espelho da fé.
Fé que, como nos faz crer a Palavra, é ver além.
Não foi São Tomé que disse que só acreditava vendo?
Frase essa que nada mais é do que reflexo da própria natureza humana (diga-se:
natureza humana que, geralmente, vemos).
O homem humano que vemos, o ser aqui, agora,
presente, palpável, corpo (que para muitos é o único que existe), este homem,
nesta curta empreitada chamada vida, muitas vezes se vê não se vendo.
Não consegue enxergar a beleza do que é.
Não vê a grandeza do quão grande é.
Muitos, ainda, não enxergam o tamanho do
privilégio do que são, da capacidade que têm, não conseguem enxergar o
verdadeiro sentido de suas existências e com isso, muitas vezes, muitos de nós
nos perdemos em nossos caminhos, retardando assim seus próprios verdadeiros
sucessos. Sucesso esse que não se resume a uma existência, à aparente única vida
que passamos nessa Terra. Infelizmente, muitos de nós ainda não vemos mais do
que o que pensamos estarmos vendo.
Muitos não conseguimos, ainda, ver além, e
com isso nos dedicamos ao atendimento talvez não somente, mas principalmente,
de nossas próprias necessidades.
Necessidade.
Esta á a palavra intrínseca desta nossa realidade.
Uma realidade que nos é apresentada de ambiente em que, desde o princípio,
temos de lutar para viver.
Para viver essa vida que conhecemos, que para muitos é a única, temos, como sabemos, o tempo todo que lutar, respirar, nos saciar de
matéria (água, comida, oxigênio) para manter o aparente único corpo (material)
o melhor possível durante o maior tempo possível (vida).
Isso sem falar do lado inexplicável da coisa. Sem
falar da parte que os céticos não explicam, da parte que os céticos de Deus não
explicam:
Qual a diferença entre um vivo e um morto?
Por que um se move e outro não?
Como sabemos, somos a máquina mais perfeita do
universo (nós já ouvimos isso muitas vezes, muitas mesmo).
Se somos inteligentes, homens/deuses a exercermos
nossas vontades (que é o que importa), a exercermos nossa inteligência (que é a
única e maior conhecida), por que então não explicamos a morte?
Por que não explicamos a vida?
A resposta é uma só.
No auge, junto ao homem e sua inteligência, está
também a sua falha, a sua prepotência, a sua arrogância de saber-se ser o
senhor do mundo (que é o único que conhece, ou que pensa conhecer, desde o
princípio dos tempos). E com isso, muitos acabam se achando o senhor, muitos
acabam se achando Deus. E com isso, agem com egoísmo, com empáfia, com orgulho.
Se acham mais.
Mais que outros, mais que o todo (que não lhes
importa pois, nem se quer o vêem), mais que a verdade pois, essa não é
palpável, não é “vista”, não “existe”.
Benditos os
que creem sem ver – Jesus.
E nesse aspecto vemos o comportamento diferente do homem/rei em relação aos demais seres que agem apenas por instinto para manutenção imediata de suas necessidades matéria vida de ser. Vida diferente da vida do homem que não se contenta, somente, com a manutenção de seu corpo.
E nesse aspecto vemos o comportamento diferente do homem/rei em relação aos demais seres que agem apenas por instinto para manutenção imediata de suas necessidades matéria vida de ser. Vida diferente da vida do homem que não se contenta, somente, com a manutenção de seu corpo.
Se o homem também se contentasse só com comida e água, não haveria o que vemos, o mundo
que vemos de desmandos, de inveja, de cobiça, de morte do homem pelo homem que
cego de temor, cego do todo, a não se conformar em conviver com outro rei, que
não ele, pensa e age, muitas vezes, de forma negativa, ferindo o direito do
outro. Julga ter direito mais que o outro – aí o bicho pega.
Agora Eu Sei (part. Paulo Ricardo) - Parte
Zero
Agora Eu Sei (part. Paulo Ricardo) - Parte
Zero
Há muito tempo eu ouvi
dizer
Que um homem vinha pra nos mostrar
Que todo o mundo é bom
E que ninguém é tão ruim
Que um homem vinha pra nos mostrar
Que todo o mundo é bom
E que ninguém é tão ruim
O tempo voa e agora eu
sei
Que só quiseram me enganar
Tem gente boa que me fez sofrer
Tem gente boa que me faz chorar, me faz chorar
Reclamamos aí, do mundo ruim que vemos, mas, de
certa forma, devendo-se isso até a nós mesmos, à nossa má criação, nada muito
diferente nesse aspecto em relação à outras raças de viventes irracionais.Que só quiseram me enganar
Tem gente boa que me fez sofrer
Tem gente boa que me faz chorar, me faz chorar
Nascemos desprotegidos e desabituados à nossa nova
realidade, sofremos e nos habituamos. Com mais facilidade, que outros seres,
nós sobrevivemos, isso devido à nossa inteligência, à inteligência adquirida por
nossos pais, protetores, onde assistenciados todos nós por inventos advindos da engenhosidade humana, devidamente
iluminada a seu tempo por permissões divinas a autorizar-nos avanços, nós
conseguimos usar roupas em vez dos pelos já perdidos, aqueles dos tempos dos
nossos antepassados das cavernas; comemos melhor, alimentos processados,
pensados para o nosso maior aproveitamento (em troca disso a natureza diminui,
a cada tempo, a quantidade de dentes em nossas bocas pois, deles já não
precisamos muito para mastigar, para mais rasgar a carne que antes comíamos crua); vacinas, anticorpos, defesas mil que não temos, mas, que conquistamos
artificialmente e convivemos bem com isso, tornando-nos fortes, pensantes, e
preparados para continuar a espécie. Para continuar a espécie que tem a maior
possibilidade de continuar na face dessa terra independente das intempéries.
Reis ditos reis predito até por palavras divinas:
E disse Deus: Façamos o
homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes
do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a
terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra.
Gênesis 1:26
Gênesis 1:26
Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou;
homem e mulher os criou.
Gênesis 1:27
Gênesis 1:27
Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e
multiplicai-vos; enchei a terra e
sujeitai-a; dominai sobre os
peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam
sobre a terra.
Gênesis 1:28
Gênesis 1:28
Disse-lhes mais: Eis que
vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a
face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê semente;
ser-vos-ão para mantimento.
Gênesis 1:29
Gênesis 1:29
E a todos os animais da
terra, a todas as aves do céu e a todo ser vivente que se arrasta sobre a
terra, tenho dado todas as ervas verdes como mantimento. E assim foi.
Gênesis 1:30
Gênesis 1:30
Nesse primeiro momento de vida fazemos tudo que
queremos, até porque recém nascidos, nós, nada sabemos fazer a não ser chorar
enquanto à aqui nos habituamos, nos deixam fazer o que queremos até porque nada
queremos fazer senão o natural de termos nossas necessidades primeiras
atendidas. E como esse primeiro momento já é, devidamente dominado,
devidamente entendido por nossos pais, médicos, sociedade, simplesmente, nos
monitoram, nos cuidam e nos deixam crescer. Até aí tudo meio que bem, meio que
igual.
Com o passar do tempo crescemos um pouquinho e,
aqui, começa com mais contundência a má criação. Diferente de outras espécies,
aqui, nesse momento de nossas vidas, começamos a conhecer a repreensão à medida
que erramos (essa é a parte certa), e diferente de outras espécies que lutam
pela vida apenas pelo instinto e que muitos exemplos vemos de seres que já
nascem tendo de lutar sozinhos pela própria vida.
O problema de nossa própria má criação que acontece
a partir da fase bem inicial de nossas vidas, quando já estamos ensaiando os
primeiros passos, quando já estamos ensaiando nossas próprias vontades além de
só apenas comer, beber e dormir, acontece devido à nossa própria, não muitas
vezes como deveria ser sempre, educação. Crescemos sendo educados das mais
diversas formas, bombardeados com os mais diversos universos de informações e
valores os mais diferentes possíveis e existentes entre as quatro paredes de
cada lar.
Infelizmente entre essas quatro paredes nem sempre
obteremos o melhor, seremos o melhor criados, educados, preparados para o
mundo. E isso se tivermos quatro paredes para sermos criados.
Se não formos largados, jogados, abandonados à própria sorte, à sorte.
Há até um pensamento que diz: Ninguém nasce sabendo.
Assim como nossos pais, também, que muitas vezes
não têm preparo, não têm educação (e por consequência não sabem educar), não
têm condições (e por consequência não podem educar). Vemos ladrões ricos?
Eles podem até roubar, mas, de outras formas. Não,
simplesmente, por fome, por desconhecimento de um mundo de dignidade que todos
deveríamos ter, não fosse nossa própria ganância. Uma ganância a provocar separações
sociais, a nos introjetar pensamentos de discriminação, de diferença entre nós
mesmos, entre irmãos.
Cientificamente comprovado que a personalidade se
forma até os 4 anos de idade. Caramba! Se a personalidade se forma até tão
tenra idade, se muito nos acontece até essa idade, se muito acontece ao menor delinquente moldando a personalidade dele jogado pela rua até sabe-se lá até
qual idade, se muito acontece a todos nós... Quantos ses. Se isso, se aquilo, se fosse diferente...
Depois lamentamos o mundo que temos.
No cerne de tudo isso, algumas grandes falhas:
Falamos, agora a pouco, em dois momentos, sobre
ensinamentos e evolução humana a partir de um plano maior, a partir do plano
divino. Nisso, agimos como que cegos, preparando nossos filhos (quando
preparamos) para serem bons na escola, serem bons em matemática, português, em
estudar para um dia, quem sabe, serem alguém de sucesso. Mas, cadê Deus aí?
Cadê um ensinamento de valores desde o começo de
nossas vidas? Cadê o respeito ao próximo, o não cobiçar, o verdadeiro motivo
para lutar? Lutar para sermos mais, para contribuirmos, ajudarmos, crescermos
todos juntos tornando-nos, cada vez mais fortes, e não, simplesmente,
crescermos para impormos nossa força, nossa vontade. Uma concepção errada de que
a nossa vontade deve ser, simplesmente, a nossa vitória em detrimento do outro,
do mundo.
Uma concepção errada de que temos, simplesmente, de
sermos mais fortes para sobrevivermos, para vencermos. Vencer o quê? Vencer
quem? O irmão?
Ser, simplesmente, mais forte que o irmão para
poder ser vitorioso? Que nem bicho?
Somos simples bichos? E o irmão? Que irmão?
Um mundo de reis egoístas a pensar apenas no
próprio umbigo. Depois queremos um mundo mais humano.
Será, esse, o objetivos de nossas vidas? Simplesmente,
crescermos para lutar pela nossa sobrevivência como qualquer outro ser
irracional?
E de que que vale a racionalidade, então?
De que vale nos sentirmos reis, nos sentirmos
superiores, os superiores?
Um eterno lutar pra viver?
Viver pra comer?
Não seria o certo comer pra viver? Ou seja: Comer,
como parte do processo chamado vida.
