Quem sou eu

Minha foto
Uma pessoa tranquila. Que gosta de passear, de música, do dia, da noite, do pôr do Sol. Que vê a vida como uma jornada que vale a pena, e que procura fazer sua parte por um mundo cada vez melhor.

terça-feira, 7 de junho de 2016

90 - Sonho ou Realidade?

Serão os sonhos, reflexos da realidade? Os sonhos do sono?
Será a realidade, a busca do que sonhamos? Principalmente os sonhos que sonhamos acordados?
Anteontem tive um sonho bonito.
Outra noite, tive um sonho marcante.
Ontem sonhei com um animal. Foi um sonho bom. Acordei pensando que eu não esqueceria nem do animal, nem do sonho, esqueci os dois, mesmo sabendo que não deveria esquecer nenhum, que não queria esquecer nenhum. Esqueci os dois. Interessante é que, mesmo tendo esquecido os dois, algo de bom ficou (no sonho eu também sabia disso, sabia que algo bom ficaria para a realidade do dia que vinha), algo de bom ficou no meu dia por causa do sonho de ontem à noite. 
Acordei extasiado, e estou passando um dia... bem. Ainda bem.
É bom pensar, é bom saber, que coisas existem além do que a gente vê, além do que a gente pensa ver (e pode, de repente, pensar só ser o que é que tem) no dia-a-dia. 
Não é isso, a vida não é só o que vemos, não é só o que pensamos ver, não é só reação, reação nossas ao que a vida nos apresenta, reação nossa à busca de nosso pão de cada dia. 
Fico pensando o quanto parecemos cegos, o quanto ficamos cegos por isso que achamos ser... vida.
O que você acha ser a vida?
O que é a vida?
Vida é acordar de manhã procurando ter energia para conseguir alimento para conseguir ter mais energia para conseguir ter mais alimento...?
Vida é pisar na grama porque é o caminho mais curto? Isso é vida? Fazer o que é mais fácil pra você à busca do que você “precisa”? 
Você, realmente, precisa chegar tão rápido ao seu destino, que não pode não pisar na grama? Que não pode seguir pela calçada? 
E o pior de tudo: Todos os dias?!!! 
Todos os dias, de sua vida, você vai continuar pisando na grama pra poder conseguir o que você pensa ser o seu pão de cada dia?
E sabe o que é o pior de tudo? 
O pior de tudo é que tem gente que sim, que vai terminar a vida pisando na grama, jogando o papel de picolé no chão (depois o palito) achando que é natural, ou pior – sem nem achar nada, sem nem olhar pra trás, sem nem refletir se este ato, assim como outros, pode estar errado, pode prejudicar nós outros, pode prejudicar a si mesmo. 
Não falam tanto sobre lixo no chão? Sobre o como este lixo pode prejudicar (e prejudica) as pessoas (doenças), as cidades (enchentes, devido a bueiros entupidos, e mais doenças), o mundo (Quanto nós prejudicamos o mundo, ou prejudicamos a nós mesmos a partir de nossos atos? Até quando prejudicaremos a nós mesmos por não pensarmos em nossos atos?).
Você sabia que, a cada minuto, jogamos um container de plástico nos mares?! 
Ah, os mares são grandes, certo? 
Um container de plástico por minuto nos mares num é nada, certo? 
Certo? 
Errado. 
Um container de plástico por minuto é muita coisa a agredir a natureza, a matar engasgados animais o tempo todo.
Um container de plástico por minuto é muito lixo, suficiente para levar lixo a todos os cantos do planeta. 
Isso mesmo. A todos os cantos do planeta! 
Não há um canto do planeta em que já não tenhamos chegado. 
Infelizmente não há um canto do planeta em que já não tenhamos chegado de forma tão negativa. Como nosso lixo.
E essa é a questão.
Não, somente, o fato lixo de ser. Não que o fato lixo não seja importante. É. E devemos pensar nele, sim.
Mas, essa é a questão – pensar.
Pensar não só no lixo, mas, pensarmos. 
E não só lixo que já conseguimos fazer chegar não só ao mais profundo dos mares como, também, ao espaço. 
Nisso (gerarmos lixo) somos bons? 
Somos isso? 
Geradores de lixo? 
Egoístas geradores de lixo matando a vida enquanto “tentamos” viver? 
A vida se resume a isso? Dormir, acordar, comer, beber, fazer o bem (por nós, obrigatoriamente), e aos outros (talvez, se der)? 
Fazer o bem aos outros, ao mundo, ao universo? Pra que? 
E depois de mais um dia..., dormir, para no outro dia começar, fazer tudo de novo? 
Ou não fazermos nada de novo? Isso é a vida?
A questão é pensar.
Pensarmos em nós.
Nós não estamos aqui para sermos só geradores de lixo, de morte de outros seres (e até de nós mesmos) sem nos importarmos. 
Nós não estamos aqui para passarmos pela vida sem aprendermos a nos importar com os outros (e até com nós mesmos). 
Nós não estamos aqui para não aprendermos. Não estamos aqui para não aprendermos a sermos... humanos.
Nós não estamos aqui para não aprendermos a sermos, verdadeiramente, humanos. 
Nós não estamos aqui para sermos “animais”. Animais entre aspas, mesmo, porque chamar os animais daquilo que somos capazes de ser, é insulto. Insulto aos animais. Somos capazes de sermos monstros como nenhum animal é capaz de ser.
E aqui, outra questão. Não é isso. A vida não é só isso.
A vida não é só sermos o que pensamos a vida ser. 
Não é seguirmos só naquilo que pensamos ser somente nossos dias – a busca pela conquista daquilo que pensamos ser o atingimento dos nossos interesses: comida, água, sono, sexo, dinheiro, prazer, egoísmo em prol do nós em detrimento dos outros, em detrimento de todos, em detrimento de tudo. 
A vida não é só o atingimento dos objetivos que vemos, que achamos ser o necessário para a manutenção de nossos corpos.
A vida não é só a felicidade temporária de uma barriga cheia, de uma saciedade, não é só a felicidade de um bolso cheio de dinheiro (sem falar dos que enchem os bolsos em função do mal aos outros), a vida não é só satisfação de nossos corpos.
A vida é mais.
Em outros tempos eu veria estas palavras, eu veria esta “realidade” que citei, eu veria a realidade de uma forma negativa.
Eu olharia de uma forma, imediatista e falsa, que acho que é como outros veem, ou pior, eu não veria a verdadeira vida como vejo que muitos não veem. 
E isso me empurraria para uma realidade de revolta ou de indiferença. Revolta a partir da não satisfação de minha necessidade ou vontade, indiferença a partir do meu suposto fracasso frente ao “sucesso” de outros. A vida é isso?
