Mais uma vez o maravilhoso Raul. Ele diz:
Hoje uma amiga
Da Colômbia voltou
Riu de mim porque
Eu não "intindi"
Do que ela sacou
Aquele fumo rolou
Dizendo que tão bom
Eu nunca vi...
Eu disse:
Não! Não! Não! Não!
Eu já parei de fumar
Cansei de acordar pelo chão
Muito obrigado!
Eu já estou calejado
Não quero mais andar na contra-mão...
Da Bolívia
Uma outra amiga chegou
Riu de mim porque
Eu não "intindi"
Quis me empurrar
Um saco daquele pó
Dizendo que tão puro
Eu nunca vi...
Eu disse:
Não! Não! Não! Não!
Eu já parei de "hunfz"
Cansei de acordar pelo chão
Muito obrigado!
Eu já estou calejado
Não quero mais andar na contra-mão...
Titia que morava
Na Argentina voltou
Riu de mim porque
Eu não "intindi"
Me trouxe uma caixa
De perfume hehei
Daquele que não tem
Mais por aqui...
Eu disse:
Não! Não! Não! Não!
Não brinco mais carnaval
Cansei de desmaiar no salão
Muito obrigado!
Eu já andei perfumado
Não quero mais andar na contra-mão.
Não Quero Mais Andar Na Contra-mão - Parte
A música acima demonstra a resolução, a decisão de alguém que já muito sofreu e fez sofrer. Alguém forte, muito forte pois, se trata de uma pessoa que teve força, ou tem, ou tenta ter para não sofrer mais ou fazer sofrer.
A conclusão que se tem com tão fortes palavras é a mesma que tenho de que a dor dos que firo não é maior do que a minha, a dor de ninguém que fiz sofrer não é mais forte do que a minha dor por tê-los feitos sofrer. Não é mesmo.
E o próprio maravilhoso Raul, vem com a solução:
Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o medo de amar
Eu sou o medo do fraco
A força da imaginação
O blefe do jogador
Eu sou, eu fui, eu vou
Eu sou o seu sacrifício
A placa de contra-mão
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição
Eu sou a vela que acende
Eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo
Eu sou o tudo e o nada
Por que você me pergunta?
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra
Do fogo, da água e do ar
Você me tem todo dia
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você
Mas você não está em mim.
Das telhas eu sou o telhado
A pesca do pescador
A letra A tem meu nome
Dos sonhos eu sou o amor
Eu sou a dona de casa
Nos pegue pagues do mundo
Eu sou a mão do carrasco
Sou raso, largo, profundo
Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão
Eu!
Mas eu sou o amargo da língua
A mãe, o pai e o avô
O filho que ainda não veio
O início, o fim e o meio
O início, o fim e o meio
Eu sou o início
O fim e o meio
Eu sou o início
O fim e o meio
Gita - Parte
Deus.
Apenas Ele que está em toda a parte, que está em tudo, que é tudo, que é solução, e que pra nossa sorte é amor, somente Ele poderia ser solução.
Muito interessante a questão das drogas. Num primeiro momento o prazer, depois a vontade de ter mais prazer, de se desligar, voar... Acontecer de uma forma que agrada, que não antes se conhecia, de uma forma que se aprende ser algo que se queria, mas, que ao final não combina. Não combina com a realidade por ser um sonho, um sonho de se fazer algo bom e realizador a si mesmo sem ferir a si mesmo nem a ninguém, no caso das drogas isso não existe, não é possível. E a possibilidade do sonho se tornar pesadelo é grande, muito grande.
Claro que antes de se pensar em Deus, de se pensar em uma solução, em uma vontade de se abandonar algo tão avassalador, claro que antes disso há algumas fases.
O incrível Gabriel o Pensador descreve bem isso:
Mais uma dose
É claro que eu tô afim
A noite nunca tem fim
Por que que agente é assim?
Aê! Garçom! Traz aqui pra mim
Mais uma dose, "é claro que eu tô afim"
Tin tin! Como diz o ditado: "A noite é uma criança", mas eu é que tô sempre mamado
É mel na chupeta, pinga na chupeta, cerva na chupeta, vinho na chupeta
Uísque na chupeta, mamãe eu quero mamar
Dá a chupeta pro neném não chorar!
Eu quero álcool! Pode encher a tarça
Nem quero saber se é champanhe ou cachaça
Passa pra cá! Passa o goró
E deixa eu virar num gole só!
... Foi mal, pô
Num tô legal
Tô com muito sangue no meu álcool
Daqui a pouco vou parar num hospital para tomar injeção de glicose
E depois vou acabar num caixão com cirrose
Mas por enquanto eu quero mais uma dose
Mais uma dose
É claro que eu tô afim
A noite nunca tem fim
Porquê que agente é assim?
Quando eu tô triste eu bebo pra esquecer
Quando eu tô feliz eu bebo pra comemorar
Quando eu não tenho motivo pra beber
Eu encho a cara de bebida até vomitar
"Você pensa que cachaça é água, vacilão? Cachaça não é água não"
Não! Nem me fale em água filtrada nem água mineral
Que se eu bebo um troço desse eu passo mal
Água pra mim só se for aguardente
Até pra tomar banho ou escovar os dentes
Sem bebida a vida não presta
Se tem festa eu sou o chato e se tá chato eu sou a festa
Eu num como ninguém, mas eu bebo bem
Da número um a número dez, a número cem, a número mil!! "Eu sou da turma do funil!"
Bebo até cair mas depois me levanto
Abro mais uma e dou um gole pro santo
A birita é sagrada: A minha religião
A dieta equilibrada: É um copo em cada mão
"Uma cervejinha pra abrir o apetite
e mais um chopinho acompanhando a refeição
Depois a caipirinha pra tomar de sobremesa
e só um licorzinho prafazer a digestão
E agora? Vamô embora?"
- Num fala besteira! Garçom, a saideira!
Mais uma dose
É claro que eu tô afim
A noite nunca tem fim
Porque que agente é assim?
Ai... Que ressaca! Minha cabeça tá doendo paca
Eu não passo de um babaca
Corpo podre, mente fraca, que psicose!
Ontem entrei no tapa só por causa de uma dose
Que onda errada!
No fim do mês ainda tenho aquela conta pendurada lá no bar
Vou ter que deixar a metade do salário
Na olimpíada do copo eu sou o primeiro voluntário
Comigo é páreo duro, eu engulo qualquer mistura
Quanto eu tô duro serve até cachaça pura
Loucura? Não. Doença, cara!
Eu nem me lembro como ontem eu cheguei em casa
Só sei que eu acordei com uma baranga do meu lado e lembrei que a minha mina já tinha me abandonado
Ih! Que dia é hoje? Hoje é segunda!
Ah, mas no trabalho eu já levei um pé na bunda
E eu continuo me afogando nessa poça de álcool só que a poça tá ficando muito funda!
+ 1 Dose
Muito linda a obra desse cara! Vá ser inteligente assim nem sei onde! Incrível como ele transforma em arte situações corriqueiras, situações cotidianas, dramas, realidades, e transmite uma mensagem tão contundente. Incrível!
Incrível quando ele fala:
Tô com muito sangue no meu álcool.
É, exatamente, isso. Feliz de quem nunca se viu numa situação dessa, dessa descoberta, triste descoberta onde se tem contato com um aparente poder, um aparente controle no auge de um não factível descontrole. É como se achar seguro no auge da mais violenta e alta onda, se achando capaz de tudo sem que nada lhe possa acontecer. É claro que se trata de uma mentira, mas, isso não importa, nada importa. Uma situação interessante, falsa, mas, interessante. E viciável.
Infelizmente.
Daqui a pouco vou parar num hospital para tomar injeção de glicose
E depois vou acabar num caixão com cirrose
Mas por enquanto eu quero mais uma dose
Quando eu tô triste eu bebo pra esquecer
Quando eu tô feliz eu bebo pra comemorar
Quando eu não tenho motivo pra beber
Eu encho a cara de bebida até vomitar
Se tem festa eu sou o chato e se tá chato eu sou a festa
Eu num como ninguém, mas eu bebo bem
Da número um a número dez, a número cem, a número mil!! "Eu sou da turma do funil!"
Bebo até cair mas depois me levanto
Abro mais uma e dou um gole pro santo
A birita é sagrada: A minha religião
A dieta equilibrada: É um copo em cada mão
"Uma cervejinha pra abrir o apetite
e mais um chopinho acompanhando a refeição
Depois a caipirinha pra tomar de sobremesa
e só um licorzinho prafazer a digestão
E agora? Vamô embora?"
- Num fala besteira! Garçom, a saideira!
Bebe-se quando está frio, ou se está quente, com fome ou de barriga cheia, ou por estar vazia, pra dormir ou acordar, por sede ou pra acompanhar um cigarro (ou outra droga qualquer), pra acompanhar uma comida, ou pra fazer sexo (ou acabar com ele), porque se está cansado, tenso, ou pra ficar relaxado, porque é dia, ou porque é noite, inverno, verão, ou pra ficar esperto... Enfim, motivo/desculpa para se estar em contato com uma droga é o que não falta.
Li uma vez em livro que bebida tinha a ver com coisas ruins, com uma parte da vida que está à nossa disposição, mas, que não tem, digamos assim, as bênçãos divinas e que pelo contrário, está muito que ligada ao anjo mal (pra não dizer outro nome). Nunca tinha pensado nisso, até porque fui criado vendo padres a beberem vinho a celebrarem o sangue de Cristo, cresci vendo o quadro da santa ceia onde repousavam cálices, vendo filmes onde Cristo transformava água em vinho e ofertava ao povo, ou mesmo vendo passagens bíblicas quanto à vinho/vinha:
E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho.
João 2:3
Naquele dia haverá uma vinha de vinho tinto; cantai-lhe.
Isaías 27:2
E de vinho para a libação oferecerás a terça parte de um him ao Senhor, em cheiro suave. Números 15:7
A mãe de Jesus alertou-o de que não havia vinho?
Cantar ao vinho?
Oferecer uma parte dele ao Senhor?
Como assim? Como assim um algo ruim estar tão presente no livro sagrado e em tão importantes episódios à entes sagrados?
E aqui, uma passagem bíblica que parece em muito com a realidade:
E bebeu do vinho, e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda.Gênesis 9:21
E bebeu, e embebedou-se, e descobriu-se. Se se descobriu, foi porque antes estava perdido, numa alusão à realidade poderíamos dizer que estava apagado, fora de si, sem consciência de si ou do que à sua volta:
22 E viu Cão, o pai de Canaã, a nudez do seu pai, e fê-lo saber a ambos seus irmãos no lado de fora.
23 Então tomaram Sem e Jafé uma capa, e puseram-na sobre ambos os seus ombros, e indo virados para trás, cobriram a nudez do seu pai, e os seus rostos estavam virados, de maneira que não viram a nudez do seu pai.
24 E despertou Noé do seu vinho, e soube o que seu filho menor lhe fizera.
25 E disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos.
26 E disse: Bendito seja o Senhor Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo.
27 Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo.
Estranho ver uma passagem bíblica falando de um personagem tão importante e que ele se embriagou e que, ainda, acordou a amaldiçoar. Definitivamente, eu não esperava encontrar na bíblia uma passagem que corroborasse com tanta veemência, que fosse tão igual ao que eu já falei até agora nesse começo de texto. Incrível!
Incrível!
Eu não esperava isso.
E pra minha surpresa...
28 E viveu Noé, depois do dilúvio, trezentos e cinqüenta anos.
29 E foram todos os dias de Noé novecentos e cinqüenta anos, e morreu.
O que posso pensar quanto a esta passagem bíblica é que, a pesar do problema quanto à drogas, (no caso bebida) ainda assim, não está o destino do ser tarjado ao fracasso. Isso vai de cada um, do destino que cada um tem - uns perdem tudo, outros nada, uns se viciam, outros não. Realmente, um mistério onde não sei se nos cabe saber, ou julgar alguém, ou condenar devido ao uso de drogas, não mesmo.
E foi Noé um ser abençoado onde talvez, nos seus novecentos e cinquenta anos, tenha tido poucos episódios como este, não tenha tido problemas com bebida, e também nada tenha perdido. Que assim tenha sido, até pelo fato de ser ele um ser abençoado, querido, bíblico.
Ao contrário de reles mortais, ao contrário de mim, de muitos que conheço, que conheci e que já morreram por causa de drogas ou bebida, que perderam tudo e que se perderam e que, pior, perderam suas oportunidades, suas vidas. E isso tudo num tempo bem menos que novecentos e cinquenta anos.
Outro fato que não posso deixar de destacar quanto a esta passagem é o fato de ele ter magoado um ente querido, um filho - Canaã, amaldiçoá-lo a partir de seu próprio erro. Não que quem se embriaga ande amaldiçoando ninguém, mas, comparando esta passagem bíblica com a realidade vemos, simplesmente, o que muito acontece, o que muito sempre acontece e pode acontecer sempre com quem se embriaga e com quem os cerca - a mágoa. Achei incrível um episódio passado com alguém tão nobre, relatado no livro mais nobre, e ser tão igual ao que qualquer um pode, tristemente, viver. E vive.
A mágoa, a dor a partir da droga, a dor de quem se droga pela dor que provoca a si e a outros, a dor de quem assiste, de quem vive a dor e de quem vive com quem provoca a dor, a decepção, a tristeza. Não tem tamanho.
Feliz de quem nunca provocou tamanha decepção.
Feliz de quem nunca experimentou e provocou tamanha dor apenas uma vez. Talvez tenha sido este o caso de Noé e que ele tenha ficado assim, somente, uma vez em novecentos e cinquenta anos, feliz dele se assim foi.
Triste de quem se perdeu, de quem perdeu muito, de quem perdeu tudo e todos os que amava e que o amavam. Triste de quem perdeu, no mínimo, muito por causa da droga. Muito triste.
Tem um ditado popular muito interessante que ouvi uma vez e que nunca esqueci, ele diz:
Deus. Protegei-me dos meus amigos, porque dos meus inimigos cuido eu.
Particularmente, concordo em parte.
A parte que concordo é, mais ou menos, quanto a parte que fala dos amigos. Não que eu peça proteção contra eles, mas, de modo geral, o que vejo é que não temos o suficiente nem para nós, quanto mais para nossos amigos, parentes, filhos, pais, ou quem quer que seja. O que quero dizer com isso é que devemos ter cuidado para não fazermos mais do que podemos pois, o mundo sempre quererá/precisará de mais do que podemos dispor e se fizermos demais, nos dermos demais, poderemos estar prejudicando a nós mesmos. Tipo outro dito:
Quem tem pena do coitado fica no lugar dele.
Temos que termos cuidado. E o cuidado maior que devemos ter nessa vida é com nossa própria vida.
Temos que sermos fortes para poder ajudar e não nos enfraquecermos a nós mesmos para depois sermos nós excluídos, extirpados, isolados como fracos pelo fracos que nos tornamos devido a forma como nos entregamos às pessoas, às situações. O pior em nos tornarmos fracos/fracassados é a frustração, seja dos dos que nos cercam por não conseguirmos atendê-los, seja nossa por não termos sido capazes, por termos nos tornado fracassados.
Já a parte que não concordo quanto ao dito diz respeito ao fato de ele dizer que "dos meus inimigos cuido eu". Não cuida, não cuido.
É como o outro pensamento que á espelhei aqui, que só existimos por causa do amor de Deus. E é verdade.
Não temos como cuidar, lidar, combater todos os nossas inimigos. Esse pensamento (nos dizermos capazes de combatermos sozinhos nossas inimigos todos) é uma asneira, é uma idiotice, é egoísmo, cegueira, falta de fé.
Li em outro livro que o anjo mal age de forma ruim em nossas vidas a partir de nós mesmos (o Livre Arbítrio) onde, a partir de nossas paixões sejam quais forem (idolatrias, amor (amor mesmo, excesso, descontrole), egocentrismo, egoísmo, avareza, etc), e que ele só age a partir da permissão de Deus onde tudo só acontece até o ponto que Ele permitir, ou seja, não temos como lidar sozinhos com todos os nossas inimigos, nunca. E não é isso que Deus quer de nós, e nem pra nós.
Quer sim, isso sim, que sejamos fortes na fé, que O tenhamos sempre em mente, à frente, nosso escudo, nossa proteção. Sempre.
Assim seremos sempre fortes e lidaremos sempre contra qualquer inimigo. Sempre.
