Manhã de Chuva
Hoje foi uma sexta-feira interessante. Além de ter sido a sexta-feira
pós Natal (ocorrido na quarta), uma sexta-feira de final de ano (2013), de final de
festas de final de ano, uma sexta-feira de tempos de diferenças, de agitação,
de sorrisos pelas festas, pelos presentes, pelas folgas, férias, viagens. Uma
sexta-feira de final de um período do ano que acredito ser para muitas pessoas
do mundo (principalmente do mundo cristão) ser, talvez, o período mais lindo,
mais esperado.
Aqui no Brasil um misto de alegria e dor (não sei se assim em toda
parte do mundo nesse período). A chegada do verão (final de dezembro) é para
nós brasileiros a chegada da época mais chuvosa do ano, a chegada da época de
chuvas mais fortes. Sempre achei isso uma ironia – Por que ser o verão a época
das chuvas?
Num é verão? Época de Sol, certo? Foi o que sempre pensei desde
criança.
E nessa época de fortes chuvas nós, brasileiros, assistimos todos os
anos os mesmos acontecimentos – catástrofes a modificar muitas vezes, de forma
trágica, triste, as vidas de milhares/milhões de pessoas. São enchentes,
desmoronamentos, deslizamentos de terra, a soterrarem e afogarem pessoas e quando não morte, prejuízos. Muitas vezes os dois.
http://br.noticias.yahoo.com/defesa-civil-es-corrige-23-n%C3%BAmero-mortos-004400788.html
Vista aérea de Santa Leopoldina, no Espírito Santo. O maior número de mortes (oito) ocorreu em Itaguaçu – quatro …
Vista aérea de Santa Leopoldina, no Espírito Santo. O maior número de mortes (oito) ocorreu em Itaguaçu – quatro …
A Defesa Civil do Espírito Santo corrigiu para 23 o número de
mortos no Estado desde o início das chuvas, há uma semana. Duas pessoas estão
desaparecidas - Júlio César Cleto, de 19 anos, e Daniel Cleto, de 3. Eles foram
soterrados, na cidade de Baixo Guandu, e estão sendo procurados.
A Defesa Civil divulgou na tarde de quinta-feira, 26, que 27 pessoas haviam morrido no Espírito Santo. A falha foi atribuída à dificuldade de comunicação com as secretarias municipais de Defesa Civil.
A Defesa Civil divulgou na tarde de quinta-feira, 26, que 27 pessoas haviam morrido no Espírito Santo. A falha foi atribuída à dificuldade de comunicação com as secretarias municipais de Defesa Civil.
É uma realidade, uma época do ano, recheada de alegria advinda da
comemoração do nascimento de Cristo, mas, ao mesmo tempo, uma época de
apreensão para milhões de pessoas que moram em localidades sem infra-estrutura,
mal assistidas pelas autoridades e órgãos que, teoricamente, obrigatoriamente
existem para bem servi-las, mas, que na verdade, ano após ano, podem até mudar
para melhor para servir ao povo (acredito nisso), mas, que infelizmente, não o
servem na velocidade adequada que ele necessita. E isso graças, infelizmente, à
corrupção (triste cerne irraigado na cultura do brasileiro (talvez não todos) e
de grande parte dos povos do mundo (senão todos). Triste demais ver eleitos,
reis, presidentes, prefeitos (ou seja lá quais forem os representantes dos
povos) eleitos, ordenados, empossados para servi-los (aos povos), mas, ao invés disso, se valerem de
seus cargos para desvios diversos em prol de seu próprio bem, em detrimento dos
que neles confiaram. Mas, é uma realidade que está mudando, esta realidade sobre
corrupção.
Na condição de cristão, assim como milhões, acredito na promessa do
Nazareno sobre a Terra se tornar a terra dos justos, acredito na palavra dele
quanto a arrependimento e perdão, quanto a colhermos o que plantarmos, de
respondermos por nossos atos. Acredito na Terra melhor a cada dia mesmo,
apesar, da famosa natureza ruim da humanidade. Não acredito sermos ruins. Creio
sermos seres em evolução e, com isso, em constante melhora moral/espiritual.
