Existe
uma maravilhosa cena de um maravilhoso filme que nunca esqueci.
O filme é Forrest Gump
com Tom Hanks – maravilhosos.
A cena é a que ele simplesmente para de correr, depois de muito correr.
Correu muito depois de simplesmente decidir correr e, de repente, simplesmente
parou.
Ao ser perguntado por que parou, ele, simplesmente diz: Porque sim; Por
que quis: Porque teve vontade... de parar, de não mais correr. Parou porque,
simplesmente quis, assim como quando simplesmente quis começar a correr,
começou porque quis, parou porque quis, simples. Achei lindo aquilo, um filme
lindo.
Mas, o que talvez sempre tenha me chamado a atenção quanto ao filme,
quanto à cena, quanto à intepretação, ao personagem, ao ator, talvez o que
tenha me chamado a atenção quanto a tudo aquilo, naquele momento em minha vida,
talvez o que eu tenha visto na ocasião, no filme, tenha a ver com minha própria
vida. E até por isso me marcou, no filme eu vi “despertar”, “despertares”,
achei interessante.
Interessante como nos modificamos no decorrer de nossas vidas, como
modificamos a forma de agir, de ver, de pensar e, consequentemente, do nosso
viver. Naquele momento, em minha vida, eu experimentava mudanças profundas que
me transformaram muitíssimo. E o interessante pra mim (aqui, agora também),
descubro agora, vejo agora, que o filme é de 1994.
1994! Caramba! Como o tempo passa!
É mais tempo do que a vida de meu filho, do meu primeiro filho. Caramba!
É muito tempo em minha vida. E parece tão aqui, tão agora. Hoje, já, 2015! 21 anos depois! Demais!
Demais pra mim, que ainda encontro-me em mudanças. Mais lentas, acho. Mudanças
pro meu melhor, pro melhor do meu mundo, espero.
O fato é que pensamentos daquela ocasião, aqui, agora, como se fossem
de agora, como se fossem agora e já têm mais de vinte anos. Ainda assim, lembro
como me marcaram, como me modificaram (e o fazem até hoje), uma mudança
dinâmica, diária, incessante, cheia de novidades a cada dia, como tijolos em um
construção que parece nunca acabar.
Uma construção que é uma vida.
Uma vida repleta de pessoas, de acontecimentos a moldar, modificar,
transformar. Será que isso é crescer? Crescer como uma construção? Não sei.
A palavra pode não ser “crescer”. Talvez seja, simplesmente, tornar-se.
Talvez crescimento seja nos tornarmos o
que nos agrada, tomara que seja o meu caso e um dia, ou uma hora, eu olhe pra trás
e diga que, pelo menos tentei.
Tentei.
Tentei ser o que penso que Deus queria que eu fosse.
Tentei ser quem eu acho que eu deveria ser, o pai, o filho, o amigo, o
irmão, marido, o ser. Seria este o sentido da vida? A tentativa do nosso
melhorar? Do nosso melhorar em todos os setores de nossa existência? O alcançar?
Alcançar o quê?
Tornar-se maduro com o passar da vida e ver que tentou, pelo menos
tentou, fazer o seu melhor? Ser o seu melhor?
Mesmo não tendo conseguido, que ao menos tenha a certeza de ter
tentado, e essa certeza vista à frente, na vida, agora, nos trazendo uma boa
sensação de, pelo menos, ter tentado? Será essa a satisfação de uma vida? Será
este o objetivo da vida? Não sei, mas, deve ser bom, pelo menos em momentos,
se sentir bem consigo mesmo e, se essa for a sensação/conclusão de uma vida...
deve ser bom.
Sempre fui matemático. Desde que me entendo por gente sempre gostei da
lógica, da solução, da ideia do exato, do explicável, do demonstrável. Números
sempre me fascinaram, o preto no branco, tinta sobre papel e pronto, o
resultado demonstrado certo ou errado e ponto. Sem enrolação, enganação,
transparente, honesto, visível. Tanto que tornei-me professor de matemática.
Amava lecionar, fascinava-me pensar estar ajudando, fascinava-me o
olhar do entendimento, da descoberta, a alegria do alcançar. A cada aula
dezenas (às vezes centenas) de sorrisos de felicidade por conseguirem entender,
aprender, apreender assuntos que muitas vezes não tinham sido aprendidos no
decorrer de uma vida e que, de repente, ali, comigo fazendo parte daquele
momento, daquele processo, daquela busca, a partir da forma como eu explicava
acontecia a solução para a dúvida de uma vida. Era lindo demais aquilo,
inesquecível.
Ainda sou matemático, mas, hoje em dia com menos contundência. Ainda
acredito na matemática como sendo, talvez, a única ciência literalmente
universal, tudo é matemática (já mencionei este pensamento em outro texto).
Vejo cálculos em tudo: Se é magro é alimento de menos, se é obeso é excesso (e
mesmo se não for assim, assim mesmo, se ser o que não quer ser (magro ou obeso), se
se é algo que não quer ser é porque em algum momento ocorre uma falha, um erro
a ser corrigido; Se ocorre um acidente foi por falha mecânica ou humana (erro
de cálculos quanto ao espaço/tempo/velocidade); Se há sede é devido à água de
menos; Escuridão? Luz de menos; Calor, Violência, Corrupção, Compaixão, Amor,
Paz, Salvação... tudo nesta nossa existência como resultado, como falta ou
excesso de algo, soma, multiplicação, diferença, ou divisão de algo. Mais ou menos algo em nossa existência, sempre. Sempre. Hoje, como era no passado, e como será até o final dos tempos, se é que
existe ou existirá final dos tempos.
A ideia da lógica, no entanto, talvez tenha sido responsável por um estilo
de vida que sempre tive: sempre me considerei meio maduro além do meu tempo (ao menos um pouco). Sempre achei-me vendo o mundo de uma forma meio diferente
dos que me cercavam. Não que isso fosse bom ou ruim, mas, sentia-me
diferente vendo erros onde outros pareciam não ver: Nunca gostei de jogar lixo no
chão, pisar na grama (pisar na vida), ser violento, comportava-me bem na aula
(desde pequeno), sempre procurei comportar-me, eu filho, amigo, pessoa,
funcionário, marido, ser, etc, ser o melhor que eu pudesse ser, o mais honesto possível que eu conseguisse ser. Se me perguntarem por quê? Eu não
saberia explicar. Talvez seja o fato de eu muito sofrer desde o começo de minha
vida, sempre parecendo que ia morrer, que não ia vingar (expressão popular na cultura de meus avós) por
causa de problemas de saúde, talvez por causa disso eu tenha aprendido que
existe a morte (aprendido desde cedo na vida). Com isso aprendi que talvez eu
não tivesse tempo para errar e continuar errando, e com isso aprendi a tentar
não errar, por saber que talvez eu não tivesse tempo pra corrigir. Sendo assim eu
tentava não errar.
Mas, errava.
E continuo errando.