Ainda com relação ao dito, onde ele fala "protegei-me de meus amigos", eu diria fazendo uma comparação/alusão com o tema deste texto "Drogas" que, ao passo que queremos realmente é proteção aos nossos amigos e amados, e que o que realmente vemos com relação aos amigos e amados de quem tem problemas com drogas, o que vemos nos olhares das pessoas que cercam pessoas com problemas é dor. É doído ver dor ocasionada por nós nos olhares de pessoas que amamos, como é ruim.
Algo que, sem dúvida nenhuma, deve ser evitado, que deveria ser evitado, feliz de quem nunca o fez, de quem nunca o viveu.
É, realmente, uma fronteira tênue, muito tênue, a que divide o prazer da dor.
Muito interessante quanto a este dito (
Deus. Protegei-me dos meus amigos, porque dos meus inimigos cuido eu), ainda eu diria, mesclando-o a drogas (o inimigo):
Aparentemente, ele foi elaborado por uma pessoa que, aparentemente sã, disse algo insano. Isso porque não se é capaz de se dar cabo de todos os inimigos se não se estiver amparado por Deus. É completamente, insano dizer-se capaz sozinho, e isso espelha, no caso deste pensamento, que quem o elaborou, por mais são que estivesse, na verdade o que refletiu foi estar fora de si, pela impossibilidade, pela heresia, digamos assim;
Por outro lado, se quem o elaborou estivesse fora de si poderia estar tentando exercer sua vontade, sua força. A maior ilusão de quem se droga é achar que vai estar senhor de si em todos os estágios do momento, da curtição, do barato, do embriagar, do do que seja lá o que for, não vai mesmo. Dizer que vai estar sempre no controle, não tem como. É só uma questão de tempo, ou de doses (
a diferença entre o remédio e o veneno é a quantidade - outro dito popular).
Ou seja:
Um dito que se dito por um são espelha insanidade, ou...
Que se dito por um insano espelha a utopia de sempre se querer estar são frente a qualquer perigo (no caso, drogas). Uma mentira, não existe.
Achei interessante conseguir observar isto quanto a este dito.
e fazer esta analogia quanto este tema, quanto a este texto.
As três canções até aqui faladas ditam três aspectos dos dos que vivem a dor da droga:
- A primeira fala do cansaço, da conclusão final a que todos os que vivem o drama chegam, de que o nome não é Droga por acaso, é Droga por que é uma droga mesmo, onde se cansa de acordar na contra-mão. E cansa mesmo. Cansa-se de sentir e provocar dor, cansa-se de perder, de sofrer, cansa-se;
- A segunda falaria da resignação, da esperança, do despertar, do querer, do ver que o que se tornou não é o que se quer, feliz de quem chega a esse ponto, muitos morrem antes. quando se eleva o pensamento, quando se chaga à conclusão de se estar vivendo, de se estar sendo algo que não é o que se quer ser, e nessa hora arrependido(a) busca-se o retornar. E essa busca, se for sem Deus, não é nada, não dá. A questão das drogas está ligada a muitos aspectos (veremos abaixo - desde propagandas, como exemplos, como exemplos de vida que apregoam ser a vida que queremos para nós, mas, que na verdade são fúteis e só nos levam à futilidades e fracasso, nosso fracasso), exemplos, maus exemplos a partir dos mais diversos interesses, gatilhos (abaixo veremos o que ser gatilhos). Não dá pra sair de tudo isso sozinho, sem Deus, sem fé, sem vontade:
Você me tem todo dia
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você
No dia em que se percebe que Deus está em você, te amparando, ajudando, acontecendo em sua vida para o seu melhor, sendo sua força para o alcance de seus objetivos... Nesse dia algo muda, e pra melhor;
- Só que os dois momentos, as duas músicas citadas acima, são o começo e o fim da história. Antes disso existem duas outras passagens sendo a segunda passagem o fato de nos acharmos, de acharmos que podemos. Na verdade não somos e nem conseguimos ser, e nem podemos, não há controle na Droga, se há são exceções, raras exceções. A massa, de modo geral, se perde entre o prazer do prazer, entre o querer de mais prazer achando ser possível conseguir cada vez mais sem perder o controle. Não tem como, não tem como, em se tratando de droga não. Pode, assim, prejudicar somente a si mesmo o que, por sua vez, já é demais, já é demais mesmo:
Porque que agente é assim?
Ai... Que ressaca! Minha cabeça tá doendo paca
Eu não passo de um babaca
Corpo podre, mente fraca, que psicose!
Ontem entrei no tapa só por causa de uma dose
Que onda errada!
Que onda errada! E é errada, mesmo. Feliz de quem nunca a surfou.
Feliz de quem nunca a surfou. E é muito feliz, muito mesmo, de uma forma que talvez nem saiba que é, mas, é.
Muito chato chegar à conclusão de que se é um babaca, a fazer babaquices. Da minha parte, dentro de minha babaquice, olho-me hoje em dia e vejo que das coisas que mais aprendi fazer de certo na vida, uma delas foi fazer coisas erradas, e isso eu aprendi a fazer bem feito (graças à droga da droga), muito chato isso.
Veremos adiante, ainda, essa palavra "babaca" (em uma reportagem) e como ela está, intimamente, relacionada a desmandos,
desregros. Realmente, um sinônimo do que deveríamos não querermos ser, onde felizes são os que não são;
- Já o terceiro aspecto (penúltimo dessas quatro etapas citadas desta fatídica empreitada aqui tão relatada relacionada a Drogas) dirige-se ao mundo, ao mundo mesmo. Seja o mundo todo, ou sejam às pessoas que cercam o que se droga (o mundo à volta dele(a)). A este mundo a mais profunda dor, a este mundo o meu mais copioso pedido de desculpas.
Por tudo que já foi falado, observa-se o desafio de se querer ser e fazer algo como acha querer fazer da forma que se acha poder ser, mas, que no caso da droga, não é. Não é e nem pode ser.
Novamente aludindo a ação do anjo mal a partir de nossas próprias paixões. Daí tiramos a lição - não devemos nos perder em nossas paixões, nunca. Sejam elas quais forem. Nunca.
Quando Cristo chegou em Jerusalém para seus últimos três anos de vida, ao vislumbrar a cidade Ele chorou. E não chorou pelo fato de saber que morreria ali crucificado, não (disso ele já sabia - já estava previsto desde milhares de anos), Ele chorou por saber que a cidade seria destruída após sua morte não só por sua morte, mas, por causa das próprias paixões que a própria cidade não estava disposta a largar. Tanto não estava que não largou, continuou no pecado, e pereceu. Por causa de paixões.
Assim é a vida de quem se droga - o exercício errôneo da paixão quando, na verdade, o que Deus quer de nós é a razão. E isso causa angústia a quem se droga.
Causa angústia pois, nos momentos de lucidez se vê oque se fez, o que fez, o que cometeu, como errou e, com muita dor, com quem errou. Não é um momento fácil. Não mesmo.
A dor, o pesar, o remorso, a culpa, a decepção, o mundo desabado ao redor, a dor nos olhares, o pavor nas ações dos que estão à volta, é indescritível. Não há como se dizer o quanto gostaríamos de termos exercido nossa razão em vez do afloramento do "prazer", da paixão, e do resultado ruim muitas vezes obtemos a partir deste momento. Não há. Quem não se lembra do filme Se Beber Não Case? É muita besteira feita.
Só que lá é filme transformando o tema em comédia.
Aqui é vida e o resultado é tragédia. Tragédia, dor, muita dor.
Veja-se bem: dor, muita dor de todos a partir do descontrole. Este que é o problema.
Este é o problema.
Problema difícil existente no descontrole.
Quanto de dor!
Feliz de quem nunca o viveu. A este (ou esta) eu tiro meu chapéu.
Minha mãe fumou (e muito), diz ela que nunca se viciou (e é o que parece), largou no dia que quis depois de ter fumado muito como quis. Admiro minha mãe por isso;
Já minha colega está morrendo de câncer e deixa todo mundo doido se não continuar a fumar. Resultado? Os familiares têm de continuar a a deixarem fumar (isso num apartamento de dois quartos (apertamento) com quatro pessoas todas já com os nervos à flor da pele;
Minha vó materna biológica se foi em meio à embriagues a partir de uma desilusão amorosa (a partir de o abandono de meu vô);
Meu tio materno adotivo se foi aos cinquenta e um, sentado em uma cadeira de bar numa manhã comendo cigarro (um atrás do outro) com cachaça;
Meu vô materno adotivo a partir de complicação, talvez, devido ao fumo.
Padastro envolto a bebida.
Eu a lutar para não mais fazer sofrer os que me cercam. A lutar para não mais sofrer seja pelo mal estar que eu próprio causo ao meu corpo, mente, espírito, coração, a partir de meus excessos, ou a não mais sofrer devido ao mal que faço outros sofrerem.
E este é o último aspecto desta tão malfada aventura - Os outros.
O quanto sofrem, o quanto poderiam não sofrer a partir de nós, o quão bom seria se assim fosse.
Situação muito bem vista e vivida na maravilhosa música do Seu Jorge - Vacilão.
Maravilhosa não pelo tema, mas, pela forma, pela inteligência e talento do artista, pelo como (assim como os outros maravilhosos exemplos citados) a arte reflete a vida e como esta, a vida, poderia ser melhor (e pode ser melhor) a partir do momento de se aprender com a arte.
Muito lindo como Deus nos apresenta realidades e exemplos, e como estes nos fazem refletir, nos mudam, nos moldam à busca do que um dia chegamos à conclusão do que queremos ser, ou não. Muito lindo.
Se arrependimento matasse...mulher... mulher é um quilo bem pesado bixo!
Aquilo é que era mulher
Pra não me acordar cedo, saía da cama na ponta do pé
Só me chamava tarde sabia meu gosto, na bandeja café
Chocolate, biscoito, salada de fruta.....suco de mamão
No almoço era filé mignon
Com arroz à la grega, batata corada e um vinho do bom
No jantar era a mesma fartura do almoço
E ainda tinha opção
É mais dei mole ela me dispensou
...Cheguei em casa outra vez doidão
...Briguei com a preta sem razão
...Quis comer arroz doce com quiabo
...Botei sal na batida de limão
Dei lavagem ao macaco, banana pro porco, osso pro gato
Sardinha ao cachorro, cachaça pro pato
Entrei no chuveiro de terno e sapato, não queria papo
Fui lá no porão, peguei treisoitão
Dei tiro na mão do próprio irmão
Que quis me segurar, ele consegui me desarmar
Fui pra rua de novo, entrei no velório pulando a janela
Xinguei o defunto, apaguei a vela
Cantei a viúva mulher de favela, dei um beijo nela
O bicho pegou a polícia chegou
Ela não me quer mais
Bem feito
Ah tsc tá vendo ahhhh
Ela não me quer mais...
Badi Assad:
Aquilo é que era mulher
Pra não te acordar cedo, saía da cama na ponta do pé
Só te chamava tarde sabia teu gosto, na bandeja café
Chocolate, biscoito, salada de fruta.....suco de mamão
No almoço era filé mignon
Com arroz à la grega, batata corada e um vinho do bom
No jantar era a mesma fartura do almoço
E ainda tinha opção
É mais deu mole ela dispensou você
Seu Jorge:
...Cheguei em casa outra vez doidão
...Briguei com a preta sem razão
...Quis comer arroz doce com quiabo
...Botei sal na batida de limão
Badi Assad e Seu Jorge:
Deu lavagem ao macaco, banana pro porco, osso pro gato
Sardinha ao cachorro, cachaça pro pato
Entrei no chuveiro de terno e sapato, não queria papo
Foi lá no porão, pegou treisoitão
Deu tiro na mão do próprio irmão
Que quis te segurar, ele consegui me desarmar
Fui pra rua de novo, entrei no velório pulando a janela
Xinguei o defunto, apaguei a vela
Cantei a viúva mulher de favela, dei um beijo nela
O bicho pegou a polícia chegou
Um coro levou em cana entrou
Ela não me quer mais
Bem feito...
Vacilão
É muita besteira para uma pessoa só, não é não?
Você pergunta se é possível?!
Se é possível
Dei lavagem ao macaco, banana pro porco, osso pro gato
Sardinha ao cachorro, cachaça pro pato
Entrei no chuveiro de terno e sapato, não queria papo?;
Se é possível
Foi lá no porão, pegou treisoitão
Deu tiro na mão do próprio irmão
Que quis te segurar, ele consegui me desarmar?;
Se é possível
Fui pra rua de novo, entrei no velório pulando a janela
Xinguei o defunto, apaguei a vela
Cantei a viúva mulher de favela, dei um beijo nela?.
Se é possível?!
Não queira saber do que um drogado é capaz.
Não queira.
E se já sabe, sabe do que estou falando.
Existe um ditado engraçadinho quanto a sexo que diz:
Quem nunca viu não conhece, quem já viu já sabe o que é. (rsrs)
É, simplesmente, um ditadinho para brincar com o tema "sexo". É como se por ser inevitável um dia se ter contato com sexo, por causa disso, como não se tem mesmo pra onde correr, é como se falasse para não esquentar a cabeça, é o que é, se nunca viu, um dia vai ver, vai conhecer, e ponto. Não tem jeito, como de fato não tem mesmo.
Quanto às drogas, poderíamos fazer uma adaptação e dizer: Quem nunca viu não conhece, e não queira saber o que é. Não queira.
Não é fácil.
Não é
querível.
Não é mesmo.
Não desejo isso a ninguém. Não mesmo.
Mas, é o que é. Cada um é cada um, cada droga, cada organismo, cada destino, tudo diferente. Falar a minha impressão e experiência é, simplesmente, a forma como vejo, de repente o que vivo, o que gosto ou não de viver, nada automático e certo de que vá ser da mesma forma com outra pessoa, mas, quase certo que sim, e esse alguém terá muito o que contar - do que gostou e do que não - tipo eu aqui, agora.
Somos curiosos por natureza. Não vê a expulsão do paraíso por causa do fruto da Árvore do Conhecimento? E é que nem diz o outro:
Se conselho fosse bom não se dava, vendia.
Dias atrás o governo, hipocritamente, aumentou taxas que incidiam sobre bebidas alcoólicas.
Vi essa notícia como hipocrisia a partir do momento que:
1 - Pensei que ele (o governo (hipócrita)), aparentemente, dava a entender que o aumento de taxa era na intenção da dificultação do consumo. Seria lindo, se essa fosse a intenção;
2 - Mas, não era. Tanto não era que ele ainda permite propaganda de cerveja e, hipocritamente, não vê que a venda daquela falsa ilusão de falsa felicidade instiga jovens e pessoas a uma falsa busca que muitas vezes resulta, isso sim, em violência
http://www.novabrasilfm.com.br/#/noticias/consumo-abusivo-de-bebida-alcoolica-levou-mais-de-33-milhoes-de-pessoas-a-morte/
Consumo abusivo de bebida alcoólica levou mais de 3,3 milhões de pessoas à morte
RELATÓRIO DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, APONTA QUE O BRASIL É O QUINTO PAÍS QUE MAIS CONSOME BEBIDAS ALCOÓLICAS NA AMÉRICA LATINA…// O ESTUDO REÚNE AS ESTIMATIVAS, SOBRE PORCENTAGENS DE CONSUMO DE ÁLCOOL NO MUNDO, BASEADAS NAS ESTATÍSTICAS FORNECIDAS PELOS PRÓPRIOS PAÍSES…// EM TODO O PLANETA, SÃO CONSUMIDOS ANUALMENTE 6,2 LITROS DE ÁLCOOL PURO, PER CAPITA…// O DOCUMENTO REVELA QUE O CONSUMO ABUSIVO DA BEBIDA, LEVOU MAIS DE 3,3 MILHÕES PESSOAS À MORTE, EM 2012…// O QUE REPRESENTA 6% DE TODOS OS FALECIMENTOS NO MUNDO, OU UMA MORTE A CADA DEZ SEGUNDOS…;
3 - Continua a permitir a propaganda, cegamente, hipocritamente, certamente por causa do volume descomunal de dinheiro envolvido seja na venda do produto, seja nos valores gastos em publicidade e os impostos todos que todo o ciclo gera (somos o segundo ou terceiro do mundo na fabricação e consumo de cerveja - belo título, não é? Agora você vê: o cúmulo de vermos um país tendo de bater continência ao lobby cervejeiro, à indústria cervejeira que, a partir da ameaça em aumentar preços, fez o país ver que poderia impactar na inflação (é ser muito poderosa uma indústria dessa, não é não?). Fosse um país outro falaria: Pode aumentar seu preço, é bom que todos irão beber menos, a violência será menor, o país terá de gastar menos com consequências. Não é à toa que somos um país, praticamente, da mesma idade e tamanho dos EUA, mas, milhões de anos-luz atrás em tudo (em tudo). Será que eles tomariam a decisão que tomamos? Pode ser, mas, duvido. E essa diferença se reflete na cultura do povo - no nosso caso, curta, curta cultura,
curtura.