Quanto aos fatores climáticos que tanto apoquentam nossas vidas a cada
dia quando em excesso (excesso de calor, chuva, frio, etc), acredito termos
também nossa parcela de responsabilidade (ainda esquentamos muito nossos
arredores com o consumo de combustíveis fósseis – petróleo), mas, estamos mudando.
Estamos aprendendo e vendo que temos de mudar, mudar a nós mesmos quanto a
costumes se quisermos um mundo melhor para nós e nossos filhos, e os filhos de
nossos filhos..., e estamos mudando, estamos fazendo nossa parte (mesmo que
também lentamente), mas, estamos fazendo. Gerações de máquinas cada vez mais
modernas, menos poluentes, mais econômicas, ciência, tecnologia, áreas diversas
agindo e interagindo cada vez mais rapidamente em prol do atendimento de nossas
necessidades de forma cada vez mais rápida e cada vez menos agressivas à
natureza. Agora... Apenas um pensamento: Nem tudo que ocorre em nosso planeta
ocorre por responsabilidade nossa.
Vivemos em um planeta vivo (massa de terra sobre água, sobre fogo).
Água e fogo em movimento, terra em movimento. Vento, calor vindo Sol, o planeta
em movimento pelo Espaço, forças extremas e grandiosas que vão muito além, e
vêm de muito além, de simples reações pelo mal que praticarmos a nós mesmos, ao
nosso mundo. Enfim, um mundo dinâmico, uma realidade dinâmica como sempre foi
desde o começo do Universo e que nunca vai parar, independente de nossas ações
ou não. Sabemos, contudo, que queremos a melhor realidade possível para nós. E
isso só conseguiremos, dentro de nosso possível, com a melhora de nossas ações,
pensamentos, e isso estamos conseguindo. Graças a Deus. Graças à mensagem de
esperança a nós apresentada por Deus a partir da apresentação de seu filho a
nós, de seu filho trazendo a nós a Sua mensagem. É um misto de esperança, de
espiritualidade, da vida que temos, que levamos, comparada com a vida de outros
tempos (e que sabemos – não era melhor que a nossa), que nos empurra para uma
realidade cada vez melhor, cada vez mais humana, cada vez mais espírito, cada
vez mais vida, mais verdadeira vida, vida pautada na fé, no respeito, no temor.
No respeito a Deus para, com isso, respeitarmos mais a nós mesmos.
Palavras sérias, não é? (rsrs)
Palavras de uma forma de pensar (só isso), da minha forma de pensar.
Muitos pensam do mesmo jeito? Talvez.
Mas..., vamos lá. Na verdade o rumo dessa prosa não é pra ser tão
sério. Palavras acima, somente, como contextualização, algo para mixar a
realidade que vemos, que fazemos, que pensamos fazer e tudo isso, na verdade,
para tentar comentar momentos engraçados vividos por mim nesse dia (que dariam
um livro – comentário de um colega) e que eu quis aqui participar. Novamente a
questão da inspiração acontecendo só quando tem de acontecer (assim é comigo),
quando menos espero. Somente quando acontece, acho isso interessante.
Mas, antes de falar da história de hoje propriamente dita, apenas mais
um comentário. Palavras e mensagens ditas aqui não são, necessariamente, a
verdade. São a minha verdade, meus pensamentos, sonhos, inspiração. Uma vontade de um partilhar, na intenção de um melhor pra mim, pra alguém.
Recentemente ouvi um comentário falando mal de meu blog. Fiquei
chocado. Foi chato.
Mas, é o preço. Que nem diz o ditado: Quem diz o que quer, ouve o que
não quer.
É a face que damos a tapa a partir da apresentação de nossa arte. Quem
expõe, quem se expõe, está sujeito a resultados. E os resultados, às vezes,
podem ser os não esperados. Acontece com qualquer um, em qualquer lugar, a
qualquer hora. É a vida. Não é um problema exclusivo meu.
Agora mesmo, vejo um grande autor se sentindo magoado a partir de um
comentário:
Barraco no Twitter! Walcyr
Carrasco rebate jornalista que criticou ‘Amor à Vida’
Autor defende a sua obra (Foto:
AgNews)Walcyr
Carrasco, 62, usou o seu
Twitter para rebater algumas críticas e defender a sua novela, "Amor à Vida".
