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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

66 - Vários Tempos de Amor

Vários Tempos de Amor 

(Uma crítica a realidade da criança brasileira)



Amor em alguns tempos
Amor em alguns pensamentos

Aqui o real:
Fico pensando o quanto perdemos oportunidades na vida.
Em minha opinião não deslanchamos, de certa forma, porque não mentalizamos, suficientemente, nossas intenções, nossos sonhos.
A qualquer pessoa de sucesso que nos dirijamos, todos falarão a mesma coisa quanto ao querer, ao perseguir, ao alcançar. A receita é sempre a mesma (persistir, querer para alcançar), mas, em minha opinião também, o resultado pode está vinculado aos mais diversos fatores, dentre eles destino, sina.
Por mais que a receita seja sempre a mesma, nossas forças (nosso ânimo, entusiasmo para alcançar “o que queremos”) vão sofrer ações da realidade que poderão fazer com que desistamos, mudemos de direção ao longo de nossos caminhos. Nesse aspecto eu citaria como quão importante é o apoio dos próximos em prol do nosso melhor (apoio que nem sempre ocorre a contento, seja por despreparo de nossos mentores (pais, principalmente), seja por impossibilidade deles em nos ajudar, seja por toda uma conjuntura falha a nos deixar “soltos”, sem direção, sem orientação (aqui eu me refiro à sociedade, ao governo).

Acho que estaríamos melhor (todos nós) se quem tem que ter preparo tivesse (pais – que fossem melhor assistenciados para assistenciar mais),

Marvin

Titãs (parte)

Meu pai não tinha educação
Ainda me lembro
Era um grande coração
Ganhava a vida
Com muito suor
E mesmo assim
Não podia ser pior
Pouco dinheiro
Prá poder pagar
Todas as contas
E despesas do lar...
se quem tem obrigação de fazer melhor (o governo) o fizesse (estar mais presente na vida do cidadãos, mais de olho nos pequenos soltos a lhes ofertar caminhos com vistas a evitar adultos despreparados, não educados (literalmente), muitas vezes, infelizmente, desonestos/delinquentes por não terem visto outro caminho diante de uma realidade pesada, sem ajuda, e até de drogas).
Chorei!
Meu pai disse:
"Boa sorte"
Com a mão no meu ombro
Em seu leito de morte
E disse:
"Marvin, agora é só você
E não vai adiantar
Chorar vai me fazer sofrer"...

Aqui o surreal:
Em minha opinião, não há como ver/vivenciar uma realidade falha (como a que vemos todos os dias com tantos desmandos, mazelas, mal-feitos ou não feitos) sem atribuir a responsabilidade ao governo. Não vejo como, ele, agir com respeito com os cidadãos, com todos nós, tapando o Sol com peneira.
Como agir com eficácia frente às drogas sem ferramentas, verdadeiramente, eficazes de políticas sociais bem feitas a recuperar usuários, a penalizar e ressocializar (quando possível) traficantes (não, simplesmente, jogá-los em antros ditos presídios)?
Como combater as drogas e o tráfico de armas sem um controle rigoroso das fronteiras?
E quanto à educação?
Que esta fosse, realmente, de qualidade. Que acompanhasse o aluno desde o princípio, levasse em conta seus talentos/aptidões/necessidades sócio educativas, que fosse algo prazeroso, algo ao e não de encontro às suas aspirações.
Por que só deixar de estudar matemática (principalmente a parte não aplicável ao dia-a-dia), somente, quando findo o ensino médio?
Haver-se-ia, isso sim, de acompanhar/incentivar desde o princípio até a pós-graduação sempre na direção da intenção (florista se assim o quisesse, por exemplo). Uma nação de doutores entusiastas, maravilhosamente, bem preparados desde o começo de suas vidas e não uma gama de mal-educados (na verdadeira concepção da palavra).
Enquadro-me nessa realidade.
Consegui algo da vida?
Consegui algo na vida?
Foi através da educação? Sim, foi.
Poderia ter chegado mais longe? Sim, poderia.
É uma questão de vontade? Este é o ponto.
Saí do ensino médio (na época 2º. grau) sabendo, literalmente, quase nada de nada (senti-me um ET quando sentei em uma cadeira de cursinho pré-vestibular (Que tanta matéria nova era aquela que eu nunca tinha visto?)).
Como já trabalhava o dia todo, como sempre o tinha feito desde muito novo, o resultado foi, acho que o mais previsível, a desistência, o adiar do curso superior, da educação, do realizar do querer adiado em função da realidade. Quantos não passaram, e passam, por isso?
E o pior: Quantos não chegam a esse ponto ou não voltam a estudar a partir desse momento? Sim. Até porque nessa hora (adulto) logo aparece a possibilidade (quase inevitável) de filhos, casamento, necessidade maior ainda de se ter de continuar trabalhando (de ter mais responsabilidade ainda). Isso quando consegue trabalho, se não... desemprego, subemprego, informalidade, insucesso, desespero.
É uma receita de fracasso? Não. Eu e muitos passamos por isso.
Venci? Não me considero fracassado.
Muitos venceram através da informalidade? Sim. Nadinha errado nisso (sei de muitos que estão muito bem - hoje até formais).
Mas, muitos se perderam. E se perdem.
Quantos da minha geração tiveram destino, no mínimo, chato? Muitos mesmo.
Culpa deles? É fácil jogar pedras.
Depois ouvimos dizer em combate a informalidade. Combate à informalidade?! Combate a quem? Ao cidadão? Ao despreparado?
Despreparado por que mesmo? Por que não estudou?
Não que joguemos pedras no governo. Das ladainhas que mais ouvimos todos os dias, uma das mais comuns, inclusive vinda dos mais ricos, é quanto ao peso dos impostos, no bolso de cada um, no Brasil. 
Todos os dias vemos as delongas, lamúrias vindas das mais diversas partes: Empresários, como sempre, a acusar o governo do alto imposto e, por consequente, pouco lucro, baixa competitividade, reclamações mil; Pessoas também sempre a reclamar dos juros, inflação, pouco aumento, ou não aumento de salário.
Fácil demais jogar pedras, mas, o empresário não fala que ele nunca perde. Tipo quem bebe cerveja toma uma por causa do calor, mas, em dias frios, toma uma também por causa do frio. Assim também é empresariado que lucra na falta, como também aumenta o preço quando da muita procura (absurdo - tá vendendo  muito? aumenta o preço). É o certo? Dúvidas. É o comum? Sim. Aprendemos isso em Marketing.
Por outro lado, aprendemos isso, na pele, na vida, conquanto nos tornamos cidadãos, pessoas cada vez mais endividadas. Exemplos?
Podemos citar exemplos? Agora mesmo a moda é diminuir o sal da alimentação do brasileiro. O que vemos são lanchonetes retirando azeitonas e picles, por exemplo, de receitas, se dizendo fazer sua parte em prol da saúde. É louvável, tudo bem, mas, por que a retirada de ingredientes não repercute, para baixo, nos preços? Ou seja, mais do mesmo. 

E três dias depois de morrer
Meu pai, eu queria saber
Mas não botava
Nem os pés na escola
Mamãe lembrava
Disso a toda hora...
E todo dia
Antes do sol sair
Eu trabalhava
Sem me distrair
As vezes acho que
Não vai dar pé
Eu queria fugir
Mas onde eu estiver
Eu sei muito bem
O que ele quis dizer
Meu pai, eu me lembro
Não me deixa esquecer
Ele disse:
"Marvin, a vida é prá valer
Eu fiz o meu melhor
E o seu destino
Eu sei de cor"...



Se chove de menos as verduras aumentam, se chove de mais as verduras aumentam. Tá certo, fatos ocorrem, 
-"E então um dia

Uma forte chuva veio
E acabou com o trabalho
De um ano inteiro


mas, ocorrerem o tempo todo a pesar,somente, em nossos bolsos?! Cadê os estudos, a tecnologia a melhorar a produtividade sem que isso repercuta na melhoria da qualidade de vida, com preços e qualidade melhores para todos?
E aos treze anos
De idade eu sentia
Todo o peso do mundo
Em minhas costas
Eu queria jogar
Mas perdi a aposta"...
Da minha parte, aprendi a não reclamar mais muito quanto a impostos. Pelo menos, pelo que vejo, faço parte de uma realidade Brasil brasileiro em que há saúde e educação, e segurança também, de "graça" para os desafortunados. Fico feliz de fazer parte deste contexto e saber que parte do que ganho serve a alguém, mesmo que, infelizmente, nada seja lá tão bom como gostaríamos que fosse, mas, pra minha felicidade não vejo ninguém tendo de ir embora do Brasil porque não teve como pagar suas despesas médicas. Isso me faz bem. 
Gosto de pensar, que apesar de nem sempre ter a assistência medica perfeita, mas ainda assim ninguém tem de ir embora para outro país porque não tinha como pagar para se recuperar de alguma enfermidade (como a brasileira que morreu, recentemente, tendo de vir embora em meio a um tratamento médico pelo qual não podia pagar. Puseram-na num avião, morreu na viagem - muito triste. Tinha ido à Inglaterra ou USA para estudos).
Gostaria muito, mas muito mesmo, de ter a certeza do nosso dinheiro sendo usado com honestidade em prol do povo, aí sim, acredito estaria a perfeição: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2012/10/tcdf-emite-alerta-ao-gdf-por-investir-menos-que-o-exigido-em-educacao.html. Caramba! Que vergonha! Ter dinheiro pra gastar com educação e não gastar;
Sem falar da saúde - http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2012/09/corte-da-90-dias-para-gdf-apresentar-plano-de-melhora-na-saude.html;

