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Uma pessoa tranquila. Que gosta de passear, de música, do dia, da noite, do pôr do Sol. Que vê a vida como uma jornada que vale a pena, e que procura fazer sua parte por um mundo cada vez melhor.

sábado, 23 de dezembro de 2023

149 - Feliz Verdadeiro Natal

 Feliz Verdadeiro Natal


Graças à mania que tenho de fotografar paisagens, por vezes me pego em situação difícil onde, de repente, me vejo tentando responder perguntas que me fazem, ou que eu mesmo me faço, quanto à beleza desta ou daquela, deste ou daquele momento. E, é interessante como tudo pode mudar, e muda o tempo todo, em pouco tempo. Por vezes, principalmente no final da madrugada, não só visuais, mas, também, cores mudam drasticamente, fantasticamente. Cores mudando radicalmente, mesmo que formas nem tanto, mas, tudo mudando, o tempo todo. E, impossivelmente, a vã idiota coragem de achar ter condições de responder qual o mais belo, qual a mais bela.





Ou o mais interessante, o quase mesmo momento, a mesma quase foto do mesmo lugar, com diferença de poucos instantes, mas, com muita diferença entre duas fotos:



Ou as de agora (não me peça para escolher a mais bela, rsrs):





Da mesma forma, são as perguntas complicadas que, de repente, podem pedir para que respondamos, para que digamos soluções, que nem sempre temos. E, nem precisam ser perguntas “besteiróis” tipo as quais ouvimos no dia-a-dia e que não temos soluções, e que, talvez, nunca tenhamos. Tipo:

- Somos os únicos “inteligentes” no Universo?

- Qual o tamanho do Universo?

- Existe algo além do aqui? Do agora?

- Por que gêmeos são diferentes?...

Nós e nossa “sábia” ignorância. Rsrs.

Uma vez, passei (e passeei) por uma situação bastante interessante: Mudei par a roça.

E, como o nome diz (Roça), era uma situação atípica e muito interessante: Mosquito, Silêncio, Breu, Formigas, Poeira, Lama e..., Sapos. Rsrs. Isto mesmo: Muitos Sapos!!!

Eram tantos sapos, que tive de inventar uma engenhoca para tirá-los de minha porta, de meu quarto, da rua, de minha vida. Rsrs:

Tive de inventar, e passei a usar esta minha “biruta” para, às vezes também salvar sapos, não só tirá-los do meu caminho, da frente de minha casa ( ou de dentro dela, rsrs).

Ocorre que, em certo dia, houve uma tempestade, e naquela tempestade ocorreu um exagero não só de água caindo do Céu, mas, também, ocorreu um exagero, uma verdadeira invasão, uma verdadeira tempestade de sapos. Até aquele momento, eu havia usado minha biruta para pegar um, ou outro. Porém, naquele dia, foi uma loucura. Eram tantos sapos, mas tantos, que em não conseguia respirar, que eu não conseguia pensar, me desligar/relaxar, nunca havia visto nada igual (e, nem nunca mais vi, ainda bem. Rsrs).

Fato é que dois fatos ocorreram naquela noite, e que eu nunca esqueci:

- O primeiro era a quantidade. Foram mais de 40 sapos aparecendo não sei de onde. Um tormento. Num momento em que eu já queria dormir, tive de me reinventar, de me reenergizar, sair do quentinho do meu lar, para me aventurar em meios às águas a “caçar”, rsrs;

- Nesta hora, deparei-me com uma situação que nunca havia imaginado, que nunca imaginei: Sapos, bichos, Seres, Animais que dizemos serem irracionais (como outros todos não nós. Nós, que somos “únicos” racionais). Naquele momento, em meio a um mar de sapos, reparei/percebi/vi que, por mais que fossem todos “iguais”, eles(as) eram diferentes entre si. Cada um(a) deles/delas, cada um em seu momento, ao capturar cada um, percebi que cada um, cada um deles(as), cada um tinha uma personalidade diferente, rsrs. Incrível!

Achei aquele momento incrível.

Eram tantos sapos que tive de usar minha biruta para pegar cinco, dez, de uma vez só. Uma loucura!