Mas, tentava não errar.
E continuo tentando.
Mas, erro. Sou falho.
Talvez esteja aí a questão quanto às palavras deste texto. Assim como no
filme, em minha vida aconteceram também “despertares”: Quanto à matemática
deparei-me com cálculos que eu não conseguia explicar, que eu não conseguia
elucidar, o que pra mim não deixou de ser uma decepção. Talvez eu até
conseguisse encontrar as soluções um dia, mas, isso despenderia um tempo, uma
dedicação, muita paciência e procura que eu pai/empregado/trabalhador/lutador
pelo pão de cada dia, meu e dos meus, não tinha, não poderia me dar ao luxo de
tentar ter. Foi uma descoberta não muito agradável e mexeu comigo.
Já quanto à vida, outro “despertar” também me ocorreu. O fato de ter
sido sempre muito racional (em alguns aspectos pelo menos) foi, de repente,
modificado a partir do momento que “cansei”. Numa realidade teoricamente falha
não há porque ter a solução de tudo, para tudo, o tempo todo. Teoricamente
entre aspas por certo, pois, o fato de não conseguirmos explicar tudo não quer
dizer que as coisas não são do jeito que devem ser, que devem estar. Acredito
na evolução constante, e constantemente acontecendo conforme desígnios celestes
e certos, apesar de às vezes podermos pensar serem errados, mas, que não são,
não nos cabe a descrença, nunca. Apesar de qualquer realidade, nunca fui de
enxergar problemas, ao contrário, sempre busquei e busco soluções, e
normalmente acho.
Assim como no filme, despertares também em minha vida. E eu que era tão
matemático até aquele momento, que me identificava tanto com o exato, passei a
me ver atraído pela diferença. Com o advento da família, nascimento dos filhos
também, e eu diria principalmente, passei a me distanciar de minha carreira de professor.
Em uma realidade com três empregos, em três turnos (inclusive finais de semana)
a família perdia a vez, e eu optei por valorizá-la. O salário diminuiu, mas, a
qualidade de vida melhorou muito, tentei ser o melhor pai e marido que eu
pudesse ser.
Após afastar-me do magistério, com o passar do tempo reparei que até a forma de ensinar modificou-se e nunca mais tive paciência ou até mesmo competência para novamente voltar a lecionar, fiquei (como dizem no mundo corporativo – nas empresas e corporações) desatualizado e, consequentemente, inservível, invisível, esquecido. Ocorre com qualquer um, e cada vez mais rápido, principalmente, depois da globalização, inevitável e cada vez mais contumaz.
Quando falo que passei a me identificar mais com a diferença refiro-me ao fato de passar a ver a vida de outra forma, de uma forma mais voltada para a vida e não mais de uma forma tão sintética, tão previsível como eu estava acostumado. Um novo momento de vida, um novo bom momento a modificar-me até hoje.
Após afastar-me do magistério, com o passar do tempo reparei que até a forma de ensinar modificou-se e nunca mais tive paciência ou até mesmo competência para novamente voltar a lecionar, fiquei (como dizem no mundo corporativo – nas empresas e corporações) desatualizado e, consequentemente, inservível, invisível, esquecido. Ocorre com qualquer um, e cada vez mais rápido, principalmente, depois da globalização, inevitável e cada vez mais contumaz.
Quando falo que passei a me identificar mais com a diferença refiro-me ao fato de passar a ver a vida de outra forma, de uma forma mais voltada para a vida e não mais de uma forma tão sintética, tão previsível como eu estava acostumado. Um novo momento de vida, um novo bom momento a modificar-me até hoje.
Assim como no filme, de repente, parei. Por quê? Sei lá. Porque quis,
eu acho. Nunca mais corri, por nada.
Li um dito popular uma vez: Se o
problema é pequeno, não esquenta porque ele é pequeno, fácil de resolver. Se o
problema é grande, não esquenta porque não dá (ou é difícil) de resolver.
É mais ou menos o que penso. Não estamos aqui para tentarmos resolver tudo e nos
frustrarmos e nos revoltarmos quando não conseguirmos. Tudo tem seu tempo,
inclusive o tempo da solução.
Outro pensamento meu é mais meu particular: sempre vi cada momento da vida como oportunidade, como última oportunidade. Vivo cada momento como se fosse o último, e sendo assim mantenho-me vigilante tentando não desperdiçar uma oportunidade de ser o meu melhor, uma oportunidade que talvez eu não tenha mais. Vivo pensando na morte, ao contrário de muitos que nem pensam que ela exista, vivem como se fossem viver pra sempre e assim vivem e acontecem o mal ou para si e/ou para outrem sem se importarem, sem perceberem a oportunidade que estão desperdiçando. Vivem como se fossem viver pra sempre (vejo isto como um erro, como se pudéssemos fazer o que quiséssemos, sempre, sem nunca termos de pensar em consequências), ao passo que eu vivo cada instante como se fosse meu último instante de vida.
Não quero dizer que quero a morte, mas, penso nela sim. Penso que ela existe (ao contrário do vejo em outros que parecem pensar que irão viver pra sempre). Não que eu a queira, mas, sei que ela existe (morte, a única certeza da vida - dito popular), já cheguei perto dela, e espero não ser pego desprevenido, não mesmo.
Outro pensamento meu é mais meu particular: sempre vi cada momento da vida como oportunidade, como última oportunidade. Vivo cada momento como se fosse o último, e sendo assim mantenho-me vigilante tentando não desperdiçar uma oportunidade de ser o meu melhor, uma oportunidade que talvez eu não tenha mais. Vivo pensando na morte, ao contrário de muitos que nem pensam que ela exista, vivem como se fossem viver pra sempre e assim vivem e acontecem o mal ou para si e/ou para outrem sem se importarem, sem perceberem a oportunidade que estão desperdiçando. Vivem como se fossem viver pra sempre (vejo isto como um erro, como se pudéssemos fazer o que quiséssemos, sempre, sem nunca termos de pensar em consequências), ao passo que eu vivo cada instante como se fosse meu último instante de vida.
Não quero dizer que quero a morte, mas, penso nela sim. Penso que ela existe (ao contrário do vejo em outros que parecem pensar que irão viver pra sempre). Não que eu a queira, mas, sei que ela existe (morte, a única certeza da vida - dito popular), já cheguei perto dela, e espero não ser pego desprevenido, não mesmo.
Com tudo isso que falo não quero dizer que não erro – erro e erro
muito. Quando digo que procuro manter-me vigilante como sendo esta ação a
solução para minimamente errar, digo o que acredito – sou cristão e Jesus fala
isto. Só que além de falho ainda sou também ariano (Áries, o signo criança do
zodíaco). E por mais que eu possa não acreditar em zodíaco (assim como muitos poderão dizer não acreditar em zodíaco, Cristo ou em Deus, milagres, ETs, etc), fácil dizer que não
acreditamos porque não vermos. Ainda assim, fico admirado com as “coincidências”
entre minha realidade e o que é dito de meu signo em determinado momento. Não
acompanho, não me atenho a zodíaco. Eu mesmo faço o meu destino, mas, acho muito
interessante a coincidência, por assim dizer, do que dizem do meu signo e o que
me acontece.
