Feliz Natal
Natal em Dois Tempos (Dentro de Nós)
Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina e nasce outra vez - Então é Natal - Simone.
Como um dia que
começa e termina, um copo que enche e esvazia, como a fome, a volta no ponteiro
do relógio, a dor de não conseguir parar de gerar dor... O que você vê? Como o
estresse da saída de casa e a tentativa de se acalmar ao chegar, após mais uma
tentativa diária, semanal, anual, de tentar se manter vivo, e não só vivo, mas,
vivo e feliz, feliz o máximo possível, pelo maior tempo possível, de
preferência o tempo eterno possível.
Como ampulheta,
como gráfico, como necessidade de tentar atender suas próprias necessidades,
necessidades nossas como molas a disparem outras molas que, aparentemente,
fazem o movimentar da vida, de outras vidas e não, obrigatoriamente bem às
outras vidas, a beleza do mundo dependendo do olhar de quem vê.
E se chegarmos à
conclusão de havermos chegado a lugar nenhum? De que adiantou a água que bebi,
a fome que saciei (zerando naquele instante o gráfico indesejado da fome), fome
que voltou de novo? Sede que voltou de novo, ansiedade que não acabou (por mais
que tentássemos (no decorrer do ano) alcançar nossos objetivos). Fome, sono,
sede, vontade, desejo, necessidade..., tudo ilusão. Assim também a ilusão do
tempo que começa e termina, que termina e começa. E o que você fez? Você fez?
Eu fiz? Fizemos?
Fizemos?
Tentamos?
Conseguimos?
E o tempo se vai? E
o ano se acaba? E a vida se acaba? Uma vida de tentativas, de erros, de
acertos?
Gosto do Natal, do
elevar de pensamentos, da parte lúdica do Natal. Da mensagem. Que mensagem?
Mensagem do alcançar, do procurarmos cultivar (dentro de nós) o bem. Um bem do
Natal para levarmos (dentro de nós) o ano inteiro, para todos os lugares, para
todas as pessoas e, principalmente, para nós mesmos (por todo o tempo). E, aí é
que está o grande desafio.
E se, de repente,
tudo parece ilusão? Um ano que termina e começa outra vez – Que ano? Um dia
atrás do outro? Que dia, uma contagem de tempo diária em que você tem obrigação
de acordar, tentar ser o mais produtivo possível, e depois desmaiar de cansaço
e sono, para depois começar tudo de novo? É isso que é um dia? É isso que é um
ano que termina? É isso que é uma vida?
O problema é que a
vida termina e não começa de novo ou, pelo menos, pensamos não começar de novo,
da forma como pensamos começar de novo um novo dia, um novo ano. Nós e nossos
pensamentos. Que tanto de pensamentos.
Gosto do Natal.
Porém, acho que entendo (um pouco) quem diz não gostar. Sei lá. Época de final
de ano, época de frenesi, de altos e baixos, de pensamentos e reflexão e, até,
decepção. E o que você fez? O ano termina e começa outra vez, e o que você fez?
E o que eu fiz? O ano termina e começa outra vez? Como uma ilusão que parece
nos dizer que está “começando” (de novo!) para nossa dar a chance de sermos o
nosso melhor.
E se chegarmos, se
estivermos próximos de fim de nossas chances, como eu, próximo do final da
vida, do final de minha chance, chance em que chego à conclusão que eu poderia,
e até deveria, ter sido bem melhor do que fui, do que fiz, do que sou, e que
agora vejo com decepção o tanto que não fiz, o tanto que não fui. Creio ser
esta, uma conclusão, uma constatação nada agradável, das pessoas que dizem não
gostar do Natal, a forma como esta época parece nos remeter a pensamentos de
crítica (e autocrítica) sobre o quão bom deveríamos termos sido (pra nós, pros
outros, pro todo) durante o ano, e não fomos, não conseguimos ser. E, se pior?