Fato é que, nunca mais, passei por situação igual (ainda bem). E, o que teve também de marcante, na ocasião, foi o fato de por mais serem iguais, eram diferentes: Uns (ao eu capturá-los) olhavam pra mim e pareciam rir (ou pra mim, ou de mim, nem sei, rsrs), outros pareciam me olhar com raiva, outros com tristeza, com indiferença..., sei lá. Marcante.

Como pode, um ser “inferior”, oferecer aprendizado? Panaca, eu. Eu de, de repente, me pensar superior, razão, inteligência, único. Achei-me um idiota. O único idiota da ocasião.

Fato é que nunca mais apareceram. Ou sumiram, ou foram para o Céu dos Sapos, ou resolveram me deixar sozinho no meu, no meu Céu, Céu do Idiota. O idiota que pensa ser o mais, e que não é, é só um idiota. Rsrs.

Mudando de assunto, sapos/paisagens/mistérios, mistérios continuam. Sapos/passado, Paisagens/também presente, fato é que, a cada dia, mistérios (pra mim) continuam. Fico muito admirado como Deus escreve certo por linhas tortas. Agora mesmo, no alto dos meus quase sessenta aninhos de idade, não me canso de me surpreender a cada dia com o que já achava conhecer desde muito tempo. Cada dia uma aventura, um aprendizado, uma surpresa. Que nem diz o outro:

- Eu só sei que nada sei.

Ou que nem a música:

- Eu sei de quase tudo um pouco, e quase tudo mal.

Sinto-me um idiota, rsrs. Um idiota de quase sessenta anos, rsrs. Sessenta anos que, para uns, podem ser muito, mas, para mim, não são.

Hoje mesmo, hoje (23/12/23 quase Natal de 2023), de novo, deparei-me mais um pouco, aprendi mais um pouco. E, aprendi mais um pouco que nada sei.

Há uns dias atrás, deparei-me com esta cartinha:

Fato é que:

1 – É época de Natal, Natal que é uma época que mexe muito comigo, que eu acho muito linda, que eu acho única, que eu acho ser um presente, um presente divino pra nós, para nossa salvação, par a elevação de nossos espíritos. Representação da linda boa-vontade de Deus, através, de Jesus, em que Jesus nos trouxe um presente (A palavra) para a nossa Libertação;

2 – Mesmo sendo época divida, de Natal, de repente, fui alertado, senti-me alertado para ficar esperto quanto ao este “nosso” Mundo, um mundo de “Espertos” em que, de repente, por mais que eu acreditasse, poderia esta cartinha ser um golpe/uma maldade;

3 – Fiquei “esperto”. Mas, assim mesmo, decidi continuar meu intento. Pus-me a ajuntar brinquedos, roupas, alimentos, benesses para ofertar estranhamente a estranhos/estranhas. Mesmo como “todo o mal” que “há” no Mundo, decidi (em época do bem – Natal) fazer o bem;

4 – Juntei/comprei/ganhei/achei coisas. Enfim, o Natal chegou (ou chegando (hoje, 23));

5 – Fui. Na cara e na coragem, fui. Na Oração, Orei, e fui;

6 – E, graças a Deus: Era verdadeiro.

7 – Se tratava de, pra mim, um bairro meio assustador onde, há poucos dias, vi reportagem sobre bandidos;

8 – Decidi ir de dia (menos arriscado, né?);

9 – Cheguei.

10 – Para minha tristeza e decepção e chateação, deparei-me com um terreno baldio. Aquilo me assustou. Embora fosse de dia, o primeiro pensamento, que me veio à mente, foi tratar-se de treta, de desonestidade, de sacanagem. De mundo imundo, do imundo que ainda há no Mundo. Embora de manhã, embora cedo do dia, fiquei assustado:




11 – Interessante como o tempo deve servir par alguma coisa, né? Do alto dos meus quase sessenta aninhos, de repente, pensei. Caramba! Eu, pensei! Rsrs. Fico pensando como as coisas acontecem; a) Se por, egoisticamente, pensamos serem por nós, ou.... b) Acontecem por iluminação (por iluminação divina). Naquele instante do meu “perdido”, do meu “frustração/decepção/chateação.../desilusão...”, naquele instante pensei algo estar errado e..., olhei na cartinha. E comparei o endereço no portão com o endereço da cartinha. E...., reparei que na cartinha havia um “C” no endereço que não estava no endereço do portão à minha frente;