O autor da trama das 21h da Globo não gostou de um comentário feito pelo
colunista de TV,Maurício Stycer, nesta quinta-feira (26), na rede
social.
O jornalista escreveu: "Eron (Marcello Antony) é outro personagem com tantas
personalidades que fica difícil de acompanhar o raciocínio. Agora ele é o demo".
Logo depois, o escritor disparou: "Fácil acompanhar as mudanças de Eron
@mauriciostycer, igual a você. Era meu amigo. Comecei a ter
sucesso e agora só fala mal de mim".
Maurício pareceu não entender a razão da alfinetada e
postou: "Não falo mal de VOCÊ,@ walcyrcarrasco. Falo mal de 'Amor à Vida'.Estranho você fazer
essa confusão". Afiado, Walcyr rebateu: "OK, fale o
que quiser. É seu direito @mauriciostycer. Só mantenho o
direito de achar o que diz ridículo. E de má vontade óbvia".
Vejo o que faço como arte.
Vejo o que faço como uma vontade de fazer um melhor não importando,
obrigatoriamente, a forma (a verdade, a forma de ver, é diferente para cada
um), mas, importando para mim a mensagem. São mensagens em que, sei lá, tento
ofertar o bem, algo bom pra mim na intenção de ser bom para alguém, e isso me
fazendo bem.
Recentemente tive a oportunidade de assistir a um ótimo filme que,
acredito, muitos assistiram, e muitos gostaram, pois se trata de um ótimo filme
– RIPD. Aquele que parece com Homens de Preto, só que lidando com espíritos ao invés de
ETs.
Lindo filme. Eu achei.
Aí é que está a questão – Eu achei.
Pode ser que muitos não achem. Eu achei.
E nele uma cena interessante me chamou a atenção; uma cena em que um
idoso dizia, mais ou menos assim, que devíamos valorizar as lembranças, pois em
determinado tempo da vida nós só temos a elas. Achei lindo aquilo.
Achei lindo como, de repente, um personagem, um pensamento procurou
mostrar como devemos valorizar pequenas coisas, momentos, pois a vida é
composta deles e são eles que nos permitirão, ao final de nossa jornada, vermos
o que fomos, o que nos tornamos, o que fizemos de nossas vidas em prol de nosso
melhor e do melhor dos que nos cercam. Foi o que eu entendi. E achei lindo.
Achei linda a mensagem, a intenção. Foi o que entendi e me senti bem com ela, me
senti bem dentro de minha realidade, dentro de minha verdade.
Agora mesmo em minha realidade, uma triste realidade: deparo-me com meu
pai em seu aparente fim de jornada (é o que ele diz, é como ele se sente,
chegando ao fim). Dentro de uma de nossas últimas conversas ele disse sentir-se
num mar de decepção, num mar de coisas ruins
depois de uma vida que não lhe trouxe alegria por suas realizações,
disse-se triste, amargurado, por sentir-se fracassado. Fiquei triste.
Fiquei triste, pois estou inserido nesse mar de fracasso dele. Apesar
de estar sempre presente, pelo menos o mais possível (inclusive para escutá-lo
quando ninguém mais o faz), apesar de assistenciá-lo o mais possível dentro de
minhas condições, ainda assim, vê-lo se maldizendo por não ter todas as suas
necessidades atendidas conforme sua vontade, no tempo de sua vontade. Achei
triste ver um homem, uma pessoa, chegando ao fim de sua jornada sem ter
aprendido que, normalmente, no geral, a maioria de nós não tem o que quer conforme nossa vontade, no tempo de nossa vontade, mas, nem por isso nos
maldizemos, nem por isso devemos nos maldizer. Devemos, isso sim, aceitar
nossas realidades com humildade a partir do acreditar que só são o que são como
fruto de nós mesmos e do que Deus permite que nos sejam. Quantos não sofrem
mais que a gente? E se ela não nos é como queremos, que a mudemos, que tentemos mudá-la, mas, sem revolta, sem ódio, rancor ou mágoa, mas, sim com força, fé, humildade.