Não.
Não há revolta. 
Não vivemos no paraíso, por certo.
Mas, o paraíso pode viver em nós. E essa é a chave.
Não temos de passar pela vida jogando o papel no chão, satisfazendo nossas necessidades de qualquer jeito, a qualquer preço sem nos importarmos com nada nem com ninguém. 
Não temos de passar pela vida sem aprendermos, sem apreendermos o que de bom temos a aprender e que nos faz diferentes de outros animais.
Sejamos diferentes. 
Sejamos diferentes a partir de nossa própria evolução.
Sejamos diferentes a partir de nossa própria natureza, pois...
Sejamos diferentes por sermos a imagem e semelhança de Deus, a imagem e semelhança do bem.
Sendo assim, façamos um mundo diferente, um universo diferente, e não um universo e nem um mundo que está lá fora, não. 
Façamos um mundo novo, um universo novo, tudo melhorando a cada dia, a cada instante, e que não está lá fora, não. 
Está aqui, dentro de nós, dentro de cada um de nós, uma resposta de humanidade dentro de cada um, a tornar melhor toda a humanidade, e até além dela.
Antes eu veria nossa realidade com descrença, com indiferença, seguiria minha “vida” no automático, na “reação”, na simples tentativa do atendimento de minhas necessidades. 
Pensaria ser um mundo ruim (devido às suas próprias falhas).
Pensaria ser um mundo ruim por ser cheio de "feios" (cheio de realidades tristes, maldades, indiferenças, fomes, etc). 
Creio hoje que muitos veem assim e por isso praticam realidades tristes, maldades, indiferenças, fomes, etc, de outros, aos outros. 
Mas, creio hoje também, que tudo faz parte de um processo para o crescimento de todos nós.
Não estamos aqui para nos revoltarmos devido a tudo que de bom queremos e não temos, e outros “tem”. 
Não estamos aqui para nos revoltarmos pelo “mal” que outros nos fazem, ou pelo bem que “deveriam” fazer pro nosso bem e não fazem. 
Não estamos aqui para nos revoltarmos, para fazermos o mal, para sermos indiferentes devido às diferenças que vemos, que aprendemos ser o mundo, ser a realidade. Estamos aqui para sermos mais, para fazermos mais, para fazermos nossa parte em prol da melhora de todos, em prol da melhora do todo, em prol da melhora de nós mesmos.
Lembro de um trecho muito bonito de uma música do Capital Inicial que diz: A noite esclarece o que o dia escondeu. Acho esta frase de uma beleza, de uma profundidade sublime. 
Fico pensando que a maioria dos mortais pensaria ser o dia esclarecendo o que a noite esconde. Certo? Certo.
Mas, não é isso. 
O dia (com sua luz) na verdade esconde o verdadeiro eu que cada um pode ser. 
O dia (com sua luz) esconde o mal, o chato que cada um é capaz de fazer, esconde porque não queremos ser penalizados pelo mal que fazemos, ou que podemos fazer. 
Ao contrário da noite que, com sua sombra, permite a cada um mostrar seu lado egoísta, penalizável, que somos capazes de fazer na busca daquilo que podemos crer ser o necessário para o atendimento de “nossas” necessidades, para o atendimento das necessidades daquelas que achamos serem nossas vidas.
Vidas. O que são nossas vidas?
Conscientizemo-nos que nossas vidas na verdade são só uma passagem, são somente um momento, um momento da verdadeira existência. 
Se olharmos assim, veremos que não há pelo que nos revoltarmos (apesar de todo o “mal” que possamos ver).
Veremos que não há pelo que possamos fazer o mal, pois, veremos que existe algo além do só comer, do só ter que ter um teto pra dormir, do só que ter de ter não só uma casa e um carro, mas, uma casa e um carro bonitos para que nos sintamos olhados, para que nos sintamos mais que os outros. 
Se olharmos além da “realidade” que nos cega, se conseguirmos enxergar que não estamos aqui para, simplesmente, termos nossas necessidades temporais atendidas, veremos que estamos aqui para sermos mais, para crescermos, para ajudarmos a crescer, para verdadeiramente sermos. 
Verdadeiramente sermos os nossos eus verdadeiros.
Não estamos aqui para agirmos apenas por instinto como dizem ser o caso dos animais Eu discordo quando dizem que animais agem apenas por instinto. 
Atualmente, tenho o prazer de estar com um cão em minha casa. 
Não gosto de dizer que sou dono dele (não me sinto nem dono de mim). 
Por outro lado, o que vejo neste animal é que ele falta pouco falar, parece evoluir a cada dia, não me parece agir só por instinto, parece amar, parece quase gente (e ele fala). 
Outro dia li em um livro sobre um espírito a andar acompanhado do espírito de seu cão, e outra vez escutei que animais são espíritos menos evoluídos. Ou seja, seja como for, seja qual for a crença quanto a animais, pra mim, animais não são só animais que devem ser tratados de qualquer jeito porque são animais. 
Tudo faz parte de um mesmo contexto – evolução. 
E dentro deste contexto, devemos todos nós fazermos nossas partes individuais pelo melhor do tudo e de todos, sempre.
Não estamos aqui para agirmos apenas como animais. 
E não estamos aqui para agirmos também, apenas, como máquinas que fornecem respostas em troca de energia. 
Não somos automóveis que se deslocam em troca de combustível.
Não somos lâmpadas que se acendem em troca de eletricidade,
Não somos relógios que funcionam movidos a cordas.
Somos tudo isso, por certo, mas, somos mais, muito mais. 
Somos animais, sim, e somos máquinas movidas a combustível (alimento).
Temos eletricidade dentro de nós também, 
Somos movidos a cordas também (vontade, ânimo, objetivos...).
Mas, somos mais. Temos raciocínio, temos inspiração (que o Divino nos fornece ao tempo que tiver de ser, para usarmos e transformamos ideias em realizações para o nosso melhor, para nossa evolução que acontece incessantemente).
Outro aspecto a se observar também, seria quanto ao mal que vemos, ou que pensamos ver. 