E isso sem falar da segurança.
Que segurança?
Segurança tipo a falada acima sobre as fronteiras?
Segurança a exemplo da segurança falha que vemos em nosso dia-a-dia, com homens mal preparados, mal equipados, em número insuficiente frente à necessidade de uma população que não para de crescer (inclusive em necessidades)?
Decisões governamentais a serem muito bem pensadas/executadas com vistas ao melhor êxito, e quando falo êxito, falo para todos e não para parte. 
Temos exemplos?
De onde vem a hiper-população problemática dos morros cariocas, por exemplo?
Problemáticas, como sabemos, nos mais diversos aspectos, como os abordados até aqui porque um belo dia (após terem sido trazidos aos milhares) africanos aqui escravizados foram libertados e jogados ao léu. 
Massas imensas de desempregados tendo necessidades mil (moradia, saúde, alimento, vida) jogadas à própria sorte enquanto o governo em sua cegueira social da época a empurrar a situação com a barriga, como se não fosse um dia resultar no grande problema de nossos dias. 
É impressão minha ou a questão do emprego/trabalho não é importante para as pessoas?
Não é o trabalho que dignifica o homem?
É impressão minha ou não vemos, no dia-a-dia, em noticiários mil, pessoas de países ricos que se mataram ou mataram porque perderam o emprego?
Aqui no Brasil, graças a Deus, aparentemente, temos uma cultura mais light quanto à extremismos. Bem sabemos que "conseguimos" nos virar quando de um desemprego nos subempregando, nos virando.
Mas com essa mania de querermos imitar outros países (agora mesmo combate-se a informalidade, tira-se camelôs e mendigos das ruas (empurrando-os para debaixo do tapete. Essa é a questão.)).
Não se trata apenas imitar, querer ser o que não é. (imitar, inclusive, o que lá fora já foi abandonado. Ex: a matemática que ainda estudamos (boa parte) foi inventada na época da guerra fria EUA/URSS (que nem existe mais) como forma a enganar o adversário. Tenha dó. Códigos, siglas, cálculos que não serviram nem pra eles servirão pra gente pra quê? Num país que muitos não sabem nem ler vejo isso também como um entrave, um também exemplo do que não presta, para sermos o Brasil que queremos ser).
E o passado fica no passado?
Como vimos, não. 
Barack Obama falou agora, nesta nova campanha presidencial dele (reeleição), como é complicado estar a frente de um governo complicado, um país/povo/nação cheio de necessidades sem que haja possibilidade de se resolver todas. 
Não estou aqui para ficar atirando pedras no governo.
Particularmente, concordo e muito com o Obama. 
Não vejo como solucionar problemas mil, de tempos diversos que se acumularam aos montes até chegarem aqui e um(a) governante recém chegado(a) dizer que vai fazer, que vai conseguir resolver o problema de tudo e de todos. Não tem jeito mesmo. 
É o mesmo que sair de um casamento endividado e casar-se de novo prometendo ao outro um mundo. Não tem jeito e o novo relacionamento pode estar aí, fadado ao também fracasso.
Mas o que eu vejo com indignação é o presente repetindo erros do passado e governantes se portando com verdadeiras cegueiras sociais/governamentais (às vezes por falta de recursos), mas, muito também por incompetência. 
Só que tem um problema. 
A incompetência de um ser endividado que se mete em outro relacionamento que não dá certo, às vezes, prejudica só, às vezes, prejudica só a si mesmo(a), ou aos dois e cada prum lado, mas, no caso de governos...
No caso de governos os prejudicados são aos milhões e isso é muito triste. Muito triste ver massas a sofrerem, diariamente, e assistirmos governantes hipócritas (às vezes nem por maldade, mas por despreparo/mal assessorados/incompetência mesmo).
Na verdade penso que governar deve ser muito difícil (assim como querer ser o que não se consegue ser dentro de um novo relacionamento), mais ou menos como fala o Djavan, o quão difícil é não ter e ter que ter pra dar
Mas, não me venha (governante) com essa fala. Você não.
Quer exemplo? Outro exemplo?
Agora mesmo o governo noticia que eliminará/extinguirá todos os cargos terceirizados do serviço público.
Como assim?
Vão tentar colocar, novamente, servidores públicos para varrerem chão? Como vigilantes? 
Não estou desfazendo dessas profissões.
Só que, enquanto critico o governo, não posso também deixar de falar da corrupção, desse cerne incutido dentro de muitos nas mais diversas esferas (as vezes já começam mostrando quem são   - http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/candidatos-trocam-%C3%A1gua-por-votos-no-semi-%C3%A1rido (mas, estamos de olho)). 
Quando falo de corrupção falo, inclusive, do fato de, por causa da forma falha de administração pública, inclusive, quanto a seus próprios servidores que, muitos, não têm ânimo, se julgam não precisar ter de executar suas atividades por se acharem protegidos/privilégiados, não tendo que exercer suas atividades com perfeição em atendimento ao povo, não exercendo com perfeição suas atividade em prol do povo (sendo que para servir a esse é para que foram contratados. O nome diz Servidor Pública, servir ao público). Público? Que público? As pessoas que se lixem.
Nem todos os servidores, ainda bem.
Nem todos os servidores são maus servidores públicos, ainda bem.
Santa informática e programas modernos de controle de gestão e catracas eletrônicas para, com um pouco mais de certeza, saber se o servidor está a servir. 
Ainda assim ainda falho. E isso sem falar da corrupção, propriamente, dita. O quão ela consome o que de preciso de nós todos (a carne desviada dos restaurantes comunitários, o remédio roubado das farmácias sociais e hospitais, o médico que está na academia enquanto do expediente, os processos públicos parados por anos a fio enquanto seus beneficiados morrem, etc). E isso sem falar da corrupção graúda. 
Mas, ainda assim, a esperança em um mundo a melhorar a cada dia.
Melhor a cada dia desde que, minimamente, olhado/administrado com mais seriedade.
Assim como o cidadão falido que aperta o cinto com vistas a refazer-se, financeiramente, e ter sucesso em um novo matrimônio, assim também, que seja o governo.
Que aja com seriedade/acertividade/visão. Como assim?
Pois pergunto:
- Eliminar, talvez milhões, de terceirizados a jogá-los ao léu não é mesmo que repetir o que foi feito com os escravos (guardadas proporções, claro)?
E não me venham dizer que serão pessoas a serem assistenciadas, a receberem seus "direitos". Que nada. Já vi isso acontecer. 
Tentei ajudar como pude (vide 62 - Ao Mestre com Carinho).
Como sabemos o dinheiro dos "direitos" muitas vezes não dá pra nada, e isso sem falar do nível cultural/educacional, do preparo psicológico/intelectual de muitos, mas muitos, dos terceirizados (muitas vezes gente humilde já sem "idade" para de novo se colocar em um reposiocionamento profissional, ou seja, sem a mínima condição de conseguir novos empregos) e, com isso, como os escravos e outros de outrora e de hoje também, tornarem-se párias, excluídos sociais, abandonados sociais, à margem da sociedade e por que não dizer, de repente, marginais.
Não que isso seja um fato a tornar-se verdade. Deus queira que não. 
Mas que, de novo, jogar nas mãos de Deus nossas próprias falhas e depois dizer: Deus queira que não.
Isso é hipocrisia. 
É o mesmo que vemos de quatro em quatro anos quando chegamos nas Olimpíadas com nossos "atletas". Jovens de cabeças erguidas, peitos estufados de orgulho, sorrisos (na apresentação da competição), sorrisos que se transformam em frustração quando da não obtenção de êxito frente às potências que, verdadeiramente, incentivam/pagam/preparam/acompanham e dão condições aos seus para que estes tornem-se vitoriosos. E não nós e nossos campeões (que chegaram à glória graças a Deus) os que chegaram depois de terem treinado em fundo de quintais esmurrando bananeiras. Brincadeira.
Depois querem que apareçamos bem no quadro de medalhas.
Não invistamos não para ver o que que dá.
Talvez, desta vez, até consigamos (Olimpíadas no Brasil), investimentos sendo efetuados. Tomara que consigamos e não repitamos Olim piadas. 
Sem ações sérias não se obtêm resultados sérios.
E isso em qualquer esfera.
Quanto aos terceirizados, que por ventura se forem de seus serviços, que o governo trate com responsabilidade os postos de trabalhos que ficarão sem lugar.  Que ele (governo) pare de se comportar como empresa que visa, somente, lucro e trate de se portar de forma a, realmente, atender as necessidades do povo, que nesse caso, aloque servidores públicos em número (e em competência) suficiente para atendimento ao público. E que este (público) não se veja largado sem terceirizados, sem servidores, sem ninguém. Sem atendimento de suas necessidades por incompetência pública. Isso é repetir o passado, é piorar o presente, empurrar-nos para um futuro inglório e de derrota.
Que o governo não venha a deixar, somente, nas mãos de Deus e, a partir disso, desculpar-se. Olhemos bem des-culpar-se, tirar a culpa de si mesmo por suas falhas.
Só que nesse caso quem paga o pato somos nós.
Que o governo não faça isso, de novo não, e que nós não permitamos isso, de novo, não. Aí sim, um mundo melhor um pouquinho mais, para todos nós.

Trabalhava feito
Um burro nos campos
Só via carne
Se roubasse um frango
Meu pai cuidava
De toda a família
Sem perceber
Segui a mesma trilha
E toda noite minha mãe orava
Deus!
Era em nome da fome
Que eu roubava


Não que a música, e eu, estejamos fazendo apologia, ou justificando a violência como resposta, como solução. Não creio ser a intenção do autor, e não é a minha, à resposta dos problemas a nós apresentados por nossas realidades/destinos, mas, aqui encontra-se o limite. Novamente poderíamos citar a frase do Djavan: Sabe lá o que é não ter e ter que ter pra dar
Dez anos passaram
Cresceram meus irmãos
E os anjos levaram
Minha mãe pelas mãos
Chorei!
Meu pai disse:
"Boa sorte"
Com a mão no meu ombro
Em seu leito de morte
E disse:
"Marvin, agora é só você
E não vai adiantar
Chorar vai me fazer sofrer"
"Marvin, a vida é prá valer
Eu fiz o meu melhor
E o seu destino eu sei de cor"...(2x)
Uma vez vi uma entrevista do Airton Senna em que ele dizia que a emoção existia na fronteira entre o controle e o descontrole, dizia ele ser um momento muito bom. Particularmente, acho que as palavras dizem existir ali uma área limite, tênue.  No caso do Airton tratava-se de algo ligado a emoção, adrenalina, algo ligado à possibilidade de sucesso (caso conseguisse o intento da vitória), já no caso música, quando espelha limite, fala E o seu destino eu sei de cor, é como se o destino já estivesse traçado, como se o fracasso fosse, com certeza, o resultado. Algo meio que ratificado no verso abaixo:
Mas Deus quis
Vê-lo no chão
Com as mãos
Levantadas pro céu
Implorando perdão


Não creio que Deus nos queira de joelhos no chão, com as mãos para o céu implorando perdão, se esta ação for pra ser vista por nós com revolta (tipo a que transparece na música).
Do que aprendi a pensar, da forma como aprendi a ver (vide o próximo texto), creio termos sim de pedir perdão, mas, pedir perdão por nossos próprios erros. Sabermos que se algo nos acontece, se parecemos estar a pagar, é porque devemos e, sendo assim, não devemos ver com revolta, mas, com paciência, com fé, agir com amor, com visão, com esperança, e não a refletir rancor, revolta, e por consequência, ser fonte de dor.
Ou seja, mesmo em realidades difíceis, procurarmos ser e fazer o que Ele quer façamos: Amai ao próximo como a ti mesmo.
E sendo assim, apesar de toda e qualquer dor, não ser fonte do mal, mas, sim trazer pra si esperança, alento, e não fazer "justiça" com as próprias mãos. Não justificar o erro em nome da necessidade, o roubo em nome da fome.
Não é fácil por certo, principalmente, para muitos menos favorecidos (são tudo pequenas coisas - Legião Urbana), mas, se o mundo parece falho, pior ficará a partir de má ações. Ficando, por certo, cada vez melhor se, cada vez mais houver a prática do bem, a prática da fé, a fé, Deus.
E isso em todos os corações, em todas as mentes desde o desempregado, o pai desempregado, até o mais importante.