Comer, beber, dormir, sonhar, ser, acontecer... Tudo como parte dos suprimentos
necessários à vida, tipo comer, e não como objetivo de vida, viver pra comer.
Somos isso?
É isso que queremos pra nós?
É isso?
Não.
Mesmo para quem não acredita em Deus, para quem não
acredita em vida após a morte, mesmo para essas pessoas, não creio que haja,
nesse mundo, pessoas que se contentem em, simplesmente, viver para comer. Mesmo
os que, infelizmente, o fazem (creio haver muitos, infelizmente), mesmos estes,
não creio estarem completos, estarem felizes nessa realidade.
Enfim, não creio ser certo sermos criados, o mais
bem criados possível, para simplesmente, lutarmos. Simplesmente, lutarmos para
a obtenção dos que nos for necessário matéria, à vida (essa que vemos)
matéria.
Lutemos sim, mas, para uma obtenção maior também,
um objetivo maior que não creio, de repente, existir quanto aos nossos
companheiros animais irracionais, que é a nossa elevação espiritual. Lutemos
sim, pela matéria, mas, que tenhamos em mente que somos mais, teremos mais, que
nossa jornada não é curta e que a nós é prometida a felicidade eterna. Façamos
por onde obtê-la, estamos aqui para isso, queremos nosso quinhão, queremos o
prazer, queremos a paz, o amor, a verdadeira vida. Tenhamos-lá.
Não somos, simplesmente, bichos, não somos.
Tenhamos isso em mente já e tragamos para nós, para nossos mundos, o futuro, o
mundo que queremos. Já.
É difícil isso? Não.
Não mesmo. Fé, temor, Deus. Eis o que falta para
sermos completos.
Tenhamos em mente que estamos aqui não só pra lutarmos,
mas, para crescermos, sempre. E para ajudarmos a crescer, sempre. É isso que
Ele quer de nós – a nossa felicidade.
Despreparo espiritual, será que isso nos falta, nos
faz falta? Então vejamos.
O próprio Lulu fala, em outra de suas maravilhosas
canções, algo que podemos trazer para nós aqui, agora, que é um relato, um
exemplo, que nos serve como exemplo das criações falhas (de Deus) que vemos
todos nós, que podemos ter tido todos nós, e que reflete bem o problema social
que é este segundo parto, que é o desmame quando da saída, um dia, da casa de
nossos pais para vivermos a nossa própria vida:
Minha Vida - Parte
Lulu Santos
Quando eu era pequeno
Eu achava a vida chata
Como não devia ser
Os garotos da escola
Só a fim de jogar bola
E eu queria ir tocar guitarra na TV
Eu achava a vida chata
Como não devia ser
Os garotos da escola
Só a fim de jogar bola
E eu queria ir tocar guitarra na TV
Ai veio à adolescência
E pintou a diferença
Foi difícil de esquecer
A garota mais bonita
Também era a mais rica
Me fazia de escravo do seu bel prazer
E pintou a diferença
Foi difícil de esquecer
A garota mais bonita
Também era a mais rica
Me fazia de escravo do seu bel prazer
Minha mãe me disse:
Baby, você vai se arrepender
Pois o mundo lá fora
Num segundo te devora
Para vivermos nossas vidas (nem sempre estando nós
preparados) e, consequentemente... Qual a consequência? Um mundo que não é o
que queremos.
E qual o resultado disso?
Perdidos, sozinhos em meio à multidão (uma multidão
de sós), de incompletos, como dito na música, em um mundo que pode (e quer) nos
devorar, deparamos-nos com uma realidade que não é a queremos, a que sonhamos
ter, uma realidade quase sempre cruel. Interessante essa música em muitos
aspectos relacionados com estes nossos, aqui, pensamentos, interessante quando
a mãe avisa o filho pedindo para que ele não vá, interessante como a mãe quase
dá (ou dá) o braço a torcer quase reconhecendo que não deu o devido preparo ao
filho. Interessante também como o filho se vai, assim mesmo (até como tem de
ser – nascemos, crescemos e multiplicamos, e ajudarmos nossa prole, para
sermos autônomos (e vê nossa prole autônoma também) – esse é
um dos objetivos dessa nossa vida). E, finalmente, interessante, também, como o
filho concorda com a mãe quanto à feracidade do que vai encontrar, como ele
estar se despedindo, parece saber-se indo à cova
dos leões (alusão, também, à Bíblia).
É isso?
É esse o desfecho da criação, da intenção, que a
mãe deu? Sensação de incompleto?
Resultado incompleto?
Incompetência dela?
E qual o resultado? Imperfeição.
Mais imperfeição em mundo imperfeito.
Solidão, perda... Logra-se êxito ao final? Pode-se
sim, obter sucesso, mas, olhemos bem o verbo (pode-se), poderia, poderá...,
podia. Podia ser bem diferente, bem diferente.
Um mundo bem melhor.
Por enquanto, um mundo menos perfeito, também,
reflexo de nós mesmos:
Nua - Parte
Ana Carolina
Olho a cidade ao redor
E nada me interessa
Eu finjo ter calma
A solidão me apressa
E nada me interessa
Eu finjo ter calma
A solidão me apressa
Tantos caminhos sem fim
De onde você não vem
Meu coração na curva
Batendo a mais de cem
De onde você não vem
Meu coração na curva
Batendo a mais de cem
E como consequência de nossa preparação falha, em
uma realidade falha, à busca do atendimento de nossas necessidades físicas...
é-se capaz de coisas, ações, feitos e desfeitos, resultantes todos no que todos
nós vemos:
Lágrimas e Chuva - Parte
Kid Abelha
Eu perco o sono e choro
Sei que quase desespero
Mas não sei por quê
Sei que quase desespero
Mas não sei por quê
A noite é muito longa,
Eu sou capaz de certas coisas
Que eu não quis fazer.
Eu sou capaz de certas coisas
Que eu não quis fazer.
Coisas que faremos e que depois poderemos nos
arrepender ou não. Eis um pouco de nossas vidas, de nossa realidade.
Mas, isso não está, simplesmente, em nós, não. A
falha é maior, é governamental, é cultural carregada por nós desde nossos
primórdios. Só que tem o seguinte: Num passado podíamos até ser quase
irracionais, quase símios, mas, vejamos que desse passado estamos nos
afastando, nos desnudando, nos modificando, cada vez, mais. Cada vez, mais nos
humanizando. Nos tornando, cada vez mais, a imagem e semelhança Dele.
Consequentemente, um mundo melhor a cada dia. Cada
vez, mais próximo do paraíso na terra prometido ao homens de boa vontade, por
Jesus. Essa é a parte explicável da coisa.
Aqui a outra parte inexplicável da história: a
personalidade.
Ao homem cego de Deus, mesquinho e egoísta a fazer
toda sorte de coisas ruins que vemos todos os dias nesse “nosso mundo”, o mundo
que vemos, cabe a este homem (como cabe a qualquer um) uma personalidade
(palavra que vem de persona, que significa máscara).
Dentro da realidade parca que vemos, que muitos
acreditam ser “só isso”, dentro dessa realidade a ciência (a base da existência
para muitos céticos), a própria ciência não conseguir explicar a personalidade.
Não consegue explicar a diferença entre cada um de nós quanto ao que pensamos,
como somos, porque pensamos diferente.
Assim como os céticos, a ciência não consegue explicar,
também, uma gama infinita de fatos, coisas.
Aos céticos, pautados em ciência falhas, pautados
em pontos de vistas falhos (curtos, cegos, mesquinhos), a estes, o preço de uma
realidade falha, uma realidade violenta, sem sentido (sem o verdadeiro sentido)
com consequências muitas, as que vemos todos os dias.
As que vemos todos os dias, sim. Mas, nem por isso
devemos nos revoltar, acreditar como únicas.
E, ainda, um terceiro fator. Não somos apenas fruto
do meio, resultado apenas de nossa criação família, e do caso, ou descaso,
governamental. Não porque sejamos ruins por natureza, nós não somos ruins por
natureza (vimos de Deus, não podemos ser ruins), mas, algo a nós intrínsecos,
uma má educação pré-existente até às nossas próprias aqui, agora, existências.
Uma má educação não por sermos maus, mas, por
sermos livres.
Somos mal acostumados com nossa liberdade, somos
mal acostumados por sermos reis, queremos sempre mais.
Não nos contentamos com nossos corpos, queremos
voar, e voamos, e acontecemos conforme nossas vontades (ou tentamos), queremos só
o belo, o cheiroso, o agradável, o especial, o bom, o excelente, queremos mais
que demais.
Será verdadeiro esse meu pensamento?
Então vamos lá de novo:
Já paramos pra pensar de onde vem nosso olhar
perdido fascinado pela imensidão, pelo horizonte, pelo universo, as estrelas, o
fundo do oceanos? Por que aspiramos tanto a liberdade, o voar, o viajar em
pensamentos, o querer o que não pode ser (por enquanto, enquanto ainda corpo, a
não poder viajar pelo universo, mergulhar livremente pelas profundezas dos
mares, etc.)?
Por que nos embriagamos, fumamos, usamos drogas,
nos viciamos nas mais diversas coisas (comida, chocolate, sexo, amor, esportes
radicais, dançar, correr, malhar, ...)?
Nem todos nós, por certo, nos viciamos em algo,
mas, o que é o vício para o viciado senão, somente, a busca que todos nós
fazemos todos os dias? A busca pelo prazer.
Uma busca incessante pelo prazer que todos nós
fazemos todos os dias e que nada mais é do que a satisfação do espírito, e não
do corpo.
Ao corpo cabe o preço de nossas ações, dos comandos
da mente, do espírito. O corpo, canal temporário a aprisionar o livre, onde por
ele nos chegam o resultado de nossos comandos, comandos que, normalmente,
efetuamos para o nosso melhor. Não queremos o pior (a maioria de nós não gosta
de dor), queremos liberdade e por causa disso provocamos hormônios presentes em
nós como adrenalina, serotonina (hormônio da felicidade), usamos outros ninas, também para nosso prazer, como
cafeína, nicotina, morfina, cocaína, dentre outras tantas substâncias e
subterfúgios para nosso prazer.
Subterfúgios para uma fuga? E por que não? Dormir,
se embriagar, dar uma tragada prazerosa em um cigarro, isso e mais coisas do
gênero não é, senão, uma fuga momentânea?
Uma fuga prazerosa?
Um prazer a compensar algo, a compensar o dia
estressante, a dor de cabeça, a chateação, um prazer que podemos chamar de um
momento nosso, o momento de nossa liberdade. Tanto é assim que assim o fazemos
mais conscientemente à medida que ficamos adultos, que nos tornamos mais
possuidores de nossos caminhos, mais autônomos, e nessa hora buscamos o que
mais nos agrada. Nada diferente de quando crianças brincávamos, nos deliciávamos com nossos sorvetes, doces, bicicletas, nada tão diferente a não ser pelo fato de mais conscientes. É nessa hora nós, muitos de nós adultos,
gostamos de perder, ao menos um pouco, a consciência, ficarmos mais leves. Tudo, nada mais que,
tentativas, tentativas de prazer, tentativas de paz, alegria, liberdade.