Se existe o mal é porque existe também o bem, bem este que usamos de parâmetro para definirmos o que é mal, bem que serve para definirmos o que queremos ser, a forma como devemos fazer, agir para alcançar nossos objetivos, bem que serve de norte, de guia, de inspiração para aquilo que de melhor possamos querer para nós, para os que amamos, para o melhor que possamos querer para nossos mundos particulares, e pro nosso próprio mundo. 
Tenhamos em mente que se existe o mal, algo mais forte que ele existe também, pois, sem o bem não estaríamos aqui, não seriamos, não existiríamos. 
Se não fosse o bem, não existiríamos. E esse bem se chama Deus.
Ajamos com justiça, sim. Queiramos a justiça, mas, não nos esqueçamos de que nós fazemos parte, e não queiramos sermos donos da verdade, pois, somos parte. A escolha da força, da legião a qual queremos pertencer, a qual queremos ajudar, só depende de nós.
Na Física existe a afirmação de que os opostos se atraem. Esta afirmação se refere à matéria. E pessoas, constantemente e até erroneamente, trazem estas regras para si mesmas tentando justificar relacionamentos de sucesso a partir da diferença.
No entanto, já quanto ao espirito, os iguais se atraem. E esta ideia, este pensamento, ninguém anda falando, ninguém anda provando, talvez aí nosso grande erro. Por que repetimos para nós uma lei que se refere à matéria, quanto ao corpo? Por que a estudamos na escola? 
E onde está o que estudamos, ou o que deveríamos estudar quanto ao espírito? De repente, não deveríamos estudar mais o divino, o celestial, o amor, Deus? 
Talvez, sim. 
Talvez esteja aí grande parte do mal que vemos, que podemos fazer. 
O mal só existe a partir da falta de fé, a partir da falta de temor. E neste aspecto, um grande erro vemos em pessoas a todo momento, em todos os dias, pessoas que agem com cegueira, por até despreparo, desconhecimento. 
São pessoas, exemplos que não são difíceis de serem achados, pessoas que se dizem infelizes por verem um mundo infeliz, uma realidade infeliz, pessoas que almejam um céu perfeito, mas, inalcançável. 
Pessoas que deixam de estarem felizes no presente, que deixam de fazerem o bem no presente por projetarem, por almejarem uma realidade de paz, de amor, de alegria, que está sempre no futuro, está além morte, e que nunca chega (se só chega com a morte - pensam), mas, que ao mesmo tempo nada fazem pelo melhor do aqui agora, pelo melhor de nossa terra, pelo melhor dos outros. Aí, fica difícil. 
O céu, o paraíso, o bem, o amor que temos de fazer pelos outros (e por nós mesmos) não está no futuro, está em nós, está no aqui, agora, também. 
Cada instante pode ser a última chance de sermos o que queremos ser, de sermos o melhor que possamos ser. Não devemos perder nossas chances.
É difícil pensarmos assim? Não.
É difícil querermos, e vermos, um mundo melhor a cada dia? Não.
A beleza está nos olhos de quem vê (dito popular). E é verdade. 
Ou seja, o mundo, a realidade, é o que vemos do mundo, da realidade. 
Não se trata de nos revoltarmos contra a realidade que vemos, mas, fazermos nossa parte para que ela mude para o que queremos em que ela se transforme.
E aqui, uma receita simples para nos tornarmos, a cada instante, no que queremos nos transformar:
- Senhor. Fazei de mim conforme vossa vontade;
- Senhor. Fazei de mim instrumento de vossa paz;
- Senhor. Fazei de mim vossa imagem e semelhança.
E (.). E ponto.
E pronto.
Não precisamos mais que isso. 
Fazei de mim conforme vossa vontade – Fé. Fé igual à força. Algo a nos guiar, a abrandar nosso sofrer, a nos dar uma direção, e dentro dessa direção um objetivo.
Fazei de mim instrumento de vossa paz- Com o objetivo de servir o que é verdadeiro obtemos a verdadeira satisfação.
Fazei de mim vossa imagem e semelhança - Não há o que questionar. Sendo Deus amor, o que nos tornaremos?
Fazendo esta reflexão a cada dia, tendo esta ideia em mente sempre, não há como não nos tornarmos melhores a cada instante, não há como não nos vigiarmos e acontecermos em nossas vidas, e em vidas outras de uma forma a melhorar tudo, sempre.
Não é que sejamos maus. 
Somos espíritos vestidos de corpos. 
Cegos momentaneamente pelas necessidades do mundo, da matéria, do corpo. 
Mergulhados em necessidades que podem nos parecer importantes, mas, que na verdade são passageiras como fome e sede (sensações ligadas ao corpo), e sentimentos como vaidade e orgulho que são do espírito (mas, potencializados pela vida terrena).
Se olharmos além, se conseguirmos ver a reação por trás da ação que realizamos, veremos que temos coisas mais importantes a fazer do que querer o que o outro tem, do que querer ser o que não deveríamos querer ser. 
Não que sejamos maus, estamos vestidos de corpos, mas somos espírito, espíritos vindos de espírito-amor, logo, também somos amor. E essa é nossa essência.
Não há como não caminharmos todos nós para o melhor de todos nós.
Paguemos o preço de nossos atos, mas, tenhamos em mente sermos todos nós filhos do amor, amor que quer o melhor pra nós, que quer a nossa salvação. E queiramos ser salvos.
Que saiamos dessa experiência passageira, vida, vida que muitos acham ser a verdadeira vida, que saiamos dela vencedores, havendo vencidos os desafios terrenos e conquistando a elevação espiritual.
Que nossas vidas aconteçam em nossas existências como um sonho bom a fazer bem pro nosso dia (mesmo que, como um sonho do qual não lembramos, mas, que nos faz bem, que assim sejam nossas vidas). 
Fica sempre um pouco de perfume nas mãos de quem oferece flores (dito popular). Que retornemos um dia, ao Pai, levando em nossas mãos os créditos de uma vida como a que Ele quer que tenhamos, como a que Ele quer que vivamos. Onde sejamos, verdadeiramente, humanos.
E por falar em sonhos...
Como começamos este texto, mesmo? Pensou que eu tinha esquecido de comenta-los? Os três sonhos? Esqueci não, rsrs.
Anteontem tive um sonho bonito.
Sonhei que ia entrar em um ônibus em que se encontrava, apenas, o motorista. No entanto, antes de eu entrar, o motorista matuto (a sorrir muito) disparou, me fazendo correr atrás do ônibus.
Estávamos no centro de Belo Horizonte – MG vindo para Brasília – DF (uma viagem de uns 700km).