Estou enganado? Espero que sim. Estou sendo, boçal, radical..., talvez. Então vejamos:
O que tem sido o Brasil dos últimos anos sem controle sobre a juventude a se viciar, praticar crimes cada vez mais cedo na vida (sem punibilidade eficaz, educadora) a se perder cada vez mais, e a literalmente apoquentar a todos?
O que são as centenas de ônibus, ações cometidas pelos vândalos todos, que temos vistos nos últimos tempos a modificar para pior a vida do cidadão honesto comum que nem mais se divertir pode como gostaria? Cidadãos que deixam de sair de casa por medo.
O que foi esse linchamento vergonhoso do Guarujá onde assassinaram uma mulher? E se fosse eu, ou você? É como se nada disso importasse. Mas, importa - não fui eu, nem você, mas, foi ela. Vergonhoso.
Não quero nem colocar aqui a reportagem do fato. Triste demais.
Então vamos lá, não joguemos em nós, na sociedade, no governo, apenas pedras como as que jogaram nela e que a levaram a morte. Falemos então de solução já que falo então com ar tão forte de sabichão. Pois, falo. Sabe onde está a solução? Pois, falo. A principal, e que parece estar esquecida, é Deus.
- A primeira solução estaria ligada à educação, uma educação séria que, realmente, acompanhasse o jovem até sua
adultice. Uma educação voltada para o sucesso do ser, que resgatasse o amor (próprio e pela vida), que transmitisse valores morais, responsáveis e religiosos (mas, religiosos de forma verdadeira e não essa guerra entre seitas, templos igrejas, que vemos todos os dias por dizerem uns, hipocritamente, mais certos que outros -
Sudanesa grávida é condenada à morte por se converter ao cristianismo - https://br.noticias.yahoo.com/for%C3%A7as-seguran%C3%A7a-israel-est%C3%A3o-alerta-celebra%C3%A7%C3%A3o-nakba-083709954.html).
Uma educação que resgatasse, que valorizasse a vida, o respeito, e que deveria ser aplicada também nesses infernos nossos vergonhosos chamados de presídios e que para nada mais servem do que de potencializadores do terror, potencializadores da violência dos detentos que um dia, amanhã, hoje, novamente, estão entre nós, só que mais estragados a estragarem mais ainda a qualidade de vida de todos nós, infelizmente. Uma educação até para nossos policiais também que nos têm, a nós cidadãos, como culpados até que se prove o contrário, claro que enquanto isso descem o sarrafo (vide abaixo - um conceito desse não existe sem motivos, não mesmo)
- A partir desta educação viria a moralização, o temor, o querer de um mundo melhor, um mundo que melhoraria muito mais depressa para todos nós de uma forma que só vemos em países mais desenvolvidos (mais desenvolvidos por quê?). Por que não nós? Vergonha. Agora mesmo o Japão alerta seus cidadãos que virão pra cá, para a Copa, alerta de que aqui o índice de crimes têm incidência duzentas, trezentas vezes maior que lá. Hoje mesmo ouvi numa reportagem que o Brasil está tentando trazer de volta cinquenta e tantos milhões de dólares que o Maluf, corruptamente, enviou para fora. Diga-me você se isso não é outra coisa senão falta de Deus, de vergonha, de compromisso, de educação, de temor, de preocupação do Estado, de incompetência do Estado, de falta de educação do Estado que não tem competência em nada, em nada (nem na segurança, nem na saúde, nem em nada). Por que o Estado não tem educação? Por causa da corrupção. Corrupção esta que nada mais faz do que nos apresentar, do que nos presentear essa realidade toda que vivemos na carne a cada dia. Teríamos melhores soluções para nossos problemas a partir disso? A partir da fé, de uma presença mais viva de Deus em nossas vidas, em nossos corações e mentes? Teríamos um melhor destino se em nossas infâncias tivéssemos mais presentes e mais preparados para nos alertar sobre os perigos e vícios da vida, ao contrário dessa grande massa mal preparada intelectualmente, particularmente mal educada, mal cuidada, escrava de um dia mal pago de trabalho de dezoito/vinte horas que os separa de seus pequenos, amados e, literalmente, mal criados filhos?
Ontem a noite (16/05, NBRTV) tive a oportunidade de ver uma uma entrevista com o Deputado Federal Geraldo Magela. O desfecho foi o infeliz comentário dele quanto à juventude que protesta, mas, protesta sem foco.
Seriam, aquelas palavras, algo a passar despercebido, mas, para mim, foi algo vergonhoso de se ouvir.
Vergonhoso não me referindo a ele, mas, novamente, me referindo a todos, a toda a sociedade e governo onde, certamente, não só esse representante, mas, muitos cegos sociais digamos assim, têm coragem de falar uma coisa dessas.
Agora repare se ele não ratificou o que falei quanto à desinformação moral de um povo. Ele só esqueceu de dizer que se o jovem protesta sem foco, sem informação, sem preparação, essa triste realidade não se deve ao jovem, não. Mas, sim a ele, representante, a quem quer que seja que pode e deve fazer algo e não o faz, o governo sim.
E, com isso, uma sociedade perpetuada na pobreza física, moral e espiritual. Claro que o reflexo disso só pode algo sem foco, algo vândalo e prejudicial. Uma vergonha.
Sei não. Acho sim que seríamos melhores. Em tudo, a partir de uma maior preocupação quanto a valores dignos, ensinamentos divinos. Mas, voltemos às pedras que estou jogando de nossa atualidade governamental e
cervejal.
4 - Era decisão hipócrita. Visava em muito, isso também, a Copa do Mundo que, todos estão apostando (e muito) que gerará muito dinheiro em muitos setores, inclusive, no consumo de cerveja tanto por nós como pelos de fora que para cá virão. Grande coisa, não é? Queira Deus que todos os que aqui bebam por estes tempos, o façam com serenidade e controle (acho difícil). Aqui na Terra Brasilis alardeiam que todas as "nossas" polícias estão, muitissimamente, preparadas para tudo. Que assim seja: Deus por todos e nós (os conscientes) os, devidamente, preparados (e sóbrios) pelos bêbados, tomara que nos matem (a nós, os descontrolados), somente, pelo fato de estarmos descontrolados - http://www.novabrasilfm.com.br/#/noticias/8-em-cada-10-brasileiros-temem-ser-vitimas-de-tortura-por-autoridades-policiais/
8 em cada 10 brasileiros temem ser vítimas de tortura por autoridades policiais
Oito em cada dez brasileiros temem ser vítimas de tortura em caso de detenção por autoridades policiais…..// É o que aponta um estudo divulgado hoje pela Anistia Internacional…….//
O país lidera o ranking mundial neste quesito, no levantamento que ouviu 21 mil pessoas em 21 nações de todo o mundo….// Na média global, 44 por cento dos entrevistados disseram tem medo de tortura, caso forem detidos…..//
Depois do Brasil, México, Turquia e o Paquistão completam o ranking dos mais temerosos……//;
5 - Por último (haveria muito mais o que se falar quanto a este assunto, mas, findemos por aqui), hipocritamente, o governo postergou para, somente, depois da Copa o aumento. Hipocritamente, porque não é possível pensar que o governo pensasse que poderia deliberar um aumento de imposto sem pensar que haveria aumento no valor ao consumidor. E, a partir disso, a partir da pressão da indústria cervejeira, a partir desta ameaça de aumento de preços, a partir da ameaça, inclusive, de aumento da inflação (o governo foge disso, principalmente, em ano eleitoral), o governo postergou o aumento. Governo bonzinho, não é? Uma Copa sem aumento no valor da cerveja, grande coisa.
http://www.ecofinancas.com/noticias/governo-recua-adia-aumento-imposto-cerveja
Governo recua e adia aumento do imposto sobre cerveja
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta terça-feira (13), após reunião com representantes do setor de bebidas, bares e restaurantes, que o aumento do imposto incidente sobre as chamadas bebidas frias foi adiado por três meses. Segundo ele, a elevação não ocorrerá de uma única vez, mas será feita de forma "escalonada" (parcelada).
Com isso, cervejas, refrigerantes, refrescos, isotônicos e energéticos terão seus preços reajustados somente apenas a partir de setembro. O plano inicial do governo era subir a tributação a partir de junho.
"O que estamos fazendo agora é postergando uma correção da tabela, que haveria a partir de junho. Acontecerá daqui a três meses [setembro], não de forma plena, mas de forma diferida no tempo", declarou Mantega. Acrescentou que ainda não está definido o período de parcelamento do reajuste do imposto. "Ainda vamos discutir com o setor", disse.
Segundo o ministro da Fazenda, há uma preocupação do governo com a
inflação e, também, em manter os preços das bebidas sem aumento durante a Copa do Mundo, que tem início em meados de junho.
"Sem dúvida, temos uma grande preocupação que a
inflação permaneça sob controle e esse setor pode dar uma contribuição importante. Então, fizemos aqui um pacto que não haveria aumentos de preços durante a Copa e, de preferência também, depois da Copa. Todos os setores concordaram. O setor vai também postergar, não vai fazer aumento. Será uma Copa sem aumento de bebidas", afirmou Mantega.
Bares iriam demitir após a Copa
O presidente-executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci Junior, que participou do encontro com o ministro da Fazenda, disse que o adiamento do aumento de tributos também foi motivado por possíveis demissões que poderiam acontecer.
"O governo se sensibilizou não só por causa da Copa, mas por causa da expectativa de 200 mil empregados demitidos [após a Copa do Mundo]. A ideia é que o reajuste aconteça a partir de setembro e de forma escalonada", disse Solmucci Junior, que chegou a anunciar antes mesmo de Mantega a decisão do governo federal.
Segundo Solmucci Junior, a alta da tributação em junho, da forma como estava planejada anteriormente, reduziria o faturamento do setor de bares e restaurantes de 10% a 12%.
Aumento do tributo
No fim de abril, a Receita Federal informou que o aumento nos tributos sobre as bebidas frias seria de 2,25% a partir de junho – o que deveria gerar um aumento da arrecadação de mais de R$ 2 bilhões pelo governo federal.
Ao anunciar a alta dos tributos sobre as bebidas frias no mês passado, o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, afirmou que a decisão era “eminentemente técnica” e servia para "reequilibrar a base de cálculo dos tributos cobrados sobre esses produtos". A última revisão dessa tabela havia ocorrido em maio de 2012.
Nesta terça-feira (13), o ministro Guido Mantega declarou que ainda havia divergências sobre aplicação do reajuste para o setor de bebidas, que acontecerá, quando implementado, com a vigência de uma nova tabela para o setor.
"Havia alguns pontos de divergência na tabela quanto aos preços que foram capturados. Daqui a três meses [setembro], vamos ter um aumento, que será diferido no tempo. Nos últimos dois anos, temos reduzido o tributos para bebidas. Quando a gente demora para fazer a atualização da tabela, significa que o tributo está diminuindo em relação ao preço dos tributos. Nos últimos dois anos, temos apoiado o setor para que ele possa fazer investimentos, crescer, sem aumentar preços para a população", disse Mantega.
Ele acrescentou que o setor de bebidas manteve o compromisso de continuar investindo e empregando mais pessoas. "O setor já teve aumentos, já praticou alguns aumentos no final do ano passado. De um tempo para cá, o setor de cervejas não tem dado aumentos e o setor de refrigerantes também tem aumentado dentro do aumento do IPCA. Nos últimos tempos, os preços estão confortáveis. Queremos que os preços permaneçam onde estão pelo maior período possível de tempo", afirmou o ministro da Fazenda.
Reforço no caixa do governo
O aumento de tributos para o setor de bebidas, previsto antes para junho e postergado para setembro, acontece no momento em que o governo precisa de recursos para fechar as contas em 2014. Outro setor que pode ter o imposto elevado novamente neste ano é de automóveis.
Neste ano, o governo está injetando R$ 4 bilhões no setor elétrico, para cobrir os custos extras das distribuidoras com o uso mais intenso das usinas termelétricas, que produzem
energia mais cara, e com a compra de
energia no mercado à vista, onde o preço atingiu patamar recorde. Além disso, também promoveu um reajuste para o Bolsa Família, com impacto de R$ 1,7 bilhão.
Ao subir tributos, o governo visa assegurar o cumprimento da meta de superávit primário – economia feita pelo próprio governo para pagar
juros da dívida pública e tentar manter a sua trajetória de queda – de R$ 99 bilhões para todo o setor público em 2014, o equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB).
"Já tínhamos computado uma parte deste aumento [de tributos sobre as bebidas frias nos cálculos]. Isso nunca é definitivo. Só ficou pronto um mês, um mês e meio atrás. O que estava compreendido não era arrecadação plena. Vamos refazer os cálculos e isso vai ser reacomodado dentro das nossas possibilidades", afirmou o ministro Mantega.
Por que não uma realidade de violência cada vez mais contida, cidadãos cada vez mais respeitados, doenças erradicadas, pesquisas mil em prol da melhoria constante de todos nós, tudo cada vez mais respeitoso e sem corrupção? Isso está acontecendo? Está sim, acredito. Só que seria muito melhor se fosse muito mais rápido, e não da forma como ocorre. É como vejo.
É como eu já disse, caminhamos para um destino em que, talvez, não se consiga acabar (por enquanto)com a desonestidade, mas, que vai ficar cada vez mais difícil ser desonesto.
Vejo isso com muito bons olhos, com muita felicidade, ainda bem.
Vejo Deus nisso, ainda bem pra mim pois, assim vejo tudo com otimismo, com esperança de que tudo vai melhorar e melhora, cada vez mais, pra todos nós. Sempre.
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/05/concorrencias-publicas-do-amapa-sao-manipuladas-com-suborno.html
Concorrências públicas do Amapá são manipuladas com suborno
Justiça bloqueou bens de 21 dos 24 deputados do estado.
Tem até compra de ração para cachorro nas despesas parlamentares.

Um imenso esquema de notas fiscais frias levou a Justiça a bloquear bens de 21 dos 24 deputados estaduais do Amapá. Tem até compra de ração para cachorro nas despesas parlamentares.
A reportagem especial começa mostrando flagrantes de corrupção, em dinheiro vivo. Quem registrou a entrega do dinheiro a um servidor público foi o próprio empresário que pretendia se dar bem.
“Estou indo agora, mais uma vez, entregar o dinheiro. Depois vocês vão ver a sequência desses capítulos”. Quem diz isso é o empresário Luciano Marba, dono de uma firma de vigilância que, desde 2010, presta serviço ao governo do Amapá. Ele está levando dinheiro para corromper um funcionário público da capital e faz questão de gravar tudo. (Veja no vídeo acima)
Dentro do carro, Luciano e um funcionário dele conversam com um assessor da Secretaria de Educação. O objetivo é garantir que a empresa da qual é dono continue prestando serviço de vigilância à secretaria.
O estado iria abrir uma licitação e a firma de Luciano poderia perder a disputa. A certa altura da conversa, Luciano dá o valor da propina: “Deixa só eu te falar aí: eu consegui 15”. Ele quer dizer R$ 15 mil.
Depois, o funcionário dele entrega dois maços de dinheiro. Quem recebe é Bruno da Costa Nascimento, que, segundo o Ministério Público, era assessor da Secretaria de Educação na época em que o vídeo foi gravado.
Bruno garante que já está tudo acertado: “Nossa parte vai ser feita. Faça a sua, que a nossa vai ser feita”.
O valor do contrato passa de R$ 40 milhões por ano. “É o maior contrato do estado em termos de tamanho, de prestação e em termos de volume financeiro também é o maior contrato”, diz Antonio Cléber dos Santos, procurador-geral do Amapá.
O vídeo foi gravado em fevereiro de 2013. Um ano antes, o empresário tinha gravado outra entrega de dinheiro.
Segundo o Ministério Público, Edilberto Pontes Silva, marido da então secretaria estadual de Educação, Miriam Alves Correa, recebeu R$ 100 mil. “Isso é um crime com o objetivo de deixar que a empresa continue no contrato e para não permitir que o estado do Amapá faça licitação”, afirma o procurador-geral.
Com informações privilegiadas, Luciano teria condições de barrar a licitação na Justiça para que a empresa dele continuasse sendo a única prestando o serviço de segurança para a secretaria.
Os vídeos foram descobertos durante a investigação do Ministério Público em uma operação de busca e apreensão na casa do empresário. Luciano confirma ter gravado os vídeos e se diz vítima de extorsão, praticada por funcionários públicos.