E, como dito, como sabido, tudo tendo um preço que
o corpo paga como a obesidade para o chocólatra, como a cirrose para o alcoólatra, o enfisema para o fumante, nada por certo tão automático. Tudo é relativo. Não
nos cabe saber o destino de cada um, saber quem morrerá por vício, quem se viciará,
nada tão automático, o mundo melhorando, a cada dia, sempre, inclusive a
qualidade de vida, da saúde, entre nós, a nascer agora, os que viverão 150 anos
(isso mesmo, 150 anos! E isso por enquanto pois, a ciência alardeia, cada vez
mais, distante morte, o, cada vez mais, distante envelhecimento).
Tecnologia a melhorar tudo: Carros menos poluentes
(elétricos em breve), sacolinhas plásticas biodegradáveis, alimentação
balanceada, medicamentos...
São 140 kits de Hidroxicobalamina, que serão distribuídos em hospitais
de Santa Maria e Porto Alegre para tratar vítimas do incêndio na boate Kiss
Cerca
de 140 kits do medicamento indicado para tratamento de intoxicação por cianeto
chegaram neste sábado (2) a Santa
Maria, no Rio Grande do Sul, para serem usados em vítimas do incêndio
na Boate Kiss. O medicamento – Hidroxicobalamina, ou Vitamina B12 injetável –
ajudará no combate aos males que esse gás tóxico causa ao sistema respiratório.
Em
nota, o Ministério da Saúde informa que os kits foram obtidos a partir de uma
parceria com o governo dos Estados Unidos, após solicitação preventiva
apresentada na quinta-feira (31) pelos hospitais de Santa Maria e Porto Alegre.
A medida tem como objetivo complementar as medidas clínicas adotadas.
O
ministro Alexandre Padilha garantiu que todo o esforço necessário para salvar
vidas será feito, e que parte do medicamento será reservado para o caso de
futura necessidade. Cada kit tem cinco gramas do medicamento, que será aplicado de
forma intravenosa.
Agora você vê?! Eu nunca tinha ouvido falar de
antídoto para gás tóxico. Achei demais.
Achei legal ter chegado aqui apenas 3 dias depois
da tragédia (o incêndio, como sabemos, foi dia 28 e a matéria acima diz, é o
que entendi, a recepção no dia 31).
Por outro lado achei triste tal medicamento estar
disponível apenas no dia 31. Por que não o ter à disposição desde logo? Talvez
com isso evitar mais mortes:
http://oglobo.globo.com/ece_incoming/sobe-para-237-numero-de-mortos-em-boate-de-santa-maria-7478333
- Publicado: 2/02/13
Agora vejamos bem, a beleza está nos olhos de quem
vê.
Poderíamos dizer: Por que não tínhamos logo o
medicamento à disposição? Por que não isso? Por que não aquilo? Por que?
Ou podemos pensar que agora ficaremos mais
espertos, cresceremos mais quanto à preocupação com o próximo, quanto a sua, a
minha, a nossa segurança quando de nossa diversão.
Nos preocuparemos mais com o próximo. Que próximo?
Nós todos, os que nascem agora, o mundo que renasce
melhor a cada segundo. Quanto de bom, também, ainda não haveremos de colher em
nossas próximas realidades?
Hoje mesmo almocei com meu pai. Ele já está de
idade, 82. Digamos que esta idade, hoje, é uma idade de idade. Olhe só a
diferença para quem vai viver 150 anos. Mais ou menos, somente, a metade da
vida.
Isso quer dizer que será uma vida longa e
arrastada? Não.
Na realidade da idade de meu pai, hoje, eu ouvi
dele ele estar desenganado. Triste saber que um seu se vai e você nada pode
fazer. Penso que num futuro não mais morreremos aos poucos tão rapidamente, que
teremos o prazer de não mais ver os que amamos sofrerem sem nada podermos fazer.
Feliz mundo novo.
Esta semana foi noticiado que os idosos estão
querendo mudar a placa que os representa:
Agora vejamos: Qual a idade, atualmente, é
considerada a idade de um idoso? Acima de sessenta? Eu tenho quase cinquenta,
ando de moto, bicicleta, corro, nado, faço tudo (e até mais que muitos). Por
vezes digo no meu trabalho estar feliz por ser segunda-feira (para descansar) –
rsrs. Apesar de já não ter mais muito cabelo (isso vai ser resolvido no futuro
também – rsrs) sinto-me bem, muito bem. Será que serei em breve um idoso e
condiz irei ser retratado como nessa placa?
Acho que não. Assim como acho que muitos idosos, já
atualmente inclusive, não estão mais gostando nadinha disso. Tanto que estão
reclamando (e com razão).
Imagine no futuro, os de 150 já sendo chamados de
idosos desde a juventude (60 – rsrs).
Não esqueçamos que os de 100, 104, 105, 115, já
estão entre nós, já podemos ser nós.
E nesse mundo, nessa realidade (nossa atual), em um
mundo, uma realidade em que a maioria das pessoas vai morrer, cada vez mais, de
morte natural, vai viver mais e, cada vez melhor, nesse mundo, nessa realidade
(de corpo e alma, e espírito) (rsrs – não precisa me perguntar qual a diferença
entre alma e espírito, não. Não vou deixar você sem essa resposta, não – rsrs.
Alma = Espírito menos evoluído, digamos assim), nesse mundo a busca do prazer
existe, e sempre existirá.
Numa tentativa de fuga de si mesmo? Pode ser.
O que eu diria quanto aos prazeres falados até
aqui, esses prazeres/fugas através de substâncias, através de ações,
velocidade, cumprem e continuarão a cumprir seus papeis de alegria momentânea,
de satisfação momentânea.
Satisfação efêmera.
O grande Lobão, em uma de suas, também, muitas
lindas músicas...
Essa Noite Não - Parte
Lobão
A cidade enlouquece
sonhos tortos
Na verdade nada é o que parece ser
As pessoas enlouquecem calmamente
Viciosamente, sem prazer
Na verdade nada é o que parece ser
As pessoas enlouquecem calmamente
Viciosamente, sem prazer
A maior expressão da
angústia
Pode ser a depressão
Algo que você pressente
Indefinível
Mas não tente se matar
Pelo menos essa noite não
Pode ser a depressão
Algo que você pressente
Indefinível
Mas não tente se matar
Pelo menos essa noite não
Repare bem. Tudo a ver, essa letra, com o que se
está falando aqui, agora.
A maior expressão da angústia como sendo, para a nossa
ideia, o vazio da alma. Algo que você pressente, indescritível que buscamos
suprir.
Reparemos: buscamos suprir.
Mas, se buscamos de forma incorreta, acharemos a
resposta incorreta...
Jornal Hora da Mudança - Igreja Universal –
No. 04, Fevereiro de 2013.
Matérias
(algumas):
Folia para esconder as tristezas – Rejane Freire dos Santos gostava do
brilho, do assédio e da admiração que
toda musa de carnaval tem. Mas, interiormente, era escrava da depressão
(pag. 3);
Felicidade? Nunca tive – Elogios e admiração não impediram que
dançarina tentasse o suicídio três vezes (pag. 2);
Exclusivo – Alegria não era original – Gibi brilhou com o grupo “Os Originais do
Samba”, mas sentia o desejo de morrer (pag.2).
Como dito por mim, anteriormente, pra mim, sou
contra todo e qualquer tipo de radicalismo. Exemplo:
- O grande Cazuza cita, em uma de suas músicas: O
seu amor é uma mentira que minha vaidade quer.
- Daniela Mercury cita, lindamente: O ciúme é só
vaidade.
Em um lindo dito popular vemos: A diferença entre o
remédio e o veneno é só a dose.
O que estou tentando dizer é que um amor que se
quer por vaidade é falho, demonstra baixa alto-estima de quem se diz querer.
Quer por vaidade, quer ostentação, por necessidade de segurança, por uma
necessidade não sadia que não a verdadeira necessidade de querer amar por amar.
E se não for amar por amar, se não for amar para amar, não ame. Não ame pois,
isso não é amor, não é amor homem/mulher (esse será o título de um texto futuro
– Amor H/M) e, consequentemente, não irá dar certo.
Assim como não deu certo no caso citado pela
Daniela (O ciúme é só vaidade). E é, mesmo.
Ciúme é vaidade da insegurança, da pobreza de
espírito, da pobreza do espírito de quem se diz ter ciúme (ciúme doentio,
diga-se) por amor. Nada disso.
Quem ama não sufoca. Colabora, se faz ver,
entender, entrar em sintonia. Eis o amor perfeito: o sintonizado, o que está na
mesma frequência, o buscado, o das almas gêmeas (almas gêmeas = espíritos que
se movem no espaço e no tempo sempre juntas, empáticas a se ajudarem, mutuamente, sempre).
Enfim. Sou contra o radicalismo em qualquer âmbito,
em qualquer esfera.
Citei o jornal, citei esta igreja. Citei as
notícias porque, hoje, ao achar o jornal sujo no chão, ainda assim, o peguei,
gostei.
Gostei da chamada, do assunto, por achar que tinha
a ver com a ideia que estou transmitindo aqui quanto ao vazio espiritual,
mistérios de existência, alegrias verdadeira ou efêmeras.
Concordei com a igreja, com o jornal, quanto as
matérias, quantos aos resultados colhidos pelo entrevistados. Resultados de
insucesso certo, apenas, por estarem buscando realização de formas incorretas.
Não há sucesso completo, não há realização completa em
uma busca falha, não há sucesso completo em buscas que não sejam a busca por
Deus. Nisso eu concordo.
Porém se a intenção, do jornal e da igreja, foi
falar mal do Carnaval, isso eu não concordo.
Não concordo em culpar uma festa só porque se diz
festa da carne (e nem por isso ser festa do pecado).
Não concordo em criminalizar expressões de
alegrias, de sorrisos, de demonstração de uma das partes boas do ser humano que
é sua alegria, uma necessidade intrínseca de estar feliz, de ser feliz. O ser
humano gosta de ser feliz, de demonstrar isso. Deus nos quer feliz.
Não concordo em se chamar, pejorativamente, festas
não religiosas de mundanas em uma alusão ao imundo, ao que não presta, ao que
deve ser evitado. Não concordo.
Não concordo em chamar pessoas boas as mais
diversas, pejorativamente, de mundanas devido a essas pessoas não se
submeterem, exclusivamente, às vontades das igrejas, das religiões.
Já citei minha opinião, anteriormente, quanto a
isso. E acho, e continuo acreditando, e talvez ninguém me tire esse pensamento
de minha cabeça nunca, que as religiões, de um modo geral, distorcem a mensagem
em prol de seus próprios interesses.
Entendamos, por favor aqui, agora, que não estou
falando mal dessa religião e não quero ferir quem quer que seja seu seguidor.
Nunca.
Só estou espelhando uma opinião sobre algo que, de
repente, possa ter sido querido fazer, falar, negativamente, sobre algo (no
caso uma festa).