Não era um ônibus de linha, o ônibus era meu e só quem viajaria nele seria eu e o motorista. O motorista era meu amigo (na realidade é meu advogado – rsrs) e a intenção dele quando saiu em disparada me deixando pra trás era só fazer uma brincadeira (uma brincadeira dentro de um sonho - rsrs), depois ele iria parar o ônibus mais a frente para eu entrar, mas, algo deu errado. 
Como nós não conhecíamos bem o lugar, na via onde se encontrava, o ônibus não podia parar, e com tristeza e preocupação meu amigo (tendo me deixado para trás) foi embora no ônibus até sumirem de minha vista virando a direita por trás de um viaduto, e eu sempre a correr atrás deles (em vão).
Não me preocupei. 
Sabia que quando pudesse, meu amigo pararia o ônibus e me esperaria. Consequentemente.., eu corri, eu corri, eu corri muito. Mas, corria feliz, corria com prazer, me sentia seguro, sabia que tinha sido uma brincadeira e que não era a intenção dele ir tão longe. 
Sabia que, cedo ou tarde, eu os alcançaria. 
Só que aí aconteceu algo que me fez mudar o foco, me fez parar de correr, me fez não me importar em fazer meu amigo esperar. 
Estivesse meu amigo onde estivesse com o ônibus, eles teriam de esperar.
Eu não me importava mais se por ventura eu demorasse um pouco.
E, pra falar a verdade, eu não me importaria nem se eles fossem embora e me deixassem. Eu faria a viagem a pé se fosse o jeito, e faria feliz.
Debaixo do viaduto encontrei um grupo, umas cinco pessoas, vendiam enciclopédia, em uma livraria improvisada, a abordarem pessoas que passassem, como eu. E, não deu outra.
Mesmo com pressa e correndo, me fizeram parar. Me fizeram? Não. Ela fez.
Ela era muito doce, tão fofa, tão meiga, tão linda, tão inocente, ou pelo menos (como sempre), se fazia inocente. Se fazia inocente a, como sempre, conseguir de mim o que quer (garotos. Perto de uma mulher, são só garotos - Leoni). Até em sonhos..., o trouxa – rsrs. Tão charmosa, tão cheirosa. Caramba!
Em determinado momento, ela em pé se deixou aproximar as costas ao meu tórax, deixou eu sentir o cheiro de seus cabelos, deixou eu sentir o calor de seu pescoço próximo aos meus lábios, com minha respiração, até eu quase tocá-lo com meu nariz. Quase enlouqueci. Caramba! Que tesão!
Cansado eu estava de tanto correr. Suor e respiração ofegante. Ainda assim, meu rosto em cachoeira de suor nenhuma vez tocou nada dela, em nenhum momento a toquei, mas, por vezes a senti. Sedutoramente, por vezes, ela praticamente se aninhou em mim, tão perto que senti seu calor desde minhas pernas, passando por meu abdômen, tórax, meu pescoço, passando pelo meu olfato e olhos até chegar ao alto de minha cabeça, tudo em mim inebriado dela. Tudo dela a me enfeitiçar. Caramba-3! Três vezes caramba. Mil vezes caramba! Que loucura! 
Aquela situação foi uma loucura. 
Aquela mulher/menina era uma loucura. 
Aquela menina/mulher me enlouqueceu.
Um sonho para não ser esquecido. Nunca.
Eu tinha de seguir minha viagem, mas, não quis perder a oportunidade de ver novamente aquela criatura. 
Não quis perder a chance de talvez ter ela comigo, talvez não naquela jornada daquela situação, mas, pra sempre. Paixão do caramba.
Paixão que claro, não senti dela por mim (Nem mesmo nos meus sonhos posso ter você pra mim – Leo Jaime).
Preenchi a ficha com meus dados pessoais, de propósito. Mas, antes de eu comprar a enciclopédia (que eu nem queria comprar, que eu nem precisava comprar), antes de comprar, eu perguntei pra ela o que que ela queria. 
Ela parecia tão simples, ela era tão simples. 
Perguntei se precisava de algo, se precisava de dinheiro, o que ela queria. 
Ela sem querer falar, sutilmente falou que sonhava em ter uma enciclopédia para ela, para a família dela, mas, que não podia. 
Comprei e dei de presente a ela. 
Perguntei se ela podia aceitar. 
Ela relutou, mas, eu insisti, e tanto fiz que ela disse que daria um jeito, e agradeceu muito. Que sorriso lindo.
Antes de seguir o meu caminho, eu disse que voltaria se ela assim quisesse, mas, só se ela quisesse. 
Ela tinha meus dados com ela e pra ela (se ela quisesse). E por ela, eu disse que voltaria para fazê-la a mulher mais feliz do mundo. Mas, só se ela quisesse.
Segui o meu caminho. Pus-me a correr novamente.
Sorrindo, alcancei o ônibus. Fui recebido por meu amigo aos sorrisos.
Seguimos nosso caminho e o sonho acabou.
Eu disse que era um sonho bonito. Eu achei.
E acho.
Nunca vou esquecer.
Comparando este sonho à minha realidade, eu poderia fazer algumas observações:
1 – Como eu disse, o motorista no sonho é o meu advogado (na realidade). Uma pessoa amiga, uma pessoa muito querida que me ajuda muito, por quem eu tenho muita amizade, e que está me ajudando a resolver um grande problema (uma grande aventura tal qual a viagem do sonho);
2 - O fato de eu dizer que corria feliz no sonho, talvez, tenha a ver com a realidade. Na realidade, em minha vida, um dia (quando novo) eu corri como quem nunca precisasse parar. Um dia eu corri sem me cansar, de uma forma tão prazerosa que eu nunca esqueci, de uma forma que eu nunca mais consegui repetir. E consegui repetir em sonho, o que me fez me sentir muito feliz, feliz de um jeito que um dia eu fui, mas, não em sonho, na realidade. E aquela sensação, mesmo acontecendo noutro mundo (mundo sono, mundo sonho), ainda assim, me trazendo alegria e sorriso ao meu mundo "real", foi muito bom:
3 – O fato de eu ter visto e vivido o viaduto com tanta realidade (mesmo dentro do sonho), acho que tem a ver com um grupo que vi vivendo embaixo de um viaduto um dia desses. O viaduto era o mesmo. As pessoas, talvez, também. Com exceção dela, pois, ela era, e é, um sonho;
4 – Ela era, e é, um sonho. Meu sonho (aonde quer que eu vá, levo você no olhar – Paralamas do Sucesso). Acho que ela (no sonho) tem a ver com meu coração vazio da realidade, um coração sem ninguém numa vida vazia. Uma vida, um coração, um homem, a busca de um alguém, o alguém. Como não existe esse alguém na realidade, fui encontra-la em sonho e, mesmo assim, e até assim, nem assim ela existiu. Nem assim ela existe.
Ainda assim, um sonho bom.
Ainda assim, um sonho bom.
Muito bom.


