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quarta-feira, 12 de junho de 2024

153 - Feliz Dia dos Namorados

Feliz Dia dos Namorados

 

Um dia desses tive a oportunidade de ver um documentário sobre um físico alemão: Max Born.

Em meu “achismo”, logo imaginei tratar-se de um homem racional, além de alemão também físico. A partir de minha própria história, tenho, pra mim, a imagem de alemães sendo pessoas racionais, admiro-as, até porque sempre me senti muito emocional. Vendo um pouco da história de Max Born, algumas coisas me chamaram a atenção:

- Avô da famosa atriz Olívia Newton John;

- Ela não o conheceu;

- Por último, o fato de ele ter um pensamento famoso a respeito do Problema da Humanidade.

Max Born, o físico quântico que alertou o mundo sobre 'a causa de todos os males.

 

Em um de seus ensaios finais, ele escreveu sobre o que considerava a única esperança para a sobrevivência da humanidade.

"Nossa esperança", disse ele, "se baseia na união de dois poderes espirituais: a consciência moral da inaceitabilidade de uma guerra degenerada no assassinato em massa dos indefesos e o conhecimento racional da incompatibilidade da guerra tecnológica com a sobrevivência da raça humana."

Se o homem queria sobreviver, deveria renunciar à agressão.

E, para Born, a incerteza também era fundamental para a vida em um mundo infinitamente maior do que aquele que ele explorou.

"Creio que ideias como certeza absoluta, precisão absoluta, verdade suprema, etc. são produtos da imaginação que não deveriam ser admissíveis em nenhum campo da ciência", declarou.

"Por outro lado, qualquer afirmação de probabilidade é correta ou incorreta do ponto de vista da teoria na qual se baseia."

"Este relaxamento do pensamento me parece a maior bênção que a ciência moderna nos deu."

"Porque a crença de que existe apenas uma verdade, e de que você próprio está em posse dela, é a raiz de todos os males do mundo."

 

Achei muito interessante uma atriz famosa sendo neta de um físico famoso e, mesmo podendo, não tê-lo conhecido (achei curioso) e, achei muito lindo o fato de um físico reportar-se, referir-se à humanidade falando sobre a causa de todos os males dela e, detalhe: Os males a que se referiu, serem ligados ao sentimento, ao emocional, ao espiritual, e não ao racional que era sua área de atuação. Achei interessante e lindo demais, tanto o pensamento, quanto a origem do pensamento sendo de um cientista, um pensamento tendo a ver com espiritual.

 

Em minha também história, ainda vejo com muitas reticências a postura da humanidade, da parte ciência da humanidade, da ciência a se “digladiar” com a religião, da religião a “negar” a ciência. Penso, com meus botões leigos de ser, o como, ainda, nos fazemos a todos nós, ainda, atrasados, a partir do momento em que “queremos”, “achamos”, “achamos que somos”, “achamos que somos mais”, “que somos topo”, “que somos únicos”, “que somos”. Fico admirado como ainda nos comportamos (muitos de nós, a, ainda, negarem Deus, e com isso, ainda, empurrarem, muitos de nós, a ainda a mundo que poderia estar muito melhor se não fosse o achismo cego de dirigentes a se acharem mais, a prejudicarem ao invés fazerem crescermos de maneira mais rápida, mais humana, mais Deus).

Ainda assim, acredito num mundo melhorando, e melhorando cada vez mais rápido, cada vez mais. Hoje, vejo com “menos revolta” o que penso que vejo, que prejudica, atrasa, mata, causa dor. Penso que, como a história de Jó, na Bíblia, o mal até existe, mas, mesmo o mal só ocorre na medida da permissão Divina, prova disso, também, é o presente a nós ofertado, o Livre Arbítrio, onde conforme também na Bíblia podemos até fazer, mas, teremos de arcar com o resultado de nossos atos.

Mas, afinal, o que tudo isso falado acima, pra mim, tem a ver com esta data Dia dos Namorados?

Bom. A exemplo de outras datas também comemorativas, podemos ter uma visão racional e uma emocional. Alguns de nós, de forma racional, a aproveitarem de outros de nós que vemos de forma emocional determinada coisa. Seria, esta, a mola que move o mundo? O aproveitar nosso, uns dos outros?

Interessante como este mundo é habitado por pensamentos diferentes.

Uma vez tive a oportunidade de ler um material atribuído a Jesus. No texto, Jesus se referia à Terra como Uma Caixa de Areia onde, os grãos de areia seríamos nós. Cada um de nós estando aqui com o objetivo de ajudar-nos, a todos nós, a nós mesmos.

Fiquei pensando o quão profundo era aquele pensamento, achei bonito. Fico pensando o quão desafiador é esta “nossa realidade”, uma realidade em que a verdade de um não é, necessariamente, obrigatoriamente, a verdade de outro e, como nesta “realidade” podemos no fazermos cegos em pensar ser esta a “verdadeira realidade”, realidade que existe para obtenção/satisfação de nossos próprias necessidades, em detrimento de todo o resto. Resto? Que resto? De nós? Somos resto, conforme pensamento de alguns de nós? Em minha opinião, eis o ainda problema da humanidade. Assim, como o pensamento de Born sobre o perigo que corremos a partir de nossos próprios pensamentos errados, assim também penso que nós, ainda, pagamos um preço muito caro por causa de nossa, ainda, grande ignorância de pensarmos sermos mais, de pensarmos sermos superiores não só a tudo, ao universo, mas, superiores aos nossos próprios iguais, aos nossos semelhantes, a nós outros, a nós. Penso que um erro ainda muito presente aqui, nesta “nossa realidade”, é o fato de acharmos ser a vida só o que vemos, só o que pensamos que vemos, só o que conseguimos ver, com isso muitos de nós perdemos a chance de sermos mais, de fazermos mais, de fazermos o certo. Um certo que estamos alcançando, por ser esta a vontade de Deus, que alcançaremos, mas, que ainda trilhamos a passos de formiga e sem vontade (Lulu Santos).