E é como diz o outro ditado: Quem fala o que quer
ouve o que não quer.
Pode não ser a intenção do jornal, mas, a partir do
momento que palavras são emitidas, opiniões, reações acontecem. Nada errado nisso.
Tanto que isso, também, acontece aqui, nesse meu
mundo, nesse meu blog (veja-se, quem quiser, os comentários). E comente se
quiser.
Ao final, mais do mesmo que, também, já falei: isso
aqui, esse meu mundo aqui, blog, é destinado, exclusivamente, ao amor.
Exclusivamente.
Minha intenção é, somente, o melhor. Sempre.
Nunca irei querer ferir. Nunca.
Se isso acontecer, por favor, me perdoe.
Retruque, se quiser. Talvez eu consiga me fazer
ver, fazer ver o que, realmente, eu quis dizer, que tenho certeza, não será o
ferir.
E como, também, falado, anteriormente... Isso aqui
são viagens.
Viagens em meus pensamentos.
Palavras, ideias, experiências, minhas. Deixadas,
por mim, nas melhores das intenções. Sempre.
E como estou viajador, heim?! Caramba!
Cada vez, mais. (rsrs)
Voltandoooo... (rsrs)
Prazeres efêmeros, resultados efêmeros. Ontem, hoje
e sempre.
Independente da religião, situação, progresso,
independente de qualquer coisa, cabe ao homem a resposta para a sua pergunta,
para o seu vazio, para a sua insatisfação. E esta resposta é tudo isso que
estamos falando, é Deus.
O homem não tem que se sentir incompleto, com o
olhar perdido no infinito a vislumbrar o horizonte gostando-o sem saber por
que. Pois, saiba.
Tenhamos consciência que se estamos tristes, nos
sentindo incompletos, isso tem uma explicação e essa explicação é que, se
estamos infelizes como nos exemplos citados no jornal, é porque ainda não nos
descobrimos.
Não nos descobrimos filhos.
Não nos descobrimos, ainda, sermos filhos/reis do
Rei.
Descubramos isso.
Descubramos-nos.
Descubramos nosso valor.
Nós não estamos aqui para sermos tristes.
Nossas existências não são existências de dor, de
culpa, de remorso.
Pelo contrário.
Essa é a parte lúdica inexplicável da coisa:
estamos aqui para ajudarmos-nos entre si. A todos nós, mesmo.
A nós (esclarecidos), cabe o papel de mostrar, de
sermos mais, de sermos os reais reis (reis imagem do Rei). Ainda aqui, por
enquanto, a eterna briga do bem com o mal, onde somos chamados a sermos
representantes Dele.
Exerçamos nossa força e inteligência pautados na
verdadeira força e inteligência, fonte de tudo, até do inexplicável, o que tem
o poder sobre a vida e a morte. Sejamos pois, representantes.
Os reais representantes da realidade que queremos:
Realidade – Real – Reis.
Só depende de nós.
A beleza está
nos olhos de quem vê. – Dito popular.
Pessoas diferentes vêem de forma diferente.
Escolhamos pois, a forma como queremos ver.
Que o mundo muda o tempo todo, todos sabemos.
Concordamos com o Lulu.
Mas, ele muda o tempo todo pra melhor. E isso não
podemos, não devemos não acreditar. Nunca.
Apesar de tudo que possamos pensar estarmos vendo,
vivendo, é inconcebível pensar que não caminhamos para o melhor sempre.
Inconcebível.
Por estes dias o mundo, mais uma vez, viu o
nascimento de mais um mundo (mais uma notícia/informação, como tantas outras,
noticiada rápida e maravilhosamente para todos nós em todo o nosso mundo):
Astrônomos
observaram pela primeira vez a alimentação de um planeta que está nascendo a
cerca de 450 anos-luz da Terra, um jovem gigante estelar nutrido por enormes
fluxos de gás.
Graças aos
telescópios da ALMA, o maior projeto astronômico terrestre, localizada no
deserto de Atacama, no Chile, os pesquisadores foram capazes de observar este
momento crucial, uma primeira prova científica que confirma a teoria do
nascimento de gigantes de gás.
Os
astrônomos do Observatório Europeu Austral (ESO) estudam uma jovem estrela,
chamada "HD 142527", que é rodeada por um disco enorme de gás e
poeira cósmica, os restos de nuvem da qual se originou.
Este disco
está dividido em duas partes distintas, separados por uma grande abertura. O
disco interno parte da estrela e se estende a uma distância equivalente à
órbita de Saturno ao redor do Sol, enquanto o disco externo começa 14 vezes
mais longe.
Segundo os
teóricos, os planetas gigantes crescem absorvendo os fluxos externos de gás do
disco e formam pontes em todo o espaço vazio no disco.
"Os
astrônomos haviam previsto a existência desses fluxos, mas esta é a primeira
vez que fomos capazes de observar" diretamente, explica em um comunicado
da ESO Simon Casassus (Universidade do Chile), o chefe do estudo.
Usando a
rede de antenas submilimétricas da ALMA, que opera em comprimentos de onda
insensíveis à luz de "HD 142527", Simon Casassus e sua equipe foram
capazes de analisar de perto o gás e poeira cósmica localizado próximo a
estrela.
Eles
encontraram dois fluxos de gases densos fluindo da unidade externa para a
unidade interna.
"Nós
acreditamos que há um planeta gigante escondido lá e que ele é a causa desses
dois fluxos. Os planetas crescem absorvendo gás do disco externo, mas eles
realmente comem como porcos: o resto do gás transborda e alimenta o disco interno
em torno da estrela", ressalta Sebastian Perez, que colaborou com o estudo
publicado nesta quarta-feira na revista científica britânica Nature.
Não é
possível, contudo, observar diretamente os planetas em formação, pois
permanecem enterrados no fundo desses fluxos de gás quase completamente opacos.
Impressão artística do disco de gás e poeira cósmica ao redor da jovem
estrela HD 142527
Se aqui é mundo e lá também é, tanto faz morar aqui
como lá, não é? Não são mundos?
Por outro lado, se aqui não melhora constantemente,
estamos estagnados, e tanto faz morar aqui como em qualquer lugar. Certo?
Não.
As duas músicas citadas do Lulu, uma se chama Assim caminha a humanidade (a da
formiga) e, assim como qualquer outra expressão da arte (inclusive estas aqui
nossas palavras), ela nos oferece uma visão do autor frente a uma realidade,
frente à realidade que o autor pode/deve ter visto em algum momento da vida.
Assim Caminha A Humanidade - Parte
Lulu Santos
Ainda vai levar um tempo
Pra fechar
O que feriu por dentro
Natural que seja assim
Tanto pra você
Quanto pra mim...
Pra fechar
O que feriu por dentro
Natural que seja assim
Tanto pra você
Quanto pra mim...
Ainda leva uma cara
Pra gente poder dar risada
Assim caminha a humanidade
Com passos de formiga
E sem vontade...
Pra gente poder dar risada
Assim caminha a humanidade
Com passos de formiga
E sem vontade...
Para mim, ela denota realidade sim, progresso sim,
mas, há um lado negativo, que lembra bem o lado negativo do ser humano, também
falado aqui até agora. Denota a morosidade do progresso como preço pago pela guerra
de egos, pela constante guerra da vaidade/egos dos reis/homens/humanos.
A mim parece também que o autor quis descrever o
homem como um ser, talvez, mal. E com isso a obter um resultado, para todos
nós, mal.
Quão bom seria uma mudança mental positiva na
realidade dessa música, não é mesmo? O mundo nela retratado seria um mundo
melhor.
Já na segunda música...
Como Uma Onda - Parte
Lulu Santos
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
...o autor também retrata uma realidade.
Trata-se, pra mim, de uma das música mais lindas,
mais rica em beleza de letra, de melodia, de mensagem/viagem, de todos os
tempos.
É maravilhosa!
E não é só pra mim, não.
Em um dos shows dele a que fui, ele se referiu a
esta música como sendo um mantra.
(Mantra - sânscrito mantra,
pensamento - s. m. [Filosofia, Religião] No hinduísmo e no budismo,
fórmula (palavra ou expressão) que se pronuncia repetidamente e que visa
alcançar um estado de relaxamento, contemplação e meditação. - Dicionário
Priberam da Língua Portuguesa)
Um mantra que também a ele, ao autor, maravilha.
Maravilha a todos que a ouvem (ou pelo menos a
muitos que já a ouviram, que a ouvem, ouvirem). Tanto que no show, o Lulu, se
deu ao luxo de sentar no chão do palco, sem microfone, e se tornou apenas mais
um a cantá-la.
Detalhe:
Sendo apenas mais um, sua voz tornou-se inaudível,
imperceptível, inescutável mesmo. Comum.
Nessa realidade poder-se-ia pensar que a voz dele,
assim como a de qualquer um ali presente, tornou-se um nada. Nada importante
pois, muitos, todos cantavam. Ledo engano.
A voz dele foi importante sim, assim como a minha,
assim com a de quem estava do meu lado, assim como a junção das vozes de todos
nós a transformarmos a união em um todo uniforme, vitorioso, perfeito.
Maravilhoso!
Exatamente da mesma forma como acontece na vida, em
nossas vidas, como uma onda a nos sintonizarmos e nos transformarmos num todo.
Num todo maravilhoso.
Só depende de nós, da frequência em que estão
nossos pensamentos, no amor que exercemos, no ser que queremos ser, no mundo
que queremos ver/viver.
E isto não está no futuro.
Está aqui, agora.
Como uma onda a transformar, a nos transformar, no
que queremos ser.
O que queremos ser?
Que mundo queremos para nós, para nossos filhos?
Em que velocidade queremos que coisas boas, que o
amor, aconteçam?
E te digo: em uma velocidade cada vez mais rápida.
Como está a acontecer, como sempre aconteceu. Como
sempre acontecerá.
Como ondas do bem a vencer, cada vez mais rápido, o
mal.
Não?
Não devemos acreditar nisso, não?
Então vamos lá.
Na previsão que o executivo da IBM fez, a
princípio, ele acertou (começo desse texto).
Durante os dez anos que se passaram de suas
palavras, o mundo da ocasião (1943 – bastante arcaico), realmente, não contou
com mais computadores. No entanto, como sabemos, aquele mundo (arcaico e sem computadores) já não é mais o
mesmo.
Não sei se o executivo viveu para ver no que o
mundo se transformou, mas, em um espaço de tempo de apenas 27 anos o mundo
alcançou seu primeiro bilhão de computadores.
Isso mesmo.
Por mais inteligente e preparado que o Thomas
fosse, ele errou incrivelmente, e sabe por que?
Porque somos reis a querermos sempre mais. Sempre
mais conforto, sempre mais o melhor.
Não estamos dispostos a não mudar.
Não estamos dispostos a esquecer o bom, não estamos
estagnados.
Televisão - Parte
Titãs
A Televisão
Me deixou burro
Muito burro demais
Oi! Oi! Oi!
Agora todas coisas
Que eu penso
Me parecem iguais
Oi! Oi! Oi!...