Inesquecível.

Outra noite, tive um sonho marcante. (sonho 2)
Minha vida é um projeto de projetos inacabados, incompletos, não realizados, sonhados. Sonhados e não realizados. E neste emaranhado encontro-me eu, frustrado.
Das últimas que inventei, inventei agora falar: Se eu fosse tão bom, não estaria só.
E é verdade.
Para não sofrer, e para não fazer mais ninguém sofrer, estou preferindo ficar só. 
Ficar só, até o dia que eu me encontrar. 
Quando isso acontecer, aí sim concordarei encontrar alguém. 
Do contrário, continuarei só.
Noutra noite sonhei que era dono de um comércio. Mais uma vez estava tentando algo.
Eu era o ator principal, o cabeça, o mestre, o contemporizador. Uma pessoa importante, a quem todos se dirigiam quando uma decisão tinha de ser tomada. Também! Só pudera. Eu era o dono.
O alguém a assumir, novamente, o prejuízo se o projeto, novamente, não desce certo. Esse era eu no sonho, um retrato da realidade.
Meu comércio era bonito. E olha que eu nem ando usando a expressão Eu, e nem a expressão Meu.
Mas, me refiro à expressão “Meu” me referindo ao comércio do meu sonho, pois, tenho certeza que aquele comércio, daquele sonho, era meu. E eu era feliz.
Pelo menos até o momento em que tudo dava certo.
E sempre tinha um momento em que tudo dava certo.
A cada dia, no sonho, o comércio acontecia. O movimento era lindo, o dinheiro entrava, as pessoas sorriam, o sucesso acontecia. Era lindo, era o comércio que eu queria ter, o comércio que eu sempre quis ter e que nunca consegui. Pela primeira vez na vida, pelo menos em sonho, estava funcionando, e era lindo. Era lindo.
Era lindo.
Todos os dias de sucesso. Mas, o sucesso de cada dia, ao final de cada dia (no sonho) era abalado por uma figura, um homem que todos os dias vinha e aprontava alguma. Vinha e botava tudo a perder.
Os clientes ficavam apavorados, ficavam nervosos por causa do escândalo. O movimento caía, o clima chato acontecia, e o dia que havia sido lindo até aquele momento, se estragava. Tudo se estragava todos os dias por causa daquele homem.
As pessoas que trabalhavam comigo, que trabalhavam no meu comércio, ficavam apavoradas. E apavoradas, sem saberem o que fazer, recorriam a mim. Recorriam a mim porque confiavam em mim, recorriam a mim porque eu era o dono e eles sabiam que deviam me chamar sempre que preciso, confiavam em mim. E lá ia eu.
E eu agia como dono zeloso, eu agia como devia agir, eu fazia a minha parte, tentava contemporizar, apaziguar, acalmar, retomar o controle da situação. Eu era muito elegante e sábio, mas, ainda assim, insuficiente.
Nunca, nem eu com toda minha experiência de comércio, de homem, de pai, de filho, nem eu com toda a experiência de vida, nem eu era capaz de contornar aquela situação, nem eu.
E com isso, a cada dia, a mesma coisa, o fracasso. Terrível fracasso causado por terrível pessoa que sempre vinha ao final de cada dia e botava todo esforço daquele dia, todo o movimento daquele dia, tudo daquele dia a perder ao final de cada dia, tudo.
Como se estivesse escrito nas estrelas.
Como se fosse inevitável, a cada dia, ao final de cada dia, na minha frente, na frente de todos, botava tudo a perder.
E não havia nada que eu, ou que alguém, pudesse fazer. Nada.
E, sabe de uma coisa? Frustradamente, o sonho acabou.
Ainda bem.
Mas, sabe o que é pior?
Apesar de eu ter acordado, apesar de aquele sonho ter acabado, apesar de tudo que ele deixou marcado em mim, apesar de tudo, ele não acabou. Aquele sonho não acabou.
Mas, ainda tem coisa pior sobre aquele sonho. Quer saber?
No sonho havia um homem elegante, inteligente, esforçado, a sempre tentar conter o outro. O outro que era escandaloso, descontrolado, perdido.
No sonho, eu achava que eu era o dono como eu falei que eu era, como eu acreditei que eu era. Mas, ainda no sonho, pouco antes do sonho acabar e, principalmente, até hoje na realidade a me acompanhar, eu percebi que na verdade eu até podia ser também aquele dono, mas, na verdade eu era o que aprontava.
Aquilo me doeu.
Aquele sonho me marcou.
Quanto ao primeiro sonho, eu até fiz um paralelo com a realidade.
Mas, já quanto a este, não preciso.
Realidade e sonho são um só.
O eu de lá e o eu de cá...
Paciência.
Não olheis os vossos pecados, mas, a fé que anima vossa igreja.
Eis aqui mais um motivo pra ter fé. Se não fosse isso, se não fosse a vontade de ser diferente, se não fosse a esperança. Sei não.
Faltar-me-ia força para tentar ser o que não sou.
Faltar-me-ia força para tentar não ser o que sou.
Pra chegar neste ponto, o motivo de todo este texto. Que bom que consegui.
Que bom que consegui dar um recado, transmitir uma mensagem sobre a importância da fé, sobre a importância de crer, sobre a importância de tentar ser a verdadeira imagem e semelhança Dele.
Um norte a nos dar força para suportar as dores de um dia.
Um norte a nos dar força para suportar as dores de uma vida.
Obrigado Senhor, por existir e por nos transmitir uma mensagem de tanta força, fé e esperança. Uma mensagem de amor.
Só assim, para suportarmos e procurarmos vencer as dores de um dia, as dores de uma vida.
Felizes dos que não sabem do que estou falando.
Feliz de mim por ter tido a graça de ter podido conhecer vossa palavra, vossa mensagem. Obrigado.