Pensamentos diferentes, razão e emoção, presentes em nós, em nossas vidas, em nossa vida.

Razão, como a dizer ser a vida só “vida” que vemos.

Emoção/Sentimento, como a ver a vida como mais do que vemos.

Prova disso, outros dois pensadores, filósofos a defenderem suas linhas:

- Thomas Hobbes (1588 a 1679) defendendo que não há qualquer tipo de representação mental anterior à experiência. Ou seja, a vida é esta, somos frutos do meio.

- Jean Piaget (1896-1980): O conhecimento não é predeterminado pela hereditariedade; não é predeterminado nas coisas que nos rodeiam - em conhecer as coisas ao seu redor, o sujeito sempre acrescenta algo a elas. Ou seja: Somos mais.

Recentemente, tive a oportunidade de ver uma reportagem a respeito da comemoração do Dia dos Namorados. Nela, tive a oportunidade de observar duas linhas de pensamentos:

- O lojista dizendo ser uma das datas mais importantes do ano, para o comércio, só ficando atrás do Natal e do Dia das Mães (Razão, financeiro, existência, existência que vemos);

- Um cliente, casado, dizendo ser data importante, demonstração de respeito e sentimento à sua eterna namorada – esposa (Emoção, mais que financeiro, sentimento, mais que a existência que vemos).

Já de algum tempo, guardo em mim um dizer, um pensamento, uma brincadeira que um dia vi/ouvi, e que, pra mim, se parece muito com o pensamento de Born quanto à raiz dos males. E, me lembra muito também os pensamentos Hobbes e Piaget, acima citados.

Pra mim, é um pensamento/brincadeira/filosofia popular que espelha bem tudo até aqui falado sobre o ver, pensar que vê, vida, pensar ser a vida. Ele diz assim:

O maior problema do homem é ele achar que ele é tudo que ele acha que ele é.

Lindo, num é não?

Quando me lembro deste pensamento, viajo. Penso sobre o quanto podemos ser diferentes, o quanto estamos diferentes aqui, o quanto a vida é diferente para cada um de nós, o quanto ela pode ser razão e emoção, ser o que vemos ou também ser mais do que o que vemos, e o quanto é desafiador estarmos aqui e pensarmos que não ficaremos mais aqui, e, pensarmos além, pensarmos o que deixaremos aqui quando não mais estivermos aqui.

Rsrs

Lembro, de novo, do dizer de um amigo meu, que trabalhou comigo, e que falava quando estava tenso. Ele dizia: Eu não sou daqui, e nem vim pra ficar. Eu achava muito lindo, aquele pensamento, e hoje o vejo como muito profundo também. De repente, penso que o pensamento de meu amigo, bem como o pouco aqui comentado neste texto sobre outros pensamentos, penso o quão desafiador é a vida, esta nossa passagem por esta nossa realidade, a forma como podemos ate ver a mesma coisa, mas, de forma diferente. A forma como, de repente, podemos ver uma data comemorativa.

Bom. Seja de que jeito for que olhemos e que vejamos tudo, o aqui, o agora, este hoje, esta data de hoje, nossas vidas, nosso Deus, tudo... Que vejamos, cada vez mais, da melhor forma que possamos ver e que, com isso, consigamos ser, cada vez mais, o melhor que consigamos ser, para o nosso melhor, e para o melhor de todos nós. Sempre.

Feliz Dias dos Namorados.

Que seja mais um dia para a comemoração do amor, mais um dia para a comemoração do verdadeiro Amor.

Amor em nós, multiplicado por nós.

Deus conosco, sempre.

Com carinho, Jeff.















terça-feira, 11 de junho de 2024

152 - Bom Dia 3

152 - Bom Dia 3


SALMOS 34:14 
Aparta-te do mal e pratica o que é bom; procura a paz e empenha-te por alcançá-la.

Que tenhamos um bom dia.


















151 - Bom Dia 2

 151 - Bom Dia 2


Que aprendamos a lição, e que voltemos em glória ao Nosso Pai.

Que tenhamos um Ótimo Sábado. 

(Foi um bom dia de sábado. Sábado, que é um dia especial, o dia citado na Bíblia sendo o dia dedicado ao Senhor. Em minha opinião, uma linda instrução, uma linda ideia de ligação entre nós e Deus, ideia de ligação que, se exercitada, multiplicada por nós, estendida para outros dias, para outros momentos, para todos os momentos de nossas vidas, tornará nossas vidas verdadeiras, torna verdadeiras nossas vidas. Vidas em sintonia com nosso Pai, com o que há de verdadeiro na Vida, que é a Elevação Espiritual. 
Um mundo que melhora cada vez mais a partir da, cada vez mais, nossa maior e verdadeira humanização/espiritualização, nosso retorno à nossa verdadeira casa.)




















150 - Bom Dia!

150 - Bom Dia!


O bem atraindo o bem. E, você, parte do de bom que Deus nos apresenta. 

Que você tenha um lindo dia, uma ótima semana.

Deus com você, sempre.