E, se chegarmos à conclusão (como chego agora) de não só não ter conseguido
objetivos durante o ano que irá começar outra vez (como que a nos dar outra
chance), mas, pior, e se chego à conclusão que lá se foi minha vida? Vida em que
não mais terei chance de ser, de acontecer. E se novamente a tivesse?
Conseguiria (eu) fazer tudo certo, ser verdadeiramente melhor pra mim e pro
todo? Não sei, creio que não. Porém, uma constatação que me faz bem, e que
gosto de tentar compartilhar: Não creio no fim, creio em nós melhorando tempo
todo e contribuindo para a melhora constante do todo. É algo que vemos em tudo
e em todos? Talvez, não – cada um em seu tempo. Mas, é algo inevitável, pois,
somos todos nós, e tudo, regidos pelo amor, regidos por Deus, ou seja, somos receita
feita para dar certo. Cada uma em seu tempo? Que seja. Mas, se somos filhos do
amor, filhos de Deus, somos feitos para sermos vencedores, para ajudarmos o bem
a vencer, somos feitos para sermos mais que, simplesmente, lutadores pelo pão
de cada dia, a vida não pode ser só ilusão, cansaço, alegrias passageiras, e
decepções.
Interessante como
um dia pode ser tão diferente do outro, como que em um podemos estar pra baixo,
enquanto no outro já estaremos melhor. E eis aí, pra mim, o grande desafio da
vida, a verdadeira mensagem do Natal, a verdadeira filosofia para no renovarmos
a cada instante, a cada dia, a cada ano, mesmo ao momento do avançar da vida
(vida que não se acaba, pois, com fé, cremos no Pai eterno, divino e poderoso,
cremos em nós vivendo para vencermos, pois, somos imagem e semelhança Dele: Não
somos feitos para a derrota, para nos entregarmos diante de qualquer realidade
(ou ilusão) que pareça ter aparecido em nossas vidas para nos entristecerem,
para nos desmotivarem, para nos cansarem como nos empurrarem sempre pra lugar
nenhum. Eis, pra mim, aí, a verdadeira essência do Natal, a verdadeira essência
da mensagem de Cristo, a verdadeira essência da vida: a Fé, o Crer no que
existe de mais belo – Deus, e que Ele existe por mim, por nós, a nos proteger,
a nos dar forças para vencermos sempre. E, com isso, somos mais, muito mais do
que o que vemos que pode nos afetar, afetar nossos ânimos, do que achamos estar
afetando nossas vidas a ponto de chegarmos ao final de nossas jornadas achando
que perdemos nossas chances, que perdemos nossos tempos, pra mim, a vida não
pode ser perda de tempo. Não temos tempo a perder, não devemos nos perder no
tempo, não devemos nos perder em ilusões, não devemos nos perder de nós mesmos.
Somos mais, somos Filhos da Vitória, somos Filhos Dele, somos feitos para
sermos vencedores, renovados e renascidos a cada instante na Fé. Na fé em um mundo
melhor a cada instante, em um eu melhor a cada instante, na fé em minha
verdadeira vitória e na constante melhora. Na fé que me impulsiona e que me
renova a cada dia – este é o amanhecer de agora, belíssimo:
Como belo, todos os
amanheceres:
E entardeceres:
E noites:
Como belo, tudo: O
copo d’água, o pão, a vida. Vida que se renova a cada dia:
E, eis o Feliz
Natal que desejo a todos nós. Que tenhamos não só Um Feliz Natal, mas, que
tenhamos Um Feliz Natal sempre presente em nós, como o verdadeiro presente que
nos foi dado:
Porque Deus amou
o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:16
João 3:16
Feliz Natal a todos
nós, com a verdadeira essência do Natal (amor, paz, vida, vida plena) presente
em todos os momentos de nossas vidas, em todos os nossos momentos, onde quer que
estejamos, sempre.
A você, Um Feliz
Natal.
E um 2020 de muitas
realizações.
Com carinho.
Jeff
Agora você vê, como pode! Este foi um texto que quase não foi gerado, quase não foi executado, e foi um dos textos mais rápidos que fiz, tanto que o postei como terminado hoje de manhã, depois de apenas dois dias realizando-o. Achei-o lindo: mensagem alcançada, recado dado. Com lindas imagens de dias, noites, palavras de vida.