E o futuro muda nossas vidas e
depois convida a rir ou chorar – Toquinho – Aquarela.
E todos se maldizerão? Creio que não, espero que não. Para mim não é
isso que é fé, não é isso que Deus quer de nós, não é esse que é o objetivo de
nossas vidas. Não pode ser, não acredito.
O interessante quanto ao meu pai é que toda vez que consigo atender às
suas expectativas o mundo dele é belo, todas as vezes que ele se sente atendido o
mundo é belo. Quando não, ninguém presta, eu não presto. E assim sendo, eu faço
parte do fracasso que foi a vida dele.
Falei pra ele o quanto era triste ouvir aquilo. O quanto fiquei triste
em ver meu pai pensando assim de si mesmo, o quão triste eu ser parte do seu
fracasso. Falei que achava uma pena vê-lo falar aquilo. Uma pena mesmo.
Palavras.
Palavras não são só palavras.
Palavras são sentimentos, são mensagens, são exemplos. Exemplos que
deixamos.
Que serão exemplos para nossos filhos.
Espero que meus filhos gostem das palavras que eu deixar.
Espero que alguém goste do que faço.
E essa é a intenção.
Mensagens boas.
Boas mensagens.
A mesma pessoa que xingou meu blog, disse também achar ridículo uma
pessoa se expor dessa maneira. Pode ser.
A esta pessoa, mais uma vez (como já fiz aqui – vide Primeiras
Desculpas (se quiser)), o meu pedido de desculpas.
Aos meus filhos, e a quem quer que seja a quem eu não tenha sido o meu
melhor, o meu pedido de desculpas. Novamente.
Acho incrível a questão da arte e da vida (eu já disse isso aqui também).
Acho que a vida imita a arte a partir do momento que conseguimos
antever o que virá a acontecer e executamos aquela realidade futura dos filmes,
livros, pensamentos. Acho incrível como vida, às vezes, acontece como previsto
na arte. Ou seja: A vida, às vezes, imita a arte.
Mas, por outro lado, chamar uma arte, xinga-la, porque ela imita a vida
é, no mínimo, uma insensatez. Sim, porque seria, no mínimo, uma insensatez não
ver que, pelo menos, na maioria das vezes a arte imita a vida. São novelas e
livros, filmes, obras as mais diversas em que o autor apresenta, traz a nós
suas experiências, sua visão, numa intenção.
Se ele atinge a fama, isso é só detalhe. Então seriamos todos nós
artistas nojentos?
Não vejo assim. Não mesmo.
Perdão aos que firo. Não é essa a intenção.
Obrigado aos que se sentem, mesmo que minimamente, bem com algo aqui.
Obrigado.
Já, aos meus filhos. Que vocês nunca ouçam de seu pai o que ouvi do meu.
E que, pelo contrário, um dia encontrem isso tudo aqui, me encontrem (aqui), e de repente,
gostem. E que algo lhes seja bom. Penso assim, sou feliz assim, ficarei feliz
com certeza, sabendo que algo de seu pai lhes foi bom. Muito feliz mesmo.
Ai, caraca! Isso aqui é uma viagem mesmo.
Uma viagem em pensamentos, em sentimentos.
Do riso ao choro.
Do choro ao riso.
E por falar em risos. Voltemos a esta minha sexta-feira. (rsrs)
Nunca pensei, mas, nunca pensei mesmo que acontecimentos de hoje me
fariam despertar a vontade de falar, de escrever (rsrs). Incrível!
Incrível mesmo!
E de falar de momentos tão diferentes, de repente até também imperceptíveis como de qualquer outro dia, como que tudo poderia ser deixado pra trás, ou como de repente comentados. Tudo à nossa volta o tempo todo só nos cabendo aprender, ou não, com as mensagens e lições que os dias nos apresentam.
E de falar de momentos tão diferentes, de repente até também imperceptíveis como de qualquer outro dia, como que tudo poderia ser deixado pra trás, ou como de repente comentados. Tudo à nossa volta o tempo todo só nos cabendo aprender, ou não, com as mensagens e lições que os dias nos apresentam.
