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Uma pessoa tranquila. Que gosta de passear, de música, do dia, da noite, do pôr do Sol. Que vê a vida como uma jornada que vale a pena, e que procura fazer sua parte por um mundo cada vez melhor.

terça-feira, 22 de março de 2022

130 - Maravilhas

 Maravilhas

Há um tempo atrás, aliás, muito tempo atrás, em uma minha aula do meu então, na época, 1o. Grau (1o. Grau!!! Ainda se chamava 1o. Grau?! O meu 1o. Grau!!! Caramba! Bota tempo nisso. Rsrs. Talvez, um milhão de anos atrás. Rsrs), naquela época, uma professora falou uma coisa que nunca esqueci. A princípio, eu não acreditei muito. Porém, ela não só disse, como também reiterou, como também (pra provar) ela propôs uma experiência, para que nós mesmos comprovássemos. Para que nós mesmos nos convencessemos. Em uma frase curta e muito direta, ela nos disse:

- Nós só vemos o que queremos ver.

Aquela frase, pra mim, foi quase uma maluquice. A princípio, porque não tinha a ver com a matéria que a professora lecionava e, até também porque, pra mim, não tinha nada a ver com a própria professora. Mas, mesmo com incredulidade, e até um pouco assustado (Eu nunca tinha pensado daquela forma. Pra mim, a visão, era o melhor dos sentidos e, se algo ou alguém pudesse ser enganado, seria, mas, a visão! A visão, não. A minha? A minha, não. A minha visão era, e pra mim, até aquele momento, eu pensava que era e seria, pra sempre, muito boa. Rsrs). Se hoje, depois de um milhão de anos, hoje, com certa humildade adquirida (rsrs), hoje, aprendi que não sei nada da vida, imagine se, naquele tempo, eu, novinho, cheio de adrenalina, até meio petulante por me achar sabedor das coisas (rsrs), imagine se eu ia aceitar/acreditar que minha visão era falha. A visão? A minha visão?! Eu, não. A minha visão via tudo. 

E, aquilo me assustou. Eu nunca tinha pensado naquilo e, fiquei muito encucado. Comecei a pensar: Será?! Não parava mais de pensar: Será?! Será?! E, pra completar..., a sacana da professora (ainda!!!) arrematou. Naquela mesma aula, naqueles mesmos breves minutos deste tão novo ensinamento/descobrimento (rsrs), naquele mesmo instante, ela veio com o desafio para nós, para que nós mesmos provássemos, a nós mesmos, que o que ela estava falando era verdadeiro. Meus olhos?! Meus olhos, naquele instante, pareciam duas jaboticabas vitrificadas, arregalados. Embora, ainda sem acreditar, eu não conseguia parar de olhar para a professora. Queria sim, e muito, saber o que ela ia falar, como que ela iria me provar que o que ela estava dizendo era certo, e eu é que estava errado. Aquilo era demais, pra mim - rsrs. E, ela disse:

- Querem ver? A partir, de hoje, prestem atenção em vocês mesmos. Vejam como vocês só vêem algo se vocês quiserem ver, se não..., não vêem.

Rsrs. Acho que aqui, agora, eu queria ter uma foto do meu rosto naquela hora. Por outro lado, acho que até nem preciso, pois, apesar de muito mais velho, aqui, agora, estou me sentindo do mesmo jeito que estava na ocasião (coração na boca, palpitação - rsrs), ou seja, se estou do mesmo jeito, meu rosto está do mesmo jeito (só que cheio de rugas, rsrs). E, a professora completou:

- Vamos lá. Se vocês estão na rua, caminhando tranquilamente, vocês estão vendo tudo?

E todos responderam: 

- Estamos.

E ela respondeu: 

- Não. Não estão. 

E todos se assustaram:

Não!!!! Como assim?!!!! (Rsrs) (Imagino a minha cara. Caramba! Rsrs)

- Não. Não estão. E digo mais: Até na própria casa de vocês, vocês só vêem o que vocês querem ver.

E todos: Oh!!! (Rsrs)

- E digo mais: Pra finalizar, pra vocês acreditarem, eu vou propor uma experiência a vocês. A partir de hoje, prestem atenção em vocês mesmos. Prestem atenção como vocês, nós todos vemos, basicamente, só o que queremos ver. Quando estamos desconcentrado vemos pouco ou nada, quando estamos focados/concentrados, procurando algo, só vemos aquilo, não prestamos atenção em outras coisas ao nosso redor. E, proponho uma experiência: Hoje, antes de chegarem em casa, pensem em algo que gostariam de achar, e entrem em casa. Depois, de terem achado ou estarem descontraídos, voltem pela casa observando. Verão o tanto de coisas que não viram.