E por último... (3. sonho)
Ontem sonhei com um animal, foi um sonho bom. Acordei pensando que eu não esqueceria nem do animal, nem do sonho, esqueci os dois, mesmo sabendo que não deveria esquecer nenhum, que não queria esquecer nenhum. Esqueci os dois. Interessante é que, mesmo tendo esquecido os dois, algo de bom ficou (no sonho eu também sabia disso, sabia que algo bom ficaria para a realidade do dia que vinha), algo de bom ficou no meu dia por causa do sonho de ontem à noite. Acordei extasiado, e estou passando um dia... bem. Ainda bem.
É bom pensar, é bom saber, que coisas existem além do que a gente vê, além do que a gente pensa ver..
Lindo demais este sonho.
Lembrei-me, agora, do sonho e do animal. Rsrs
O animal era um coelho. Um coelho lindo, gordo, grande, amigo, muito amigo. Meu amigo.
O sonho era bonito a partir da minha amizade por ele.
E era bonito a partir da amizade dele por mim.
Por vezes, ele vinha e se colocava em pé, ao lado de minha cama a me acordar, para eu acaricia-lo. Uma amizade linda.
O interessante é que hoje, navegando no Yahoo, eu vi uma realidade que era exatamente este sonho meu de ontem, eu vi a amizade linda entre uma criança e um coelho. Eu vi como os dois se tornam um só a partir de um sentimento, sentimento que o animal também tem pela criança. Achei lindo.