Diante de uma sociedade mais séria, melhor estruturada a amparar melhor, não há como não ver com mais esperança um outro tempo do amor: o amor família. 
Dentro de uma melhor conjuntura social, sem dúvida nenhuma uma melhor conjuntura família de ser. 
Se vivemos uma realidade cíclica não há como não achar que o bem pensado no coletivo (http://br.noticias.yahoo.com/sete-ongs-que-merecem-aplauso-120400602.html) não vá refletir com felicidade no mundo menor, mas, importantíssimo chamado família, e não há com também não perceber que o bem acontecido nesse pequeno mundo não vá voltar para o todo. Não há como não melhorar o mundo se pensarmos melhor, se pensarmos o bem, se pensarmos amor, se pensarmos Deus. 

Aqui entramos na última dimensão do amor. 
Não última de menos importante, mas, última de essencial, de respeito, de temor, de verdadeira visão de vida, de saber que o que vivemos aqui nada mais é que parte de um processo divino para o nosso próprio bem e, assim sendo, que neste processo procuremos ser, fazer o nosso melhor não só em prol dos outros, mas, principalmente, em prol de nós mesmos.
Das lembranças que trago na vida, muitas são de pessoas, vidas que passaram por mim, que eu pude observar, que eu pude aprender.
E uma coisa eu digo: Os melhores exemplos de pessoas e de famílias, os que tiveram maior êxito, em todos os setores, foram os que mais tinham temor a Deus, que mais tinham respeito ao próximo, os que mais procuraram espelhar justiça, compaixão, parcimônia. Foram os que mais procuraram ser a imagem e semelhança. 
Imagem e semelhança não apenas, de repente, física como, de repente, podemos pensar sermos (semelhante apenas fisicamente).
Mas, os que vi, que assisti de mais sucesso, de mais felizes, foram os que mais a Ele se assemelharam em ações, em amor, em respeito ao próximo, em fé. Os que não revidaram o mal com o mal (http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2012/08/aposentada-e-mal-atendida-e-volta-banco-armada-em-rio-preto-sp.html), os que fizeram o bem ao próximo quando puderam.
Bendita a família em que Deus é o senhor.
Bendita a comunidade, a cidade, o país povoado por pessoas de bom coração.
Sem dúvida nenhuma a receita para o sucesso em qualquer nível.
Principalmente no mais importante: Em nós mesmos.
Quem acredita sempre alcança - Legião Urbana. (http://br.noticias.yahoo.com/blogs/mente-aberta/sentir-grande-111906910.html)

Com carinho
Jeff

65 - Feliz Dia das Crianças (Torta de Bananas - rsrs)



Feliz Dia das Crianças 

Dois pensamentos, uma oferta.
Pensamentos:

Outra Vez (parte)

Ana Carolina

...Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim outra vez.

Bate Coração (parte)

Elba Ramalho

...Porque o que se leva dessa vida, coração
É o amor que a gente tem pra dar.

Mais um ofertar meu, uma brincadeira, pensamentos...
Um desejar:
Feliz Dia das Crianças.
Um feliz dia das crianças para todos nós.
Mais uma vez uma brincadeira com palavras, pensamentos meus (surreais de novo, quem sabe?), pensamentos de outros (reais ou fictícios). Brincadeira a partir do momento de interpretações que, provavelmente, não sejam as idéias pensadas por seus autores, mas, que trabalhadas com vistas a um bom momento.
Aos pequenos e pequenas (crianças, literalmente, falando) uma história dividida em duas partes somente: Começo e fim.
Uma pequena história a partir lembranças minhas, de uma vontade de compartilhar algo legal.

...Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim outra vez.

Achei interessante trazer esse trecho de música direcionando-o aos pequenos. Uma música interpretada pela Ana Carolina (cantora da atualidade que talvez muitas crianças, de hoje, até conheçam), mas, que na verdade trata-se de uma música antiga (de um tempo em que os pequenos de hoje nem pensavam em existir).
Interpretada, originalmente, por Roberto Carlos em um tempo que, quem de mais novo era eu (talvez não mais criança, mas, bem mais novo).
O que achei interessante, na verdade, foi que, a ideia minha aqui, agora, é homenagear crianças (todas as crianças, de todos os tempos, de todos os dias, nós e nossas crianças, e nossas crianças interiores) ofertando a elas algo do meu melhor: pensamentos, ponto de vista, boas intenções, boas lembranças..., uma boa mensagem.
Numa forma de presente pra vocês pequeninos (e grandinos também – rsrs), uma das melhores lembranças (o presente) que eu gostaria de oferecer e que é algo que me marcou muito como forma de carinho, de amor de minha mãe por mim, por meus irmãos, desde o tempo de eu pequenino. Gostaria de ofertar como homenagem às crianças, nesse lindo dia, a mais maravilhosa, a mais incrível e deliciosa Torta de Bananas que, tenho certeza, ninguém jamais comeu nada igual. Nunca mesmo.
Ma ra vi lho sa, mermo, mer irmão!!! (rsrs)
Creio que o autor da música quando a compôs (música linda) a fez dedicando-a a uma mulher (é o que parece (rsrs) até pelos outros versos).
Creio que também ele nunca pudesse um dia imaginar que um trecho de sua música tão romântica pudesse ser usado para dizer lembrar bananas. Bananas!!! (rsrs)

...Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim outra vez.

Bananas, sim. (rsrs)
Você é a saudade que gosto de ter... Saudade de um momento de vida, um belo momento de vida, bons momentos de amor pais/filhos, momentos que não esquecemos (ainda bem) e só assim sinto você bem perto de mim outra vez. Momentos bons que todos temos, que os pequenos de hoje também terão.
Esta é razão de tudo isso aqui agora: uma homenagem à vida, aos pequenos (em seu dia) enfatizando a felicidade das boas lembranças e, ao mesmo tempo, desejando o melhor futuro que todos nós possamos ter. O melhor mundo que possamos ter aqui, agora, sempre.
Pra vocês (pequenos), para meus filhos (que, de repente, já não mais crianças (para mim sempre serão – rsrs – acho que é a forma como os pais sempre irão ver os filhos, como crianças)), para vocês a história começa agora e é bem curta (somente começo e fim lembram?): de maneira rápida, somente, a parte em amarelo. Tá? (cor de banana – rsrs). Uma história curta no começo e a receita ao final (se quiser, assim como eu quero (rsrs), vão logo pro final e deliciem-se com seu presente).
Já, para nós grandinhos (crianças crescidas – rsrs), para quem quiser viajar um pouco a história tem também um meio. Se estiver afim..., prepare-se. Viaje (essa história aqui continua no próximo texto).
Ao final, para todos nós, apenas como diz o trecho da outra música:
...Porque o que se leva dessa vida, coração
É o amor que a gente tem pra dar.
Espero, isso sim, poder participar neste dia, deste nosso momento, trazendo uma boa mensagem (para todos nós), acontecendo de forma como uma partezinha boa a ser levada em nossas vidas, um sorriso, algo legal.
Uma perguntinha (rsrs – antes de me dirigir aos pequenos), outro dia vi:
- Sabe qual é a diferença entre adultos e crianças?
R: O preço dos brinquedos. (rsrs)
Ou seja: Feliz Dia das Crianças a Todos Nós.

Aos Pequenos

Quando pequeno, lá em Miracema do Sul, da Asa Sul de Brasília (rsrs), um dia eu nasci (eu acho – rsrs).
Dizem que filho de cearense tem a cabeça chata de tanto os pais baterem nela e dizerem o tempo todo: - Cresce menino, cresce. (rsrs - Será? Será?)

Se existem duas datas que me marcaram bastante, uma foi meu primeiro dia de escola (chorei pra caramba! - rsrs).
                    Aqui já grandinho, não era o primeiro dia de aula, não. Orgulho da mãe (rsrs)