12 – Naquele instante, reparei que haviam vizinhos do endereço ‘incorreto” que estavam a me olhar, e..., como diz o ditado “Quem tem boca vai à Roma...”, dirigi-me aos vizinhos do endereço incorreto. Os mesmos me informaram que havia quatro (Quatro!!!) Conjuntos 23. Disseram que havia o Conjunto 23, o 23A, o 23B, e o 23C (que era o que eu procurava). Orientaram-me. Pus-me a ir. Cheguei. E..., pra minha alegria..., Existia...!!! Ufa! Rsrs;

13 – Cheguei ao endereço certo. Existia, ainda bem. A Fátima e as crianças da cartinha existiam, ainda bem. Fátima havia saído, tinha ido buscar uma cesta de alimentos que havia ganhado através da mesma cartinha que eu tinha recebido. Ufa! Era verdadeiro: 




14 – Fui recebido pela mãe da Fátima. Disse a mãe, que a Fátima iria demorar a voltar, pois, havia ido para longe, bem longe;

15 – Me apresentei, apresentei a cartinha, o motivo de eu estar lá e..., fui muito bem recebido. Muito, lindamente, bem recebido;

16 – Conheci a D. Maria (mãe), a filhinha de colo, a filha maior (por retrato), conheci dois filhos de D. Maria (irmãos da Fátima), o Hugo (pequeno, 4 aninhos, lindo), e o Pedro, adulto, trabalhador, cego por ação da polícia (gás, córnea danificada). Momento muito lindo. Todos a brincarem, curtirem os presentes: 









17 – Havia outro filho da D. Maria, casado, irmão da Fátima, que não conheci.

18 – O marido da Fátima estava preso há quatro meses, havia batido na Fátima, foi denunciado pela sogra – D. Maria, pegou Lei Maria da Penha.

19 – Detalhe: A Fátima, realmente, é surda/muda. A filha maior (sete aninhos), a Luanda, anda com ela pra toda a parte, atua como interprete de Libras. Lindo, né? Apoiando a mãe.

20 – E, detalhe 2: O Pedro, o irmão cego da Fátima, complementa a linguagem da Fátima com a família (ele é cego, mas, enxerga um pouquinho, e conversa com a Fátima, e é complemento de comunicação da família). Muito lindo!!! Caramba!.

21 – E, detalhe: Eu lá, e chegou um motociclista. Pensei: Vou apanhar (Rsrs); Eu lá, e chegou o Pedro, macho, entrando na casa, falando grosso. Pensei: Vou apanhar (Rsrs2). Ufa! Escapei. Rsrs;

22 – E, detalhe: O Pedro chegou trazendo um pacote. Resto de carne ganhado. Que era o alimento que ele sempre trazia, e que é o alimento que eles sempre comem, o alimento que os alimenta. Caraca! Chorei. Fiquei de coração partido.

23 – Tudo muito lindoooo!!!

24 – Dos agrados que levei, levei um pisca-pica, para desenhar uma Árvore de Natal na parede. A Luanny amou, rsrs. Os olhinhos dela brilhavam, rsrs. 



25 – Detalhe: Duas casas num mesmo terreno, uma da mãe com o irmão da Fátima, outra da Fátima com as duas filhas. As duas casa são alugadas. Quem paga os aluguéis é a Fátima, sem emprego, paga com o que arrecada pedindo.

- O Pedro, irmão da Fátima, é cego (aguardando INSS para operação que nunca chega, esperança de cura);

- A mãe, D. Maria, trabalha com reciclagem, ganha mal-mal;

- A Fátima, surda-muda, ia se tornar professora de Libras. Foi quando a vida desandou mais ainda, por causa do marido que a agrediu e foi preso.

Situação difícil-difícil. Muito.