Me deixou burro
Muito burro demais
Oi! Oi! Oi!
Agora todas coisas
Que eu penso
Me parecem iguais
Oi! Oi! Oi!...
Não somos burros. (Nem os burros são burros. Não
depreciemos os burros, os animais não racionais).
E queremos sempre mais.
Eu Quero Sempre Mais - Parte
Pitty
A minha vida,
Eu preciso mudar todo dia
Pra escapar da rotina
Dos meus desejos por seus beijos.
Os meus sonhos
Eu procuro acordar
E perseguir meus sonhos,
Mas a realidade que vem depois
Não é bem aquela que planejei.
Eu preciso mudar todo dia
Pra escapar da rotina
Dos meus desejos por seus beijos.
Os meus sonhos
Eu procuro acordar
E perseguir meus sonhos,
Mas a realidade que vem depois
Não é bem aquela que planejei.
Eu quero sempre mais!
Eu quero sempre mais!
Eu espero sempre mais de ti.
Eu quero sempre mais!
Eu espero sempre mais de ti.
E queremos sempre mais o que?
Pois eu digo:
- Queremos sempre mais o melhor.
Só isso.
Só queremos o melhor.
Tá certo que a princípio, cegamente, podemos querer
o melhor apenas para nós. Mas, em um ambiente desses, que queremos apenas o
melhor, será possível que não teremos um mundo cada vez melhor?
Não mesmo.
E melhoramos cada vez mais.
E cada vez mais rápido. Sempre.
Imaginemos pois, um mundo em que queremos o melhor
pautados na verdade, pautados na justiça, na fé, em Deus.
Não seria um mundo, maravilhosamente, melhor?
Pois esse mundo já está a acontecer.
Não é possível que não vejamos isso.
Não é possível que não vejamos a diferença do nosso
mundo (este mesmo aqui, agora) quanto ao mundo do executivo de 1933.
Não é possível.
Não podemos não ver a diferença entre nosso mundo e
o outro recém nascido (aquele descoberto por estes dias, coincidentemente, a
nós relatado no exato momento de nosso novo ano).
O mundo sempre esteve, e está, em evolução.
Assim como nós.
Sempre.
E quem não se adéqua, a essa realidade, perde.
E perde mesmo.
Feliz de quem se imbuir da grandeza do ser que é. A
este, a vitória.
A vitória de ser parte de um todo que só existe
devido a inteligência perfeita de Deus e que, consequentemente, só pode ter um
destino de sucesso. Não há como se estar errado quanto a isso.
E quem erra paga um preço, fica pra trás.
Sejamos reis.
Não tem nada errado em nossas existências.
Se nos sentimos não atendidos em nossas realidades,
em nossas realezas, é porque é assim que tem de ser.
Somos regidos, assim como tudo é regido, por Deus.
E Deus é, infinitamente, amor e justiça.
Se nos sentimos, em algum momento, contrariados,
tenhamos em mente que tudo que nos acontece, só acontece porque Deus quer,
porque tem de ser. Não há injustiça. Vide a história de
Jó - Parte
Havia um homem na terra de Uz, cujo
nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do
mal.
E
nasceram-lhe sete filhos e três filhas.
E o seu gado era de sete mil ovelhas,
três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas; eram também
muitíssimos os servos a seu serviço, de maneira que este homem era maior do que
todos os do oriente.
E num
dia em que os filhos de Deus vieram
apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles.
Então o SENHOR disse a Satanás: Donde
vens? E Satanás respondeu ao SENHOR, e disse: De rodear a terra, e passear por
ela.
E
disse o SENHOR a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na
terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia
do mal.
Então respondeu Satanás ao SENHOR, e disse: Porventura teme Jó
a Deus debalde?
Porventura
tu não cercaste de sebe, a ele, e a sua casa, e a tudo quanto tem? A obra de
suas mãos abençoaste e o seu gado se tem aumentado na terra.
Mas estende a tua mão, e toca-lhe em
tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face.
E
disse o SENHOR a Satanás: Eis que tudo
quanto ele tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua mão.
E Satanás saiu da presença do SENHOR.
E sucedeu um dia, em que seus filhos
e suas filhas comiam, e bebiam vinho, na casa de seu irmão primogênito,
Que
veio um mensageiro a Jó, e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pastavam
junto a eles;
E deram sobre eles os sabeus, e os
tomaram, e aos servos feriram ao fio da espada; e só eu escapei para trazer-te
a nova.
Estando
este ainda falando, veio outro e disse: Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as
ovelhas e os servos, e os consumiu, e só eu escapei para trazer-te a nova.
Estando ainda este falando, veio
outro, e disse: Ordenando os caldeus três tropas, deram sobre os camelos, e os
tomaram, e aos servos feriram ao fio da espada; e só eu escapei para trazer-te
a nova.
Estando
ainda este falando, veio outro, e disse: Estando teus filhos e tuas filhas
comendo e bebendo vinho, em casa de seu irmão primogênito,
Eis que um grande vento sobreveio
dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, que caiu sobre os jovens, e
morreram; e só eu escapei para trazer-te a nova.
Então
Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em
terra, e adorou.
E disse: Nu saí do ventre de minha
mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o
nome do SENHOR.
Em
tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.
E, vindo outro dia, em que os
filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre
eles, apresentar-se perante o SENHOR.
Então
o SENHOR disse a Satanás: Donde vens? E respondeu Satanás ao SENHOR, e disse:
De rodear a terra, e passear por ela.
E disse o SENHOR a Satanás:
Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem
íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal, e que ainda retém a sua
sinceridade, havendo-me tu incitado contra ele, para o consumir sem causa.
Então
Satanás respondeu ao SENHOR, e disse: Pele por pele, e tudo quanto o homem tem
dará pela sua vida.
Porém estende a tua mão, e
toca-lhe nos ossos, e na carne, e verás se não blasfema contra ti na tua face!
E
disse o SENHOR a Satanás: Eis que ele está na tua mão; porém guarda a sua vida.
Então saiu Satanás da presença do
SENHOR, e feriu a Jó de úlceras malignas, desde a planta do pé até ao alto da
cabeça.
E
Jó tomou um caco para se raspar com ele; e estava assentado no meio da cinza.
Então sua mulher lhe disse: Ainda
reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus, e morre.
Porém
ele lhe disse: Como fala qualquer doida, falas tu; receberemos o bem de Deus, e
não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios.
Apega-te,
pois, a ele, e tem paz, e assim te sobrevirá o bem.
Aceita, peço-te, a lei da sua boca, e põe as suas palavras no teu coração.
Se te voltares ao Todo-Poderoso, serás edificado; se afastares a iniqüidade da tua tenda,
E deitares o teu tesouro no pó, e o ouro de Ofir nas pedras dos ribeiros,
Então o Todo-Poderoso será o teu tesouro, e a tua prata acumulada.
Porque então te deleitarás no Todo-Poderoso, e levantarás o teu rosto para Deus.
Orarás a ele, e ele te ouvirá, e pagarás os teus votos.
E o SENHOR virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o SENHOR acrescentou, em dobro, a tudo quanto Jó antes possuía.
Então vieram a ele todos os seus irmãos, e todas as suas irmãs, e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa, e se condoeram dele, e o consolaram acerca de todo o mal que o SENHOR lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro, e um pendente de ouro.
E assim abençoou o SENHOR o último estado de Jó, mais do que o primeiro; pois teve catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil jumentas.
Também teve sete filhos e três filhas.
E chamou o nome da primeira Jemima, e o nome da segunda Quezia, e o nome da terceira Quéren-Hapuque.
E em toda a terra não se acharam mulheres tão formosas como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos.
E depois disto viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos, e aos filhos de seus filhos, até à quarta geração.
Então morreu Jó, velho e farto de dias.
Aceita, peço-te, a lei da sua boca, e põe as suas palavras no teu coração.
Se te voltares ao Todo-Poderoso, serás edificado; se afastares a iniqüidade da tua tenda,
E deitares o teu tesouro no pó, e o ouro de Ofir nas pedras dos ribeiros,
Então o Todo-Poderoso será o teu tesouro, e a tua prata acumulada.
Porque então te deleitarás no Todo-Poderoso, e levantarás o teu rosto para Deus.
Orarás a ele, e ele te ouvirá, e pagarás os teus votos.
E o SENHOR virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o SENHOR acrescentou, em dobro, a tudo quanto Jó antes possuía.
Então vieram a ele todos os seus irmãos, e todas as suas irmãs, e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa, e se condoeram dele, e o consolaram acerca de todo o mal que o SENHOR lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro, e um pendente de ouro.
E assim abençoou o SENHOR o último estado de Jó, mais do que o primeiro; pois teve catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil jumentas.
Também teve sete filhos e três filhas.
E chamou o nome da primeira Jemima, e o nome da segunda Quezia, e o nome da terceira Quéren-Hapuque.
E em toda a terra não se acharam mulheres tão formosas como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos.
E depois disto viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos, e aos filhos de seus filhos, até à quarta geração.
Então morreu Jó, velho e farto de dias.
Quer outro exemplo?
Por que uma criança (um rei recém chegado) chora?
Chora, muitas vezes, por ter sido contrariado, muitas vezes pela própria mãe.
E o que acontece quando a criança cresce? A vontade por liberdade continua, começa agora a querer multiplicar sua força, sua velocidade (velocípede, bicicleta, moto, carro, avião, etc). Mas, a medida que seus brinquedos se tornam mais poderosos para melhor atendimento de seus caprichos e necessidades, torna-se maior, também, sua responsabilidade haja visto o fato de agora poder machucar, com mais gravidade, os outros reis (ainda assim continua não gostando de ser contrariado). Como prova disso, vemos o que vemos no trânsito: como na hora que está dirigindo é forçado a ter de passar, "somente", onde os outros passam (uma realidade diferente da que estava acostumado da de quando andava, somente, a pé e podia ir onde "quisesse").
Na realidade do a pé até que podia fazer muito, mas, pelo fato de estar em carne e osso, em corpo, se cansava, não podia ir muito longe sem sentir fome, medo, sem ter que voltar. Mas, agora atrás de um volante, com toda ebulição a acontecer com seu corpo na fase da vida em ele é o mais forte, o mais belo, o mais viril que vai conseguir ser em sua existência, nessa hora ele está de posse de um veículo poderoso que anda muito.
E o que esta pessoa vai querer fazer? Andar.
E se não conseguir, se o trânsito não for do seu agrado, se o trânsito estiver engarrafado? Aí não vai dar certo.
Se a mãe não tiver conseguido transmitir bons valores morais, éticos, espirituais, se a sociedade e as leis, e o temor, não lhe forem suficientes, nessa hora ocorrerá o que se chama Efeito Pateta; é só o trânsito parar que vemos irresponsáveis pelos acostamentos, querendo subir nos que se comportam, atropelando, matando, fazendo outros caminhos, novas estradas por fora da estrada para que ele possa continuar andando (que é o que lhe importa).