“Fui obrigado a pagar porque eles iam conseguir a falência da minha empresa. Você vira refém na mão dessas pessoas que têm mais poder que você”, diz ele.
O Fantástico foi até a casa a ex-secretária estadual de Educação, Miriam Alves Correia, e do marido dela, Edilberto Pontes Silva, mas eles não receberam nossa equipe nem retornaram as ligações.
Já Bruno da Costa Nascimento disse ao Fantástico que recebeu dinheiro de Luciano porque prestava serviço particular ao empresário: “Todo o dinheiro do Luciano Marba que eu recebia era pagamento dos meu honorários advocatícios que fazia consultoria particular, algumas audiências trabalhistas, sempre acompanhei isso. Por isso, recebi meus honorários particularmente, nada de governo”.
“Dizem que os criminosos são inteligentes, mas aqui e acolá a gente encontra um com baixa inteligência, mas que, pelo menos, ajudam o poder público a investigá-los e a provar contra eles, porque, raramente, se encontra um corruptor filmando a entrega do dinheiro”, afirma Afonso Guimarães, promotor do Ministério Público de Amapá.
JUSTIÇA BLOQUEIA BENS DE 21 DOS 24 DEPUTADOS ESTADUAIS DO AMAPÁ
A deputada que bota a mão sobre a lente da câmera do Fantástico no vídeo acima se recusa a explicar o envolvimento dela no maior escândalo da história da Assembleia Legislativa do Amapá. Os bens dela e de outros 20 deputados estaduais foram bloqueados pela Justiça.
Do total de 24 parlamentares, só três escaparam. Dois, porque morreram durante a investigação. E as provas contra a deputada Cristina Almeida ainda não foram analisadas.
São 100 mil indícios reunidos pelo Ministério Público, uma montanha de notas fiscais apresentadas pelos parlamentares para justificar despesas de todo tipo, inclusive, de ração para cachorro. Segundo os promotores, a maioria das notas é falsificada.
“Não imaginávamos fosse cometer erros tão grosseiros, de valores altíssimos, para justificar as despesas por eles realizadas”, diz o promotor Adauto Barbosa.
A investigação começa no bufê do Valdir. De acordo com as notas apresentadas pelos deputados, eles teriam comprado no local R$ 1 milhão em refeições. Isso em menos de 10 meses. “Para os deputados que estão envolvidos nas notas fiscais falsas, eu não trabalhei para nenhum”, ele diz.
Com a nota de número 315, por exemplo, o deputado Agnaldo Balieiro recebeu reembolso de R$ 5.250 da assembleia. Só que a verdadeira, de número 315, está em branco. Ainda não foi usada.
Próximo destino é uma loja de aparelhos eletrônicos. A nota 587 tem como valor R$ 9 mil e a nota 587 verdadeira, R$ 64. Outra de R$ 9 mil seria, na verdade de R$ 90.
Falsificações que foram além. Ivana Gonçalves é filha do empresário que teria emitido uma nota de R$ 11,1 mil para um deputado. Só que na data da emissão, o pai dela já estava morto e a empresa, fechada há meio ano. “Absolutamente falsa!”, ela avisa.
Depois das primeiras denúncias, há dois anos, os deputados se apressaram em cortar 75% da verba indenizatória a que cada um tinha direito, mas mantiveram as diárias de viagens que, segundo o Ministério Público, são as mais altas do Brasil: podem passar de R$ 4,4 mil, dependendo do destino. Despesas que não precisam ser justificadas.
Santana é a cidade mais próxima da capital Macapá. O limite entre os municípios fica a exatamente 18 quilômetros da Assembleia Legislativa do estado. Toda vez que um deputado sai de Santana e vai até Macapá, supostamente a trabalho, ganha diária. Basta atravessar uma ponte para a viagem de menos de 15 minutos ser considerada intermunicipal, o que dá direito a quase dois salários mínimos e meio. Com esse esquema, pelas contas do Ministério Público, só em 2013, os 24 deputados estaduais embolsaram R$ 19 milhões.
Na Assembleia Legislativa, o deputado Edinho Duarte foi escolhido por seus pares para defender o parlamento. “Eu vejo uma assembleia com medo. Por acaso um deputado aqui não pode receber diárias para exercer a sua função de parlamentar viajando pelos municípios e para fora do estado do Amapá?”, ele questiona.
O Fantástico foi, de casa em casa, tentar entrevistar os demais deputados acusados pelo Ministério Público de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito. Em nenhuma residência passamos do portão.
O deputado Agnaldo Balieiro aceitou conversar no gabinete dele. Só não estava preparado para uma surpresa. A nota fiscal do bufê do Valdir.
Fantástico: O senhor nunca fez uma nota falsa?
Agnaldo Balieiro: Não, não...
Fantástico: Como é que o senhor explica essa nota aqui, deputado? R$ 5 mil. A nota verdadeira que nós conseguimos é essa aqui. O senhor pode olhar que é o mesmo número: nota 315. A nota 315, inclusive, não foi usada. Como é que isso aconteceu?
Agnaldo Balieiro: Eu preciso de um tempo para poder analisar realmente a origem. É difícil lembrar especificamente de uma nota.
Antes de acabar a entrevista, o deputado apela: “Eu queria que você pensasse muito, Marcos, porque uma matéria dessas pode acabar com a gente, né cara?”.
Para a procuradora-geral de Justiça do Amapá, não tem perdão: “É um estado pobre e a gente vê uma verdadeira festa com o dinheiro público”.
Indignação que já ganhou as ruas. No dia em que o Fantástico chegou ao Amapá para fazer essa reportagem, pacientes do maior hospital do estado, em cadeiras de rodas, com pernas e braços quebrados, protestaram contra a péssima situação da saúde.
As obras de um novo centro hospitalar estão abandonadas há mais de uma década. As autoridades do estado alegam falta de dinheiro para resolver o problema.
Por tudo que falei aqui, até agora, quanto a este tema, faço sim uma crítica ferrenha ao governo e à hipocrisia, seja de quem for que, à busca dos próprios interesses, se coloca sempre merecedor, acima de tudo e de todos, de uma forma incorreta. A estes, sejam quem forem, que colham os frutos do que plantarem.
Já ao povo que sofre sem comida, conforto ou remédio, educação, segurança, dignidade, a este, que tudo melhore cada vez mais, transformando Deus este mundo num mundo cada vez melhor. Um mundo aos honestos.
Não vejo com bons olhos a hipocrisia e a mentira.
Que cada um colha o fruto do que semeado, e do resultado propiciado a si a outrem. Acho que seria bem legal se cada um pensasse assim. Não vejo isso em muitos, mas Ele vê tudo.
É como eu já disse; não que tudo aqui explique a receita do fracasso ou dê a de sucesso. Nada disso.
Cada um é cada um, cada um no seu quadrado, e Deus por todos. Só Ele pra explicar o destino de cada um, só Ele pra explicar o mistério do sucesso ou do fracasso, do vício ou não.
Por que uns consomem drogas enquanto querem, conseguem administrar suas vidas e fazerem sucesso, até que um dia as largam e continuam suas vidas cada vez mais progressas?
Por que uns se perdem logo depois do primeiro gole ou tragada e nunca mais voltam a ser o que foram, morrem, matam, se acabam?
Não sei.
Uns têm forças (certamente, procuram/procuraram Deus).
Outros não tiveram forças? Não procuraram Deus? Ou procuraram? Ou não tiveram tempo?
Teria sido este, o caso do meu tio?
Ou do Philip Seymour Hoffman?
http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2014/02/philip-seymour-hoffman-morre-diz-jornal.html
- Parte
Ator Philip Seymour Hoffman morre aos 46 anos
Hoffman era casado com a estilista Mimi O'Donnell e deixa três filhos: Cooper, de dez anos; Tallulah, de seis; e Willa, de quatro. Ele lutava contra o vício em drogas e ficou internado em uma clínica de reabilitação no ano passado por dependência de heroína, após uma recaída. Em 2006, durante entrevista ao programa "60 Minutes", da CBS, relatou sua relação com as drogas. "Já gostei de tudo", comentou. "Estamos devastados com a perda do nosso querido Phil e apreciamos as demonstrações de amor e apoio", disse a família do ator, por meio de um comunicado divulgado pela imprensa americana.
Segundo o site da emissora Fox News, uma fonte da polícia disse que existe a possibilidade de Hoffman ter recebido um tipo mais potente de heroína, que contém o analgésico fentanil, opiáceo utilizado para aliviar a dor de pacientes com câncer. A combinação, ainda segundo a Fox News, foi responsável pela morte de vários usuários nas últimas duas semanas.
Entre os projetos recentes está a saga "Jogos Vorazes". Ele era Plutarco Heavensbee no filme de 2013, "Em chamas". Estava confirmado para as duas outras partes da franquia.
Em outra reportagem diz-se que ele temia a morte por heroína.
Já em outra,
O ator se referia aos problemas com drogas como seus ‘demônios internos’ e relatava dilema com triângulo amoroso.
Diz mais:
Um novo elemento envolvendo o ator Philip Seymour Hoffman pode ajudar a esclarecer o que aconteceu nas semanas que antecederam a sua morte. A polícia novaiorquina encontrou, no apartamento do artista, diários escritos à mão em que ele falava sobre a batalha diária de se manter sóbrio sendo um dependente químico.
Agora vejamos só que interessante a expressão que ele usou:
demônios internos.
Em minha opinião, creio que qualquer um poder ter seus temores. Olhemos que incrível a canção abaixo (uma canção antiga, incrível com tão atual):
Tire suas mãos de mim
Que eu não pertenço a você
Não é me dominando assim
Que você vai me entender
Eu posso estar sozinho
Mas eu sei muito bem onde estou
Você pode até duvidar
Acho que isso não é amor
Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?
Ô ô ô ô ô ô ô ô ô
Nos perderemos entre monstros
Da nossa própria criação
Serão noites inteiras
Talvez por medo da escuridão
Ficaremos acordados
Imaginando alguma solução
Pra que esse nosso egoísmo
Não destrua nosso coração
Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?
Ô ô ô ô ô ô ô ô ô
Brigar pra quê
Se é sem querer
Quem é que vai nos proteger?
Será que vamos ter
Que responder
Pelos erros a mais
Eu e você?
Nos perderemos entre monstros
Da nossa própria criação
É, ou não, a mesma coisa que o Philip falou? Demônios Internos.
Nessa hora, nossas angústias:
Serão noites inteiras
Talvez por medo da escuridão
Ficaremos acordados
Imaginando alguma solução
E o que fazer nessa hora em que nos sentirmos perdidos dentro de nossos próprios temores?
Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?
Quem é que vai nos proteger?
Será que vamos ter
Que responder
Pelos erros a mais
Eu e você?
O Philip espelhou esse seu pensamento (demônios internos), a música também espelhou o mesmo pensamento (nossos monstros), mas, também espelhou uma certa dúvida quanto a quem seria a solução pros seus problemas. Fico pensando o Philip sofreu dentro de seus pensamentos ao vislumbrar o destino que lhe esperava (a morte), sem ter ele forças para assim não acontecer, como aconteceu.
A música também espelha isto:
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?
Quem é que vai nos proteger?
É um dilema imenso para quem está imerso neste universo fatídico (senão fatídico, mas, muitas vezes sim).
Vivemos em um mundo incrivelmente diversificado, dividido em grupos por espécies, grupos formados por semelhantes, mas, nunca iguais. Talvez, o mais complexo grupo seja o nosso, o dos seres pensantes, pensamentos semelhantes, mas, nunca iguais.
Somos complexos dentro de nossa própria inteligência, dentro de nossa própria liberdades.
Somos curiosos (desde nossos primórdios, conforme até já falado na bíblia, no Gênesis, árvore da sabedoria, expulsão do paraíso, etc). Caramba! Fazermos por onde sermos expulsos do paraíso por causa de curiosidade, é demais não é não?!
Curiosidade e ingenuidade, por certo.
Somos curiosos, e pior de tudo, temos inteligência. A partir disso, diferente das outras espécies, nos vemos em situações que nenhum outro ser se vê, situação de escolha à busca de nosso prazer, prazer que outro seres não buscam, pois, agem só por instinto, só por sobrevivência, uma existência pura, sem mácula, sem maldade, apenas o sobreviver e perpetuar, diferente de nós que também queremos isso, mas, também queremos mais, muito mais.
E esse querer, com essa curiosidade, com essa inteligência, com essa possibilidade nossa de múltiplas escolhas, que podemos fazer e fazemos, ainda esbarra em outra característica nossa que creio não ser dos outros - somos insaciáveis. Queremos tudo ao mesmo tempo, agora. Queremos porque achamos que temos direito, porque achamos que merecemos, porque achamos que devemos ter, queremos só o melhor - pra nós, claro.
E nada de pela metade.
Se for bom, se for ótimo, queremos tudo, queremos muito, queremos pra nós.
Ou não?
Então vejamos:
- Bebemos um copo d'água pela metade?
- Comemos apenas duas colheradas de comida se ainda com fome?
- Deixamos o sexo pela metade se não ainda do alcance de nosso prazer?
- Quantos de nós em belos carros, ao lado de outros que nada têm, e ainda não achando satisfeitos querendo sempre mais? Só o melhor - a casa mais bonita, mais cara, roupas, relógios, parceiros bonitos...
E por aí vai.
Outras espécies não têm nada disso, não, nada dessas "necessidades".
Necessidades por nós fabricadas, fabricadas em nossas mentes, e que nos empurram para uma busca que pode ser sem fim, ou não, isso também só depende de nós.
E essa busca passa também pelas drogas. Drogas que outras espécies não andam experimentando (apenas comem e bebem por existir), nós não. Queremos mais, muito mais.
Quando da virada do século, do milênio, agora 99/2.000 e mudança do século 2.001, quando novamente o mundo ia acabar, como também ia muitas vezes de lá pra cá (das últimas foi em 2.012), pois bem, quando da virada do milênio foi dito que viveríamos a realização de vários sonhos, dentre eles dois eu não esqueci:
- O primeiro era a munição inteligente, uma arma que só mataria a quem tivesse de matar;
- Já o segundo era a droga sem efeito colateral, a droga que ofereceria o prazer sem viciar, sem fazer mal.
Estamos em 2.014 e, até agora, eu não vi a realização dessas promessas. Pra falar a verdade, acho que nenhuma das duas eu queria ver, acho que não faço questão, não. Mas, isso sou eu.
No meu mundo, um mundo cheio de semelhantes a mim, mas, não iguais, o que vejo são seres, muitos a usarem drogas, e muitos a matarem. E as drogas que vejo devastam, e as armas que vejo devastam.
Talvez eu dê um desconto, talvez eu pense que aquelas promessas não eram mentiras, talvez não sejam. Talvez, apenas, ainda não tenha dado tempo de serem inventadas, afinal de contas ainda estamos em 2014.
Quanto de tudo ainda não veremos nos outros 986 anos, antes do ano 3.000?
Certamente, ainda veremos muita coisa no decorrer dos anos 2.000. Isso se não acabarmos com tudo, isso se tudo não acabar por estes tempos, se novamente não acabar tudo por nossa causa. Mas, enquanto tudo não acaba, estamos indo:
- Mais de 2.000 anos já passados após a vinda de Cristo;
- Mais de 30.000 anos desde nossa pré-história;
- Mais de 65.000.000 desde os dinossauros (que até hoje não se sabe se tinham sangue quente ou não, que nem os sapos. Não eram répteis? Réptil não tem sangue frio? Por que haveriam de ter sangue quente? (rsrs) Mistérios);
- Estamos aqui, 6.000.000.000 depois do surgimento da Terra.
Mistérios.
Mistérios como tantos dizem saber a solução, como tantos dizem que o mundo vai acabar hoje, amanhã, ou sei lá quando. De novo!
Mistérios como muitos outros. Como os monstros da canção ou como os demônios do artista.
Demônios ou monstros que nós mesmos fabricamos, que nós mesmos podemos ver, sentir em nossa imaginação, nossos medos. O medo de nossos medos e, ao final, uma pergunta:
- Quem irá nos proteger?
Quem será nossa força, nossa esperança, nossa salvação?
Está aí uma grande diferença que pode haver entre os que se envolvem com drogas: De repente uns vêem dúvidas, outros não vêem nada, e outros (como eu) vêem um caminho - Deus.
Deus, esperança, força, fé, vontade de mudar, vontade de vencer. Acho que esse pode ser um diferencial entre como os que se envolvem com drogas se vêem, vêem suas próprias vidas, vêem seus medos/monstros/demônios.