A outra data foi, já com uns 9 anos, a primeira vez (pra mim) que minha mãe fez arroz – rsrs. Em minha mente, até aquele tempo, sempre quem fazia o rango eram secretárias (que até aquele momento tínhamos podido ter), mas, com o advento da separação de meus pais, pra mim foi a primeira vez que vi minha mãe no fogão eee..., foi a primeira vez que comi arroz queimado (rsrs).
Detestei.
Mas, você sabe? Com o tempo até me acostumei! E passei a gostar! Hoje gosto (rsrs).
Interessante a questão do gostar.
Como que, às vezes, gostamos instantaneamente (Torta de banana. Hummm!!!), e como, às vezes, podemos gostar até à prestação.
Pra mim foi assim com relação ao arroz queimado, ao jiló, quiabo, vargem, água de coco (rsrs – num gostava de nada disso, não. Quando eu era pequeno, não). Água de coco inda era pior (me lembrava soro que eu tomei aos litros desde nem sei quando), detestava água de coco. Hoje deixo de tomar um suco de laranja ou um copo de caldo de cana (os dois eu amava), hoje deixo os dois por um copo d’água de coco (rsrs). Incrível a mudança, como as coisas podem e mudam.
Da mesma forma sobre feijão preto (feijão preto num fazia parte do meu universo, não. Esqueceu que sou goiano? – rsrs). Goiano come feijão preto não (tanto que o Giraffas, lanchonete que é daqui de Brasólia (rsrs), lá no Goiás serve refeições com feijão roxinho).
Aqui também a gente só comia feijão carioquinha (outro nome do roxinho) até, que um dia teve uma faltura daquelas (antes era fartura – tinha demais). Faltou, mas, faltou mermo!! (rsrs)
Preço aumentou, feijão sumiu e eu, assim como muitos descendentes de nordestinos (que também não comem, ou naquela época não comiam, feijão preto) tivemos que nos acostumar com aquele caldo preto (parecia tinta (e quando a gente brincando sorria, então! Que coisa esquisita!) rsrs
Interessante! Depois da crise do feijão (rsrs), e até hoje, passei a preferir feijão preto.
Quando falo descendente de nordestino, refiro-me a mim, à também, assim como eu, a primeira geração de primos e parentes não nascidos no Nordeste. Às vezes até brinco me dizendo nascido aqui por acidente (rsrs): neto de Ernestina, Francisco, Maria, José, filho de Gerardo (isso mesmo: Gerarrrdo) e Francisca. Primeiro neto nascido com 4 quilos e meio, cinquenta centímetros e um dente (tadinha de minha mãe, acho que por isso que ela num amamentou nenhum dos três filhos que teve (rsrs)).
Agora você vê: primeiro neto, primeiro filho em meio a uma numerosa família cearense e meu pai (Gerarrrdo) (rsrs) me arruma um nome desses (Jefferson).
Teve de ter um acordo entre ele e minha mãe, e foi o que foi. Depois de muito relutar ela concordou, desde que, o nome do segundo filho fosse ela que escolhesse. Foi-se a minha esperança de ter um nome, digamos, mais simples (cresci sendo chamado de tudo (menos de Jefferson. Claro, né?! (rsrs)). Nome esquisitão na época, dava nó língua de todo mundo (ainda mais por tratar-se de um nome estrangeiro em meio a um universo de pessoas simples. Todos simples mesmo, inclusive, vizinhos).
E fui crescendo: Jésso, Gesso, Gerson, Gelso, Jéfeijão, Jésus, Gerso (rsrs).
Até hoje, quando começam a enrolar a língua (rsrs), eu digo: - Sou eu mesmo (rsrs).
Para se ter uma ideia. Na época de meu nascimento (e até muito tempo depois) o inseticida mais famoso chamava-se Detefon, e todo mundo usava (trem fedorento! (rsrs)), todo mundo usava porque o que não faltava por aqui eram mosquitos (até hoje também (rsrs)).
Pois bem. Perguntavam à minha vó materna (tadinha! cearense até o infinito.Simples não, só o monte):
- Dona Maria, como é o nome do seu neto?
- Meu neto? Sei não. Acho que é Jesséfon (rsrs).
Interessante isso de boas lembranças. Dessa época de meus avós lembro com muito carinho também do meu avô materno, Seu Zé Vieira. Poeta, ganhava a vida (e sustentou e bem a família) vendendo livrinhos de cordel de sua própria autoria (talentoso pra caramba, mesmo!), vendia também banha do Peixe-Boi (algo como gel para dor) e brinquedos que ele também fazia (eu amava (rsrs)).
O prazer de meu vô era comprar e montar uma montanha de frutas no canto da cozinha da casa deles. Aos finais de semanas íamos os três (minha mãe, meu irmão e eu) visitá-los, e ele ficava muito feliz vendo eu e meu irmão a comer aquelas frutas. Muito feliz, mesmo! Muito legal!
Já eu agora me vejo meio que refletindo esse momento. Depois que me separei estando minha filhinha ainda muito novinha (o rapazinho estava e é maior, ainda assim também curte), estando minha filha bem novinha, um dos prazeres que passou a ser pra ela, quando da visita deles a mim, foi sair catando as moedas que eu juntava. Ela ficava muito alegre.
E eu também. Muito bom ver a alegria deles.
Os anos vão se passando, a galera crescendo, sentidos perdendo sentidos, outros nascendo. Hoje não vejo mais tanto brilho no olhar deles nessa hora, mas, não perdi o jeito.
Tenho comigo fotos antigas deles (de quando sorríamos juntos por assim dizer), tenho também um bonequinho que pra mim representa meu rapaz e um sapinho que representa a mocinha. Junto a tudo isso, moedas que se acumulam a cada dia na esperança da visita deles, do sorriso, da alegria. 
Tem também um terço.
Fica na altura do meu rosto, ao lado de minha cama, meu altar particular. Meus bichins (meus filhos). 
Filhos. Tudo de bom, né?!



Quanto a também isso de nascer com dente (eu (rsrs)), segundo a crendice nordestina da época (não sei se ocorre ainda até hoje), mas, na época minha mãe, apaixonadérrima pelo primeiro filho, ouvia dizer, com frequência  que criança nascida com dente num vingava.
Ou seja: não tinha futuro, não viveria.
Fico pensando no pavor dela em ouvir uma coisa dessa (se até hoje ela sofre com a ideia de algum filho se ir antes dela, e olha que já conto com 47, imagine naquele momento paixão de ser). Pavor ainda mais multiplicado quando meus problemas de saúde começaram (ou se fizeram mais visíveis) a partir dos meus 6 meses de idade (nessa época eu só comia farinha (leite em pó e farinha láctea (rsrs)). Lembra que my mother (minha mãe) não podia me amamentar? Então:  Tome farinha, menino (rsrs).
 
Apenas parte das latas de leite que tinha tomado até os seis meses (num devia dar despesa nadinha, né? (rsrs)

Pensa na maratona que essa mulher maravilha, heroína (minha mãe) padeceu. Muito mesmo.
Foram anos e anos comigo no colo, pra cima e pra baixo,  desfalecido (às vezes quase ido, meshhhmo! (mesmo carioca (rsrs) também falo)
Detalhe: Meus 17 primeiros anos de vida foram os mais difíceis e trabalhosos (tanto pra mim, como pra ela (quantas promessas ela fez pra esse filho escapar)). Foi quando, passados dezessete anos, ela, por uma inspiração divina, sugeriu que tirassem um raio x da barriga (ao invés de continuarem a me entupir de remédio pra cabeça (nada a ver)). Detectaram um problema raro (até ali (eu já com 17)) só haviam detectado 500 casos semelhantes no mundo. Imagine quando do meu nascimento (17 anos antes, sem tecnologia, sem conhecimento). Só falando mesmo: Caraca, véi!
Ainda bem que passou. E fomos crescendo. Certo? (rsrs)
Fantasia de Padre - Festa Junina (mãezona mandou fazer). Caraca, era botão demais (rsrs)

Outra Festa Junina (Caipira de Conga (adorava meu Conga)) rsrs

Meu irmão e eu (Carnaval - Índios). Tadinha da minha mãe. A intenção dela foi boa, mas, o resultadooo... Ela fez essas fantasias com sacos de sisal (sem forro!!!). Pensa um trem cocento (rsrs). Misturado com o calor, e ainda ter de andar, brincar!!! Humm! Foi duro aquele dia. (rsrs)

E fomos crescendo. (rsrs)

De lá pra cá não fiquei curado não (e talvez nem vá), mas, tudo melhorou: medicina, conhecimento, a administração de um problema agora detectado. Minha mãezona (rsrs – chamo-a assim – Mãezona- um metro e meio de altura. Imagine se fosse mais alta (rsrs)), mãezona teve mais paz também, ainda bem.
Que nem diz o outro: nascido em Brasília é goiano, goiano do quadradinho (rsrs).
Referem-se (com brincadeira) ao fato de o DF ser, no mapa, um quadradinho no meio do Goiás.
Na verdade sou brasiliense (nascido em Brasília merrrmo (mesmo goiano, ou sei lá de onde é e que também é meu sotaque)  rsrs) e dos únicos, nascidos logo no começo da capital, nascido no Hospital de Base (alguns anos depois da inauguração da cidade a maternidade saiu de lá. Eu ainda nasci lá. Algumas vezes  que me perguntam o que eu sou, eu falo brincando ser Baseano (rsrs). Hoje, já passados tantos anos, trabalho a 500 metros de onde nasci. Acho interessante (rsrs)).
Quando falo de minha herança goiana de ser (nas verdade me considero um pouco de muitos lugares (é o preço de nascer junto com uma cidade que atraiu gente do mundo inteiro (tanto a cidade como eu vivemos, por muito tempo, sem identidade própria – uma misturada só – (rsrs)). Pra quem conversa comigo não imagina de onde venho (já me chamaram de goiano, mato-grossense, carioca, mineiro, nordestino..., até de sulista (falo tudo misturado: Ôche com Uai, com Sô, com Tchê. Isso, sem falar às vezes, do x carioquês no lugar do s, ou do s alongado do paulista). Hoje até que temos identidade: meus filhos (assim como os das novas gerações) falam um dialeto/idioma próprio – Véi! (rsrs).
- Qual é, véi?
- Beleza, véi?
Tudo é véi (rsrs). Véi isso, véi aquilo, véi pra todo lado (rsrs).
Será por causa disso que os véi vão tomar conta de tudo (rsrs)? Um país com mais véis?
Tadinhos de meus filhos, tiveram que aprender contra a vontade, dois idiomas por minha causa (rsrs). Um pra quando estão perto de mim e outro pra se comunicar com a outra parte do mundo (mundo sem mim – rsrs).
- Que Mané véi, véi?! Eu, heim?! (rsrs)
Pra cima de mim não (rsrs).
Quando meus bichins (meus fis, uai sô! (rsrs) – traduzindo: meus filhos), quando eles chegam perto de mim o véi some (rsrs). Eles sabem que eu não gosto (rsrs).
Não é do meu tempo, não agreguei essa cultura (não vou falar mal chamando de curtura, não, tá? (rsrs). É natural. Tudo muda conforme o tempo).
A gente também muda. Certo? Certo.
Mas em aspectos ficamos desatualizados, ficamos pra trás, não entramos na onda. É natural .
É sinal que estamos ficando véis. Né véi? (rsrs).
Ficando velhos...
Incrível! Um dia fui criança? (rsrs)
Fui sim.
Brinquei (legal dentro do possível) desde o começo da vida. 
Nos tempos áureos de grana de meus pais (até os oito aninhos, mais ou menos) tínhamos uma condição social legal e meu universo, apesar de não com muita saúde, era regado de brinquedos legais e livros que minha mãe fazia questão de nos dar. Tudo muito lindo e da melhor qualidade. Com o tempo ficaram os livros.
Aos nove/dez anos de idade (separação de meus pais - a barra pesou) eu já andava pela cidade com minha caixinha de dindins (carioca chama de sacolé). Com ela compramos (eu, minha mãe sem emprego, e meu irmão) compramos nossa primeira TV a cores (das primeiras do Brasil) que, assim como nosso primeiro telefone fixo, os dois, caros à zói (gíria carioca significando muito). Nos mantemos por muito tempo.
Meu irmãozão (360 dias mais novo que eu – rsrs. Fazemos aniversário quase no mesmo dia do ano), meu irmão que não tinha coragem e vender (vergonha dos colegas), ainda assim, ele é quem fazia os dindins. Não sei como ele fazia pra explicar as pontas dos dedos coloridas (por causa dos sucos – rsrs). Ele produzia eu vendia.
Minha mãe e ele produziam, eu vendia (muitas vezes me contorcendo de dor), e eu vendia. Que alegria voltar, ao final do dia, com a caixa vazia, o bolso cheio. Que sorriso maravilhoso aquele meu.
Que sorrisos, e intantes, maravilhosos aqueles nossos.
Sorrisos de luta, de vitória, de vida.
Aventuras mil (corri do Rapa muitas vezes também (e às vezes com a caixa cheia. Raquítico (perdendo peso  pelo próprio crescimento, como também pelo problema de saúde) correndo com um pesão do caramba (rsrs). Mas, sempre sorriso no rosto, esperança e vitória na mente. Graças a Deus.
Onze aninhos (minha idade quando minha irmã caçula nasceu, fruto do segundo relacionamento de minha mãe). Mãezona foi trabalhar fora e eu e meu irmão que criamos a maninha (eu estudava num período e meu irmão no outro. Revezavámos pra criá-la. E conseguimos). Conseguimos todos nós. Linda luta, lindas vidas.
Preciso falar algo mais? (rsrs)