Assim como achei lindo no meu sonho também.
Assim como acreditei que no meu sonho, também o animal não agia só por instinto, não agia mesmo.
Este sonho também foi bom pra mim porque ele também corrobora tudo que foi falado neste texto. Tudo que foi falado aqui tem a ver com o Divino, tem a ver com Deus e sua lei, pelo menos é essa a impressão que espero ter conseguido passar.
O que me fascinou nesse sonho foi o inexplicável. E mesmo sendo inexplicável, mesmo assim, não quer dizer que não exista. Não é porque não vemos que podemos dizer que não existe.
No meu caso, o meu coelho não é apenas um sonho, ele existe. É “meu” cão.
Meu amigão.






Na verdade não é um coelho se colocando em pé ao lado de minha cama. Mas, sim meu amigão vindo, no meio da noite, a colocar a cabeça embaixo de minha mão para eu acaricia-lo. A partir deste momento sonhei com um coelho. Rsrs
Foi bom.
Bons sonhos.
Boas realidades.
Sonho ou Realidade.
Seja como for.
Seja como você esteja.
Que você esteja bem.
Estando com Deus, em Sonho ou Realidade, estamos todos bem.
É o que desejo a você. Que você esteja sempre bem.
E acreditemos. Existe mais do que o que vemos. Muito mais.
Com carinho.
Jeff 








terça-feira, 10 de maio de 2016

88 - Feliz Dias das Mães (e Filhos, e Nós Todos)

Feliz Dias das Mães (e Filhos, e Nós Todos)

Criei este blog há alguns anos. Acho que nunca pensei que estaria escrevendo o que estou escrevendo agora, que estaria pensando o que estou pensando agora, vendo o que vejo hoje da forma como estou vendo.
Para quem acompanha minhas palavras, histórias, para quem já leu pelo menos uma, deve ter percebido que falo na primeira pessoa, que falo de uma forma como se falasse de mim, como se falasse a verdade, e falo. Pelos menos, a minha verdade, a verdade que vejo, que penso ser verdadeira.
Dentro dessa verdade/realidade, no entanto, hoje vejo como tudo parece estar mudando tão depressa, como tudo parece ficar ultrapassado tão depressa, como eu estou ultrapassado. O mundo que eu via ontem parece não existir mais hoje (e não existe - eu mesmo já disse isso antes muitas vezes, em muitos textos, o como tudo muda o tempo todo no mundo). Mas o fato, desta vez, é que (desta vez) aqui, agora, pouco antes de começar a escrever estas palavras, hoje (depois de passado muitos dias longe do trabalho por motivos de saúde), hoje (vendo meus filhos tão absortos em suas vidas adultas que mal parecem perceber que os pais existem (pelo menos o pai - eu - que nem os vejo, que não os ouço, que não sinto que eles sintam minha falta, sei lá), hoje - também por causa da tecnologia (este texto é a primeira vez que uso duas tecnologias para sua confecção (ifone e notebook (notebook=tecnologia já ultrapassada - rsrs)). Hoje percebi o quanto estou ultrapassado.
Conto hoje com 51 anos. Vejo muitos de minha idade (e muitos outros que têm mais idade que eu) correndo freneticamente de uma forma que eu não me vejo conseguir, não me vejo querer conseguir, que não mais consigo correr. Não sei se meu atraso/ultrapassamento se deve à idade (acho que não), como eu disse, vejo muitos de muita idade a parecerem em casa em meio à guerra, mas eu não sinto a guerra como minha casa. Vejo um mundo duro, de muita correria, e de muito desencanto. Não o desencanto do encanto que tenho pela vida, pelos dias e noites, pela luz e a natureza, pela beleza da vida que tantas vezes espelhei em tantos textos, mas, o que vi, o que senti nestes últimos dias, o que tenho vistos nestes últimos tempos, tem sido um desencanto de pessoas. Pessoas que parecem, não vêem pessoas. 
É incrível como o mundo parece estar tão povoado de desumanos (haveria de estar imensamente povoados por humanos, certo?). Somos humanos ou desumanos? Somos humanos? O que é ser Ser Humano? Ser ser humano significa corrermos sem olharmos para o lado, sem vermos mais o quão humanos somos? O quanto podemos estar fazendo (ou não fazendo), o que estamos sendo, fazendo (nem sempre o melhor pra nós) e que nem nos importamos se o bem ou não pra outros? Muitos de nós estamos agindo sem nos importarmos com o bem dos outros e, de repente, agindo de forma nem boa pra nós mesmos. Um mundo desumano.
Um mundo desumano em que o que devia ser comer para viver, parece estarmos vivendo para comer. Ou seja, um mundo bestial, um mundo de bestas egoístas que fazem o que fazem somente, e tão somente, em prol dos próprios interesses. Levando isso para a Natureza, poderíamos dizer tratar-se de sobrevivência. Tudo bem. 
Na Natureza vemos o coelho correndo do lobo que corre do leão que corre de sei lá o quê (nem sei quem corre de quem, não sou bom nessa coisa de floresta (rsrs), aliás, bom em que eu sou? devo ter sido em algo. Hoje..?). O fato é que na Natureza o que sabemos é que, seja quem for o vitorioso, ele age por comida e pára quando se sacia. Mas, já no nosso caso, devido à nossa "natureza insaciável", à essa nossa insaciável vontade de mais, de não nos contentarmos em estarmos saciados na fome, no sono, na sede, à essa nossa insaciável vontade material, capitalista, egoísta... Bom. Não vou chover no molhado, não vou dizer mais do mesmo, acho que já consegui transmitir a ideia do que estou tentando falar, do que eu acho estar vendo neste mundo novo, desumano e cheio de correria. 
Penso aqui agora se, de repente, este meu desencanto se deve ao fato de eu ser brasileiro a viver num Brasil 2016 extremamente corrupto a demonstrador de tudo que não deveria ser, tudo que não deveria acontecer, tudo que nunca deveríamos ver, viver, vivenciar, testemunhar. Realidade cruel e triste. Porém, acabo de assistir a um filme maravilhoso (esqueci o título - vou lembrar - rsrs), de uma ótima mensagem onde Mat Damon faz o papel de um representante de uma empresa exploradora de gás que não se importa com nada a não ser dinheiro e lucro. Esse filme me fez pensar que coisas ruins ocorrem também nos EUA, também por causa de dinheiro. Mas, o pior eu vi um dia desses num documentário chamado Drogas SA. Quem nunca viu este documentário, que o vejo, e veja até que ponto chegou a degradação humana por causa de dinheiro, a desvalorização da vida por causa de dinheiro, e o como a desumanidade do ser humano com o próprio ser humano está presente em toda a humanidade, está presente em tudo, destruindo tudo por causa de dinheiro. É doentio.
É doentio, mas, ainda assim, não vejo, a derrota, como o caminho obrigatório que temos de trilhar, não nos vejo nos perdendo em nossos caminhos, em nosso caminho de ilusão material, mas que é de elevação espiritual. Continuo acreditando em nós melhorando cada vez mais, um mundo melhorando cada vez mais a partir de uma cada vez maior percepção de cada um de que todos nós nos dirigimos, ou haveríamos de querer nos dirigir, para o Todo, para o Amor, para Deus. E não há como querermos o verdadeiro Bom para nós (nossa salvação) sem olharmos para o lado, para o irmão. Dessa forma acredito estarmos cada vez mais espiritualizados, mesmo apesar de toda realidade, aparentemente, cada vez mais maldosa e desumana (não vejo a humanidade se tornando cada vez mais maldosa e cada vez mais desumana, apesar de parecer que é isto que acontece, mesmo assim, não vejo assim).
E.., até por causa disso, estou escrevendo estas palavras. Palavras que transmitem, neste momento, um mundo que é o mundo que estou vendo mas, que tenho esperança de que vá mudar, e que não é só o mal, só o chato, só o terrível que vejo.
Neste Dia das Mães que passou procurei escrever uma mensagem à minha mãe que fosse uma mensagem legal, uma mensagem tocante, uma mensagem bonita, com teor, e o mesmo tempo simples, fácil, rápida. Mas, tocante.
Enviei a mensagem abaixo à minha mãe. 
Entretanto, eu quis fazer mais e enviei à mães que eu conhecia.
No entanto, vendo tratar-se de uma mensagem até bem bonita, e lembrando que meu filho não havia se lembrado do aniversário da vó dele ocorrido no final de semana anterior (e isso apesar de todos os novos avisos redes sociais atuais (redes sociais estas, tão novas e tantas que nem consigo acompanhar todas, mas, que não deixam ninguém esquecer nada de ninguém - principalmente aniversários de entes próximos)). Eu quis fazer mais e, mesmo sendo dia da mães, enviei aos meus filhos na esperança de não vê-los esquecendo, novamente, o que, de repente, não deveria ser esquecido. E, pelo contrário, enviei a meus filhos também numa tentativa de relembrá-los do quão importante pequenas coisas podem ser (de repente, não pra eles, mas pra pessoas que devem ser importantes pra eles) e, por causa disso, deveria ser importante pra eles também. 
Pequenas coisas para nossa reflexão. Coisas importantes para pessoas que deveriam ser importantes para nós e que, por causa disso, deveriam ser importantes para nós também. Coisas que não deveríamos esquecer, que não devemos esquecer pois, somos humanos. Não vivemos para só comer, para só o nosso comer, não vivemos para coisas só de nossos interesses, não somos irracionais agindo só por instinto. Somos mais. Se comemos é para viver. Comemos para viver e não Vivemos para comer. Não. 
Não somos o mundo, o mundo não só é nossos umbigos, não é só nós. Somos parte. Somos parte de um todo, conscientizemo-nos disso e veremos que não devemos correr só por correr, comer só por comer, querer só porque queremos. Não sejamos egoístas ou mesmo, simplesmente, cegos. Estejamos atentos ao nosso redor, ao nosso mundo, aos nossos. Comamos sim, corramos sim, mas, nos lembremos sim que somos mais, que somos humanos imagem e semelhança do que queremos ser, dos seres espiritualizados que queremos ser. Esse sim, o verdadeiro valor da vida a ser alcançado. 
E apesar de toda a cegante correria do dia-a-da, oremos, elevemos nossos pensamentos, e peçamos ao Pai pelo nosso sucesso por certo, mas, o sucesso verdadeiro. O nosso sucesso havendo nós feito parte da parte boa da vida de outros, e não da indiferença por eles, ou pior, tendo feito mal a eles. 
Que sejamos, todos nós, verdadeiros vencedores.
Detalhe: encaminhei a mensagem também à mãe de meus filhos, apesar da dor que a separação de uma família, da separação que um ex-amor, pode deixar. 
Não me vejo no direito de excluir alguém de algo que acho ser bom, seja quem for. Será isso humanidade? Será isso a verdadeira Humanidade? Não sei. 
Só sei que espero, novamente, que você goste deste texto. E que ele lhe agregue algo bom, algo que julgue ser útil.
Feliz Dia das Mães a Todos Nós. 
Com carinho.
Jeff