Das imagens que mais tenho marcadas em minha mente, uma delas é a de meu pai sentado em uma cama, mãos entrelaçadas entre as pernas, cabeça baixa e um profundo ar de tristeza. Como foi triste ver meu pai triste daquele jeito, como me marcou?
O que será que estava pensando?
Seria por causa da recém separação de minha mãe e por ele ver a mim e meu irmão ali com ele, somente, por aqueles poucos momentos de dia com ele?
Seria por causa de dívidas? Desesperança? Sensação de perda, de derrota?
Não sei. Ele não me falaria, mesmo se eu perguntasse. Eu, pequeno, não ousei.
Ele ainda está aqui, hoje de idade. Hoje conversamos muito, hoje sou eu também separado e, coincidentemente, no mesmo momento de vida, e com filhos na mesma idade que os dele na ocasião.
Somente uma diferença: Espero não ter propiciado aos meus filhos tão igual visão.
E, de certa forma, sinto-me também diferente quanto à minha forma de ver a vida, em relação à música por exemplo, onde sei de meus problemas, de minhas drogas digamos assim, de meus monstros e demônios, mas, que sei e muito bem a quem recorrer quando de meus sofreres, e sempre. Particularmente, não me vejo como vi meu pai naquele dia. Não, mesmo.
Seria egoísmo meu, eu me sentir mais fortes que eles? Seria? Será?
Sei não. Mas, não me sinto desesperançado como eles pareceram. Ou, pelo menos, pareceram a mim.
Às vezes penso sobre o que estou fazendo aqui, sobre o que é tudo isso que aqui falo, por quê de tudo isso.
Não é fácil.
É que nem o ditado:
Quem fala o que quer, ouve o que não quer.
E eu já tenho ouvido tanto!
E muitas vezes, o que não gostaria.
Não tem como. É isso mesmo.
Não sei se isso aqui é um diário velado, ou uma autobiografia explicita. Ou os dois.
Os dois e ainda fantasias, mentiras, ilusões, etc.
Acho que é muita coisa, mas, o resultado final me empolga, me surpreende, me faz querer não parar. E penso: Se outros escrevem, por que eu também não?!
E o resultado final me fascina. E muito!
Me faz querer não parar.
Me faz pensar que estou fazendo algo útil, que estou mostrando uma outra parte de mim, um outro eu, o que penso, uma vida minha que às vezes nem eu mesmo lembrava já ter tido, mas, que mesclada com uma intenção de algo legal, de uma boa mensagem, me faz querer apresentar impressões que sejam aproveitáveis a alguém. E isso me faz bem.
Penso que deixo algo bom para meus filhos, e isso me faz bem.
Eu gosto.
Por muitos motivos, eu gosto.
Me assusta, mas, gosto.
Acho que não quero parar, não.
Por meus filhos, por mim, não quero parar, não. Que eles um dia leiam tudo isso que nem sei se posso chamar de escrita, de mensagem, de livro, sei lá de quê, mas, que lhes sejam úteis minhas palavras, que eles conheçam um pai que não conheciam, e que espero que gostem. Sinceramente, espero que gostem.
Se não, paciência. Fiz por amor, valeu pra mim.
Agora mesmo vejo colegas se acabando por causa de Parkinson. Pessoas que foram viris, que tiveram vidas e famílias, pessoas que foram pessoas, que apresentaram mensagens, impressões, amor aos seus, aos seus mundos, mas, que hoje, embora "vivas", suas vidas e mentes parecem não mais estarem em seus corpos. Corpos como garrafas vazias.
Triste, muito triste.
E isso sem falar dos que, literalmente, já se foram. A morte, única certeza da vida. Incrível isso, não é?
Incrível como não sabemos nada da vida, como não sabemos qual será nosso destino, o dia e a forma de como nos iremos.
Bom. Não que eu pense nisso (mas, penso). Não penso o tempo todo, mas, penso.
E acho legal pra mim, de mim, por mim, estar fazendo algo que acho bom enquanto tenho condições de fazer. Vejo isso como uma oportunidade, como uma dádiva, uma bênção mesmo. Não vejo estas palavras todas como minhas. Vejo como uma mensagem, como uma vontade de apresentar realidades, reflexões, elevação de conhecimento e de espírito, vejo-me fazendo algo que acredito ser bom, e isso me faz bem.
Meus textos têm tomado um rumo bem espiritualizado. Para mim isso significa sentido, isso significa melhora, significa apresentação, intenção, significa Deus. Acredito estar fazendo algo que Ele gosta, eu gosto também. Muito.
Vamos ver o que vai dar, não é?
Agora mesmo fico pensando que impressão que você teve desse texto tendo-o lido até aqui. Espero que tenha gostado, espero que goste de tudo.
Agora mesmo fico admirado em ver outros países lendo mais meus textos, às vezes mais do que meu próprio país, acho isso incrível.
Agora mesmo não consigo não ver com fascínio pessoas de países mil lendo-me. Acho isso incrível!
Acho muito bonito.
Quer ver?
Então vejamos.
Então voltemos.
Outro dia, novamente, sonhei com demônios. Eles não estão só nas mentes, ou músicas de artistas com problemas com drogas, não.
Na minha mente, na mente de um comum, eu os também fabrico. Fabrico a partir de meus medos, de minha vida, da vida que vivo, que estou vivendo, dos problemas que estou tendo. Fabrico-os a partir do temor do futuro que, perante meus olhos, parece se desenhar, parece me apresentar um destino que não é o destino que eu gostaria de ter, que não quero ter, que espero não ter.
Antes de falar destes meus dois sonhos recentes, vou falar um pouquinho de um dia por mim vivido agora, recentemente mesmo.
Outro dia reuni roupas para dar (estamos no inverno no Brasil).
Depois de procurar, sem êxito, o andarilho a quem havia prometido doá-las, não querendo trazê-las de volta até porque serviriam melhor a outras pessoas, resolvi dá-las a outras pessoas que eu encontrasse na rua, em situação de necessidade. Claro que encontrei.
Me dirigi a um grupo de três pessoas - dois homens, uma mulher.
Os dois homens me reconheceram (pelo fato de eu ser servidor público), já os tinha atendido em outros tempos. Foi quando eu perguntei (com tristeza no olhar):
- O que você está fazendo aqui, Roberto? (quase chorei)
Um amigo, um cliente, uma pessoa que vi no auge, inteligente, trabalhador... Muita dor. Vê-lo ali, ao tempo.
- Cachaça, Jeff. Cachaça.
Sentei-me com eles a conversar, e me emocionar.
E sabe o que é pior?! O pior é que não me vi muito longe dele/deles. Não, mesmo.
Literalmente/fisicamente/emocional ou espiritualmente, eu não estava longe deles, eu não me sentia e nem me sinto tão longe deles, não mesmo. Naquela hora eu orei.
Creio ser essa a diferença entre eu e eles. Não que eles não creiam, eles creem. Mas, algo parece os ter vencido.
Um vencer sobre mim que eu não quero pra mim, nem pra ninguém.
Deus. Dai-nos forças, Dai-nos forças.
É como já falei em outro texto: Acho que a vida é muito tempo para muita coisa. Muito mesmo.
E o rumo a que essas coisas nos levam... Deus. Ajudai-nos.
Quanto às drogas acho que é aí que mora a diferença entre elas e nossa insaciedade por outras coisas como as citadas, por exemplo: água, comida, sono, sexo, etc.
Creio que no caso da água, por exemplo, nós a bebemos. Bebemos até nos saciarmos, mas, nos saciamos.
Drogas não.
Três coisas que aprendi a acreditar em relação a elas (bebida, no meu caso):
- A primeira veio de um livro (Espíritos Entre Nós) que disse que bebida insufla os maus pensamentos, pensamentos originados dos maus espíritos à nossa volta, que querem nosso mal;
- A segunda veio da bíblia, fala a mesma coisa, mas, veio da bíblia e era dirigida a um filho:
Provérbios 31
1 Palavras do rei Lemuel, a profecia que lhe ensinou a sua mãe.
2 Como, filho meu? e como, filho do meu ventre? e como, filho dos meus votos?
3 Não dês às mulheres a tua força, nem os teus caminhos ao que destrói os reis.
4 Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes o desejar bebida forte;
5 Para que bebendo, se esqueçam da lei, e pervertam o direito de todos os aflitos.;
- A terceira veio de um dito popular que diz:
Uma voz dentro de mim diz que não devo tomar o primeiro gole. Mas, a mesma voz dentro de mim, depois que tomo o primeiro gole, diz que não devo mais parar.
Algumas considerações quanto a estes três momentos:
- Seria hipocrisia minha tomar ao pé da letra a citação bíblica somente pelo fato de ela ser uma citação bíblica. Não tolero isso. Não tolero o fato de homens e mulheres que se dizendo clérigos(as), ou de qualquer religião, façam uso da palavra divina em prol de seus próprios, escusos, interesses. Acredito na palavra divina servindo à elevação espiritual de quem procura Deus, isso eu acredito.
Seria hipocrisia minha citar essa passagem bíblica por estar a bíblia a falar mal da bebida, não é isso. Até por que a própria bíblia, em muitas passagens, fala bem da bebida, como parte de comemorações por exemplo.
O que achei lindo nesta passagem bíblica foi o fato de ela falar de uma forma que eu concordo sobre um tema que eu conheço bem, sobre o qual eu tenho o mesmo ponto de vista. Foi o fato de também ser dirigido a um filho. Achei lindo por tudo isso. Não creio ser do agrado de Deus, o homem fora de si (agora veja-se bem: o homem fora de si. Feliz de quem consegue estar em si todas as vezes que "brinca" com bebidas, feliz mesmo. Meus parabéns. Não é o meu caso, não mesmo).
- Quanto à citação do livro que falei; gostei de tê-la lido. E concordo.
Vejo seu pensamento ratificado no dito popular também citado. Acredito em nosso mundo como sendo um mundo permeado por forças, por espíritos (santos ou não) onde nós, com nossos livres-arbítrios, fazemos nossos caminhos inspirados pelas "formas de pensar" que queremos que assolem nossas mentes e que, no caso de drogas, não são tão "santamente" inspiradas. Veja-se bem - esta é uma impressão minha. falo de mim, da forma como vejo. Novamente, digo: Feliz de quem não é isso, feliz de quem não é assim, feliz mesmo de quem é senhor de si o tempo todo a fazer sempre o bem, mesmo estando envolvido com drogas.
Eu não acredito que hajam (envolvidos com drogas, não), mas, se existem, parabéns. Não é o meu caso;
- E por último, quanto ao dito popular. Lindo dito.
Lindo e quase perfeito, quase. Quase porque, em minha opinião (conforme eu já falei nestas outras considerações), em minha opinião não se trata de a mesma voz dizer que não se deve mais parar de beber. Em minha opinião, trata-se de outra voz a nos incitar a continuar a beber, a voz que escolhemos, a voz permitimos de nós se aproximar a partir do momento que começamos a beber, outra voz. Outra voz.
Acho muito legal quem nunca perdeu a razão ao beber, muito mesmo. Mas, isso é um desafio.
Um desafio onde muitos perdem. Tipo eu, que já perdi muito, mas, muito mesmo.
É um desafio perigoso, muito perigoso, muito perigoso. Com uma possibilidade muito grande de se perder muito mais do que o que se pode ganhar, um verdadeiro jogo de azar. Novamente, trata-se de impressão minha.
Impressão minha.
Exemplo meu.
Vida minha.
Falei tudo isso quanto à realidades por mim vividas, por mim vistas. Realidades minhas.
Falar agora de sonhos. Dos sonhos sobre demônios por mim vividos.
Coisa chata falar de sonhos, não é?
Será?
Sendo assim, tudo isso aqui é uma chatice só. Até posso concordar, mas, o mistério está no fato de assim mesmo tudo tendo sido chato, ainda assim, você leu; ainda assim, chegou até aqui; ainda assim, acho que algo de útil aqui ocorreu. Assim espero.
Outro dia, novamente, sonhei com demônios.
Se outro dia novamente sonhei, certamente então, é porque antes já havia também sonhado. E sim.
Que eu me lembre, já havia sonhado uma vez há poucos dias passados.
Um sonho menos bonito, mas, os dois foram bonitos. Bonitos?!
Sim. Bonitos.
Vejamos:
No primeiro, eu assolado pela culpa (creio que já estava a lutar dentro de mim, essa vontade de querer ser mais, de me livrar de algo que quero me livrar). Naquela ocasião estava eu a dormir de barriga para cima um sono chato (meio acordado, meio dormindo, um sentimento de falha, de fraqueza). Foi quando senti as quatro patas do enorme bicho afundarem na cama ao meu redor, nariz com nariz, respiração com respiração, ódio dele com pavor meu. Mexia-se, sondava-me como a querer me estraçalhar, olhava-me, cheirava-me, eu sentia o seu calor, o calor úmido de sua respiração. Senti que se eu demonstrasse mais pavor do que o que eu estava sentindo... seria meu fim.
Foi quando elevei meu pensamento. Apavorado, pedi a Deus por salvação, me fiz Seu filho a precisar de Sua ajuda.
Por mais apavorado que eu estivesse, ainda assim, eu me sabia filho de Deus, eu me sabia protegido, sabia que Ele era mais forte, e sabia que Ele me tiraria daquela situação, eu confiava Nele e em nenhum momento me senti sendo devorado, embora apavorado. Ele me atendeu.
Senti o momento em que o colchão voltou ao normal, o momento em que o bicho se foi levado pelo ar com suas patas tiradas do colchão de uma vez só. Senti o ar voltar ao normal, a tranquilidade tomar conta de mim, a paz. E dormi.
Foi lindo.
Mas, o segundo foi mais bonito ainda. Este primeiro foi, extremamente, habitado pelo pavor, e isso mexeu demais comigo, de uma forma negativa, ao contrário do outro.
Outro dia li, no maravilhoso livro O Grande Conflito, a narração de uma cena em que o mal estava fazendo o mal, mas, vigiado por Deus, ou seja, o mal pode até fazer o mal, mas, só até o ponto que Deus permite. Achei aquilo lindo.
Lindo, e é uma das coisas que acredito em minha vida, a de que acredito que tudo somente acontece conforme a vontade Dele. Tudo.
E isso me dá muita paz.
Estava, novamente, dormindo. Só que desta vez eu estava deitado de lado por cima de meu braço esquerdo. Um sono também meio acordado, meio dormindo, desta vez mais embriagado, e desta vez com sentimento de remorso, estava mais para o lado esquerdo da cama, quando chegou o monstro e começou a me apoquentar. Era diferente.
Primeiro deitou-se de frente pra mim, nariz com nariz.
Depois ajoelhou-se por cima de minhas pernas.
E por último foi pra trás de mim, nariz e respiração na minha nuca.
Desta vez eu não senti medo, embora ele fosse o medo. Senti-me mais seguro, pois, sabia-me protegido.
Sentia, sabia, pedia para que nada me acontecesse. Era uma situação parecida com a por mim antes vivida, mas, desta vez , eu embora com medo, não me senti apavorado, pois, senti-me, sabia-me seguro. Sabia-me, mesmo.
Talvez pelo fato de já me sentir em outro estágio de mim mesmo. Sinto-me cada vez mais forte seja em que aspecto for, em qual for minha busca, sinto-me muito em paz. Tire-se por tudo isso aqui, agora, por tudo isso que estou escrevendo e que acho não ser meu, não ser eu. Acho incrível, minha facilidade cada vez maior de tudo isso aqui. Acho incrível, e muito lindo.
O bicho, por trás de mim, a querer testar-me, assustar-me. Foi quando eu falei bruscamente:
- Fica quieto. Para de me encher a paciência. Se quiser dormir, pega um lençol, se cobre aí e dorme, mas, me deixa em paz que eu quero dormir. (rsrs)
O bicho ficou quietinho. (rsrs)
Exerci minha força respaldado em minha fé. Amei.
Foi um lindo momento.
Foi lindo, pois, senti-me amparado. Sabia que o fim ocorrera conforme minha vontade, mas, somente, porque a partir de minha fé, de meu clamor, de meu pedido por proteção. E Deus me atendeu.
Senti o bicho a se ir.
Mas, não antes de algo, mais lindo ainda, acontecer.
De repente vi-me flutuando em pé ao pé da cama, ao alto, aos pés de meu corpo deitado no colchão, vi-me dormindo com um ar de sorriso que ia tomando minha face, enquanto eu lá de cima ia vendo o bicho desaparecer, como a evaporar-se, aos poucos.
Detalhe: Tanto eu em pé a flutuar, como o eu deitado, como a cama com o bicho e tudo, nós três estávamos cercados por vinte anjos.