Porém, agora a tarde, fatos inusitados me fizeram ter de (ainda) escrever estas palavras: Coloquei-me a apreciar o final do dia (como sempre faço), em um de meus momentos diários de paz, reflexão, tentativa de religação com... o que não é apenas o que penso ver durante o dia.
Deparei-me com uma lindíssima tarde (até aí, nada demais, todas são):
Porém, caprichosamente, como que a dizer que estava ali para complementar este texto, esta mensagem aqui..., eu nunca tinha visto um por de sol em forma de cruz, não poderia deixar de registrar aqui. Logo hoje! Logo no dia deste texto! Não mesmo:
Logo após a visão da cruz, gotículas de chuva começaram a cair sobre mim, como que a lembrar um batismo (rsrs). Quem sabe, né? Pra mim, foi. Foi como que um milagre a dizer, a demonstrar resposta aos meus pensamentos, oração. Achei legal:
Após, ocorreu outro fato interessante, uma trovoada, como que a me dizer: Acabou. Se vá (rsrs). No entanto, eu, teimosamente, continuei a meditar e tirar fotos. Foi quando caiu uma forte chuva. A natureza, o momento parecia me dizer: Pronto, recado dado, vá. E eu me fui, rsrs. Achei interessante, a sequência de fatos, do logo dia de hoje. Não pude não complementar este texto, não pude. Achei ser um desfecho lindo, um lindo desfecho de dia, de texto, de intenção, de tudo. Achei lindo.
Ao final, só agradecimento ao Senhor. Agradecimento à vida, à oportunidade, agradecimento. Tudo muito lindo.
Obrigado, Senhor.
A você.
Com carinho 2. Rsrs
Agora você vê, como pode! Este foi um texto que quase não foi gerado, quase não foi executado, e foi um dos textos mais rápidos que fiz, tanto que o postei como terminado hoje de manhã, depois de apenas dois dias realizando-o. Achei-o lindo: mensagem alcançada, recado dado. Com lindas imagens de dias, noites, palavras de vida.
Porém, agora a tarde, fatos inusitados me fizeram ter de (ainda) escrever estas palavras: Coloquei-me a apreciar o final do dia (como sempre faço), em um de meus momentos diários de paz, reflexão, tentativa de religação com... o que não é apenas o que penso ver durante o dia.
Deparei-me com uma lindíssima tarde (até aí, nada demais, todas são):
Porém, caprichosamente, como que a dizer que estava ali para complementar este texto, esta mensagem aqui..., eu nunca tinha visto um por de sol em forma de cruz, não poderia deixar de registrar aqui. Logo hoje! Logo no dia deste texto! Não mesmo:
Logo após a visão da cruz, gotículas de chuva começaram a cair sobre mim, como que a lembrar um batismo (rsrs). Quem sabe, né? Pra mim, foi. Foi como que um milagre a dizer, a demonstrar resposta aos meus pensamentos, oração. Achei legal:
Após, ocorreu outro fato interessante, uma trovoada, como que a me dizer: Acabou. Se vá (rsrs). No entanto, eu, teimosamente, continuei a meditar e tirar fotos. Foi quando caiu uma forte chuva. A natureza, o momento parecia me dizer: Pronto, recado dado, vá. E eu me fui, rsrs. Achei interessante, a sequência de fatos, do logo dia de hoje. Não pude não complementar este texto, não pude. Achei ser um desfecho lindo, um lindo desfecho de dia, de texto, de intenção, de tudo. Achei lindo.
Ao final, só agradecimento ao Senhor. Agradecimento à vida, à oportunidade, agradecimento. Tudo muito lindo.
Obrigado, Senhor.
A você.
Com carinho 2. Rsrs







































