Muitos reis diferentes em um ambiente só, uma realidade difícil de ser administrada. Difícil aos próprios reis, muitos deles cegos dentro de seus mundos a verem de forma curta como importante, somente, o que lhes interessa.
E o que acontece quando a criança cresce? A vontade por liberdade continua, começa agora a querer multiplicar sua força, sua velocidade (velocípede, bicicleta, moto, carro, avião, etc). Mas, a medida que seus brinquedos se tornam mais poderosos para melhor atendimento de seus caprichos e necessidades, torna-se maior, também, sua responsabilidade haja visto o fato de agora poder machucar, com mais gravidade, os outros reis (ainda assim continua não gostando de ser contrariado). Como prova disso, vemos o que vemos no trânsito: como na hora que está dirigindo é forçado a ter de passar, "somente", onde os outros passam (uma realidade diferente da que estava acostumado da de quando andava, somente, a pé e podia ir onde "quisesse").
Na realidade do a pé até que podia fazer muito, mas, pelo fato de estar em carne e osso, em corpo, se cansava, não podia ir muito longe sem sentir fome, medo, sem ter que voltar. Mas, agora atrás de um volante, com toda ebulição a acontecer com seu corpo na fase da vida em ele é o mais forte, o mais belo, o mais viril que vai conseguir ser em sua existência, nessa hora ele está de posse de um veículo poderoso que anda muito.
E o que esta pessoa vai querer fazer? Andar.
E se não conseguir, se o trânsito não for do seu agrado, se o trânsito estiver engarrafado? Aí não vai dar certo.
Se a mãe não tiver conseguido transmitir bons valores morais, éticos, espirituais, se a sociedade e as leis, e o temor, não lhe forem suficientes, nessa hora ocorrerá o que se chama Efeito Pateta; é só o trânsito parar que vemos irresponsáveis pelos acostamentos, querendo subir nos que se comportam, atropelando, matando, fazendo outros caminhos, novas estradas por fora da estrada para que ele possa continuar andando (que é o que lhe importa).
Muitos reis diferentes em um ambiente só, uma realidade difícil de ser administrada. Difícil aos próprios reis, muitos deles cegos dentro de seus mundos a verem de forma curta como importante, somente, o que lhes interessa.
E o que é a, contrariedade da mãe ao filho senão a
vontade e necessidade de ensiná-lo? Prepará-lo para o mundo.
Assim também somos nós, e Deus sempre que
necessário a nos mostrar o caminho que devemos seguir.
Deus nos quer reis, nos quer livres, mas, não há
verdadeira liberdade se não for no amor.
Como seremos livres sendo maus, praticando o mau, o
errado? Não há como.
A verdadeira liberdade está no servir, na alegria
de servir, de fazer o bem, de ser o bem. Sempre.
Imbuamos-nos disso.
Imbuamos-nos do nosso valor, do valor de sermos
únicos, de sermos mais, filhos do Mais.
Nós não estamos aqui de graça, nem perdendo tempo.
Não percamos nossa chance.
Aceitemos nossa realidade com simplicidade por
certo, mas, com a cabeça erguida, ciente de nossa grandeza, independente, do
que quer nos aconteça, ainda assim, nunca tristes, nunca fracos, apesar de qualquer realidade.
Canções de Rei - Parte
Max Viana
Se eu fosse algum rei,
Fosse o teu Senhor
Eu proclamava a tua boca
Um reinado meu
O teu corpo nu, meu santuário
Fosse o teu Senhor
Eu proclamava a tua boca
Um reinado meu
O teu corpo nu, meu santuário
Se eu fosse algum rei,
Teu imperador
Eu ordenava teu coração a gostar do meu
Cada dia teu, meu calendário...
Teu imperador
Eu ordenava teu coração a gostar do meu
Cada dia teu, meu calendário...
Poderá haver sempre quem nos queira subjugar.
Saibamos, e tenhamos conosco sempre, que não somos menos que ninguém. Que
ninguém.
E com isso estejamos sempre bem.
Sempre bem em Deus.
Não falando agora de uma forma tão lúdica, tão improvável
para os céticos. Falemos agora de uma forma mais prática, mais tangível.
De que importa termos atingido a marca de 1 bilhão
de computadores em 27 anos? Isso trouxe alguma consequência positiva para o
mundo?
Por que citei uma música que falava mal da
televisão?
Pois digo:
Dentro do universo maravilhoso, da engenhosidade
humana e suas descobertas, vivemos uma realidade de progresso, cada vez mais,
rápido. Isso é incontestável.
Das maiores invenções do homem, a primeira (talvez
das primeiras) é a mais importante de todas e é parte da maior diferença entre
os homens e os outros seres. Está ligada à sua inteligência e se chama
comunicação.
Através da comunicação o homem vem crescendo em
todos os aspectos e com isso conquistando um mundo que, cada vez mais, é o
mundo que quer ter. Mesmo que não consiga ter o mundo que quer (isso está mais
ligado à parte sonho, à parte espírito), assim mesmo, o homem vai tentar fazer
por onde o mundo melhor, cada vez mais.
E sabe por que?
Movido pela grana.
Graças à comunicação atingimos níveis de
conhecimento nunca alcançados. Conhecimentos estes que se tornam ultrapassados a
cada dia. A cada dia.
Voltando aos computadores – 27 anos para 1 Bi.
Sabe quanto anos para o próximo bilhão de
computadores? Sabe?
Apenas 7.
Isso mesmo. Atingiremos 2 bilhões de computadores
(dobraremos o número) em apenas mais 7 anos. Sabe o que isso significa?
Significa mais comunicação, mais interação, mais
integração, colaboração...
...Invenções.
E isso dentro de 7 anos.
O que será nos próximos 10? Nos próximos 20? Nos
próximos...?
Em pouco tempo haverá um computador para cada
habitante do planeta, ou até mais de um.
Junte-se à engenhosidade, curiosidade, vontade
humana, com ferramentas maravilhosas como comunicação (a maravilhosa internet
também) com a integração, cada vez maior, de todos nós. O que teremos?
O que seremos?
Seremos o que, cada vez mais rápido, estamos nos
tornando.
Seremos um mundo que não tolera injustiça. Que quer
respostas rápidas:
Começa julgamento de acusados de estupro coletivo contra jovem indiana
EFE – qui, 3 de jan de 2013
Nova Délhi, 3 jan (EFE).- O julgamento contra cinco dos seis
acusados de estuprar uma jovem estudante, que acabou morrendo, começou nesta
quinta-feira em Nova Délhi em meio a uma grande expectativa e pedidos de que os
réus sejam condenados à morte.
A polícia apresentou ao magistrado Surya Malik Grover, da
corte metropolitana de Saket, no sul da capital indiana, um relatório contra os
acusados e este, segundo afirmaram vários meios de imprensa locais, tomará uma
decisão em 5 de janeiro.
Os acusados de estuprar e torturar a estudante de 23 anos em
um ônibus em Nova Délhi não foram ao tribunal, onde muitas pessoas se
aglomeravam na porta do prédio com cartazes que pediam a condenação máxima para
os estupradores e maior segurança para as mulheres.
No julgamento será empregada como prova a narração do que
aconteceu com a vítima atacada antes de morrer em um hospital de Cingapura.
Além disso, outras 30 testemunhas, entre eles vários médicos que trataram a
paciente, também serão ouvidos.
O julgamento será desenvolvido pela "via rápida" e
terá audiências diárias, disse ao jornal "The Hindu" o presidente do
Tribunal Supremo da Índia, Altamas Kabir, que acrescentou que serão
constituídos quatro tribunais a mais para julgar casos de violência sexual.
"Os manifestantes pediram que os acusados não sejam
julgados e que merecem ser executados, mas não devemos deixar de fazer um
julgamento justo por querer fazer um julgamento rápido", afirmou Kabir.
O presidente do Tribunal Supremo disse que aqueles que
querem fazer justiça pelas próprias mãos, não devem perder de vista "o
fato de que uma pessoa é inocente até que seja provada sua culpa".
No entanto, o representante do Colégio de Advogados de
Saket, Sanjay Kumar, afirmou ao mesmo jornal que nenhum dos 2.500 advogados
registrados na corte defenderá os cinco acusados, para "assim assegurar
que o julgamento seja feito de forma rápida".
As autoridades indianas terão que proporcionar defesa para
os implicados no caso de violação, que permanecem incomunicáveis para evitar
incidentes com outros reclusos na prisão Délhi de Tihar, informou o canal local
"NDTV".
Um sexto envolvido no caso de violação tem apenas 17 anos,
por isso que se encontra recluso em um centro para menores e, segundo fontes
legais, poderia sair da prisão em "dois ou três anos", enquanto os
adultos podem ser condenados à morte.
"O jovem deveria ser julgado antes dos outros, pois foi
ele quem atraiu a minha filha para o interior do ônibus e foi quem a torturou
de maneira mais impiedosa. Deveria ser executado da mesma forma que os outros
cinco", disse o pai da vítima ao jornal "The Economic Times".
O pai da jovem afirmou, via telefônica desde seu povo no
estado indiano de Uttar Pradesh, que o governo central deveria reduzir a idade
penal para 15 anos, pois se este menino cometeu "brutalidades" aos
17, "o que ele fará quando crescer?".
Desde o estupro da jovem em 16 de dezembro, a Índia vive uma
onda de protestos inéditos, alguns deles violentos, como o que deixou em Nova
Délhi 143 feridos e um morto na praça da Porta da Índia há 11 dias.
A jovem, que foi estuprada e torturada durante 40 minutos,
foi transferida há uma semana para um hospital de Cingapura onde morreu por
conta, segundo o último boletim médico, de "infecções nos pulmões e no
abdomem e um grande ferimento cerebral".
O Escritório Nacional de Registros de Crimes revelou em 2011
que a cada 20 minutos uma mulher é violada na Índia, mas que apenas um em cada
quatro casos, o violador é condenado devido, segundo os analistas, à
"corrupção" no corpo policial.
No entanto, o caso da jovem de 23 anos enfureceu a Índia e
provocou uma maior conscientização perante os abusos sexuais.
Todos os dias são denunciados publicamente novos casos de
violação, com a promessa das autoridades de impor pena máxima aos violadores.
EFE
Seremos o que somos hoje, um mundo potencializando
o bem, só que mais rápido. Cada vez, mais rápido em prol de nosso melhor, não
repercutindo no mundo, apenas, no lado material, comunicação, solução.
Mas, repercutindo também no lado espiritual. Isso
porque se já não admitimos crueldade, injustiça, desfeitos, desonestos (como
nunca admitimos, mas, que antes não víamos), agora então é que não admitiremos.
Não mais.
Nunca mais.
Não veremos mais como o ocorrido em Santa Maria:
Tragédia em Santa Maria tem 233 mortos, diz polícia
Até agora, 115
corpos já foram reconhecidos; número de mortos inclui 120 homens e 113 mulheres
Homens carregam caixão com corpo de uma das vítimas: 232 pessoas
morreram
São Paulo - O chefe da Polícia
Civil do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira, informou que a tragédia no incêndio
da boate Kiss, na cidade gaúcha de Santa Maria, deixou 233 mortos. Desse total,
115 corpos já foram formalmente reconhecidos, segundo Vieira. De acordo com o
policial, o número de mortos inclui 120 homens e 113 mulheres.