Vestiam azul-claro, asas brancas, nada frágeis. Eram altos, fortes, sérios, concentrados na cena que estavam a olhar. Eram lindos e iguais.
Transmitiam uma paz, um amor, um bem-estar que não sei explicar. Sorriam, quando me olhavam com ternura à medida que eu olhava para cada um. Senti-me muito forte com aquele exército ali, por mim.
Com felicidade, olhávamos pra mim (o em pé e o deitado).
Com felicidade, vimos o eu deitado a dormir feliz já sem a companhia indesejada.
Com felicidade, olharam pra mim como a dizer para eu voltar.
Voltei.
Dormi.
Como um anjo.
Desde este segundo sonho pra cá (este foi bem recente), desde então sinto-me muito melhor comigo mesmo, sinto-me mais forte. Foi muito bom, repercutiu muito bem em minha vida.
Pois bem. E o que tem a ver estes sonhos com estas realidades por mim citadas agora a pouco
Eu acho que têm a ver.
Eu queria ter falado tudo isso que falei. Sinto-me feliz por ter conseguido.
Não que eu me sinta melhor do que ninguém.
Não que eu me sinta diferente das pessoas que encontrei na rua, do meu colega que estava lá.
Não me sinto.
Somos falhos.
Somos fracos a partir do momento que nos fizermos fracos.
Todos nós temos nossos medos, monstros e demônios, mas, tudo fica do jeito que quisermos. Do jeito que quisermos.
E se quisermos que eles vão, eles se irão. Só depende de nós.
Claro que cada um, cada um. Cada um a seu tempo.
Cada um no tempo de sua fé.
Fico pensando que, dentro de nossas diferenças, claro que haverá pessoas de mente mais fraca, que serão de repente mais fracas. Claro que o destino de cada um é de cada um.
Pessoas que, de repente, não procurarão, ou talvez não acharão Deus de uma forma como achamos que deveriam achar. Mas, isso não está em nós.
Particularmente, sinto-me abençoado.
Mesmo com intempéries, sei que minha vida não é ruim, que sou muito e que tenho muito. Acho que penso assim por sentir-me filho.
Talvez, um sentimento que outros ainda não tenham tanto enxergado. Talvez.
O destino de cada um só Ele sabe.
O fato, acho, é não nos sentirmos injustiçados. Lutarmos, reagirmos, querermos.
Nessa hora, o crescer, o vencer, o conseguir.
Agora mesmo, reparemos a música abaixo:
Me cansei de lero-lero
Dá licença, mas eu vou sair do sério
Quero mais saúde
Me cansei de escutar opiniões
De como ter um mundo melhor
Mas ninguém sai de cima, nesse chove-não-molha
Eu sei que agora eu vou é cuidar mais de mim
Como vai? Tudo bem
Apesar, contudo, todavia, mas, porém
As águas vão rolar, não vou chorar
Se por acaso morrer do coração
É sinal que amei demais
Mas enquanto estou viva e cheia de graça
Talvez ainda faça um monte de gente feliz
Conselhos. Se fosse bom, ninguém dava.
Me cansei de lero-lero
Dá licença, mas eu vou sair do sério
Quero mais saúde
Me cansei de escutar opiniões
De como ter um mundo melhor
Mas ninguém sai de cima, nesse chove-não-molha
A decisão. Só depende de nós. Não, necessariamente, está no tempo dos conselhos que recebemos. É como sabemos - se não aprendemos pelo amor, aprendemos pela dor.
Eu sei que agora eu vou é cuidar mais de mim
Apesar, contudo, todavia, mas, porém
As águas vão rolar, não vou chorar
Mas, creio que choramos sim.
Até que, de repente, a possibilidade da morte, da reflexão
Se por acaso morrer do coração
Não tem jeito. A vontade é a vida
Mas enquanto estou viva e cheia de graça
Talvez ainda faça um monte de gente feliz
E isso, só com força, com vontade, com querer, com fé, com Deus.
Não é todo mundo que consegue.
Agora mesmo, essa música - Rita Lee. Não tenho certeza se a Rita fez uso de drogas no decorrer da vida. E ela hoje está aqui, vó, bem sucedida.
Já o Raul Seixas se foi por causa das drogas.
Há explicação para os destinos?
Há explicação para a morte?
Se tivesse explicação, somente, morreríamos por velhice (e olhe lá).
Há explicação para as drogas?
Se tivesse, creio que todos em contato com elas tornariam-se viciados. Não sei se é o caso.
Assim como sei que é fácil jogar pedras, como é fácil julgar, e como sei que para muitos é muito fácil só isso fazer, com muita facilidade fazer.
Opinião minha é de que seria mais fácil contornar quadro grave de vício em massa como vemos o exemplo da Cracolândia (São Paulo) se vigiássemos melhor nossas fronteiras e não deixássemos passar drogas e armas para alimentar as mais terríveis realidades, realidades essas que deveriam ser tratadas com muito mais respeito, e não com descaso e preconceito.
Descaso como é o caso da propaganda de cerveja.
Descaso como é o caso do não devido tratamento de quem do vício quer se livrar, assim como, o descaso no evitar o primeiro contato da droga com o desinformado - crianças. Conforme pesquisas, muitas crianças já tiveram contato com drogas.
Meu filhão (já dezenove anos) me perguntou outro dia:
- Pai. E cerveja?
Por tudo que ele já passou e já sofreu por minha causa e por causa de minhas brincadeiras de mau gosto, tivemos o maior papo cabeça. Creio que ele gostou da resposta, tanto que não experimentou. Depois falo disso.
Voltando à questão da massa, eu diria ser, em muito, a responsabilidade ser da sociedade e, principalmente, do descaso do governo. Da sociedade também por causa do governo a partir da falha na educação.
Esta questão da propaganda de cerveja é uma das falhas do governo. E grande.
Quem vive o vício, a droga (viciado ou não) é um ser a mercê de armadilhas, e estas armadilhas a partir do que vê, do que tem à disposição.
São armadilhas que disparam sensações, que exaltam, que excitam. Para quem vive o problema, não é fácil se fazer não ver o que se quer ter, mas, que no íntimo, nunca mais se queria ver, não é fácil.
Podemos ter uma noção sobre isso na reportagem abaixo:
http://yahoo.minhavida.com.br/bem-estar/galerias/17464-parar-de-fumar-identifique-e-aprenda-a-driblar-os-gatilhos-para-acender-um-cigarro
Parar de fumar: identifique e aprenda a driblar os gatilhos para acender um cigarro
Situações estressantes, sexo ou mesmo almoçar e esperar por alguém são momentos que podem liberar uma vontade imensa de fumar
Parar de fumar não é fácil, a nicotina é uma substância extremamente viciante e a principal responsável pela dependência. Além disso, fumar muitas vezes é um hábito, e diversas situações podem servir como impulso para você fumar, são os chamados gatilhos! "Uma situação representa um gatilho para a pessoa por fazê-la lembrar da substância, como quando o fumante vê outra pessoa com o cigarro", descreve o psiquiatra Hewdy Lobo do ProMulher, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP e diretor do Vida Mental Serviços Médicos.
Mas por que isso é importante? Ao saber o que te dá vontade de fumar, é mais fácil prevenir recaídas! "Quando identificamos os gatilhos podemos evitá-los quando possível, ou aprendemos a lidar com eles quando são inevitáveis", considera a psicóloga Ana Carolina Schmidt, do Vida Mental Serviços Médicos e especialista em dependência química.
O problema, um gatilho para uma pessoa, nem sempre o é para outra. "Os gatilhos podem variar de pessoa para pessoa e isso faz com que cada fumante se posicione de formas diferenciadas diante desses impulsos", considera a psicóloga Juliana Bilachi, especialista em tabagismo. Mesmo assim, por questões psicológicas ou mesmo físicas, alguns deles são clássicos. Listamos esses para você entender melhor porque a vontade de fumar aparece nesses momentos e ter algumas ideias de como driblar essas tentações no meio do caminho de parar de fumar:

Esperar por alguém
Ao esperar alguém chegar, não importa a finalidade do encontro, sensações como ansiedade e tédio vêm logo à tona. "Procuramos nos satisfazer com algo, e no caso do fumante o cigarro é a primeira coisa que vem à cabeça, pelo hábito", explica Ana Carolina.
Nessas horas, qualquer outra distração evita que a pessoa saque o maço do bolso: conversar com alguém, puxar um elástico, jogar algo ou entrar em uma rede social pelo celular... "Se a pessoa já identificou isto como um gatilho, pode inclusive pedir para que a pessoa avise quando estiver chegando para poder se envolver em outra tarefa e não ficar ocioso", ensina o psiquiatra Hewdy Lobo do ProMulher, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP e diretor do Vida Mental Serviços Médicos.
Ir a um barzinho
Beber e fumar são dois hábitos muito relacionados, e ninguém tem certeza ainda do porquê: "alguns pesquisadores também descobriram que a associação da nicotina com o álcool proporciona aos fumantes uma sensação de bem estar e os motiva a aumentar a quantidade de cigarros por experimentar um humor positivo", conta a psicóloga Juliana. Mesmo que a pessoa não beba, se o ambiente está repleto de fumantes e ela está em uma fase em que a crise de abstinência é forte, ela vai querer um cigarro.
Nesses casos, muitas pessoas precisam evitar esse tipo de ambiente, caso estejam tentando parar de fumar e não consigam se controlar nesses locais. Mas, é claro, a estratégia varia para cada pessoa: "É imprescindível que o individuo priorize o que possa lhe trazer mais conforto emocional e mais autoconfiança", indica a especialista.
Estar com amigos fumantes
Ver os outros fumantes também é um belo gatilho para sacar um cigarro. "A imagem e o cheiro do cigarro, além do contexto e dos rituais fazem o ex-fumante lembrar dos prazeres do cigarro, e de seus antigos hábitos", explica Ana Carolina. Muitas vezes a tentação é tão forte, que o jeito é evitar esses amigos um tempo, no começo principalmente, para evitar uma recaída. "Existem indivíduos que, por maior que sejam os vínculos afetivo, emocional, social e profissional, não proporcionam aos dependentes um acolhimento útil e eficaz na luta contra o tabagismo", considera Juliana.
Tomar um café
Cafeína e cigarro funcionam mais ou menos da mesma forma no nosso organismo, ambos ativam o sistema nervoso central, o que torna as duas sensações bem semelhantes. Logo, você facilmente associa dois hábitos e se lembra do cigarro na hora de tomar seu cafezinho. "Além disso, o momento do café está relacionado com a pausa no trabalho, ou com um momento de relaxamento, em que normalmente a pessoa também fumava", lembra o psiquiatra Hewdy Lobo. Muitos inclusive acreditam que associar o café com o cigarro torna a nicotina ainda mais eficaz, tornando o vício mais difícil de largar.
Nem sempre o café é um gatilho, claro, mas se você perceber que a bebida aumenta sua vontade de fumar, vale deixá-la um pouco mais de lado por um tempo, junto com outros itens ricos em cafeína. Veja aqui
sete formas de reduzir o consumo de cafeína no dia a dia.
Situações prazerosas
Comer, fazer sexo e outras situações de prazer podem remeter ao cigarro para muitos fumantes e ex-fumantes. "Após esses momentos a pessoa fica num estado de relaxamento prazeroso, e o cigarro pode vir para aumentar sutilmente o estado de alerta, o estado de humor, dos batimentos cardíacos, e contribui para a sensação de relaxamento prazeroso", pondera Ana Carolina. Até porque, a pessoa libera hormônios como a dopamina e a adrenalina, que fazem com que ela busque outras formas de prazer: e fumar é considerada uma delas.
Para deixar de fumar depois da refeição, algumas estratégias boas são: escovar os dentes, beber água, escolher lugares em que é proibido fumar... Já o fumo após o sexo, pode ser evitado fazendo outra atividade prazerosa depois da atividade sexual: como comer algo, conversar com o parceiro, e assim por diante.
Ao acordar
Não estranhe se sua vontade de fumar é imensa ao acordar. "Isso ocorre devido à Síndrome de Abstinência da Nicotina. Quando os níveis de nicotina no organismo caem, a pessoa fumante passa a ter sinais e sintomas desagradáveis como vontade intensa de fumar, irritabilidade, ansiedade, dor de cabeça entre outros", explica Ana Carolina. E quando você dorme, passa muito tempo longe do cigarro, gerando essa abstinência. Tanto que um dos métodos para parar de fumar é reduzir os cigarros por adiamento, demorando cada vez mais para fumar o primeiro cigarro do dia.
No geral, esse é o gatilho mais difícil de driblar, mas existem algumas estratégias. "Parar de fumar não é fácil, e em geral abandonar o primeiro cigarro do dia é o mais difícil. Se alimentar, beber bastante líquido, não ficar ocioso, planejar alguma atividade para se distrair logo pela manhã, escovar os dentes, conversar...", enumera Hewdy.
Falando ao telefone
Não é tão comum, mas algumas pessoas têm mania de fumar ao conversar, mesmo que por telefone. "Quando estão entediados, ou desagradados pelo conteúdo da conversa, muitos tem o hábito de ter o cigarro à mão para manuseá-lo, ou fumar para sentir prazer, ou simplesmente por ser automático", ensina Ana Carolina. Para se livrar do hábito, mantenha-se distraído, seja rabiscando com uma caneta, chupando uma balinha ou brincando com um elástico.
Seria mais fácil à sociedade, e ao que tem problema, se o contato fosse mais combatido, digamos assim, se não houvesse propaganda. Como seria.
O homem disse que tinha de ir embora - antes queria me ensinar uma coisa muito importante:
- Você quer conhecer o segredo de ser um menino feliz para o resto de sua vida?
- Quero - respondi.
O segredo se resumia em três palavras, que ele pronunciou com intensidade, mão nos meus ombros e olhos nos meus olhos:
- Pense nos outros.
O Menino no Espelho - Fernando Sabino.
Creio nunca ter concluído um texto (o texto anterior - Verdade ou Mentira) já dizendo o título do próximo, este, Drogas. Achei interessante, ao mesmo tempo que acho interessante estar neste a referir-me à aquele.
Achei interessante encontrar a citação acima quanto ao livro do Fernando Sabino, assim como achei interessante o título daquela obra (O Menino no Espelho).
Achei interessante o título, pelo fato de ele me lembrar muito o que foi falado no outro texto
E achei muito interessante a historinha que se seguiu, o momento que o menino viveu, o ensinamento que aprendeu em tão poucas palavras.
Que belo momento!
Que belo pensamento!
Será que, realmente, aprendeu? Que, realmente, acreditou? Será que aquele ensinamento foi importante para o menino por toda sua vida? Será que lhe valeu algo?
Creio que sim. Até porque passou a ser uma citação em um livro, um momento de um livro.
Deve ter sido marcante e importante para o autor se, realmente, tiver existido. E, mesmo nem tendo existido tal momento, ainda assim, importante pelo fato de existir em um livro, importante pelo teor, pelo exemplo, pela mensagem que o autor quis transmitir. Creio que por algo como essas observações, o autor quis transmitir essa mensagem como exemplo de uma bela mensagem - marcante, importante, profunda, construidora. Algo importante.
Algumas observações quanto a esta passagem eu também não pude deixar de notar, eu também não quis não mencionar:
- O título lembrou-me meu texto anterior (Verdade ou Mentira), o quanto falei sobre espelho, sobre imagem, a imagem que vemos, como vemos. Já a historinha, remeteu-me a este texto de hoje (Drogas). Achei interessante como tão poucas palavras pareceram ligar dois momentos meus, de tantos pensamentos, de tanta coisa. Tão poucas palavras que pareceram ligar tantas outras;
- Achei lindo, o autor concatenar aquele pensamento àquele título, àquele livro. Um momento que pode ter sido importante, e que foi certamente, e que, certamente, repercutiu em uma vida. Lembrou-me, e muito, um momento vivido por mim e meu filho quando meu filhão agora, já adulto, veio me perguntar sobre cerveja. Comecei meu papo sobre aquele assunto, com meu filhão, naquele instante, com a frase - Quisera eu, um dia, quando de sua idade mais ou menos, ter tido esse papo com alguém, filhão. Depois falarei mais desse momento. Momento lindo;
- Achei lindo, tanto o título como a historia, e como, novamente, algo de outro e de outros tempos me pareceu tão parecido com um momento meu, com pensamentos meus, uma vontade minha de boas palavras, bons exemplos, com vistas a uma boa mensagem. Achei muito igual. Muito igual, muito lindo;
- E por último, repare o que o homem disse (Pense no outros). Lembrou-me muito a mim mesmo, ao que eu já disse mais de uma vez (inclusive, mais uma vez, no texto anterior) quanto ao fato de eu tentar não ferir, não magoar, os outros. Achei lindo como que o que é bom, como que o algo de divino, de verdadeiro, parece viajar pelo tempo e pelo espaço (e viaja), e sempre nos encontra. Se nos encontra, e dura, e se perpetua, é porque é verdadeiro. Não consigo não ver algo de Deus e de Sua mensagem em boas intenções.