Outra coisa que acho muito legal também quanto ao que falam de meu signo é que ele é sonhador. Sou sonhador, e muito, e se não sou mais vigilante como eu deveria ser, e assim fazer minha realidade mais perfeita, é porque viajo nos meus sonhos e com isso prejudico minha realidade. E não faço pouco isso, não. E não perco pouco por causa disso, não. Perco e perco muito até hoje. Mas, atualmente, de uma forma mais madura, mais consciente, ainda bem.
Outra coisa que acho muito legal também quanto ao que falam de meu signo é que ele é sonhador. Sou sonhador, e muito, e se não sou mais vigilante como eu deveria ser, e assim fazer minha realidade mais perfeita, é porque viajo nos meus sonhos e com isso prejudico minha realidade. E não faço pouco isso, não. E não perco pouco por causa disso, não. Perco e perco muito até hoje. Mas, atualmente, de uma forma mais madura, mais consciente, ainda bem.
Sei que existem pessoas mais sérias, mais pés no chão. Admiro-as. Mas,
não consigo sê-las.
Meu caso é, mais ou menos, pés nos chão, mas, cabeça nas nuvens.
Cada um, cada um.
Gilberto Gil, é um maravilhoso poeta/cantor do nosso país, autor de
diversas maravilhosas letras e músicas como poucos, sem dúvidas um Artista com
“A” maiúsculo mesmo.
Dois momentos de duas de suas músicas cito aqui, agora. Dois momentos
maravilhosos.
O primeiro é da canção A Novidade. Belíssimo! Nele vemos como pessoas
diferentes veem de formas diferentes. Cito esta passagem apenas por causa
disso, para vermos como estamos em um ambiente repleto da diferença (diferença
física, de pensamentos, ações, reações, visões...), um desafio viver em um
ambiente tão diversificado e conseguirmos nos tornar o melhor que nos agrada,
que nos faz bem, que possa fazer bem pra nós, e para nossos mundos, para o mundo que nos cerca, para o mundo (mundo pessoas que tenhamos oportunidade de ajudar, mundo realizações que possamos fazer para nossa melhora e melhora de tudo à nossa volta). Que consigamos todos nós sermos e
acontecermos da melhor forma que nos agrada, que agrada a Deus. Que façamos as
melhores escolhas pra nós que pudermos fazer e, consequentemente, colhamos o
melhor que possamos merecer.
A
Novidade
GILBERTO GIL
A novidade veio dar à
praia, na qualidade rara de
sereia
Metade o busto de uma deusa Maia, metade um grande
rabo de baleia
A novidade era o máximo, do paradoxo estendido na
areia
Alguns a desejar seus beijos de deusa
Outros a desejar seu rabo prá ceia
Ó mundo tão desigual, tudo é tão desigual, ô ô ô
ô ô
De um lado este carnaval, de outro a fome total, ô
E a novidade que seria um sonho, o milagre risonho da
sereia
Virava um pesadelo tão medonho, ali naquela praia, ali
na areia
A novidade era a guerra entre o feliz poeta e o
esfomeado
Estraçalhando uma sereia bonita, despedaçando o sonho
prá cada lado
sereia
Metade o busto de uma deusa Maia, metade um grande
rabo de baleia
A novidade era o máximo, do paradoxo estendido na
areia
Alguns a desejar seus beijos de deusa
Outros a desejar seu rabo prá ceia
Ó mundo tão desigual, tudo é tão desigual, ô ô ô
ô ô
De um lado este carnaval, de outro a fome total, ô
E a novidade que seria um sonho, o milagre risonho da
sereia
Virava um pesadelo tão medonho, ali naquela praia, ali
na areia
A novidade era a guerra entre o feliz poeta e o
esfomeado
Estraçalhando uma sereia bonita, despedaçando o sonho
prá cada lado
A novidade apareceu na praia, era uma sereia, o que seria sim uma
incrível novidade.
Mas, muitos não viam um sonho, mas, sim comida.
De um lado os saciados vendo de forma romântica, enquanto os esfomeados
viam alimento.
Um mundo de desigualdades: de um lado carnaval, de outro a fome total.
E o que poderia ser um sonho estendido na areia se tornava um pesadelo,
uma guerra entre o poeta e o esfomeado estraçalhando a sereia bonita, um pedaço
pra cada lado.
Caramba! Pura poesia, pura realidade. Que letra linda!
Diz se não é o mundo que vivemos?
E você é quem? O Poeta ou o Esfomeado?
Ainda jogamos papel no chão? Roubamos? Matamos? Enxergamos apenas o atendimento de nossas necessidades? E o resto? Que resto? O resto que se dane?
Ainda jogamos papel no chão? Roubamos? Matamos? Enxergamos apenas o atendimento de nossas necessidades? E o resto? Que resto? O resto que se dane?
Não precisa pensar muito.
Imaginemos uma linha. De um lado o bem, do outro o mal, e a vida somos nós caminhando em cima dela. Sejamos quem quisermos ser, façamos o que quisermos fazer, e colhamos o que merecermos.
Não esqueçamos, pois, os dez mandamentos reduzidos a apenas dois: Amai a Deus sobre todas as coisas e Amai ao próximo como a ti mesmo. Só isso. Só isso já basta para um mundo melhor a cada instante.
Só isso já basta para nós empurrarmos a nós mesmos para realidades que nos agradam, para realidades que fazem bem aos que nos cercam, que fazem bem a todos nós. Realidades quais sejam as três a seguir:
Senhor, faz de mim instrumento de vossa paz;
Senhor, faz de mim conforme vossa vontade;
Senhor, faz de mim vossa imagem e semelhança.
Ser instrumento da paz já diz tudo, é perpetuar a vontade de Deus e com isso nos tornarmos, cada vez mais, a Sua imagem e semelhança, a imagem e semelhança do amor. Não há como o mundo não melhorar a partir disso, não há como não melhorar a partir de nós.
É o espírito do Natal perpetuado por nós em cada instante do ano, em cada instante de nossas vidas. Muito lindo isso.
É o que desejo a nós. Um eterno vigiar pro nosso melhor.
Não pensemos em erros, em falhas já cometidas. Corrijamos-nos e nos mantenhamos firmes em nossa fé. Não olheis os vossos pecados, mas, a fé que anima a vossa igreja - não é isso que ouvimos? A fé está em nós, e a igreja em qualquer lugar onde elevemos nossos pensamentos, onde quisemos nos aproximar Dele, é fácil.
Fácil procurarmos ser instrumentos da paz, fazermos conforme a vontade Dele, e tentarmos nos aproximar o máximo possível da Sua imagem e semelhança. Fácil.