Segundo ele, o reconhecimento dos
corpos é uma das prioridades da polícia do Estado neste domingo.
Outra prioridade, disse o chefe
de polícia, é a investigação dos fatos. "A polícia vai apurar os fatos na
sua integralidade, mas vamos evitar juízos prematuros neste momento",
disse Vieira.
Teto de espuma inflamável em ambiente fechado a
comportar milhares! Tenha dó.
Depois pensamos que foi uma tragédia, que foi o
destino?
Aprendemos com nossos erros, ainda bem:
·
Boates são fechadas para reformas depois de tragédia.
·
A tragédia de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, provocou ações das
prefeituras e de casas noturnas, em todo
o país. Duas boates de Belo Horizonte que funcionavam há anos, apesar de
irregulares, anunciaram reformas.
·
Data: 31/01/2013
E por que não dizer que o mundo todo ficou mais
esperto quanto ao assunto boate, segurança, pessoas?
Seria errado pensar que todos nós estamos pensando
mais nisso agora?
Seria errado pensar que todos nós aprendemos, um
pouco mais, a lição? Que estamos mais atentos à nossa segurança, à segurança
dos nossos, à segurança de todos?
Seria errado pensar que nossa vida vai melhorar
mais um pouco agora, a partir da nossa informação, da informação mais rápida a
nos chegar?
Reparemos pois, a repercussão: Não só o governo
executou ações em todo o país, como também, por vontade própria, proprietários
de boates resolveram reformar. Caramba! Lindo demais isso!
Lindo demais a reação, a adaptação rápida, o nosso
querer, nosso melhor mais rápido, a partir da comunicação mais rápida.
Reparemos: a tragédia ocorreu em 28/01 e, em 31/01,
ações. Ações em todo um país.
E, certamente, ações em todo o mundo.
Outro exemplo:
Se em outros tempos os empoderados podiam tudo e
faziam tudo que queriam aos seus próximo, a partir de agora nunca mais será
assim.
Que espelhem suas opiniões, mas, a nós outros cabe discuti-las, talvez aceitá-las, mas, não mais ter de engoli-las. Nunca mais.
Fico pensando como que, ainda nos dias de hoje, um
dirigente de uma empresa tão importante, ainda tem coragem de expressar uma opinião como essa abaixo:
30/01/2013
Para aterrorizar metalúrgicos, presidente mundial da
montadora diz, em vídeo exibido na fábrica, que "onde há sindicato não há
empesa"
Escrito por: CUT Nacional
Dirigentes
do UAW - United Auto Workers (sindicato metalúrgico internacional do setor
automobilístico dos Estados Unidos), sindicalistas brasileiros e o ator
Danny Glover, se reuniram nesta quarta-feira (30) para discutir os
direitos dos trabalhadores e estratégias de luta contra as práticas
discriminatórias e antissindicais na fábrica da Nissan do Mississippi.
A
reunião começou com a análise uma frase do presidente mundial da Nissan, Carlos
Ghosn, que resume o pensamento da montadora sobre democratização e relações
mais humanas no local de trabalho: "Onde há sindicato não há
empresa". A frase é dita em um vídeo que a empresa exibe para seus
funcionários com frequência para aterrorizá-los.
Para
Glover, um ativista pelos direitos civis, a atuação de sindicatos que
representam e lutam pelos direitos dos trabalhadores em países como França,
Japão, Brasil e África do Sul, derrubam a tese de Ghosn porque em nada
atrapalham o desempenho das empresas e isso precisa ficar claro para o mundo
todo.
Mas isso vai ficar, cada vez mais no passado.
Pois, cada vez mais, teremos respeito, não seremos
dominados pelo medo, teremos vez, teremos voz.
Minha Alma (A Paz Que Eu Não Quero) - parte
O Rappa
A minha alma tá armada e
apontada
Para cara do sossego!
(Sêgo! Sêgo! Sêgo! Sêgo!)
Pois paz sem voz, paz sem voz
Não é paz, é medo!
(Medo! Medo! Medo! Medo!)
Para cara do sossego!
(Sêgo! Sêgo! Sêgo! Sêgo!)
Pois paz sem voz, paz sem voz
Não é paz, é medo!
(Medo! Medo! Medo! Medo!)
O mal continuará a existir?
A fome?
A cobiça, o roubo, o desmando?
Sim. Acho que sim.
Mas, cada vez mais, vigiado, controlado, expurgado.
O que são os maus exemplos de hoje em dia?
Muitos são atos e condutas aceitos no passado, mas,
que não são mais.
Lembro de um momento em que Caetano Veloso falou
que um dos crimes maiores pra ele, na ocasião, era alguém avançar o sinal
vermelho.
A exemplo do avançar do sinal. Muitos outros maus
procedimentos estão sendo, cada vez mais, menos admitidos: beber e dirigir, por
exemplo; déspotas a trucidar cidadãos; fumar e envenenar quem está à
volta; excesso de velocidade; e muitos mais.
Extirpados do mundo como?
Pelo vigiar.
Como exemplo, vemos hoje um trânsito mais humano
onde (apesar dos carros, cada vez mais, velozes) estes se comportam, cada vez
mais, melhores frente ao pedestre, ao ciclista, ao motociclista. Vemos o não
mais avançar do sinal, assim com não vemos mais o excesso de velocidade.
Isso a custa de quê? De multa?
Que seja.
Em um trânsito, cada vez mais, vigiado, o motorista
que não se adequar irá ficar como? No mínimo pobre de tanto pagar multas.
E isso se não o pior: preso.
Não toleramos mais.
Assim como nunca toleramos, como nunca desejamos,
nunca compartilhamos o mal.
Só que agora e, cada vez mais, a partir de agora,
cada vez mais rápido. Cada vez mais.
E quem não se adequar não terá vez.
Voltando ao exemplo do executivo e dos computadores,
lembra qual a empresa que ele representava? A IBM.
Para quem não conhece, a IBM sempre foi autoridade
mundial em comunicação. Só que em um tipo de comunicação pré nossa época. Era
autoridade em máquinas de escrever.
Máquinas de escrever?
Acontece que, a exemplo de milhões de empresas que
já faliram e que falem a cada dia, a IBM quase faliu também. Quase faliu
tentando impor sua opinião, sua força, em detrimento das mudanças que ocorrem no
mundo; ela quis se manter fabricante de um tipo de máquina que sempre houvera
sido necessário em ambientes mil como empresas, repartições públicas, etc, mas,
que, de repente, ninguém mais quis, frente à nova tecnologia, à invenção do
computador.
Uma inigualável nova invenção.
Algo que, até agora, chegou pra ficar. Até agora,
até algo melhor chegar.
É assim que funciona. Hoje e sempre.
Ai da IBM se ela não tivesse começado a fazer seus
computadores também. Se não se modernizasse, se não modernizasse seus
pensamentos... Ter se ido embora bonito.
É assim que funciona.
Um mundo movido pela grana, movido pelo capital. Um
mundo capitalista.
E isso valendo para as pessoas também. Cada um se
reinventando, a cada dia, procurando inventar algo que outros queiram, procurando vender algo que outros queiram, para poder se manter.
Em um mundo mandado pelo dinheiro, necessário se
faz ter dinheiro pra ter conforto, comida, prazer. É o que é.
Vai ser assim sempre?
Não sei.
Poderá o capitalismo acabar, algum dia?
Talvez.
Mas, o fato é que o dinheiro é a mola do mundo (dito popular) e a sua busca constante
tem nos empurrado não só para nosso melhor conforto material, como também o
espiritual (rsrs – fui longe?).
Dessa vez eu fui longe, não é?
Dizer que o dinheiro também tem contribuído para o
nosso melhor espiritual! Essa foi demais, não é?
Então vamos lá.
Conforme já dito, todos concordamos viver hoje em
um mundo, cada vez melhor, em se tratando, ao menos de conforto. Certo?
Eu acho que sim.
Com todos os problemas que vivemos e que temos,
ainda assim, hoje em dia não moramos mais em cavernas, não temos mais que
arrancar dentes sem anestesia, andar quilômetros à pé ou em lombo de jegues.
Sabia que até os jegues se aposentaram?
Hoje em dia, quem deles fazia uso, só usa motos.
Tecnologia.
Casamento. Sabe por que Maio é chamado Mês da
Noivas? Porque na Europa medieval só se tinha coragem de tomar o primeiro banho
do ano em Maio, com o fim do inverno. Era quando se casava.
As casas e castelos não tinham banheiro. Com isso
os dejetos eram jogados pelas janelas, ou seja, no inverno, principalmente,
quando não se podia sair de casa, imagine o fedor.
O banho (quando tinha) era em uma tina (banheira) e
a mesma água usada por um ente da família era a usada por todos. O primeiro a
usá-la era o mais velho e o último o bebê. Havia mortalidade infantil elevada
nesse mundo?
É o mesmo mundo que vivemos hoje?
Admitiríamos, mais uma vez, essa realidade? Só se
fosse o jeito, não é?
Falando por último sobre o mundo passado e seus
confortos, ainda sobre casamento.
Sabe o por quê do bouquet? Não?
Hoje achamos charmoso, não é? A noiva jogando-o, a
festa de todos a tentar pegá-lo. Muito lindo (rsrs).
Pois bem.
Em um mundo sem perfumes... Como assim?
Assim, sim. Não havia perfume, nem sabonetes, etc.
E
nesse mundo, sem banho e sem perfume, o mal cheiro das partes íntimas das
pessoas era tanto que as noivas, para disfarçar, casavam-se levando um arranjo
de flores nas mãos, na altura da altura da cintura.
Quer
mais?
E
isso sem falar que a expectativa de vida daquela época era 30, 40 anos. Mais
que dobramos de lá pra cá, e dobraremos de novo, nos próximos anos. Onde
chegaremos, não é mesmo?!
Estamos
vivendo, ou não, em um mundo, cada vez mais, confortável?
Pelo
menos, materialmente.
Poderíamos
ficar falando diferenças para melhor aqui, indefinidamente: telefone, carro,
eletricidade, água encanada, esgoto, avião, secador de cabelos (rsrs). Tá bom?
(rsrs)
Mas,
e o lado espiritual? Como ele pode ser afetado, positivamente, pelo dinheiro?
Todo
mundo busca o dinheiro.
Desde
o princípio da grana no mundo, sempre a mesma história, sempre (no mínimo a
maioria) a buscá-lo, querê-lo. Sempre.
Em
prol do próprio bem estar, da sobrevivência e, mais até, pelo conforto (quanto
mais, melhor).
E
como sabemos, essa busca nem sempre é honesta. Pelo dinheiro, muitos matam,
roubam, cobiçam, invejam, e muitos mais atos e sentimentos vis.