Enviei a mensagem abaixo pra sua mãe. Envio pra vocês também, falou?
Pois, são filhos maravilhosos e únicos, muito lindos e que amo muito.
Sendo tão bons, haverão de ser pais divinos. 
Amo muito vocês. Estão sempre comigo onde quer que eu vá, e por quem dou minha vida. 
Bj. Pp

Tive oportunidade de ouvir uma música linda. Parte dela diz o seguinte:

Pode passar o tempo que for
Não vai existir nada igual
Deus foi tão perfeito quando criou
Um ser sublime tão especial
Não importa como ela é
E nem importa de onde vem
Não importa a cor nem a religião
Importa é que todo mundo tem
Mãe é aquela que canta canção de ninar
E que no abraço faz o medo passar
Mãe é aquela que adota, que chama de filho
Que pega na mão e te ensina a andar
Te deita no colo e ensina a amar

Muito obrigado Mãe.
Bom Dia!: Parabéns, pelo seu lindo Dia.



Vejo você nesta música. 
Assim como te vejo neste seu lindo Dia.
Vejo você como uma das Maravilhas de Deus.
Uma Mãe Maravilhosa.
Parabéns pelo seu Dia.
Tudo de bom
Sempre.
Jeff
(https://m.youtube.com/watch?v=s0D9BcIpRPw)

Meu filhão respondeu :
Bela mensagem 👏👏👏

Minha filhinha respondeu:
Rs
Que lindo
Também amo você pai
😘💕

Eu respondi:
Rsrs
Com uma vida e com filhos maravilhosos, como vocês, fica fácil ter inspiração pra ser feliz e pra fazer coisas belas.
O filhão respondeu: Obg pai 😉