E é o que desejo pra você, para o seu bem, para o bem de seu mundo (do mundo que te cerca), para mim e para todos nós a partir do seu exemplo, a partir do bem que você faz e que nos faz. Um mundo melhor a todo momento a todos nós a partir de nós, um Natal continuado e presente. Um presente sempre presente para todos nós. Sempre.
Imaginemos uma linha. De um lado o bem, do outro o mal, e a vida somos nós caminhando em cima dela. Sejamos quem quisermos ser, façamos o que quisermos fazer, e colhamos o que merecermos.
Não esqueçamos, pois, os dez mandamentos reduzidos a apenas dois: Amai a Deus sobre todas as coisas e Amai ao próximo como a ti mesmo. Só isso. Só isso já basta para um mundo melhor a cada instante.
Só isso já basta para nós empurrarmos a nós mesmos para realidades que nos agradam, para realidades que fazem bem aos que nos cercam, que fazem bem a todos nós. Realidades quais sejam as três a seguir:
Senhor, faz de mim instrumento de vossa paz;
Senhor, faz de mim conforme vossa vontade;
Senhor, faz de mim vossa imagem e semelhança.
Ser instrumento da paz já diz tudo, é perpetuar a vontade de Deus e com isso nos tornarmos, cada vez mais, a Sua imagem e semelhança, a imagem e semelhança do amor. Não há como o mundo não melhorar a partir disso, não há como não melhorar a partir de nós.
É o espírito do Natal perpetuado por nós em cada instante do ano, em cada instante de nossas vidas. Muito lindo isso.
É o que desejo a nós. Um eterno vigiar pro nosso melhor.
Não pensemos em erros, em falhas já cometidas. Corrijamos-nos e nos mantenhamos firmes em nossa fé. Não olheis os vossos pecados, mas, a fé que anima a vossa igreja - não é isso que ouvimos? A fé está em nós, e a igreja em qualquer lugar onde elevemos nossos pensamentos, onde quisemos nos aproximar Dele, é fácil.
Fácil procurarmos ser instrumentos da paz, fazermos conforme a vontade Dele, e tentarmos nos aproximar o máximo possível da Sua imagem e semelhança. Fácil.
E é o que desejo pra você, para o seu bem, para o bem de seu mundo (do mundo que te cerca), para mim e para todos nós a partir do seu exemplo, a partir do bem que você faz e que nos faz. Um mundo melhor a todo momento a todos nós a partir de nós, um Natal continuado e presente. Um presente sempre presente para todos nós. Sempre.
Já a outra maravilhosa música do Gil tem mais a ver com este texto.
Chama-se Estrela e fala também sobre a diferença na forma de ver, mas, agora de
uma forma mais lúdica, mais espiritual. Tem mais a ver com sentimento
(necessidade da alma) e não do corpo, como a fome na música anterior.
Estrela
Há de surgir
Uma estrela no céu
Cada vez que você sorrir
Há de apagar
Uma estrela no céu
Cada vez que você chorar
O contrário também
Bem que pode acontecer
De uma estrela brilhar
Quando a lágrima cair
Ou então
De uma estrela cadente se jogar
Só pra ver
A flor do seu sorriso se abrir
Hum!
Deus fará
Absurdos
Contanto que a vida
Seja assim
Sim
Um altar
Onde a gente celebre
Tudo o que Ele consentir
Uma estrela no céu
Cada vez que você sorrir
Há de apagar
Uma estrela no céu
Cada vez que você chorar
O contrário também
Bem que pode acontecer
De uma estrela brilhar
Quando a lágrima cair
Ou então
De uma estrela cadente se jogar
Só pra ver
A flor do seu sorriso se abrir
Hum!
Deus fará
Absurdos
Contanto que a vida
Seja assim
Sim
Um altar
Onde a gente celebre
Tudo o que Ele consentir
É uma estrela que cai ou que surge?
Surge quando
você chora ou quando você ri?
O que quer
dizer isso? Quer dizer
que vai acontecer conforme o que você ver, conforme o que você for.
E o segredo está em vermos além. Só depende de nós.
É dizermos não ao amargor, à amargura, à tristeza, à revolta, angústia, sofrimento... É sermos fortes, fortes na fé.
Deus está aqui neste momento
Sua presença é real em meu viver
Entregue sua vida e seus problemas
Fale com Deus, Ele vai ajudar você
Deus te trouxe aqui
Para aliviar o teu sofrimento
É Ele o autor da Fé
Do princípio ao fim
Em todos os seus tormentos
E ainda se vier noites traiçoeiras
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo
O mundo pode até fazer você chorar
Mas Deus te quer sorrindo
Noites Traiçoeiras (parte) - Padre Marcelo Rossi
Lindo, não é não?
Como eu já disse (até em outros textos) não acredito em tudo que falam, em tudo que ouço, seja de pessoas, ou instituições quaisquer, inclusive, religiosas. Mas, pra mim, não há como negar o bem, o bom, o amor, a ideia da existência de forças invisíveis a nos protegerem, E uma letra de uma música como esta acima do Padre Marcelo, pra mim, é como o testemunho de que Deus existe, e que se eu existo, se estou aqui trilhando, aprendendo, acontecendo de alguma forma, não tenho como não acreditar que o bem é por mim, é por nós todos, pois, do contrário, não existiríamos, não estaríamos aqui, seríamos destruídos, já estaríamos destruídos.
Ouvir uma pessoa falar uma letra de música igual a esta, e ver a ideia do bem, do amor, de Deus professada por incontáveis pessoas através dos tempos é algo que não consigo ignorar (acredito ser algo que não consigamos, nenhum de nós, ignorar), e isso sem falar do que não vemos. Se incontáveis visíveis nos ensinam o caminho, nos protegem, nos ajudam, nos amparam, querem nosso bem..., o que dizer quanto ao que não vejo e quantas forças operam para que consigamos continuar nossa busca, nosso melhor, o melhor pra nós?
Não dá pra acreditar que Deus não exista. Como diz o outro, mentira tem perna curta (dito popular também), e sendo assim, não seria possível muitos falarem Dele, citarem Ele como sendo nosso amparo, nossa proteção e salvação através dos tempos até hoje e sempre, e isso ser uma mentira. Não dá. É a Verdade. Graças a Deus.
Ainda bem.
Ainda bem termos um norte, uma fonte. A fonte onde podemos nos achegar, procurar forças, aconchego, paz, vitória, e... conseguir. Muito lindo, isso.
Viver assim é o verdadeiro viver, é o que acredito. Uma existência pautada na ideia do sentido, sentido para a existência, sentido através da fé também no invisível. Fé em Deus que, apesar de não visto, é sentido para tudo que vivemos e vemos, é a nossa paz nos fazendo sermos mais que só pensarmos em comida, que só pensarmos em nós mesmos. Deus nos permitindo sermos mais, e essa ideia transcendendo toda e qualquer revolta, tristeza, fraqueza que possamos ter nesta nossa pequena existência do aqui visível. Um sentido para um caminho que é muito mais do que tudo que consigamos ver nestes poucos anos que passamos por aqui. Existe mais do que o que vemos, do que o que pensamos ver, ainda bem.