Aos treze eu já era o Rei do Córrego (rsrs). Hummm....!!! Como eram bons aqueles banhos de córrego. Eu gostava muito, todos gostávamos muito, e os sacanas dos meus colegas achavam que eu gostava mais que eles. Daí eu ser o Rei. (rsrs)
E isso sem falar do meus carrinhos de rolimã (que eu mesmo fazia, claro! (rsrs)). Que som maravilhoso (parecia de avião). Os vizinhos? Será que eles se incomodavam com aquele barulho imenso até altas horas? Kkkk... Será?
Nem sei.
E quando a gente inventava de fazer corridas de vários, então! Devia ser uma beleza, né?
Bola, pipas, pique-pega, salve-cadeia (esse eu tenho certeza que não existe mais). Bolinha de gude? Caramba! Nem polegar direito eu tinha mais. (rsrs)
Minha primeira bicicleta (uma Caloi do-brá-vel (rsrs – essa é que muitos não vão nem conhecer nunca mesmo)).
15 anos e meu primeiro emprego de Carteira Fi-cha-daaaa (rsrs). Que alegria, que orgulho. Tão bom poder ajudar nas compras do mês, poder dar presentes, poder realizar sonhos. Caramba! Só suspirando mesmo. (rsrs)
Aqui eu,16 anos (franzininho, orgulhoso no uniforme de meu primeiro emprego) 
e a mana 5 aninhos (hoje mãe de família/irmãzona)


(rsrs)

Cara! Essa acima bicicleta era o bicho (não era mais a dobrável, não).
Meu primeiro sonho de consumo comprado com meu dinheiro, dinheiro do salário do meu primeiro trabalho  de carteira assinada que eu mesmo havia arrumado aos 15 anos (motivo de meu orgulho - meu emprego que eu mesmo havia conseguido). Entramos em 3 (eu e dois colegas - aprendizes que faziam de tudo desde a limpeza até carregar peso, pacotes, e muito mais): um ficou seis meses, outro cinco dias e eu, eu fiquei cinco anos chegando a sub-gerente.
Momentos mil. Um, até engraçado que lembro, foi enquanto eu ainda fazia a limpeza (um dia contrataram uma faxineira. Ufa! Ainda bem. rsrs). Todos os dias eu limpava os banheiros e logo na porta, quando ia sair do banheiro dos homens, lá estava ele (Waldemiro - um vendedor. Gente boa, mas, os vendedores de modo geral eram todos esnobes, meio exibidos, ainda mais pra cima da gente pirralhos - rsrs). Cara Que raiva! Todos os dias a mesma coisa, era eu sair e ele entrar no banheiro limpinho e sujar tudo. Tudo!
Uma bagunça danada.
E o pior é que ficava daquele jeito o dia todo e eu que levava a culpa.
Um belo dia me vinguei (rsrs).
O produto que usávamos era a base amoníaco (Mico era o nome - nem sei se existe mais).
Era um produto branco, tipo leite, forte pra caraca! Por isso usávamos pouco. 
Nesse dia reparei, e assimilei, que os azulejos do banheiro eram brancos também. Logoooo... Mesmo que eu usasse muito produto não se perceberia.
- Caramba!!! (kkkk...)
Encharquei . Fechei a porta e sai correndo de lá.
Ele entrou, claro. (rsrs)
Uns quinze minutos depois saiu (kkkk...). Os olhos como que fogo, tossindo, e reclamando:
- Pô, Jefferson! Cê tá pondo muito trem nesse banheiro. (mineiro (ele), trem (rsrs)).
- É pra ver se fica limpo, Waldemiro. Tenho tido muitas reclamações. (rsrs - imagina minha cara de pau).
Pois num é que deu certo! Nos dias seguintes (com muito Mico (rsrs)) melhorou muito até ficar legal. 
Gostei.
Nunca esqueci. (acho que nem ele (rsrs))
Masss...
Onde eu estava miesmo?! (rsrs - mesmo de mineiro, que também faz parte do meu vocabulário)
Ah! Tava falando da minha super, mega, hiper, desejada, bicicleta.
Que bicicleta!
Não era a minha primeira, mas, foi meu primeiro sonho de consumo realizado, sonhava muito com ela. Muito.
Tê-la, consegui-la, comprá-la, eu? 
Em 1982 vivíamos um Brasil meio cubano (referindo-me à Cuba mesmo).
O que sei de Cuba, até hoje, é que lá por causa do embargo econômico americano, vive-se reciclando, refazendo, consertando, reinventando o que é velho para que fique novo, para que continue funcionando, pois não se fabrica, nem se consegue comprar, carros novos por exemplo.
Aqui, naquela época da minha bicicleta, tudo era caro, pouco e pra poucos que pudessem pagar (nós mesmos não tínhamos e nem conseguíamos ter carro, nem mesmo).
Inflação, corrupção, o Brasil era conhecido pela corrupção, pelo atraso, pela instabilidade política, por muitos aspectos negativos que nos davam tristeza (a mim, minha geração, colegas. Muitos só sonhavam em ir para os EUA, uma vida melhor que não tínhamos aqui. Era o que pensávamos, o que víamos).
E era verdade.
A cada dia uma nova notícia sobre algum corrupto descoberto (preso não), sobre algum banco quebrado (banco de banqueiro, mesmo, a prejudicar milhares), desmazelas mil. Era chato. 
Naquela realidade vivíamos e também sonhávamos e como não podíamos ter, transformávamos. 
A bicicleta da foto era uma Monark Barra Circular (bicicleta de coroa, de adulto, para trabalho), mas, a onda da minha galera naquele momento era alterar a bike dando-lhe um ar agressivo, esportivo. Um ar legal.
Esta aí tinha quinze marchas Shimano, canote e cubos de alumínio, raios cromados, guidão esportivo, pintura da moda (um azul muito lindo), sem para-lamas, freios com cabos de aço (rsrs). Era um most!
E era minha.
A única da cidade daquele jeito, aquele conjunto.
E era meu. 
Como nós aprontamos (eu e minha bike)! Muito mesmo.
Muito bom, mesmo! 
Mas, e a gata na garupa?! Aha! Pensou que eu num ia falar dela, não, né?
É ruim, heim?!
Tem uma música brega que fala assim, que na hora H ele não sobe na lambreta (rsrs).
A música se refere a um cara que faz tudo, apronta, conquista, mas, na hora de namorar ele não tá com nada. Não faz nada (rsrs).
Não é o caso do papai aqui, não.
Não é e nunca foi.
Sempre gostei do que é bonito, do que é belo, e ter uma bela gata na garupa (até hoje) sempre foi minha praia. Gosto e gosto muito!
Não vou desfazer de vocês pequenos de hoje,  nova geração com seus hábitos e divertimento internet, facebook, etc, de ser. Se gostam de amizades virtuais, relacionamentos virtuais, tudo bem, é legal, e eu também gosto (aprendi a gostar).
Aí deve estar a diferença: enquanto eu aprendi a gostar do virtual, creio que muitos hoje não têm muito contato com o natural (tipo eu tive, outros também). Ou seja, em um mundo diferente, hábitos e resultados diferentes.
Acho que nada errado, apenas diferente. 
O fato é que eu gosto, ainda, e muito, do que vivi, conheci. Vivo hoje, praticamente, do mesmo jeito, apenas o preço dos brinquedos é que mudou (pra maior). rsrs
Venho de uma época em que não havia celular. Poucos telefones em poucas casas, e pouco telefones públicos (muitas vezes quebrados):

Tá certo que num era bem assim, não (a Oi não existia ainda). rsrs

Gerações diferentes, pensamentos diferentes: 
                   SIMPLES ASSIM (rsrs)

 (rsrs) - Tô só te zoando um pouco, pequeno.