Por debaixo dos Panos - Parte
Ney Matogrosso
O que a gente faz
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
Se eu ganho mais
É por debaixo dos pano
Ou se vou perder
É por debaixo dos pano...
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
Se eu ganho mais
É por debaixo dos pano
Ou se vou perder
É por debaixo dos pano...
http://letras.mus.br/capital-inicial/44858/
Todas as Noites - Parte
Capital Inicial
Todas as Noites - Parte
Capital Inicial
...Hoje à noite é cedo até amanhecer
Quem olhar nos olhos
Vê estrelas no chão
Num canto escuro
Pequenos goles de solidão
A noite esclarece o que o dia escondeu...
O que o dia escondeu... (Acho lindo esse verso do Capital Inicial, como que
ele é verdadeiro. Interessante a coincidência, também, do nome do grupo e o
assunto que estamos falando. Muito legal! Capital Inicial/Capital/Dinheiro).Quem olhar nos olhos
Vê estrelas no chão
Num canto escuro
Pequenos goles de solidão
A noite esclarece o que o dia escondeu...
Ocorre, no
entanto, que com a modernização de um modo geral e, principalmente, quanto à comunicação
(conforme já falado), a realidade tem mudado e muito, e muito rápida e
positivamente. Nos referindo, agora, a um passado mais recente, para quem
conheceu o Brasil do anos 1970/1980, até meados dos anos 1990 (era pré
globalização, por assim dizer, pré internet), para quem viveu nesse tempo sabe
quão triste era a realidade brasileira quanto à saúde, arcaica quanto à
educação, morosa sob todas as formas, muito morosa: Judiciário, segurança a
funcionar com lentidão. Toda comunicação feita por poucos telefones (só poucos
podiam ter), feita por papel.
Só pra se
ter uma ideia: Trabalho em uma mesma instituição desde aquela época. A realidade
que conheci foi a de comuncação em papel onde, apenas dentro da empresa, uma
comunicação demorava dias, muitos dias às vezes, para chegar ao seu destino, e
isso quando chegava. E isso dentro de uma empresa.
Imagine em
um país.
Imagine no
mundo.
Hoje a
comunicação é instatânea, podendo chegar a diversos destinos diferentes, ao
mesmo tempo, independente da distância. Caramba! Isso é muito lindo!
É incrível e
é bom demais. Para todos nós.
Naquela
realidade morosa, e como não podia deixar de ser, o sentimento de impunidade
era sentimento aflorado dentro dos desonestos que pintavam e bordavam. Pela falta de ferramentas de controle, de
tecnologia, de conhecimento, fosse por quem fosse, principalmente, pelo governo,
era comum, muito comum, intelectuais desonestos se proporem a fundar e dirigir
instituições (bancos, empresas, etc) apenas com intuito do proveito desonesto
pessoal. E conseguiam êxito. E como conseguiam.
Era comum
(para a tristeza de gerações inteiras) as notícias de corrupção (muito mais que
hoje em dia) com resultados desastrosos para todos, empobrecedores de todos nós
(governo, empresas, pessoas), muito mais que hoje em dia. Mas, muito mesmo.
Algo a ser
pensado ao se comparar tempos atuais com aqueles é que uma pessoa, um
dirigente, que fosse honesto naquela realidade, a essa pessoa podemos dizer que
a ela podemos tirar o chapéu pois, ser honesto numa época sem controle, sem
justiça, é quase se dizer idiota. Não estou falando do povo, do simples, do
humilde.
Estou
falando do dirigente. Muitos deles fizeram o que quiseram com a gente, com
nosso país, com nosso povo, e ainda viveram, muitos já morreram, como doutores.
Mesmo que doutores de nada, mas, doutores do poder, do dinheiro (roubado).
Pagamos, todos nós, um preço caro por essas poucas imensas riquezas,
desonestamente, conseguidas. Um país visto como tupiniquim, um país mal visto,
desacreditado, descreditado, um país de fome, de miséria, sofrimento, dor.
Começo dos
anos 1990 e a grande virada da humanidade (a globalização, a chegada da
internet, a descoberta deslumbrada, de todos, do computador) o como a vida
mudou (e pra melhor).
E
governantes avisaram para instituições que estas mudassem seu ritmo sua
postura, conduta, diminuíssem seus lucros, aumentassem sua competitividade
pois, se assim não o fizessem, não sobreviveriam. E foi o que aconteceu, para
nosso deslumbre.
Um dia, por
exemplo, um presidente dessa época (Collor – e não quero aqui nem falar mal nem
bem dele, nem de seu governo), mas, ele disse e instituiu o carro popular
(carros novos (não carroças, conforme ele mesmo chamou, e eram), bonitos, confortáveis,
bons e seguros e, principalmente, baratos), um carro que, talvez não todos, mas
que uma enorme parte da nação, finalmente, pudesse comprar. Ricos da ocasião,
alguns, a se sentirem injuriados por verem pobres,
segundo eles, dirigindo. Se sentiram ofendidos pela quebra de status.
E assim foi
em tudo.
Foi nessa
época também que se passou a ouvir e falar mais, afloradamente, mais,
comumente, palavras antes desconhecidas, pouco faladas, ou quase piada como ética, moral. Ética! Podíamos até ouvir essa palavra em discursos, mas,
muitas vezes, o mesmo que a falava, era o mesmo a ser pego em falcatrua,
roubos (pelos quais não pagava).
Palavras ou expressões, recém inventadas (ou como nunca antes faladas) como sustentabilidade.
Passou-se a falar muito essa palavra como tentativa de solução para a preservação da vida, da melhor qualidade de vida. Proatividade, excelência no atendimento, implementar, desenvolvimento, socialmente responsável, Organização Não governamental (ONG), Responsabilidade Social Empresarial (RSE).
Ecologia, meio ambiente, ecossistema, e
mais recentemente, sinergia (equipe ao invés de grupo). Todas essas, e outras mais, que passaram a fazer parte de
nosso cotidiano e que começaram, desde então, a nos moldar, a ajudar a nos
transformar em novos seres, seres mais éticos, mais honestos, mais pensantes,
mais pensantes no todo. Novos seres em um novo mundo.
Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar, Reciclar. Racionalizar. Seres mais racionais fazendo coisa novas que antes nunca tinham sido feitas como reciclar, reutilizar, afim de reduzir impactos negativos do desenvolvimento à Natureza, recusando más ideias por não quererem, não poderem ser mal vistos. Repensando sempre em prol de todos sim, mas, principalmente, em prol de sua própria sobrevivência.
Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar, Reciclar. Racionalizar. Seres mais racionais fazendo coisa novas que antes nunca tinham sido feitas como reciclar, reutilizar, afim de reduzir impactos negativos do desenvolvimento à Natureza, recusando más ideias por não quererem, não poderem ser mal vistos. Repensando sempre em prol de todos sim, mas, principalmente, em prol de sua própria sobrevivência.
Não vou
dizer que nos modificamos tanto assim. Continuamos, basicamente, física,
mental, espiritualmente, os mesmos, mas, digo que hoje é mais fácil sermos bons
e honestos do que antes, porque hoje é mais difícil ser desonesto. Não que não
exista o desonesto. Existe, e muito.
Mas, hoje é
mais fácil de vê-lo. O mundo está mais inteligente, mais difícil de ser
enganado, ludibriado, lindamente, mais inteligente.
E quando
falo mundo, falo do além mar, do além sertão, dos rincões diversos antes
inalcançáveis, esquecidos, terras de ninguém, terras dos desmandos dos
poderosos, e que hoje é quintal de nossa casa. A entrar em nossas casas, nossas
vidas, todos os dias, todos os momentos. Um mundo interligado, um mundo visto e,
consequentemente, vigiado por todos nós.
Não é pedir demais: Quero justiça, quero trabalhar
em paz. Não é muito o que lhe peço, eu quero um trabalho honesto em vez de
escravidão – Renato Russo.
Lembramos
quem foi Renato Russo? Músico, música, letra, realidade dos anos 1970/80/90.
Nos últimos 17 anos, o Brasil tem realizado
esforços par combater o trabalho escravo, mas as ações não estão sendo
suficientes para por fim a esta triste realidade.
De 1995 – quando o país reconheceu oficialmente existência de trabalhadores em condições na´loga à de escravo – até o primeiro
trimestre de 2012, mais de 42 mil trabalhadores foram libertados dessa
situação, segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), que foi a primeira a
denunciar, na década de 1960, as condições desumanas em que viviam parcela dos
trabalhadores brasileiros. (www.fenae.org.br – junho/julho
2012)
Como dito,
os desmandos, os desumanos, continuam. Mas, como em exemplos como o da
reportagem acima, na luta do bem com o mal, o bem a ganhar ferramentas,
condições de melhor combater, para melhor nos fazer ver, crescer, nos
despertar, nos mais espiritualizar. Um mundo melhor a partir de nós mesmos.
A maioria de
nós não concebe o mal. Sempre, digamos, foi assim.
Mas, hoje,
com mais facilidade escolhemos o lado em que ficar, a vida a levar e, no auge
de nossa maior inteligência, o que não queremos para nós, nem para os nossos,
nem para os outros. E, com mais facilidade, agimos.
Recentemente,
assistindo uma palestra do Pastor J. J. Soares, ouvi-o dizer que o mal se
aproveita de nossas fraquezas e que não devemos deixar isso acontecer, que
exercendo nossa fé seremos fortes, felizes.
Concordo inteiramente.
É o mesmo
que já falamos quanto à vício, ao efêmero, quantos aos sentimentos vis onde a
pessoa se diz amar por vaidade, por mentira. Isso não é amor.
Isso é
fraqueza, é se fazer fraco mesmo sendo forte, mesmo sendo rei.
Hoje recebi,
via internet, o texto abaixo. Não sei se é verdadeiro, se o autor é verdadeiro,
se o autor é realmente padre, mas lendo-o, reparei tratar-se bem do já foi falado
aqui.
Minha sobrinha de 18 anos, a mesma idade daqueles que foram mortos nesta
tragédia me perguntou à queima roupa: Tio, onde estava Deus na hora do
incêndio?
Percebi um misto de revolta e respeito ao me questionar daquela forma. Na verdade ela não entendia porque Deus não havia feito nada afinal ela tinha aprendido, na catequese, que Deus estava ao nosso lado o tempo todo. A dúvida dela é a mesma de milhões de pessoas que ficaram perplexas diante das cenas que se repetiam na televisão. Corpos sem vidas sendo retirados daquele lugar. Jovens com seus futuros interrompidos por uma tragédia. Mas por que?
Percebi um misto de revolta e respeito ao me questionar daquela forma. Na verdade ela não entendia porque Deus não havia feito nada afinal ela tinha aprendido, na catequese, que Deus estava ao nosso lado o tempo todo. A dúvida dela é a mesma de milhões de pessoas que ficaram perplexas diante das cenas que se repetiam na televisão. Corpos sem vidas sendo retirados daquele lugar. Jovens com seus futuros interrompidos por uma tragédia. Mas por que?
|
A Você.
Com carinho.
Com carinho.
Jeff