E com isso estamos bem, apesar de quando também nos acontece o contrário daquilo que desejamos, seguimos fortes, resolutos na fé independente de quaisquer intempéries, quaisquer que sejam, que nos ocorram.
Outro dia deparei-me com uma situação meio preocupante pra mim quanto à minha filha (tive o prazer de ter dois filhos, ela é a mais nova, mas, também já é adulta). Separamo-nos em 2008 (ela ainda criança) e, se naquele tempo já ocorreram motivos, fossem quais fossem das partes para a separação, certamente, a criação dos filhos haveria de ser modificada por estar permeada, a partir daquele momento, dos mais diferentes pensamentos, das mais diferentes pessoas. Se perto eu já poderia não ser, sei lá, grande coisa, imagine longe. E neste contexto, em conversa com ela pouco tempo atrás, enxerguei minha filha tendo ideias de ateísmo, fiquei preocupado. Chateado comigo também, por me sentir ausente, não tendo sido capaz..., sei lá. É forte.
O fato é que fui à luta, conversamos. Foi legal.
E dentro de nossa conversa mostrei uma música pra ela. Outro cântico religioso que, quando escutei eu vi minha filha, e entreguei a ela para que ela escutasse. Eu o tinha escutado, e achado lindo:
É dizermos não ao amargor, à amargura, à tristeza, à revolta, angústia, sofrimento... É sermos fortes, fortes na fé.
Deus está aqui neste momento
Sua presença é real em meu viver
Entregue sua vida e seus problemas
Fale com Deus, Ele vai ajudar você
Deus te trouxe aqui
Para aliviar o teu sofrimento
É Ele o autor da Fé
Do princípio ao fim
Em todos os seus tormentos
E ainda se vier noites traiçoeiras
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo
O mundo pode até fazer você chorar
Mas Deus te quer sorrindo
Noites Traiçoeiras (parte) - Padre Marcelo Rossi
Lindo, não é não?
Como eu já disse (até em outros textos) não acredito em tudo que falam, em tudo que ouço, seja de pessoas, ou instituições quaisquer, inclusive, religiosas. Mas, pra mim, não há como negar o bem, o bom, o amor, a ideia da existência de forças invisíveis a nos protegerem, E uma letra de uma música como esta acima do Padre Marcelo, pra mim, é como o testemunho de que Deus existe, e que se eu existo, se estou aqui trilhando, aprendendo, acontecendo de alguma forma, não tenho como não acreditar que o bem é por mim, é por nós todos, pois, do contrário, não existiríamos, não estaríamos aqui, seríamos destruídos, já estaríamos destruídos.
Ouvir uma pessoa falar uma letra de música igual a esta, e ver a ideia do bem, do amor, de Deus professada por incontáveis pessoas através dos tempos é algo que não consigo ignorar (acredito ser algo que não consigamos, nenhum de nós, ignorar), e isso sem falar do que não vemos. Se incontáveis visíveis nos ensinam o caminho, nos protegem, nos ajudam, nos amparam, querem nosso bem..., o que dizer quanto ao que não vejo e quantas forças operam para que consigamos continuar nossa busca, nosso melhor, o melhor pra nós?
Não dá pra acreditar que Deus não exista. Como diz o outro, mentira tem perna curta (dito popular também), e sendo assim, não seria possível muitos falarem Dele, citarem Ele como sendo nosso amparo, nossa proteção e salvação através dos tempos até hoje e sempre, e isso ser uma mentira. Não dá. É a Verdade. Graças a Deus.
Ainda bem.
Ainda bem termos um norte, uma fonte. A fonte onde podemos nos achegar, procurar forças, aconchego, paz, vitória, e... conseguir. Muito lindo, isso.
Viver assim é o verdadeiro viver, é o que acredito. Uma existência pautada na ideia do sentido, sentido para a existência, sentido através da fé também no invisível. Fé em Deus que, apesar de não visto, é sentido para tudo que vivemos e vemos, é a nossa paz nos fazendo sermos mais que só pensarmos em comida, que só pensarmos em nós mesmos. Deus nos permitindo sermos mais, e essa ideia transcendendo toda e qualquer revolta, tristeza, fraqueza que possamos ter nesta nossa pequena existência do aqui visível. Um sentido para um caminho que é muito mais do que tudo que consigamos ver nestes poucos anos que passamos por aqui. Existe mais do que o que vemos, do que o que pensamos ver, ainda bem.
E com isso estamos bem, apesar de quando também nos acontece o contrário daquilo que desejamos, seguimos fortes, resolutos na fé independente de quaisquer intempéries, quaisquer que sejam, que nos ocorram.
Outro dia deparei-me com uma situação meio preocupante pra mim quanto à minha filha (tive o prazer de ter dois filhos, ela é a mais nova, mas, também já é adulta). Separamo-nos em 2008 (ela ainda criança) e, se naquele tempo já ocorreram motivos, fossem quais fossem das partes para a separação, certamente, a criação dos filhos haveria de ser modificada por estar permeada, a partir daquele momento, dos mais diferentes pensamentos, das mais diferentes pessoas. Se perto eu já poderia não ser, sei lá, grande coisa, imagine longe. E neste contexto, em conversa com ela pouco tempo atrás, enxerguei minha filha tendo ideias de ateísmo, fiquei preocupado. Chateado comigo também, por me sentir ausente, não tendo sido capaz..., sei lá. É forte.
O fato é que fui à luta, conversamos. Foi legal.
E dentro de nossa conversa mostrei uma música pra ela. Outro cântico religioso que, quando escutei eu vi minha filha, e entreguei a ela para que ela escutasse. Eu o tinha escutado, e achado lindo:
Pena que não consigo anexar a melodia aqui, bonita a música. Mas, pela letra já podemos ver tratar-se de algo belo e bem adequado a tudo que estamos conversando aqui.
Enxergo esta música, a letra desta música, como receita do bem viver, como receita de sucesso, uma receita a ser seguida. É a forma como vejo, achei-a linda demais. Tanto que a citei à minha filha, cito aqui agora, e a tenho comigo em pensamento e crença. São coisas que vemos e que nos marcam.
O que nos marcam só depende de nós, inclusive, a forma como passaremos a ver e viver a vida a partir do conhecimento que obtivermos. Procuro exercitar aquilo que creio que aprendo, que apreendo, de melhor, sinto-me bem assim. E é um bem que queremos multiplicar. É bom.
Como foi bom, também, o que ouvi de minha filha após a conversa. Disse-me ela pra eu não me preocupar, pois, que ela acredita em Deus, apenas não acredita em tudo que pessoas e igrejas falam. Ufa! Parecia eu falando. Fiquei aliviado. E feliz.
Queira Deus bons caminhos a nós todos.