Longe de mim, na verdade, estar aqui agora pra fazer comparação de infâncias, dizer que a minha foi melhor que  a de vocês de hoje, nem mesmo.
Na verdade, bem o contrário, bem-vindos vocês crianças.
Bem-vindos vocês com sua jovialidade, genialidade, capacidades diversas, de interação rápida.
Bem-vindos vocês a um mundo que melhora, cada vez mais, e que há de melhorar cada vez mais rápido graças a vocês. Que você brinquem muito e dentro de suas brincadeiras, conhecimentos (redes sociais/cibernéticos também) mostrem-se, interajam com o mundo real e, mesmo com pouca idade, aconteçam sempre para a melhora de todos nós.
Que mesmo com pouca idade se façam presentes a ser parte para melhora do todo: (http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/02/chileno-de-14-anos-conta-como-criou-sistema-de-alerta-para-terremotos.html).
Sejam vocês, curtam bastante, e agreguem para si o melhor, que sejam os melhores.
Não sei se a mensagem abaixo é verdadeira:
Ex faxineiro...ele limpava banheiros no TRE do DF.
Filho de uma dona-de-casa e de um pedreiro...
Dividia o tempo entre os bancos escolares e a faxina no TRE do Distrito Federal. 
Apaixonado por línguas. Um dia, o mineiro, na certeza da solidão, cantava uma canção em inglês enquanto limpava o banheiro do TRE. Naquele momento, um diretor do tribunal entrou e achou curioso uma pessoa da faxina ter fluência em outro idioma. A estranheza se transformou em admiração e, na prática, abriu caminho para outras funções. É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol. 
Formou-se em Direito pela UNB, sendo na época o único negro da faculdade. Passou nos concursos de: Oficial da Chancelaria, Advogado do Serviço Federal, Procurador da República, Professor da Universidade do Rio de Janeiro. Ahh, ele toca piano e violino desde os 16 anos de idade. Então, tá


Sejam vocês, crianças, as melhores crianças que podem ser, com as melhores infâncias que possam ter e presentei-nos com o melhor de seus mundos a tornar o mundo de todos nós cada vez melhor. Cada vez melhor pelo exemplo, pela vitória com garra, com honestidade, com exemplo. 
O dia é de vocês, mas, vocês é que são nosso presente. Presentes para nós e o futuro de todos nós. Genialidade em um mundo novo a salvar vidas(http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/clonagem-de-pele-salva-menina-que-teve-80-do-corpo-queimado.html);
criem (http://revistacasaejardim.globo.com/Revista/Common/1,,EMI321193-18516,00.html), carrinho de bebê, motorizado (rsrs). Esse foi demais!


Gerações diferentes, um desafio, uma vontade, convivência. Vida.
Outro dia tive a oportunidade de ver um evento que tratava, justamente, disso: Redes Sociais, Internet, Relacionamento. Achei interessante.
Interessante o tema, os dizeres do cartaz, o desenho do cartaz.


Redes Sociais - Aproximando quem está longe, distanciando quem está perto. 
As redes sociais já se consolidara. O acesso à informação e o compartilhamento de opiniões em rede são o novo fenômeno da comunicação social.
Muitos são os benefícios, mas, em contrapartida, surgem vários problemas. Como você retrararia esse quadro?

Como você retrataria esse quadro, criança?
O desenho no cartaz era de um jovem no computador de costas para um adulto (aparentemente desolado) a olhar a rua pela janela.
Como nós retraremos esse quadro, criança?
Como será o nosso mundo? Será que será isso?
Esperemos que não e que, pelo contrário, não haja ninguém desolado, nem de costas um pro outro, e sim todos numa só direção: O melhor mundo que pudermos ter para todos nós.
Um futuro que é o melhor presente que posso desejar a você, criança, por este maravilhoso seu dia. 
Que você tenha um Maravilhoso Dia das Crianças.
Aiaiaiaiai... Num vem dizer que ainda vai querer que eu fale daquela gata na garupa de minha bike (rsrs)?
Num esqueceu não, é (rsrs)?
Criança tem boa memória, é (rsrs)?
Eu e minha boca grande e faladora (rsrs)?
Então vamos lá.
Tudo muito bom.
Muito bom, messssmo! (mesmo paulista, eu também falo (rsrs))
No meu caso sempre alternando com hospitais, dor, internações, injeções (mais ou menos o que é até hoje).
Ainda assim, tudo muito bom.
Muito grato a Deus por minha infância, por um dia ter sido, literalmente, uma criança (acho que nunca deixei de ser, e nem vou).
acho interessantíssimo como a vida imita a arte e o presente reflete o passado (às vezes).
Outro dia (recentemente) tive a necessidade de espelhar minha opinião para responder a uma observação que eu mesmo (de novo (rsrs)) havia feito, tive de falar sobre algo o que eu mesmo havia provocado. Eu dando aula de português (aula de quê consigo eu dar? (rsrs)).
Ela é mãe de primeira viagem de uma linda gatinha (criança (rsrs)) que brinca a noite toda e não a deixa dormir. 
Eu de provocação sempre, quando conversamos, pergunto se ela dormiu bem (de propósito só pra levar uma paulada depois (rsrs)):


Bom dia, moça bonita!!!!
Dormiu bem, né?
Diz que dormiu, diz. Rsrs

#


Tu pergunta pra que?
Pra ficar rindo é?
Não, Não dormi Jeff, não, não e não!
E vc?
Diaaaaaaaaaaaaaaa (a resposta dela, com raivaaaaa (rsrs), me desejando também um bom dia (rsrs))

Aí eu desconverso (rsrs) 


Rsrs
Cara. Ainda bem que hoje tô mais light.
Ontem tive convite, de novo, pra encher o pote, de novo. Masssss....
Exercendo meu lado pensante (as vez acho que penso – rsrs) (e às vezes acho que penso pensamentos bons – rsrs2) desta vez....
Num fui NÃÃÃÃÕOOOooo... rsrs
Preferi trocar outra noite mal dormida (alcoolizado), ou bem dormida (alcoolizado) rsrs, por uma tentativa de noite bem dormida SÃO. Rsrs
Não consegui lá muito sucesso não (cama diferente de NOVOOOOOOO... rsrs). Essa minha vida nômade é dose.
Mas dormi até bem. Peguei um transito medonho, mas, que nem vi (de moto eu só assisto os outros parados), vi um lindo nascer de Sol (igualzinho ao por do Sol de ontem, só que do lado contrário- rsrs).
Infelizmente mais um motociclista caído (num se pode falar motoqueiro, não (é errado – nós (motoqueiros/motociclistas verdadeiros detestamos).
Hoje me sinto bem (de saúde, mente, descansado, etc...) e agora....
Muito feliz poooorrrr...
Voce aqui, comigo.
Ou seja: depois de uma ótima noite...
Um dia perfeito.

#


Jeff, tu é muito engraçado...meu Deus...
Mas Jeff, o nome correto é motociclista? Por que?

#


Rsrs
Sou engraçado por quê? heim? rsrs
Só porque, às vezes, falo? Acho que falo? Falo o que penso? Acho que falo o que penso? Acho que penso? Rsrs
Sou mei engraçado mesmo.
Tenho uma veia meio apalhaçada de ser (atribuo à minha descendência nordestina, mas, no meu intimo não me sinto tão alegrezinho assim não, tá? Pra falar a verdade me martirizo muito por meus erros, pela vida que levei e levo, aonde cheguei ou deixei de chegar. É algo intrínseco de minha natureza e não me faz bem, mas, hoje lido melhor com isso).
Com relação ao motoqueiro/motciclista, acho que isso tem a ver até com nosso próprio idioma. Acho que o sufixo (acho que este o nome pras terminações de palavras), acho que o sufixo “eiro” é algo pejorativo (nem sei o que isso significa – rsrs). Algo que denegri, que ofende, que não é certo (dependendo da palavra), mas que é certo pra outras. Ex: pipoqueiro, bagunceiro, financeiro, etc.
Já no caso de nós (que somos vistos com motocicletas – rsrs), repare bem. O nome motocicleta é oriundo de bicicleta (motocicleta = a bicicleta com motor). Logo:Se quem pilota bicicleta é ciclista, quem pilota motocicleta é motociclista.
É o certo. Eu acho.
E há um outro lado também: desde os primórdios dos tempos, desde a criação mesmo (criação das motocicletas – rsrs), as motos estão e são atreladas ao que há de mais livre em pensamentos, de mais feliz, de mais gostoso na vida que seria o aspecto liberdade mesmo de ser. E essa sensação é algo muito, mas muito, próxima do excesso.
Excesso de liberdade, de prazer, de viver, sorrir, curtir, dar a impressão de ser mais, ser mais feliz, ser feliz.
Acho que isso traz um risco para nós (os da moto), o risco de dar a impressão (e as vezes ser mesmo) bagunceiro, baderneiro, encrenqueiro, e por que não dizer até maloqueiro.
Maloqueiro de maloca, de corporativista, de grupo. Se existe uma sensação gostosa nesse mundo é andar em grupo, grupo de moto, chamar a atenção, denotar poder.
Aqui no Brasil até que não, mas, por aí a fora o bicho pega. São radicais mesmo, e matam mesmo, se de outros grupos invadem o território.
Rsrs
Poderia falar mais. Mas, vou encerrar, tá? Rsrs
Pois bem. O fato é que, de certa forma, hoje o que vejo aqui em nossa realidade Brasil de ser, é que existem muitos motociclistas de bem, pessoas que não querem ser confundidas com baderneiros, (não querendo ser preconceituoso, mas que também não gostam de ser comparadas com o comportamento dos motoboys), pessoas de bem que não querem ser taxadas de bagunceiros, baderneiros, trambiqueiros, maloqueiros..., e que por causa disso também não se admitem ser chamadas de motoqueiros.
Entendeu? Rsrs
É mais ou menos o que entendemos, nós de nossas realidade motociclista de ser. Rsrs

(rsrs) Pior é que não adiantou nada a minha explicação. Olha só a resposta dela:


Poxa..
Muito bom ler isso..
Desconhecia
Bom... a cultura é “motoqueiro” não tinha reparado nessa teoria, o que vc desenvolveu procede.Mas acho que será meio complicado eu aprender falar motociclista, principalmente no transito quando a gente obrigatoriamente tem que xingar os motoqueiros bagunceiro, baderneiro, encrenqueiro e principalmente maloqueiro.
Mas muito massa mesmo.
Jeff, a forma como vc escreve é sensacional!!!!!
Me preocupo com todas as pessoas que conheço que se locomovem de moto, sempre estou pedindo à Deus proteção por essas pessoas, ainda mais quando tenho uma pessoa como vc, aí a preocupação é sem tamanho.
Por favor Jeff, volta pro carro e deixa essa liberdade da moto para alguns momento apenas e não pra essa loucura do transito diário que ta o DF.
Por favor!