Fico imaginando qual o segredo do sucesso.
Em Verdade ou Mentira eu, mais uma vez, citei o que acredito quanto à informação e destino - destino de destino mesmo - desta vez não sendo destino sinônimo de Deus. Espelhei como nos vejo nos transformando a nós mesmos a partir do conhecimento, nos moldando, nos mudando, nos tornando cada vez mais o que queremos ser, o que nos agrada. É o que vejo.
Vejo não necessariamente, obrigatoriamente, como sinônimo de sucesso. Penso que a vida, de repente, é muito tempo pra muita coisa, é muito tempo pra muitos caminhos, muitos resultados. Com não, obrigatoriamente, sucesso em todos eles, por mais que seja isso que queremos.
Fico pensando, já que podemos não ter sucesso em todos os setores de nossa vida, qual seria, então, o maior sucesso de uma vida? Nos tornarmos algo que nos agrada?
Sucesso como sinônimo de agradar aos outros, isso é fato. Não há sucesso sem agradar, se é sucesso é porque agrada a muitos. A questão é: Agrada a gente?
Vejamos.
Nos tornarmos agradáveis aos outros nos faz agradáveis? Nem tanto. Conforme já dito no texto anterior, o poder corrompe. Assim, alguém que se faz algo em prol dos outros, o faz em prol de um objetivo que, quando alcançado, remete o ser a si mesmo pois, a mentira não dura.
Por outro lado, nos fazermos agradáveis pode ser uma faca de dois gumes. Podemos estar fazendo algo que acreditamos ser o que os outros gostam (que aparentam gostar), mas, nas nossas costas recriminam. Gestos, por exemplo: eu tinha um colega que todos os dias beijava todas as mulheres que cumprimentava. As mesmas, muitas, que hipocritamente fingiam gostar e que depois, por trás, comentavam detestar.
Coitado de meu colega, um exemplo do que não quero pra mim.
E isso me empurra pra outra situação onde sendo, relativamente, desagradável vejo-me em uma forma que me agrada. Pelo menos, se falam mal de mim, falam com justa causa, falam refletindo a verdade e não se fazendo diferentes e afáveis por estarem em minha frente.
Meu colega é mais velho que eu, e eu já não estou com muito pouca idade, dessa forma acho interessante que rumo pegamos na vida à busca daquilo que nos agrada. Fico pensando no meu colega e pergunto a mim mesmo se, em nenhum momento da vida dele , ele não percebeu que aquele gesto podia não ter lá tão bons resultados. Será que nunca percebeu isso ao longo de tão longa vida? Será que nunca percebeu o quão tão maldosamente falavam mal dele, do gesto dele? Nunca?
E se percebeu por que, assim mesmo, continua? Caramba! Estranho.
Vejo-me moldando-me o tempo todo e não, necessariamente, certo ou alcançando o que quero, mas, se há uma coisa que não quero pra mim é ficar sendo tratado com hipocrisia. Se o fazem, que o façam pelos mais diversos motivos que forem, mas, não por um gesto meu que sei não gostarem, que acho que possam não gostar ou, falsamente, gostar. Se sei de algo assim, a partir de mim, procuro não mais fazer, mesmo que isso me custe a pecha de ser um ser desagradável. Posso até ser, por vezes, muitas vezes, mas, o que sou (a maior parte do tempo pelo menos) me agrada. Só que agrada a mim, algo de verdadeiro que parece me deixar em um plano antônimo de sucesso, só. Acho que tentar ser honesto, de repente, não é sinônimo de sucesso. Que seja.
Interessante é que, pensando assim, me sinto cada vez mais só. Paciência.
Já quanto ao meu colega, a ironia de tudo era ele ter certa antipatia era por mim, logo a mim que era dos únicos a tratá-lo com honestidade. Incrível, isso. Honestidade não significando, obrigatoriamente, sucesso.
Honestidade e sucesso.
O que é ser honesto? E o sucesso?
No meu caso, acho que o sucesso que quero pra mim é aquele que não venha contra o que acredito, não venha contra à forma de pensar que adquiri. Se eu conseguir viver me sentindo o mais bem possível comigo mesmo, e se esse bem me trouxer sorriso e gratificação ao final do dia, acho que terei tido sucesso. Mesmo que para outros não seja nada, mesmo que para mim não traga nada (nada de material), ainda assim, estarei bem, dentro de mim mesmo, e isso é o que me importa, é o sucesso que quero comigo aqui hoje, é o sucesso que espero ter no fim de meus dias. É o suficiente pra mim a partir do momento do que acredito e, assim sendo, me faz bem. E, pelo menos, na maior parte do tempo estou bem. É bom.
Se não o estou (bem) com mais frequência, infelizmente, isso deve-se a meus erros. E estes, infelizmente, não são poucos. Em grande parte por causa de um só nome: Drogas.
E não que eu me sinta viciado, mas, em grande parte, nessa altura de minha vida, cheguei à conclusão que se não sou, pelo menos estou, grandemente, derrotado. Sinto-me derrotado em minha vida, nessa altura de minha vida, não só devido à drogas (no meu caso, bebida).
Outros fatores eu aprendi quanto a mim.
Um é um lado criança irresponsável que sempre tive, um menino que nunca cresceu. Aprendeu até alguma coisa na vida sobre sua própria vida. Hoje até que tomo mais decisões acertadas, sou menos tempestivo, menos impulsivo quanto a gastar, talvez tenha me tornado uma pessoa mais suportável. Talvez.
Outra coisa que me aprendi é quanto a destino. Sina, acho que cada um tem a sua, e a minha eu vejo como sendo de luta sem, obrigatoriamente, vitória. Sinto-me cansado.
E este cansaço como reflexo de uma vida onde ganhei, perdi, onde perdi muito, basicamente, por minha própria causa. Cansa.
Falar assim pode parecer, à princípio, o contrário de toda a mensagem positiva que já tanto tenho falado. Mas, não é isso.
Não esqueço, e nunca vou esquecer, nada do que tanto falo quanto à fé, quanto à Deus, quanto à esperança, à alegria do bem, do amor, a vitória verdadeira de uma vida, que é a própria vida como resultado de um aprendizado, do verdadeiro aprendizado que é a mensagem divina e todas as suas benesses. Acredito ser essa a única e verdadeira vitória - Deus e sua palavra.
Muitos milagres já me aconteceram no decorrer de minha vida. Muitos.
O nascimento de meu filho, mesmo, foi um deles. Poucos dias antes de seu nascimento eu me envolvi em um acidente de carro onde o outro veículo praticamente partiu o que eu estava dirigindo. A pancada foi pelo lado direito bem na porta do passageiro da frente, onde, se a mãe (minha ex-esposa) estivesse lá... Nem sei.
Acho que meus filhos nem sabem disso.
Graças a Deus, meu filhão está hoje aqui, entre nós.
E quantos milagres mais. A própria concepção do meu filho é mais um. Médicos mil desenganaram dizendo que nunca seríamos pais.
Acho bonito a fé.
A mãe dele, inclusive, atribuiu ele a um milagre a partir de uma sua oração fervorosa, esperançosa de vontade de ser mãe depois de tanta luta.
Minha filha é outro. Cinco pneumonias químicas (quando o alimento vai para o pulmão) nos dois primeiros anos de vida.
Cinco.
Dois anos meus sem dormir. Era só ela colocar a cabeça no travesseiro que o mundo acabava. Tadinha. Só depois de muito é que descobriram a questão do refluxo.
E quantas vezes eles renasceram no decorrer de suas vidas?! Só quem é pai, ou mãe, sabe a aventura que é ser pai ou mãe, o como vemos nossos filhos quase irem, renascerem e, com a bênção de Deus, crescerem. Graças a Deus. Hoje eles tão fortes, tão bonitos. Bom demais.
E eu então! O quanto já sofri, o quanto já quase me fui.
Levando pro lado profissional, também - milagres a modificarem uma vida. Passei em quatorze concursos.
Quatorze.
Polícias, Ministérios, Bancos, Tribunais. Saí escolhendo. Me tornei um bom professor.
Sabe o que é uma realidade dessa a partir da realidade do ensino fraco que tive, que relatei em Verdade ou Mentira? É uma bênção a partir de muita fé, de muito pedido, de muita luta. Sou muito grato a Deus pela vida que tive e que tenho.
Se não com todo o sucesso que queria, ainda assim, reconhecido. Perdi? Sim. Mas, a partir de meus próprios erros.
Vontade de solução? Sim.
Possibilidade? Também.
Depende muito de mim. Verei ainda capítulos dessa história.
Tem vez que as coisas pesam mais
Do que a gente acha que pode aguentar
Nessa hora fique firme
Pois tudo isso logo vai passar
Você vai rir, sem perceber
Felicidade é só questão de ser
Quando chover, deixar molhar
Pra receber o sol quando voltar
Melhor viver, meu bem
Pois há um lugar em que o sol brilha pra você
Chorar, sorrir também e depois dançar
Na chuva quando a chuva vem
Felicidade - Parte
Esta música acima eu coloquei de propósito, mesmo.
Uma, por ter a ver com o que estou falando.
Outro motivo, foi o título. O mesmo título da outra música colocada no outro texto: Felicidade - Caetano Veloso.
Duas músicas bonitas, dois autores, um título, mas, dois resultados imensamente distintos - uma Felicidade espelhando realmente felicidade e outra espelhando tristeza. Incrível!
Incrível como que, divinamente, não existem dois, exatamente, iguais. Nada.
Nada igual a nada.
Nem gêmeos fraternos, nem gêmeos siameses, nem duas gotas d'água, duas pipocas, dois cristais de gelo. Dois cristais de gelo! Incrível!
Não me canso de me admirar a criatividade humana, como que a cada dia somos capazes de apresentar novidades (boas ou não), em tudo. Admira-me muito, como exemplo, músicas. Acho incrível como que, a cada dia, surgem músicas lindas e, incrivelmente, não antes pensadas, não antes pensadas por mim, por você. Nem sei dizer.
Ou seja, seja tanto o advindo do divino como os seres vivos, as gotas, os cristais de gelo, ou, o advindo da genialidade humana (que também advém da inspiração celeste), nada igual a nada.
Podemos constatar isso em duas passagens de nossa história.
Em uma passagem mais lúdica, digamos assim, no livro
A Caminho da Luz vemos Deus operando na evolução mais rápida da Terra, em determinado momento, fazendo-a povoada por seres de espíritos elevados. Fez com que nascessem pessoas com esses espíritos para que descemos um salto na evolução em todos os setores, inclusive, na arte;
Já, em uma passagem mais palpável, digamos assim, vemos o homem em uma de suas brincadeiras - está a desenvolver a inteligência artificial. Asimo, acho que já falei dele:
ASIMO é um
robô de 1 metro de altura e 52 quilogramas produzido pela
Honda. Seu nome, curiosamente, não é uma referência ao escritor russo de
ficção científica Isaac Asimov. Em
japonês, ASIMO é pronunciado
ashimo, que significa algo como "também com pernas". A sigla ASIMO em Ingles significa Advanced Step in Innovative Mobility ou seja Desenvolvimento Avançado em inovações para Mobilidade. Ele pode andar em superficies irregulares, virar-se, pegar em coisas e reconhecer pessoas através das suas cameras que funcionam como olhos.
O ASIMO foi atualizado pelos engenheiros da Honda, que levaram 17 anos de trabalho no seu desenvolvimento, os quais o ajustaram de tal forma que agora o ASIMO pode correr, com movimentos mais fluidos, atingindo 9 quilômetros por hora. A nova versão apresentada pela Honda em 11 de Dezembro de 2007, tem um sistema de comunicação que lhe confere a capacidade de trabalhar em equipe, partilhar informações e coordenar tarefas. Por causa do sistema de ligação desenvolvido, os robots partilham informações, como a sua localização ou a tarefa que desempenham. Além disso na nova versão, o Asimo ganhou mais sensores, que dão sensibilidade aos dedos para que ele seja capaz, por exemplo, de abrir uma garrafa térmica.
Não posso deixar de pensar que ele também é uma criação divina, por intermédio do homem, mas, é. Assim como tudo.
O legal que achei quanto a este "ser" foi um fato que li há um tempo. Como visto acima, é um ser em evolução: interagi, se comunica, age. Na outra ocasião, quando li sobre ele, dizia-se com ar deslumbre que ele, assim como nós, também é influenciado pelo meio onde vive, ou seja, constataram que dois se comportavam de formas diferentes a partir dos exemplos e educação que tinham tido. Incrível não é, não?!
Incrível e legal. Demais!
Comportamento moldado a partir dos exemplos, educação, realidade vivida e que, como sabemos, até porque vivemos e sabemos que nem tudo são flores...
Tem vez que as coisas pesam mais
Do que a gente acha que pode aguentar
Nessa hora fique firme
Pois tudo isso logo vai passar
Tudo a nos servir para que escolhamos para nós o melhor, pro nosso melhor:
Muita coisa a gente faz
Seguindo o caminho
Que o mundo traçou
Seguindo a cartilha
Que alguém ensinou
Seguindo a receita
Da vida normal,
Mas o que é vida afinal?
Será que é fazer
O que o mestre mandou?
É comer o pão
Que o diabo amassou
Perdendo da vida
O que tem de melhor?
Senta, se acomoda
À vontade, tá em casa
Toma um copo, dá um tempo
Que a tristeza vai passar
Verdade Chinesa - Parte
Lindo não é, não?
É, ou não, reflexo de vida, de momentos que passamos, exemplo de caminhos que podemos pegar pelos mais diversos motivos.
Só este pequeno trecho dessa linda música, dessa linda mensagem, já é uma vida, o que vivemos, o que passamos a acreditar, os dilemas.
Na outra música, acima desta, falava-se do peso do dia (da realidade) como se a comparar a vida com um sonho, comparar a vida que temos com a que queremos.
Já nesta outra música vemos, também, toda essa comparação entre caminhos que aprendemos com os que devemos seguir (a razão), ficando a dúvida se uma vida assim é, realmente, a vida que queremos (Perder da vida o que ela tem de melhor?).
Incrível quando ele fala pra dar um tempo, tomar um copo. Muito real.
E também o fato de as duas aludirem a expressão
vai passar.
Vai passar o quê? Aflições.
Aflições de uma vida, que ocorrem no decorrer da vida a nos apresentarem a todo instante os dois caminhos que devemos ou não seguir (razão ou emoção) e que preço por cada um iremos pagar.
Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo
Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder
O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens
Tão Jovens
Tão Jovens!
Tempo Perdido - Parte
Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou - Razão
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo - Sonho, Emoção
Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia - Intempéries, desafios e os resultados de nossas ações colhidos por nós no decorrer de nossa jornada, para ao final...
Não temos tempo a perder
Nem foi tempo perdido
- Não foi tempo perdido, foi nossa vida.
Como sugerido na música do Emílio Santiago (Senta. Toma um copo) à busca da solução da tristeza, vemos também uma certa inquietação na música da Legião. Todas as músicas citadas espelham razão/emoção, sonhos, realidade, mas, em Tempo Perdido, ironicamente, não há nada perdido. É como se essa música espelhasse um norte a seguir, um objetivo verdadeiro que não está em tomar o que tem em um copo e sim em uma solução verdadeira e que, se percebêssemos, ou procurássemos perceber, ou ainda, se tivéssemos sido instruídos a procurar desde cedo em nossas vidas... Creio que, se fosse o meu caso, seria uma vida em outros rumos. Assim como muitos.
Deus - Verdadeira solução.
Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o início
O fim e o meio
Gita - Parte
- Pai. E cerveja? (perguntou-me meu filhão, já dezenove anos)
E eu respondi:
- Quisera eu, um dia, quando de sua idade mais ou menos, ter tido esse papo com alguém, filhão.
- Filho. Na medida do seu possível, eu lhe peço, não mexe com isso ainda não, espera um pouco mais.
Ele está fazendo um concurso público, dos mais difíceis do país. Dentre outras provas, ele vai ter de fazer exames de saúde complexos capazes de detectarem a presença de drogas em seu organismo e, com isso, a possibilidade de eliminação, a possibilidade de eliminação de um sonho, alertei-o quanto a isto.