Queira Deus bons caminhos aos meus filhos.
Já quanto à questão do invisível, por vezes me deparo com pessoas que se dizem fracas, que precisam de outras pessoas para crerem. Acho uma pena isso.
Uma pena e um risco.
Já ouvi pessoas dizendo que precisam ouvir, precisam estar em contato, tendo exemplos para se sentirem fortes, para conseguirem continuar na busca da fé.
Que precisemos de exemplos, palavras, eu até concordo. Mas, colocar-se na condição de derrota, isso não.
O exemplo já está dado, a palavra já está mostrada. Não temos que nos sentirmos, ou nos fazermos, fracos. Não somos fracos.
O fato de não "vermos" Deus, não "vermos" a obra Dele (também em nossas vidas) não faz Deus fraco, não faz fraca toda a palavra por Ele a nós mostrada através de todos os tempos até hoje. Pra mim, não é possível, a dependência da palavra vinda de outra pessoa para que eu possa me sentir forte, não é possível. E ver isso, saber que isso existe, saber que existem pessoas assim, é triste.
Mas, é o que é.
E nada escapa ao olhar de Deus. Nem mesmo o que aproveitadores venham a fazer quando desta situação. Vemos aproveitadores o tempo todo nesse nosso mundo, mas, o que é de cada um...
Deus sabe o que faz.
E se realidades tristes, revoltantes, acontecem..., ainda assim não nos cabe a tristeza e a revolta. Nos cabe a fé e a resignação na melhora (nossa, de nosso mundo (pessoas que nos cercam), do mundo (sejam quais forem os mundos)). Sempre.
Hoje estive na igreja. E, como sempre, algo legal ouvi. Disseram para nos atermos em quatro palavras, quatro momentos: Não Julgar, Não condenar, Perdoar sempre, e Se dar.
Lindo. Não é não?
Lindo e forte.
Lindo e forte certamente, mas, difícil? Difícil, mas, exercitável.
Eis que isso é Deus. É a palavra Dele, é o que Ele quer de nós.
Sem essa de olho por olho, dente por dente. Justiça sim, vingança não. Obstinação ao invés de revolta, fé no lugar da tristeza, e vitória na luta estando nós amparados pela força, pelo poder, por Deus.
Não há outra receita melhor de sucesso, não mesmo.
Eu já citei outro filme em outro texto. O maravilhoso filme Um Olhar sobre o Paraíso.
Se não o assistiu, assista. Recomendo. Nele vemos bem isso tudo que estamos falando de exercício.
Exercício da fé, do crer, do ser quem devemos ser, sempre. Um exercício constante do Natal em nossas vidas, sempre, a tirar de nós qualquer ideia de vingança ou revota.
Fico feliz de eu ter acontecido na vida de minha filha, naquela conversa, de uma forma que eu acredito, da forma que eu acredito e que me faz bem, e que espero faça bem pra ela também.
Creio isso ser a vida, a multiplicação do bem. É bom, faz bem, nos faz bem.
Sem essa de não crermos porque "não vemos". Vemos sim.
Respiremos, vejamos o amanhecer, vejamos a noite, o sorriso de um filho, a alegria do ajudar. Vejamos a gratidão do ajudado, a felicidade, a sinceridade, a honestidade... Tudo de bom nos faz bem. Tudo de bom é Deus.
É Deus e é pra nós.
A Beleza Está Nos Olhos De Quem Vê (dito popular).
E é verdade. A beleza está em nós, está em você.
Veja o mundo que você é. Seja o mundo que você quer.
Veja e seja o mundo amor e paz.
Lute, sim. Estamos aqui pra isso.
Mas, seja quem Ele quer que você seja. Torne-se a imagem e semelhança Dele em atitudes e ações. Não há como o mundo não melhorar constantemente a partir disso, não mesmo.
Besteira só crer se ver, Sentir-se em dúvida por não ver.
Reflitamos: Apenas existimos graças ao amor. Caso contrário, não existiríamos.
E este amor, Deus, está presente em tudo, em todos os instantes, principalmente, nos que possamos nos sentir fracos.
Elevemos nossos pensamentos em todos os momentos, agradeçamos, e estejamos atentos sempre. Veremos que não estamos sós. Que estamos bem e amparados, que somos fortes e vencedores. E isso não é demagogia.
Por vezes me pego surpreendido em ouvir palavras que eu ia falar, em ouvir ideias de outras pessoas que eu ia expressar. Vejo sintonia, pessoas com afinidades como que levadas pelo mar, um mar de sucesso inevitável. O sucesso de quem procura, de quem crê, de quem se faz diferente, de quem é diferente, de quem faz a diferença: Você.
Outro momento bonito da missa hoje. O padre falou que a missa em si, a cerimônia não é nada. Toda a pompa, toda a beleza, todas as palavras, se nós não atribuirmos nós mesmos o sentido, tudo aquilo, nada daquilo vale nada. O sentido somos nós. Se não vermos, de que adianta estarmos lá? Nada.
Achei lindo aquele pensamento também
Lindo e honesto.
Acho que é por aí. Procuramos, sermos, estarmos o bem
A você, um presente.
Enxergo esta música, a letra desta música, como receita do bem viver, como receita de sucesso, uma receita a ser seguida. É a forma como vejo, achei-a linda demais. Tanto que a citei à minha filha, cito aqui agora, e a tenho comigo em pensamento e crença. São coisas que vemos e que nos marcam.
O que nos marcam só depende de nós, inclusive, a forma como passaremos a ver e viver a vida a partir do conhecimento que obtivermos. Procuro exercitar aquilo que creio que aprendo, que apreendo, de melhor, sinto-me bem assim. E é um bem que queremos multiplicar. É bom.
Como foi bom, também, o que ouvi de minha filha após a conversa. Disse-me ela pra eu não me preocupar, pois, que ela acredita em Deus, apenas não acredita em tudo que pessoas e igrejas falam. Ufa! Parecia eu falando. Fiquei aliviado. E feliz.
Queira Deus bons caminhos a nós todos.
Queira Deus bons caminhos aos meus filhos.
Já quanto à questão do invisível, por vezes me deparo com pessoas que se dizem fracas, que precisam de outras pessoas para crerem. Acho uma pena isso.
Uma pena e um risco.
Já ouvi pessoas dizendo que precisam ouvir, precisam estar em contato, tendo exemplos para se sentirem fortes, para conseguirem continuar na busca da fé.
Que precisemos de exemplos, palavras, eu até concordo. Mas, colocar-se na condição de derrota, isso não.
O exemplo já está dado, a palavra já está mostrada. Não temos que nos sentirmos, ou nos fazermos, fracos. Não somos fracos.
O fato de não "vermos" Deus, não "vermos" a obra Dele (também em nossas vidas) não faz Deus fraco, não faz fraca toda a palavra por Ele a nós mostrada através de todos os tempos até hoje. Pra mim, não é possível, a dependência da palavra vinda de outra pessoa para que eu possa me sentir forte, não é possível. E ver isso, saber que isso existe, saber que existem pessoas assim, é triste.