Viu só? "complicado eu aprender falar motociclista", ou sejaaa..., no que depender dela e muitos que ouvimos todos os dias, inclusiveee.... repórteres, vamos continuar sendo eiros, mesmo. (rsrs)
Até por escrito em jornais é comum vermos motoqueiros. Eca! (rsrs) 
Um outro momento virtual (esse eu recebi hoje (11/10), uma piada e, apesar de fugir um pouco da faixa etária criança (criança) de ser, ainda assim, gostaria de contextualizar e tentar explicar/falar da gata da garupa (rsrs):


Em doze ilhas desertas naufragaram as seguintes pessoas:
Ilha 1: 2 italianos e 1 italiana
Ilha 2: 2 franceses e 1 francesa
Ilha 3
: 2 alemães e 1 alemã
Ilha 4
: 2 gregos e 1 grega
Ilha 5
: 2 ingleses e 1 inglesa
Ilha 6
: 2 australianos e 1 australiana
Ilha 7
: 2 argentinos e 1 argentina
Ilha 8
: 2 japoneses e 1 japonesa
Ilha 9
: 2 irlandeses e 1 irlandesa
Ilha 10
: 2 cubanos e 1 cubana
Ilha 11: 2 americanos e 1 americana
Ilha 12: 2 brasileiros e 1 brasileira

Depois de um mês, em cada ilha acontecia o seguinte:

Ilha 1: Um italiano matou o outro para ficar com a italiana. 

Ilha 2: Os dois franceses vivem felizes com a francesa, em um "ménage a trois". 

Ilha 3: Os alemães fizeram uma programação semanal para fazer sexo com a alemã.

lIha 4: Os dois gregos dormem juntos enquanto a grega faz a limpeza e cozinha para eles. 

Ilha 5: Os dois ingleses estão esperando que chegue alguém para apresentá-los à inglesa. 

Ilha 6: Os dois australianos jogaram a australiana aos tubarões e declararam a ilha "O Paraíso Gay".

Ilha 7: Os dois argentinos brigam para ver quem será o presidente da ilha enquanto a argentina, em um ataque de histeria feminista, fica falando dela mesma, de como consegue fazer tudo o que os homens fazem e eles que não pensem em tocar em um fio de cabelo dela porque eles não prestam e vai ficar ali esperando que chegue um náufrago melhor que a leve para outra ilha onde a respeitem como mulher.
Ilha 8: Os japoneses e a japonesa criaram um grupo de trabalho interdisciplinar baseado em respeito mútuo, inventaram um fax com folhas de palmeira e cocos, enviaram uma mensagem a Tóquio e estão aguardando instruções.
Ilha 9: Os irlandeses dividiram a ilha em norte e sul, onde cada um abriu uma destilaria e, depois de litros de uísque de coco, já não lembram se fizeram sexo ou não com a irlandesa. De qualquer maneira, o importante para eles é que os ingleses não estão lá.

Ilha 10: Os dois cubanos olharam para a cubana, olharam para o mar, olharam para a cubana, olharam para o mar, e começaram a nadar.

Ilha 11: Nenhum dos dois americanos transou com a americana mas estão respondendo judicialmente por assédio sexual.

Ilha 12: Os dois brasileiros ficaram amigos, colocaram apelido um no outro, enchem a cara juntos e cada um dos dois acredita que a brasileira está dormindo só com ele.
(rsrs)
Então vamos lá (outra viagem - tá acabando, tá? (rsrs)):
Para quem conhece Brasília sabe que tudo aqui é setorizado. Tudooo...
É setor de todos os jeitos que se possa imagina: SDS - Setor de Diversões Sul, setor comercial sul, setor comercial norte, setor hoteleiro norte, setor de indústria, setor hospitalar (tem setor até pra nascer. Tá vendo? Chic, né? (rsrs)), etc.
Tem até uma brincadeira que uma vez um cunhado (ex-cunhado) fez e que eu nunca esqueci.
Existe um setor em que fica a estação de tratamento de esgotos. Agora melhorou, mas, até um tempo atrás era passar por lá e sentir (e muito) muito, mas muito fedor mesmo. 
Na ocasião ele falou:
- Setor de Peidos Sul. (kkkkkk... - Nunca esqueci)
Brasília em si é só uma cidade (aquela em forma de pássaro/avião), mas, não comporta todo mundo e, a partir disso, existem ao redor dela várias cidades que são chamadas Cidades Satélites.
Algumas delas são mais antigas que a própria capital, é o caso da cidade onde moro (pra onde tivemos de vir quando da separação de meus pais). 
Se chama Núcleo Bandeirante e é considerada um dos melhores lugares do DF para se viver (pequena, comércio forte (no tempo da construção da capital, inclusive, foi o comércio mais forte do Brasil ganhando, inclusive, de São Paulo), confortável, gostosinha de se morar).
Tem esse nome por tratar-se ser, na época da construção, de o núcleo dos bandeirantes. Ou seja, tinha gente à zói (rsrs)! Os bandeirantes, os desbravadores do cerrado chegados de todas as partes para tentar a sorte, trabalhar na construção. 
Quando falo de bandeirantes, falo de gente como a minha mãe e toda a família dela e de meu pai. Ela com meus avós maternos gastaram (acreditem), levaram ONZE dias para poder chegar aqui. Onze dias em pau-de-arara.
Pau-de-arara para quem não conhece era o nome dado a caminhões com bancos de madeira, sem conforto e sem segurança, que transportavam gente como se fosse carga, um perigo só.
Minha mãe mesma conta da aventura dos barris de combustível a querer pegar fogo que eram transportados juntos com as pessoas, como as pessoas colocavam, armavam redes debaixo do caminhão à noite para dormir, ela fala do calor, do tempo que gastava para ir a uma cidade buscar peças para consertá-lo quando o caminhão quebrava.
Pensa num pessoal que sofreu.
Nordestinos, na maioria, chegaram em uma terra estranha, fria de doer (e eles só com redes e coisas de calor), a dormirem no chão, sem teto, sem banheiro (tinha um buraco comunitário e fedorento no chão). Lutadores mesmo.
Mas é uma cidade que vive hoje, e sobreviveu à época, somente, pela teimosia (quando a construção terminou o governo quis tirar todo mundo daqui por tratar-se de uma área nobre (SMPW - Setor de Mansões Park Way), ou seja, uma área para os ricos e não para uma cidade.
Os bandeirantes conseguiram. 
Conseguiram manter a cidade, manter-se na cidade, regularizá-la, mas, teve um preço.
Acho que, com raiva, e talvez pela necessidade de alocar muitas pessoas em pouco espaço (a cidade é pequena e não tem como crescer pois, fica cercada pelo SMPW de todos os lados, era pra ser SMPW), por causa disso os lotes são pequenos 6x20mt (isso mesmo - lotes e casas com, no máximo, SEIS metros de largura), umas caixinhas de fósforos. E é, exatamente, isso que as casas daqui lembram:
Caixinhas de Fósforos. 
Até porque aqui vislumbra-se um conceito de morada que não é comum de se ver (nem mesmo aqui no DF); as casa são todas coladas umas nas outras. É o que chama de casas germinadas.
Germinadas. (rsrs)
Para quem vem de fora estranha mesmo. (rsrs)
Pequenas, sem privacidade, sem quintal, sem árvores. Só muito concreto.
Concreto e barro vermelho. Taí duas coisas que existem muito por estas bandas.
Durante boa parte do ano até que a cidade se pinta de verde (plantas, árvores, que hoje existem também em setores, digamos assim), mas, durante a seca, que aliás, é uma das famas negativas de todo o DF, durante a época da seca tudo aqui vira cinza, pó, poeira, secura, queimadas, carvão e barro vermelho. Lembra bem tudo aqui quando do começo da capital.
Mas não se assuste, não (rsrs).
Venha sim, quando quiser, conhecer a capital (de preferência no verão (aqui é no verão que chove, que as plantas ficam verdes, que a gente senti frio (um pouquinho) (rsrs)).
Se hoje podemos ter uma impressão estranha, imagine no começo.
Hoje vemos notícias sobre Marte, o planeta vermelho. Quer barro vermelho? Vem pra cá. (rsrs)
Ou então envio pelo correio (aqui é o que não falta - rsrs).
Essa não (nunca tinha pensado nisso) serei eu um marciano? (rsrs)
É nesse ponto que eu queria chegar.
Como tudo por aqui é setorizado, aqui no bandeirante (Banban pros íntimos (rsrs)), aqui não nasce ninguém, consequentemente, eu não saberia dizer como seria a naturalidade de quem nascesse aqui. Por isso coloquei a mensagem sobre sufixo e a piada sobre nacionalidade (rsrs).
Se alguém nascesse aqui no Bandeirante esse alguém seria o que? Nucleobandeirantense? Bandeiroteca (alusão aos guatemaltecas (rsrs))? Bandeirantês? Bandeirantiano? Bandeirista? Bandeironês? Bandeireiro?
Aiaiaiaiai.... Acho que vou morrer com essa dúvida (rsrs).
Por outro lado, agora a pouco, descobri que posso ser marciano, ou talvez até bandeirano (rsrs), mas, outro pensamento agora me ocorre:
- Se moro em uma cidade em que não nasce ninguém e, pensando bem, não vejo ninguém a morrer. Será que estou no paraíso e não sei? (kkk...)
- Será que estou vivo, que sou imortal, ou se nunca nasci (rsrs)? Serei um sonho, um anjo,um avião? (Kkkkk...)
Acho que essa dúvida também eu nunca venha a esclarecer (rsrs).
Tadinha da minha mãe (de novo (rsrs)). Fico pensando agora como ela ficou pálida e aflita ao me ver, completamente, banhado de barro quando caí nas crateras cheias de água da chuva de quando estavam escavacando a cidade para colocar as manilhas de esgoto (rsrs). Imagine a cena (rsrs)! Eu pequeno e de branco, talvez, só o branco dos olhos (o resto todo vermelho (rsrs)).
Será que, na ocasião, ela se sentiu marciana também (rsrs)? Por ser mãe daquele vermelhin (rsrs)
Mistérios, né? (rsrs)
Brincadeirinha!
Vamos ver se, finalmenteeee... (rsrs), falo da Ellen (a gata da garupa (rsrs)). Llinda Ellen foi uma amizade muito legal, uma boa lembrança pra mim e que, como tudo aqui, uma parte boa de mim, boas lembranças minhas a desejar a você (pequeno), no seu dia, que você também tenha muitas boas lembranças, muitas boas mensagens, a lhe ajudarem a construir um muito bom caráter e ter em você uma muito boa parte de um muito melhor mundo para todos nós de hoje no futuro, até sempre e cada vez melhor. Sempre. 
Em 1982 (época da foto da bicicleta (rsrs) em minha realidade cubana de ser (o país só contava com duas marcas de bicicletas e, cada uma das marcas, tinha pouquíssimos modelos de bike, inclusive, não existiam os modelos cross tão comuns de hoje em dia, daí a necessidade de retransformarmos as bikes de coroas para as nossas realidades juvenis), naquele momento não tínhamos computadores, celulares, videogames. Haviam, apenas, seis canais de televisão, Brasília só contava com duas classes sociais ricos e pobres (uns nas poucas residências regularizadas e, extremamente, caras e a maioria (pobres) em favelas também chamadas de invasões.
Destas invasões é que nasceram muitas das cidades mais novas hoje existentes por estas pradarias e, a partir disso, foi que obtivemos um ar maior de dignidade para povo daqui. Hoje é que quase não se vê mais invasões e vê-se também (graças a Deus)a maiorias das pessoas (chamados também de assentados) vivendo com dignidade, cada qual em sua casa. Muito bom viver essa nova realidade capital.
Realidade essa que é que você conhece e que só se tornou o que se tornou devido à grande mudança mundial ocorrida por advento da melhora na comunicação também chamada de globalização (mais ou menos a partir do final dos anos 80. Foi quando um presidente chamou os carros daqui de carroças e que eles (assim como tudo) haveriam de melhorar. Outro presidente falou também que aquele que não se adequa-se à nova realidade (produtos melhores por preços menores) não sobreviveria). E, de fato, foi assim que tudo se deu. 
Foi, a partir disso, que nos tornamos o que você conhece, o que você vê. Que deixamos de ser cubanos.
Deixamos de ser chamados de país atrasado, corrupto, terceiro mundo. 
Hoje vivemos uma realidade de muito mais orgulho "sem" inflação (você nem sabe o que é isso, né?), ainda bem. Só quem viu seu salário perder o valor em 84% em um único mês (isso mesmo, praticamente, ver seu salário não valer nada em apenas um mês). Era uma realidade ultrajante, desgastante, entristecedora. 
Comprar um pão de manhã por 10.000 e ver o preço dele a tarde por 15.000 (isso mesmo, além de os preços subirem demais o tempo todo, além disso, a moeda ainda tinha zeros de mais e, ainda assim, não valia nada). Um maço de cédulas para comprar um pão.
Lembro de uma piada que o Chico Anísio fez numa ocasião. Ele disse: - Sabe por que a moeda de Um mudou de tamanho? Por que custava Dois para ser produzida (rsrs).
Seria cômico (engraçado) se não fosse verdade. 
Ainda bem que essa realidade passou, que você não a conheceu, espero que não a conheça. 
Tá vendo? Tudo tá melhorando, cada vez mais. E com sua ajuda então, com você melhorando, cada vez, mais um mundo que eu espero estar lhe entregando melhor do que o que eu recebi. E que você o entregue melhor ainda ao seu filho. Amém.
Mas e a Ellen, né?
O que ela tem afinal com tudo isso aqui a mim despertado (a você por mim transmitido)?
É a questão das boas lembranças, lembra?
Em 1982, por advento da Guerra das Malvinas (Inglaterra a defender suas ilhas da invasão da Argentina), naquela ocasião a Ellen (vendo pela televisão) saiu correndo pela rua gritando:
- Mãe! Mãe! Os inglaternianos estão invadindo as Malvinas!!!! (Kkkkkk....)
Nunca esqueci. 
Apesar de hoje em dia nem saber direito que tipo de bandeirante sou, ainda assim, desde aquela época... inglaternianos!!!! Deu pra engolir não (rsrs). Nunca esqueci (rsrs)
De tudo que falei a voce (pequeno) aqui, pra voce, por voce, nesse seu dia, duas coisinhas eu poderia ter omitido, mas, deixei de propósito (estão na mensagem sobre motoqueiro/ciclista):
Ontem tive convite, de novo, pra encher o pote, de novo. Masssss....
Exercendo meu lado pensante (as vez acho que penso – rsrs) (e às vezes acho que penso pensamentos bons – rsrs2) desta vez....
Num fui NÃÃÃÃÕOOOooo... rsrs
e