- Filho. Esta questão das drogas é uma questão muito complexa. À busca da alegria e do prazer, muitos têm contato com ela. Não vou dizer que todos terão problemas com ela, mas, muitos perderão muito, assim como eu, que já perdi muito, que você conhece bem minha história, uma história com muitas passagens tristes, inclusive, quanto a você, a dor tanta que já lhe causei, o quanto perdi, inclusive, você. Inclusive, vocês.
- Quisera eu, um dia filhão, quando de sua idade mais ou menos, ter ouvido palavras semelhantes. Talvez, eu não tivesse, pelo menos naquele cedo momento de minha vida, experimentado, não tivesse já desde tá cedo começado a perder. Não que aconteça com todos, de repente não, mas, tenho minhas dúvidas. Mas, comigo foi é assim, e não é um problema fácil de resolver.
- Agora mesmo você está com dezenove anos, se planejando e se esforçando para um futuro brilhante e lindo, continue. Se você não começou, ainda, a fazer coisas, digamos, "erradas" como drogas, como cigarro, cerveja, para não dizer outras coisas... Não se meta com isso agora, não. Pelo menos por enquanto não. E não pense que está fazendo por mim, nem por ninguém senão por você, principalmente. A quem, realmente, importa.
- Quisera eu, um dia, ter tido a orientação que você teve, a educação que você teve, o apoio, ser, pelo menos um pouco do que você é, da pessoa linda e responsável, do futuro brilhante que você tem e que vai alcançar, se Deus quiser. E vai alcançar, basicamente, por tudo isso da forma como você vem fazendo, de uma forma responsável que te digo, sinceramente, seu pai nunca foi. Continua assim, deixa pra "brincar" com essas coisas somente quando, de repente, você já tiver alcançado seu objetivo, estiver mais senhor de si, ganhando seu próprio dinheiro, tendo sua própria vida. E que, queira Deus, e a partir desta pessoa forte, inteligente, responsável, centrada que você é, não vai se deixar levar por drogas e nem vai perder nada na vida por causa delas, não.
Deixando de falar agora tão ludicamente, finalizando eu joguei uma real pra ele:
- Outra coisa, por último, não querendo te encher a paciência, mas, apenas te alertando. Esse mundo em que você está chegando é um mundo completamente diferente do meu. Eu venho de uma realidade em que "podíamos", de certa forma, "brincar", era um mundo atrasado e até, de certa forma, permissivo, convidativo a uma vida mais desregrada, digamos assim. Era um mundo muito diferente do seu.
- O mundo que estamos vivendo é um mundo, extremamente, vigiado: câmeras por todos os lado a não deixarem escapar nada. E, ainda, uma realidade de leis severas, muito mais severas onde, somando tudo (câmeras, leis, costumes, penalidades, etc) não há perdão para erros, Erros que, como você sabe, você não pode cometer, por causa do caminho que você mesmo escolheu (quer ser oficial militar), uma chace que você sabe que, se você perder, não terá outra oportunidade. E outra coisa, só mais uma coisinha, você já é motorista, já tem seu próprio carro, vai pra toda parte a qualquer hora, e sabe que quem dirigi seu carro é você mesmo. Sabe muito bem o que é ser pego embriagado ao volante hoje em dia, não sabe? Cuidado, filhão. Na medida do possível, não faça nada que possa se arrepender depois, não.
- A vida é isso, um caminho de escolhas. Você está no começo da sua, no lindo começo de uma muito provável linda e abençoada jornada, cheia de vitórias, Deus queira. Se aproveite, mesmo. Seja o seu melhor, pra você mesmo, o maravilhoso filho e pessoa que você sempre tem sido e, creio que assim, será muito feliz ainda. Se Deus quiser.
Nunca vi meu filho chegar em casa com sintomas de drogas, fossem quais fossem.
Nunca o vi chegar assim, depois desta conversa. Acho que captou o que eu quis dizer, a mensagem que eu quis passar, o bem que eu quis transmitir a ele, por ele.
Espero que ele seja, sinceramente, a pessoa que ele quer ser na vida.
Não sei se estou sendo radical demais em meu ponto de vista. Mas, ao que vejo, vejo que:
Não existe caminho mais rápido para a pessoa se tornar o que ela não quer ser;
Não existe caminho mais rápido para se perder o que não quer se perder;
Não existe caminho mais rápido para se fazer o que não se quer fazer, decepcionar a quem não se quer decepcionar, entristecer, se derrotar.
Se derrotar.
Ser um babaca.
Perder.
Não existe caminho mais rápido para tudo isso, e muito mais de coisas tristes, senão pelas drogas.
Não é destino obrigatório? Não. Ainda bem.
Mas, o fracasso é quase certo.
De um jeito ou de outro, sempre se perde quando em contato com as drogas.
De um jeito ou de outro, hoje vejo o quão bom pode ser uma vida sem elas, uma vida pautada no controle, na fé, na razão. Uma vida onde o resultado é o controle, é o sucesso.
Razão e Fé. Está aí uma receita de sucesso, uma receita de paz. Paz interior, paz e sucesso com o meio onde se vive, paz e sucesso completo em seu próprio mundo. Muito bom isso.
Desejaria isso pra mim, assim como desejo para meus filhos, assim como desejo a todos.
Em outro texto já dei o exemplo da família mais progressa que já conheci em minha vida.
Recentemente li sobre a vida de Martinho Lutero, que foi uma vida de sucesso, de verdadeiro sucesso.
O que me chamou a atenção quanto a história de Martinho foi também o que já me tinha chamado a atenção quanto àquela família que conheci em minha infância - o temor.
Não me canso de lembrar daquela família, do como eles pareciam ser diferentes, verdadeiros ETs de educação, responsabilidade, amor, temor a Deus, praticantes do bem, inteligentes, bonitos, todos. Todos bonitos desde o começo de suas vidas, bonitos em todos os sentidos a partir da linda criação lhes dadas por seus pais, uma criação pautada em Deus e em seus ensinamentos. E como resultado, o sucesso, de todos.
Lindo isso. Muito lindo isso.
Aludindo à Arca de Noé, se ela (a arca) existiu na minha infância, ela (a arca) foi e é aquela família. Divinamente separados, preparados, protegidos, abençoados a partir da direção certa dada pelos pais, direção pautada em Deus. Resultado = Sucesso.
De todos.
Até hoje.
E não pensemos que é uma realidade que vemos em todos os que vemos com facilidade, não. Não é,
mesmo.
É uma realidade conquistada, merecida, buscada. No caso daquela família, uma realidade abençoadora a embelezar, verdadeiramente, todos até hoje e por gerações a seguir, certamente. Uma realidade linda.
Uma realidade de sucesso apenas possível se baseada na fé, em Deus e em seus ensinamentos e valores.
Infelizmente, não vejo isso em muitos de nós.
Infelizmente, não vejo isso em muito de nosso mundo, de nossa realidade.
Infelizmente, não creio ter visto muito isto em mim mesmo, nos ensinamentos que recebi, na base do que me foi passado. Mas que, de alguma forma, dentro do melhor que eu consiga passar, espero estar conseguindo passar para meus filhos, para meu mundo, para mim mesmo, na intenção do melhor para todos, inclusive, para mim também, que espero não ser um pau a morrer torto.
Que Deus nos abençoe a todos nós e que nos permita colher os frutos de nossas vidas, e que estes nos sejam bons. Que sejam frutos bons, que tenhamos o destino que queiramos ter, o sucesso. O verdadeiro sucesso que é a nossa paz, o nosso sorriso, uma nossa verdadeira vida.
Uma vida verdadeira. Que não é outra, senão uma vida apenas possível a partir da fé.
Dan Bilzerian é, talvez, um dos mais novos milionários do mundo. Novo não na idade, mas, no fato de até bem pouco não se ter ouvido falar dele.
Algumas curiosidades da história dele, a partir de suas próprias ações e palavras, não pude deixar de notar e de aqui, agora, relacionar com o que tanto falei:
- A primeira é que ele ficou famoso a partir da futilidade, a partir do momento que começou a postar fotos de suas orgias - festas, mulheres, armas, luxo. Tudo a denotar coisas, literalmente, ligadas ao mundo que, se comentada de uma forma radical religiosa, poderíamos dizer, mundanas (passou a ser conhecido como o Playboy do Instagram);
- A segunda foi a forma como ele conquistou essa fortuna - através do jogo (jogador de pôquer profissional). Não consigo também não pensar no que algum religioso extremista poderia a esta forma de ganhar dinheiro. Pecado? Novamente, a questão da hipocrisia. Pecado? Por que pecado? O que é o pecado?
Faz-me lembrar aquela cena do filme do roubo ao Banco Central onde um "Pastor" estava diante de um criminoso arrependido que estava com muito dinheiro. O Pastor não se acanhou em abocanhar o mais possível, para si, senão todo o dinheiro, mesmo sabendo a origem. Onde fica o pecado nesta história? Onde fica Deus? Detesto hipocrisia e mentira. e o pior, nesta minha observação, é vermos exemplos como esse em muitas religiões, em muitos que se dizem representantes de Deus, em muito que se dizem honestos;
- E a terceira não vem de suas ações, mas, vem de suas próprias palavras onde ele se autointitula Babaca.
Não pude não notar observações que poderiam ser comentadas e relacionadas com tudo o que foi escrito aqui, até agora, neste texto:
1 - A questão de Deus, pecado, destino - Seria a existência, a vida de Dan, uma vida pecaminosa? Com suas festas regadas a drogas (bebida e fumo ele já mostrou nas fotos), sexo.
2 - E se ele está tão envolto no "pecado" então como explicar tanto sucesso?
Essas eu deixo para os religiosos explicarem.
Religiosos e suas religiões punitivas, enganadoras.
Novamente, como eu já disse antes, não que todos os representantes de religiões e nem todas as religiões seja picaretas. Mas, o que não falta por toda a parte é gente sabida, seja em que área for, a querer tirar proveito, a querer pra si seja a que preço for. Queria ver como religiões, que pregam tanto sobre o pecado, que falam tanto sobre a "perdição", explicariam o sucesso desse cara a partir de tudo que ele faz, a partir do exemplo que ele dá. Queria que elas me convencessem se ele é, realmente, errado. Duvido que conseguiriam.
Por outro lado, creio que Deus não nos quer cabisbaixos, não nos quer num mundo onde nos sintamos infelizes por tudo, por nossos atos.
É que nem Jesus falou: Quem não tiver pecados, que atire a primeira pedra.
Ou ainda sobre a mensagem que Jesus nos deixou para sermos simples, levarmos uma vida simples amando a Deus sobre todas as coisa e ao próximo como a nós mesmos.
Não vejo o mundo com toda essa balela religiosa cheia de privações, pecados, proibições, sejam lá o que forem, como sendo solução para nos próprios mundos. Não vejo isso como receita de nosso sucesso, pelo contrário: Tanto como no exemplo do Pastor do filme; Como no da religião africana citada no começo deste texto que condeno à morte uma gravida por ter se convertido a outra religião; Sejam nos exemplos horríveis e graves dados pela Igreja Católica (as Cruzadas e a Inquisição, por exemplo. Milhões de mortes. Milhões de mortes por causa da ambição da igreja); Sejam nos exemplos horríveis que vemos todos os dias de homens (que se dizem de Deus, que se dizem religiosos, representantes de Deus) a fazerem as mais diversas besterias, as mais diversas atrocidades (em 2.012 um "Pastor" goiano foi preso por fazer suas fiéis lhe darem sexo oral em troca da remissão de seus pecados; outro que se diz "Bispo" dono de igreja sendo filmado dizendo "ou dá, ou desce"; isso sem falar de todos os casos de pedofilia da Igreja Católica; etc). Tenha dó.
Bando de hipócritas.
Vejo a vida como um momento a ser vivido onde, sejamos justos, sejamos nosso melhor acreditando em Deus, tendo-O como nosso norte. Se assim o fizermos estaremos bem.
Não só ficaremos bem acreditando em pessoas e instituições enganadoras, não. Assim é que não ficaremos.
Pois bem, já finalizando (até quem enfim, não é? (rsrs)), quanto ao Dan. resolvi citá-lo aqui, também por outro motivo: Depois de conquistada sua fama, recentemente, ele estava sendo filmado com uma atriz pornô no telhado de sua casa - filme de verdade. Foi quando ele a jogou de cima do telhado.
A intenção era joga-la na piscina.
Até que foi o que aconteceu. Mas, ela quebrou o pé.
ainda bem que nada de mais grave aconteceu.
Moral da história, o ponto em que eu queria chegar ao comentar sobre este cara, nessa hora eu o achei, realmente, um babaca. A pergunta é:
- Faria ele isso se ele não tivesse uma vida, digamos, meio desregrada?
Acho que não.
Acho que tendo todos nós uma vida mais razão, uma vida mais amor em Deus e sua mensagem. Acredito que assim tenhamos uma vida mais nossa, mais a vida que queremos ter, sem muitos sofrimentos que não gostaríamos de termos sentido ou propiciado.
Por sorte (por Deus) a moça jogada não sofreu algo de mais grave.
Por Deus, o Dan não pôs tudo a perder de sua vida por causa de um ato babaca.
E por tudo isso aqui falado, toda essa reflexão, a intenção. Algo legal.
Algo que alguém possa aproveitar de alguma forma, de alguma forma boa.
A você, o meu melhor.
Sempre.
A vocês também, meus filhões.
Sempre.
Aos meus filhinhos (minhas corujinhas (rsrs)) dois outros momentos de dois outros pais:
Conselho de seu pai: "Motocicleta é perigoso, Vital.
É duro de negar, filho, mas isto dói bem mais em mim."
Vital e Sua Moto - Parte
Eu não estou aqui para lhes negar nada não, falou? Quer ver eu ficar puto é eu ser privado, proibido de alguma coisa. Quero sim, o meu melhor, minha solução, salvação, mas, a partir do meu querer e não de alguma coisa imposta. Até porque, cada um de nós é quem sabe onde o calo aperta.
Vital andava a pé e achava que assim estava mal
De um ônibus pro outro aquilo para ele era o fim
Mas Vital comprou a moto e passou a se sentir total, sentir total
Vital e sua moto, mas que união feliz
Corria e viajava, era sensacional
A vida em duas rodas era tudo que ele sempre quis
Vital passou a se sentir total
Com seu sonho de metal
Tomem, pois, suas decisões e, se quiserem conversar..., estamos na área falou?
Será que terei o que falar? (rsrs)
Espero que sim. E talvez, eu falei algo diferente do que o pai do Marvin falou:
Meu pai não tinha educação
Ainda me lembro, era um grande coração
Ganhava a vida com muito suor
Mas mesmo assim não podia ser pior
Pouco dinheiro pra poder pagar
Todas as contas e despesas do lar
Mas Deus quis vê-lo no chão
Com as mãos levantadas pro céu
Implorando perdão
Chorei, meu pai disse: "Boa sorte",
Com a mão no meu ombro
Em seu leito de morte
E disse
"Marvin, agora é só você e
não vai adiantar
Chorar vai me fazer sofrer"
Marvin - Parte
Titãs
Algumas coisinhas iguais a mim pra vocês - um grande coração a ganhar a vida com suor.
Algumas de diferente - Não vejam, como não vejo, Deus querendo a gente no chão implorando perdão, nos sentindo derrotados. Não se deixem levar por balelas, sejam de quem ou de onde forem.
Outra de diferente - O pai do Marvin falou::
"Marvin, a vida é pra valer
Eu fiz o meu melhor
E o seu destino eu sei de cor"
Filhões. O destino de vocês, eu não sei cor.
Mas, sei que serão, como são, muito felizes a partir de Deus em seus corações, das pessoas boas que são.
Sempre.
No mais, como tudo isso aqui falado, a cada um de nós, pra sempre que colhamos o melhor. Que consigamos semear o melhor e que consigamos sermos quem queremos ser.
Sempre.
É o que desejo.
De coração.
Rsrs
Fazendo algo ainda diferente.
Como citei outro texto a complementar este.
Cito agora o título do próximo texto.
Vai se chamar Por Tudo Que É.
E terá como complemento do Título a expressão Por Você, Pra Você.
E é, exatamente, isso.
Será um texto bem mais simples, menor (eu acho (rsrs)), mas, muito bonito. Espero.
Será um presente a você.
Na verdade, embora seja um texto para agora (Junho), ainda assim, já será um texto focando o Natal. Um texto, um presente para você.
E, com uma surpresa.
Espero que goste.
Assim como sempre espero que goste, que tenham gostado deste.
A todos.
Com carinho.
Jeff
E que vocês gostem do que vêem no espelho, em todos os momentos de suas vidas.