Mas, é o que é.
E nada escapa ao olhar de Deus. Nem mesmo o que aproveitadores venham a fazer quando desta situação. Vemos aproveitadores o tempo todo nesse nosso mundo, mas, o que é de cada um...
Deus sabe o que faz.
E se realidades tristes, revoltantes, acontecem..., ainda assim não nos cabe a tristeza e a revolta. Nos cabe a fé e a resignação na melhora (nossa, de nosso mundo (pessoas que nos cercam), do mundo (sejam quais forem os mundos)). Sempre.
Hoje estive na igreja. E, como sempre, algo legal ouvi. Disseram para nos atermos em quatro palavras, quatro momentos: Não Julgar, Não condenar, Perdoar sempre, e Se dar.
Lindo. Não é não?
Lindo e forte.
Lindo e forte certamente, mas, difícil? Difícil, mas, exercitável.
Eis que isso é Deus. É a palavra Dele, é o que Ele quer de nós.
Sem essa de olho por olho, dente por dente. Justiça sim, vingança não. Obstinação ao invés de revolta, fé no lugar da tristeza, e vitória na luta estando nós amparados pela força, pelo poder, por Deus.
Não há outra receita melhor de sucesso, não mesmo.
Eu já citei outro filme em outro texto. O maravilhoso filme Um Olhar sobre o Paraíso.
Se não o assistiu, assista. Recomendo. Nele vemos bem isso tudo que estamos falando de exercício.
Exercício da fé, do crer, do ser quem devemos ser, sempre. Um exercício constante do Natal em nossas vidas, sempre, a tirar de nós qualquer ideia de vingança ou revota.
Fico feliz de eu ter acontecido na vida de minha filha, naquela conversa, de uma forma que eu acredito, da forma que eu acredito e que me faz bem, e que espero faça bem pra ela também.
Creio isso ser a vida, a multiplicação do bem. É bom, faz bem, nos faz bem.
Sem essa de não crermos porque "não vemos". Vemos sim.
Respiremos, vejamos o amanhecer, vejamos a noite, o sorriso de um filho, a alegria do ajudar. Vejamos a gratidão do ajudado, a felicidade, a sinceridade, a honestidade... Tudo de bom nos faz bem. Tudo de bom é Deus.
É Deus e é pra nós.
A Beleza Está Nos Olhos De Quem Vê (dito popular).
E é verdade. A beleza está em nós, está em você.
Veja o mundo que você é. Seja o mundo que você quer.
Veja e seja o mundo amor e paz.
Lute, sim. Estamos aqui pra isso.
Mas, seja quem Ele quer que você seja. Torne-se a imagem e semelhança Dele em atitudes e ações. Não há como o mundo não melhorar constantemente a partir disso, não mesmo.
Besteira só crer se ver, Sentir-se em dúvida por não ver.
Reflitamos: Apenas existimos graças ao amor. Caso contrário, não existiríamos.
E este amor, Deus, está presente em tudo, em todos os instantes, principalmente, nos que possamos nos sentir fracos.
Elevemos nossos pensamentos em todos os momentos, agradeçamos, e estejamos atentos sempre. Veremos que não estamos sós. Que estamos bem e amparados, que somos fortes e vencedores. E isso não é demagogia.
Por vezes me pego surpreendido em ouvir palavras que eu ia falar, em ouvir ideias de outras pessoas que eu ia expressar. Vejo sintonia, pessoas com afinidades como que levadas pelo mar, um mar de sucesso inevitável. O sucesso de quem procura, de quem crê, de quem se faz diferente, de quem é diferente, de quem faz a diferença: Você.
Outro momento bonito da missa hoje. O padre falou que a missa em si, a cerimônia não é nada. Toda a pompa, toda a beleza, todas as palavras, se nós não atribuirmos nós mesmos o sentido, tudo aquilo, nada daquilo vale nada. O sentido somos nós. Se não vermos, de que adianta estarmos lá? Nada.
Achei lindo aquele pensamento também
Lindo e honesto.
Acho que é por aí. Procuramos, sermos, estarmos o bem
A você, um presente.
Um mistério.
Uma flor.
Flor de lótus
Planta
Nelumbo nucifera é uma planta aquática da gênero Nelumbo, conhecida
popularmente como lótus, flor-de-lótus, loto-índico e lótus-índico. Wikipédia
Interessante como o nome científico pode não espelhar a beleza. Espelha, de repente, como nos vêem de uma forma mais ligada à realidade que vemos. Espelha o que pensam ver de nós, mas, não espelha a verdadeira beleza do que somos, que nós sabemos que somos e que podemos fazer. Quem vê um nome desses pode não imaginar do que, realmente, se trata. Assim como pode ocorrer ao nos verem.
Podem, de repente, não nos verem como somos, quem realmente somos, a beleza que somos. Únicos.
Podem, de repente, não nos verem como somos, quem realmente somos, a beleza que somos. Únicos.
A flor de Lotus, por exemplo, é tida como sagrada por diferentes culturas. Diz-se que é pelo fato de ela nascer e viver sob a água parecendo estar sempre flutuando/levitando de uma forma especial diferente de outras flores.
Diversas cores e cada cor um significado, um sentido.
Essa é a parte lúdica da história, a parte do invisível que alguns creem e outros não (tipo nós quanto à fé).
Diversas cores e cada cor um significado, um sentido.
Essa é a parte lúdica da história, a parte do invisível que alguns creem e outros não (tipo nós quanto à fé).
Independente de se crer nela sagrada ou não, ela está lá, linda. Como a sereia da música na praia: alguns a olharem com fascínio, outros com indiferença.
Mas, há um mistério quanto à flor de Lotus: Nenhum pó consegue se assentar nela.
Isso mesmo. Nada, nem poeira consegue ficar sobre uma flor de Lotus. E isso a ciência não sabe explicar.
Tudo não é tão preto no branco? Tudo não é tão só certo ou errado? Explicável? Então por que não explicaram ainda este mistério?
A história dessa flor lembrou-me bem tudo isso que nós falamos aqui quanto a fé.
Sejamos, pois, diferentes e exercitemos nossa fé muito além de termos como explicar, do termos de ver. Não é por não vermos que não acreditaremos. Não mesmo.
Eis o mistério da fé.
Crê em Deus, sim. Eis o que importa..
Quanto a esta flor, eu que não sabia nada disso quanto a ela, um dia tive vontade de dar um presente diferente à minha mãe. E o que eu dei?
Isso mesmo. Uma Flor de Lotus.
Mas, há um mistério quanto à flor de Lotus: Nenhum pó consegue se assentar nela.
Isso mesmo. Nada, nem poeira consegue ficar sobre uma flor de Lotus. E isso a ciência não sabe explicar.
Tudo não é tão preto no branco? Tudo não é tão só certo ou errado? Explicável? Então por que não explicaram ainda este mistério?