mas, no meu intimo não me sinto tão alegrezinho assim não, tá? Pra falar a verdade me martirizo muito por meus erros, pela vida que levei e levo, aonde cheguei ou deixei de chegar. É algo intrínseco de minha natureza e não me faz bem, mas, hoje lido melhor com isso).
Deixei de propósito como parte também a lhe desejar o melhor futuro que você possa ter.
Lembra quando falei achar legal o como a vida imita a arte e o presente reflete o passado? 
Pois é. O presente pode refletir o passado, mas, que usemos o passado para não errarmos no presente. Não errarmos onde já erramos e que nosso futuro seja cada vez melhor. E será pois, ele (o futuro) começa agora. Que usemos nossa experiência presente, juntamente, com as lições do passado para construirmos o nosso melhor, o seu melhor. Falou?
Cuidado com drogas, com álcool, com excessos de toda a natureza (a diferença entre veneno e remédio é só a dose). Tudo demais pode ser prejudicial, inclusive, excesso de amor.
Excesso de água, de exercícios, de ambição, etc. Tudo pode ser usado pro bem e, em excesso, pode fazer mal. Cuidado, falou?
Com relação a essa segunda frase aí acima (a do alegrezinho) ela tão, somente, reafirma (usaria aqui o termo corrobora, mas, como é um texto pra você, pequeno, que seja um texto simples. Né? Se bem que nem tá tão simples assim, né? Né? (rsrs)). Essa frase tão, somente, ressalta a frase anterior, o que você vai gostar de ver quando se ver no espelho.
Que você goste do que você veja. Falou?
Que goste muito, que se veja com muita felicidade, com muitos sorrisos nos rosto, com muita alegria no coração e, acima de tudo, muita fé em Deus.
Creia no melhor, seja o melhor e, consequentemente, não haverá como o seu mundo, o mundo você, o mundo à sua volta, o mundo por sua causa. O mundo. 
Não haverá como o mundo não ser melhor a partir do seu melhor, a partir de bilhões de mundo como você.
Bem-vindo, pequeno. 
Bem-vindo à nova era de amor.
Amor a partir de você.
Amor, você.
Se lembra? O mundo será povoado pelos bons - Jesus. 
Todos nós fazendo nossa parte e caminhando para o que já está previsto.
Todos nós caminhando para o que será. 
E que este "será" seja agora, comece agora, cresça sempre, melhorando cada vez mais para todos nós. 
Porque eu não quero deixar pros meus filhos a pampa pobre que herdei de meus pais - Engenheiros do Hawai.
Que pampa, pequeno, você quer deixar pros seus pequenos?
Espero conseguir deixar, para meus filhos, uma pampa melhor do que a que recebi.

E, por causa de tudo isso, a você (criança) esta homenagem;
A você (meus filhos que nem crianças mais são, mas, que eu não quis deixar de homenagear aqui, com essas palavras);
A você também (criança existente em todos nós) esta homenagem, como homenagem a bons tempos de nossas vidas, bons momentos perpetuados em sorrisos em nossos rostos quando lembrados, momentos que nos fizeram, que nos moldaram e que, graças a Deus (tenho certeza) nos prepararam e nos preparam a cada dia, num caminho sem fim, para a construção de bons mundos (nossos mundos, mundos nós) e, consequentemente, um melhor mundo nosso (todos nós juntos) a partir de nossos sorrisos, bons exemplos aprendidos e vividos.
Um mundo nosso melhor, a cada dia, a partir de nós.
Graças a Deus.
Eeeeee....
Feliz Dia das Crianças!!!
Né?! (rsrs)
Feliz Dia das Crianças e Feliz Torta de Bananas para todos nós.

Com carinho.
Jeff




Tempo Perdido

Legião Urbana

Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo...
Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder...
Nosso suor sagrado
É bem mais belo
Que esse sangue amargo
E tão sério
E Selvagem! Selvagem!
Selvagem!...
Veja o sol
Dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega
É da cor dos teus olhos
Castanhos...
Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo...
Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes
Acesas agora

O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens...
Tão Jovens! Tão Jovens!...
Que vocês, meus filhos, acordem a cada (mesmo que sabendo não ter mais o tempo que passou), mas que saibam ter muito tempo. E que esse tempo, assim como boas palavras, como bons exemplos, seja o melhor aproveitado possível em prol de sua felicidade, da felicidade dos que os cercam, para o mundo de vocês cada vez mais feliz. falou?

Um beijo.
Papai
E, enfim... (rsrs)
Feliz Torta de Bananas a todos (rsrs)

Torta de Bananas-nanicas

Para a massa: 6 colheres (de sopa) de farinha de trigo - 3 colheres (de sopa) de manteiga ou margarina - 1 colher (de sopa) de açúcar - casca de limão.
Recheio: 3 colheres (de sopa) de açúcar - 1 colher (de sopa) de água - 10 bananas-nanicas maduras e cortadas em rodelas.
Creme: 2 copos de leite - 3 colheres (de sopa) de açúcar - 2 gemas - 1 colher (de chá) de essência de baunilha - 2 colheres (de sopa) de maisena. 
Glacê: 2 claras - 4 colheres (de sopa) de açúcar.

Preparo da massa: misture bem odos os ingredientes da massa, mas sem trabalhá-los. Despeje em uma forma, previamente, untada, leve ao forno a temperatura moderada e deixe até assar, cerca de 25 minutos. 
Preparo do recheio: faça uma calda com o açúcar e a água. Quando dourar, junte as rodelas de banana e conserve cozinhando por 5 minutos.
Preparo do creme:  misture bem todos os ingredientes, leve ao fogo e deixe até engrossar, mexendo sempre.
Preparo do glacê: faça um suspiro com as claras e o açúcar. misture com a raspa da casca do limão. 

Montagem  da torta: retire a massa do forno. A seguir, espalhe o creme, depois, as bananas cozidas na calda e, por último, o suspiro. Leve outra vez ao forno até corar. Sirva gelado.



E um muito, mas, muito mesmo...

Feliz Dia das Crianças

A todos
Com carinho. 
Jeff