Assim fiz. Me assustei muito com o tanto de coisas que não vi, não só em casa, mas, também na rua. Fato é que, aquela experiência, a partir daquele instante, fez diferença em minha vida. E faz até hoje. De cara, a partir daquele momento, não que eu não fosse, mas, tornei-me um pouco mais humilde. Marcante e bonita experiência. Hoje penso: Experiência de vida, para a vida. Interessante como coisas simples podem se tornar marcantes e bonitas, né? E isto, quanto a tudo. Tudo e a todo instante, sempre há algo novo. Se bom ou mal, depende de como vemos, até a questão da morte, dependendo da situação traz alegria. Alegria? Na morte? Sim. Quer ver? Dois exemplos: Natureza e Guerra. 

Natureza: O que come fica feliz, quem serviu de comida, não; Guerra - Aos vitoriosos - a alegria, a quem ficou pra trás, ou morreu, não. 

E, ainda tem um fator quanto a estes fatores falados: morte e vida, alegria ou tristeza. O que podemos falar é que, de um modo geral, falamos e temos sentimentos incorretos quando à morte e quanto à vida: esquecemos que a morte faz parte da vida e que, no nosso egoísmo de queremos viver pra sempre, nos vemos triste quando da passagem, mesmo crendo e tendo feito por onde irmos para um lugar melhor quando nossa hora chegar. Já, em nome da vida, somos capazes de fazer uma gama infindável de perversidades conosco e com os outros, tudo, também egoisticamente, em nome de um nosso bem, um bem a quem pensa, de repente, erroneamente, nunca irá morrer, nunca terá de prestar contas, ou colher os frutos. Se tivéssemos uma visão mais, verdadeiramente, humana, mais próxima dos nossos eu mais divinos, que todos nós temos e somos, teríamos todos nós uma vida melhor, uma passagem (morte) melhor, a certeza de um destino melhor. Paciência, este é um tempo que não para de chegar, e nos chega o tempo todo. Estamos, todos nós, num processo constante de melhora. Com o passar do tempo, este processo vai se acelerando, vamos conseguindo nos tornar mais humanos em vida, vamos conseguindo avançar, cada vez mais, em nossos caminhos, onde quer que estejamos, e vamos conseguindo isso porque estamos sob a tutela do Amor. Amor - Deus, que quer o bem pra nós, e que administra, o tempo todo, nossas vidas e destinos, para que nos tornemos cada vez melhores, afim de voltarmos cada vez mais rápidos para nossa casa, para nossa verdadeira casa, para a casa de nosso Pai.

Bom, esta é uma visão minha de ver a vida, de como eu vejo a vida, a morte, e vejo também a parte não tão complexa do que é a vida no dia-a-dia, de como vejo procurando enxergar coisas e belezas corriqueiras do dia-a-dia. Chamá-las de corriqueiras chega a ser um erro. É por acharmos que tudo, e o todo, é corriqueiro, que podemos até ver, mas, não enxergamos. No dia que rnxergarmos que tudo é milagre, é benção, amor, vida, neste dia o mundo vai mudar, mudar a partir de nós, da nossa mudança, da mudança  na forma que vemos. Quando passarmos a ver enxergando o amor, o milagre que é a vida, e o milagre além dela, neste dia seremos mais, estaremos mais unidos, mais humanos, mais divinos, algo como um exercício diário que não está num futuro inalcançável distante,  está aqui, agora, com você, comigo, com todos nós, na beleza de um sorriso, no verdadeiramente ver uma pessoa, ver a vida, o dia, a noite, músicas, filmes, exemplos (virtuais ou não, arte ou realidade), maravilhas que não estão distantes, que não estão além, não são inalcançáveis, estão pra mim, pra você, são pra mim, pra você, suas, minhas, nossas, para nós. Maravilhas. 

Como a beleza de um dia:



















































Como a beleza de músicas:

https://youtu.be/mzn-Ht_PEw4

https://youtu.be/19OaxjeKkvo

https://youtu.be/VVYVFBCYE-Q

https://youtu.be/qhSrmV-YDO8

https://youtu.be/tgVbDc2QlbA

Quando não estou afim de pensar, ponho-me a trabalhar, ouvindo melodias que acho bonitas, que nem as abaixo:


https://youtu.be/4fvwuVp1i7o 

Como tudo que é feito para nós, lindos, únicos, que nem você, que nem eu. Tudo. De uma nobreza única, em que nosso caminho único é o sucesso, a vitória através da fé. 