A história dessa flor lembrou-me bem tudo isso que nós falamos aqui quanto a fé.
Sejamos, pois, diferentes e exercitemos nossa fé muito além de termos como explicar, do termos de ver. Não é por não vermos que não acreditaremos. Não mesmo.
Eis o mistério da fé.
Crê em Deus, sim. Eis o que importa..
Quanto a esta flor, eu que não sabia nada disso quanto a ela, um dia tive vontade de dar um presente diferente à minha mãe. E o que eu dei?
Isso mesmo. Uma Flor de Lotus.
E, pra minha surpresa, quando li a história da flor e vi o lugar onde minha mãe havia colocado a flor que eu tinha dado a ela, eu vi uma grande coincidência. Repare:
Minha mãe mantem a flor sobre uma superfície de vidro onde, inconscientemente, pareceu reproduzir o verdadeiro ambiente da natureza onde a flor vive, sobre a água. Flutuando. Achei demais.
Por último, outro fato que me chamou quanto a esta história desta flor que estou contando, fazendo uma alusão a este texto e a forma como acredito na afinidade de pensamento quanto a fé, quanto ao fato do bem atraindo o bem, uma outra coisa aconteceu.
Não é muito a minha praia esta coisa de tatuagem, mas, minha filha fez uma e, inconscientemente, advinha o que ela tatuou? Isso mesmo, uma flor de Lotus.
Nada de mais essa história da flor, só comentário mesmo.
Mas, não pude deixar de ver similaridade com o meu pensar expressado aqui: A flor acontecendo e tomando conta do mundo como o bem.
Não a flor, mas, o bem, esse sim eu acredito tomar conta do mundo.
E se a flor também, sei lá. Quem sou eu pra explicar.
Finalizando este texto (até que enfim, não é? Espero não ter enchido a paciência. A intenção é bem outra, e melhor), finalizando este texto eu digo que minha intenção era fazer algo especial, numa data especial (Natal), para alguém especial (você).
Hoje, enquanto eu estava na missa, um momento interessante me ocorreu. Pensei que usaria boas mensagens de missa também, para completar a mensagem deste texto (como de fato fiz, citando momentos e pensamentos da missa que achei adequados).
Por outro lado, enquanto eu estava lá e já imaginando que esta noite eu estaria escrevendo estas palavras na intenção de fazer algo especial, uma texto legal, uma mensagem especial para uma pessoa especial, naquele momento eu me perguntei: Por que já viajei e já tirei fotos de tantas igrejas e nunca tirei da igreja onde fui batizado, onde sempre fui no decorrer de minha vida? Por que?
Será que ela não tem nada o que eu possa, eu queira mostrar? Será que ela é menos bonita que as outras? Por que nunca tirei fotos dela?
Lembrei-me, inclusive, de outro filme (também maravilhoso) que assisti e que já comentei, e que recomendo: K-Pax. Nele a gente leva bronca de um ET pelo fato de ficarmos procurando maravilhas no Espaço, sendo que não conhecemos e nem curtimos as que estão ao nosso alcance, em nosso planeta. Demais aquele pensamento, nunca esqueci.
Senti-me levando um puxão de orelhas (tanto no filme quanto à vida e minha relação com o mundo, quanto hoje na "minha" igreja e o fato de nunca a ter, devidamente, valorizado).
Foi quando comecei a olhar à minha volta. E vi que havia, sim, o que mostrar, o que comentar.
Creio que pelo fato de ser cristão tive minha primeira atenção despertada pela cruz, pelo que representa a mensagem de Cristo em nossas vidas, pela boa mensagem que foi, e é, a sua mensagem de perdão, fé e esperança. A nos fazer novos seres dentro de nós mesmos, novos pro melhor. Aquele momento me trouxe alegria.
Alegria que eu quis aqui compartilhar.
Lembrei-me, inclusive, de outro filme (também maravilhoso) que assisti e que já comentei, e que recomendo: K-Pax. Nele a gente leva bronca de um ET pelo fato de ficarmos procurando maravilhas no Espaço, sendo que não conhecemos e nem curtimos as que estão ao nosso alcance, em nosso planeta. Demais aquele pensamento, nunca esqueci.
Senti-me levando um puxão de orelhas (tanto no filme quanto à vida e minha relação com o mundo, quanto hoje na "minha" igreja e o fato de nunca a ter, devidamente, valorizado).
Foi quando comecei a olhar à minha volta. E vi que havia, sim, o que mostrar, o que comentar.
Creio que pelo fato de ser cristão tive minha primeira atenção despertada pela cruz, pelo que representa a mensagem de Cristo em nossas vidas, pela boa mensagem que foi, e é, a sua mensagem de perdão, fé e esperança. A nos fazer novos seres dentro de nós mesmos, novos pro melhor. Aquele momento me trouxe alegria.
Alegria que eu quis aqui compartilhar.
Vi imagens mais alegres que eu quis também compartilhar (a cruz me remete à tristeza).
Vi vitrais:
Sendo que um deles, até foto com esfeito especial tirei:
E, quanto a este vitral em especial, senti-me na obrigação de comentar, de encaixar aqui neste texto:
Um vitral muito bonito que continha duas frases:
- Da-me a alma e fica com o resto;
- Bem aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
Achei lindas e, completamente, condizentes com as ideias expressadas aqui. Frases e ideias que eu quis trazer pra nós, para nossa reflexão.
Que a vida seja um altar onde celebremos Deus (conforme a música Estrela (do Gil) que vimos, linda música em sintonia com tudo isso aqui).
Que nos vejamos abençoados por Ele, e celebremos cada momento como um presente. O espírito de Natal presente em todos os instantes de nossas vidas, o ano inteiro, a nos fazermos o que queremos ser, o que Ele quer que sejamos.
E, por fim, te pergunto:
O Que É Importante Pra Deus?
Pra Nós?
O Que É Importante Pra Você?
Você.
Vi vitrais:
Sendo que um deles, até foto com esfeito especial tirei:
E, quanto a este vitral em especial, senti-me na obrigação de comentar, de encaixar aqui neste texto:
Um vitral muito bonito que continha duas frases:
- Da-me a alma e fica com o resto;
- Bem aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
Achei lindas e, completamente, condizentes com as ideias expressadas aqui. Frases e ideias que eu quis trazer pra nós, para nossa reflexão.
Que a vida seja um altar onde celebremos Deus (conforme a música Estrela (do Gil) que vimos, linda música em sintonia com tudo isso aqui).
Que nos vejamos abençoados por Ele, e celebremos cada momento como um presente. O espírito de Natal presente em todos os instantes de nossas vidas, o ano inteiro, a nos fazermos o que queremos ser, o que Ele quer que sejamos.
E, por fim, te pergunto:
O Que É Importante Pra Deus?
Pra Nós?
O Que É Importante Pra Você?
Você.
Feliz Natal.