26 – Levei um monte de coisas – brinquedos, mochila, alimentos, e um presentinho para a Fátima:




27 – Fiz uma mensagem sendo complementada por uma imagem. 


28 – Um lindo Cartão de Natal



29 – E, claro, Um Linda Árvorezinha da Felicidade. Rsrs. A D. Maria amou, rsrs. Colocou-a em lugar Especial.... Caraca! Lindo demais! (e o presente da Fátima também). 



30 – Casa simples, pessoas, simples, vida simples, tudo muito simples. Tudo muito lindo. Caramba! 







Rsrs

História estranha, né? Com conversas de Universo, sapos, observações sobre imagens, momentos de vida e pessoas...

Finalizando...

Das coisas que mais são mistério pra mim, não são coisas de Universo. São de cotidiano:

Como responder com certeza que gosto tem um suco de laranja? Por que dizemos que é bom sem sabermos explicar porque é bom? Como explicar porque é bom? Como dizer que o suco de uma fruta é melhor do que de outra? Melhor, por quê? Rsrs.

Fato é que, apesar de todo o mistério, a vida é boa. É boa porque vem de Deus, Deus que a nos oferta para a fazermos nosso melhor, para fazermos a diferença.

Muito linda, esta questão do Natal, como esta época é diferente, é melhor, é mais amor. Amor existente, amor que se faz mais presente nesta época, e que faz a diferença pelos outros tempos até a chegada do próximo Natal, numa constante de progresso da humanidade a se tornar cada vez mais humana. A tornar o Mundo cada vez melhor, cada vez mais Deus em nós.

E, que assim seja, né?

Um muito Feliz natal a Nós.

Deus conosco, sempre.


Com carinho.

Jeff


sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

148 - Bem-vindo, Dezembro

 Bem-vindo, Dezembro




É como diz o ditado popular: Perdeu a oportunidade de ficar calado.
Ou outro: Quem não chega pra ajudar, não venha criticar.
Ou outro: Boca fechada não entra mosquito.
E, finalmente..., o outro, que ele reaprendeu na hora certa, pois, o ser, que ele estava a desafiar, estava armado. E, ele pensou: Melhor ser covarde vivo que herói morto.
Rsrs
Interessante, ver como uma brincadeira (arte) pode, e reflete a vida.
Que neste dia, nascendo, exercitemos nossa razão em prol da vida. Em prol de uma vida melhor pra nós, e..., em prol da vida melhor a partir de nós. Né?
Que tenhamos uma linda sexta.
Bem-vinda, linda sexta.
Um dia frio? Chuvoso? Nublado? 
Feio????


Outro ditado: A beleza está nos olhos de que vê.
A beleza está em nós.
Que façamos boa, nossa sexta.
Que tenhamos uma linda sexta.
Bem-vindo, Dezembro. 
Bem-vindo, primeiro dia do último mês do ano. Mas, não simplesmente, o último mês do ano. É o mês da comemoração do aniversário do amor, é o mês do aniversário de Cristo.
Cristo, que nos presenteou com sua mensagem, com a mensagem de Deus, mensagem suficiente:
- Amai a Deus sobre todas as coisas.
- Amai ao próximo como a ti mesmo.
Muito linda, esta mensagem. Linda e suficiente.
Bem-vindo, primeiro dia do último mês do ano. Mas, não simplesmente, primeiro dia do último mês. 
Bem-vindo, primeiro dia, primeiro momento a partir de agora, bem-vindo o agora.
Mês diferente, sim. Dia diferente, sim. Momento, agora, diferente, sim.
Mês de elevação de pensamentos, mês de pensamentos amor/fraternidade/desejos de melhoras/sorrisos/amor/vida.
Verdadeira Vida.
Que a tenhamos sempre em nós, com nossos pensamentos sempre elevados a tornar nossas vidas, nossos mundos melhores, a partir da reflexão, do respeito, consideração, do trilhar do caminho, do verdadeiro caminho. Que o tenhamos (o caminho) sempre em nossas vidas, para o agora, para este último mês, para o próximo ano, para sempre. 
Para nosso melhor, sempre.
Para o melhor, a partir de nós, sempre.
Deus conosco, sempre. 

Com carinho.
Jeff