Interessante é que aqui, agora, um milhão de anos depois, lembro de uma música daquela época, que na época me foi, me pareceu muito bonita. E não foi só a mim, não. Na época, fez muito sucesso, e, até hoje, eu gosto muito. E, aqui, agora, acho muito interessante por se contextualizar com o que estou querendo falar de verdade e mentira, vida e morte, arte e realidade, ver e não enxergar. Já falei o quanto me fascina vida e arte, o como uma reflete a outra. Um dia ouvi uma música, e nunca pensei que escreveria sobre ela, nunca pensei citá-la por ela representar, exatamente, a realidade que vemos, que aprendemos ser como a real, ao contrário de tudo que foi falado ser real, ser realmente feito pra nós. É difícil crer em milagres e em maravilhas, feitas pra nós, quando é mais fácil vermos, e aceitarmos como reais, a realidade feita por nós, realidade esta,  infelizmente, de resultado ruim, pois, é fundamentada em sentimentos humanos, necessidades humanas/mundanas, necessidades e sentimentos humanos/mundanos. Sentimentos e necessidades que vão na contramão do que de mais nobres podemos ser, e não somos. Não somos porque não vemos, não conseguimos ver o quão nobre somos. A música espelha bem a realidade que vemos, e que aprendemos ser nossa verdadeira realidade, que, infelizmente, aprendemos a ser a real. Agora mesmo, a guerra Rússia/Ucrânia, uma guerra a partir de um cego por poder, um cego por uma vida que nada mais é que uma passagem, um momento, e pela qual alguém acha ser válido matar, destruir, em nome de sentimentos vis e mundanos, que nada agregam a nossos verdadeiros, eternos, nobres sentimentos, que nada agregam às nossas necessidades de verdadeira vida. Um refrão da música diz:

Missionários e missões suicidas
Crianças matando
Crianças inimigas
Generais de todas as nações
Fardas bonitas condecorações
Documentam na nossa história
O seu rastro sujo de sangue e glória

Verdadeiro, né? Verdadeiro, dentro da realidade que vemos, verdadeiro dentro da realidade que aprendemos ser a realidade real, mesmo que no íntimo saibamos não ser. Eterno íntimo conflito, ainda assim, muitos fazendo maldades para satisfações errôneas de necessidades egoístas temporais, a custa do sofrimento de outros, "realidade" cega.

A letra da música é:

.Carta aos Missionários

Canção de Uns e Outros
Missionários de um mundo pagão
Proliferando ódio e destruição
Vêm dos quatro cantos da terra
A morte, a discórdia a ganância e a guerra
E a guerra
Missionários e missões suicidas
Crianças matando
Crianças inimigas
Generais de todas as nações
Fardas bonitas condecorações
Documentam na nossa história
O seu rastro sujo de sangue e glória
Missionários de um mundo pagão
Proliferando ódio e destruição
Vêm dos quatro cantos da terra
A morte, a discórdia a ganância e a guerra
E a guerra
Missionários e missões suicidas
Crianças matando
Crianças inimigas
Generais de todas as nações
Fardas bonitas, condecorações
Documentam na nossa história
O seu rastro sujo de sangue e glória
Vindo de todas as partes
Indo pra lugar algum
Assim caminha a raça humana
Se devorando um a um
Gritei para o horizonte
Ele não me respondeu
Então fechei os olhos, sua voz
Assim me bateu
Na na na na na, na na na na na oh oh
Na na na na na, na na na na na oh oh

Já, a música, muito linda, é:


https://youtube.com/watch?v=ZvjErjEyghI&feature=share 

Bom, nem esperava falar o que falei, mas, ao final, o que tentei dizer é que a vida, e suas consequências (ou prêmios), é resultado do que vemos, do como vemos, fazemos. 

Hoje, ainda hoje, ao andar pela rua observo pessoas e suas ações, seus olhares, fico imaginando o que vêem, de que forma vêem o que vêem, cada olhar um mundo diferente, uma forma de ver, e de devolver o que processa. Alguns a ver amargor (que nem músicas de dor e guerra), outros a verem amor. Ao final, todos trilhando, indo, chegando (em tempos diferentes, mas, chegando ao destino).

É um mundo complicado, uma realidade complicada, cada um certo no seu mundo, cada um se julgando certo no mesmo mundo em que todos nós nos encontramos, todos na mesma estação, no mesmo instante, tentando ser social/igual em comportamento e ações, mesmo sendo diferentes intelectual e espiritualmente, consequentemente, em ações e repercussões (para seus mundos, para o mundo, para mim, pra você...). Se com ações diferentes, feitas por pessoas diferentes, os resultados serão bons para as outras pessoas, para o mundo, para si mesmas, eis o grande desafio: sabermos, agirmos, acontecermos de forma a não prejudicar nada, nem ninguém, e com isso, principalmente, não nos prejudicarmos.

Pessoas passando pela vida vendo, não vendo, fazendo ou não, coisas diferentes, uma realidade de diferenças onde o que se quer é simples, sermos/estarmos felizes. É comum dizermos isso ou aquilo é maravilhoso, aquela pessoa é maravilhosa. Tudo, de modo geral, pode ser maravilhoso, só depende de quem vê, se vê, como vê. 

Pessoas exaltam o amor em músicas maravilhosas. Fazem músicas inspiradas em guerra, música que, pode ser também bonita, ou maravilhosa, dependendo de quem ouve ou gosta.

Um mundo complexo onde as maravilhas pra uns podem não ser pra outros, podem não ser pros outros. Outros que vão ver o que querem ver, o que pensam querer ver, e com isso moldar/mudar suas realidades em função do que se torne suas soluções, seus paraísos, suas maravilhas particulares, talvez, a não verem, não sentirem, não se importarem se com isso estão a prejudicar outros. Situação complexa, com apenas uma solução. O Amor, Deus.

Enquanto estivermos em busca de nossas próprias verdades, de maneira cega como vemos muito em muitos ao nosso redor, muitos que promovem guerras, fome e miséria em nome do próprio poder, muitos que agem por cobiça, ira, ganância, sentimentos vis, governos e pessoas desgovernados..., enquanto vermos maus exemplos, veremos maus resultados. Felizmente nos vemos em meio a um bom momento de nossa própria história, de nossa própria jornada, um bom momento de nossa jornada vida na Terra de ser, jornada real pra uns ou jornada momento/passagem pra outros. Não só estamos avançando moral e intelectualmente, mas, estamos crescendo em espírito também, rapidamente. Por mais que possam parecer, as pessoas, hoje, não são, e nem serão mais, tão bárbaras como já podem ter sido. Não que estejamos, todos nós, ficando honestos mais depressa, espontaneamente, mas, frente à cada vez mais rápida evolução da tecnologia, neste mundo que vemos, está cada vez mais difícil ser desonesto, fazer o mal sem colher o resultado punitivo/educador/corretor de suas próprias más ações. E isso sem falar da parte que não vemos (e que muitos podem, ainda, não acreditar), que rege com justiça a tudo, desde o começo até o sempre. Nesta realidade, não há como não evoluir, não há como não ver também belezas e maravilhas a acontecerem no mundo, inclusive, pessoas, de bem, de amor, de resultado, de bons resultados para o todo, para todos.

Pessoas que estão a se multiplicar, e multiplicarem suas belas formas de ver, o jeito certo de ver, de viver, o jeito com fé, com amor, com vida, a tornarem as delas e as nossas vidas, cada vez melhores, através de seus exemplos, bons, maravilhosos exemplos. Que se multipliquem, e transbordem, e nos tragam luz, nos sejam exemplos de seres iluminados tornando o mundo, o universo cada vez melhor a partir de nós, todos nós, experenciando a verdadeira vida, a verdadeira verdade, experenciando, e imortalizado em cada um, Deus.

Uma realidade cada vez melhor pra, um dia, talvez logo, talvez agora, uma realidade cada vez melhor para estarmos/sermos/conquistarmos a melhor realidade. Para todos nós, a partir de maravilhas que estão em toda parte, e em pessoas maravilhosas que nem você. Obrigado. Que sejamos bons exemplos a transformar, para o bem. Sempre.

Com carinho.

Jeff







































Bom dia!!! É você que vem chegando, com o dia, despedida da noite?





Ou é você que está indo pro Sol neste novo dia? Luz indo pra Luz?






Indo ou Vindo, que tenhamos um ótimo dia.





Que saibamos ver o que é real, verdadeiro, amor.
Que consigamos a verdadeira vitória.

Com carinho.
Jeff



Ótima Vida 
Ótima Verdadeira Vida
A nós