Não lembro aqui, agora, o autor, mas, ele escreveu um livro a partir de
um passeio de ônibus urbano. Um livro!
Divagar aqui, agora, quanto a momentos de um dia, de uma vida, em um
texto, de repente não é lá tão grande coisa. Certo?
Depende. Depende de quem vê.
Depende de como se vê.
Eu me vendo triste em relação ao meu pai, por eu ser parte do fracasso que
foi a vida dele.
Já, aos meus filhos. Que eles saibam que eles foram e sempre serão
parte do sentido de minha vida. A quem eu desejo que a melhor parte de mim,
onde eu estiver, inclusive aqui, os alcancem e lhes seja legal. Que gostem. Sem
dúvida isso faz parte de minha felicidade.
E isso, pra quem quer que seja. De mim, eu gostaria de ofertar sempre o
melhor. Na intenção do melhor. De todos nós.
Mas.....
Mudando o rumo da prosa....
Saí de casa nessa sexta todo cheirosinho, bonitinho (rsrs) para, mais
uma vez, o melhor dia possível de trabalho e de tudo.
Foi quando tive a oportunidade de, logo de manhã, fazer duas incríveis
descobertas:
A primeira – Descobri a duras custas que minha motoca, infelizmente,
não era um submarino (rsrs). Infelizmente só descobri isso quando eu e ela
estávamos debaixo d’água (rsrs).
Naquele momento ela, temperamental (rsrs), me deixou na mão, ou melhor
, me deixou a pé (rsrs). E o pior – a empurrá-la. Ô, bichinha pesada sô! Inda mais
debaixo d’água. Acho que ela num gosta de banho não (rsrs).
Será que puxou ao dono? (Ops! Olha eu entregando o ouro. (rsrs)). Até que gosto, mas, num me venha com água gelada, não (rsrs). E nem quente demais. Banho bom é banho com água morna, banho calmo, tranquilo, numa banheira (que ainda não tenho (rsrs)), sozinho ou acompanhado, belamente acompanhado, hummm... Tudo de bom.
Ou será que ela (minha motoca) num gosta de banho por ser quase uma Sahara (o nome da irmã
mais próxima dela (rsrs))? Ou seja , nome de deserto (rsrs). Num deve gostar de
banho não, dá choque térmico (rsrs). Inda mais estando num dilúvio. Que seria
uma situação completamente contrária a de um deserto.
Aí veio a segunda descoberta – Rios nascem (rsrs). Na minha frente,
mesmo que em cinco minutos (rsrs).
Saí de casa com antecedência, pois ia devagar com minha motoca, por
causa da chuva. Não me importo de andar de moto na chuva, não. Pelo contrário,
eu até gosto, pois os carros param e eu vou bem devagarzinho, numa boa, só
curtindo dentro de meu traje que mais parece um traje espacial (rsrs). Dentro dele
eu quentinho, sequinho, e hoje com minha meia branquinha, novinha, de algodão,
que eu estava usando pela primeira vez. Estava usando ela por baixo de minha meia social preta, duas meias na intenção de pés quentinhos. Roupa social limpinha. No
final ficou tudo molhado. (rsrs)
Final nada. Era começo do dia e eu estava indo trabalhar. Pensa como
cheguei no trabalho (rsrs).
Depois de muito tentar fazê-la pegar, em vão, bichinha teimosa. Só porque
molhei ela um pouquinho naquele rio que se formou em nossa frente e que não tivemos
como evitar? (rsrs).
Evitar como se eu estava naquilo que até cinco minutos atrás era uma
pista da avenida mais alta da cidade que mais conheço nesse mundo (só minha
vida quase toda dentro dela. Só isso (rsrs)).
Estávamos (eu e minha motoca) na
pista mais alta de nossa cidade e nunca pensamos que ali, de repente, haveria
um rio. Descobrimos, claro. Quando já estávamos dentro (rsrs).
Foi um peteco.
E lá fui eu sozinho, molhadérrimo,
pro trabalho, de busú (ônibus (rsrs)), deixando minha motoquinha para trás amarrada a um
poste, para somente à tarde, quando eu voltasse, a tentasse fazer pegar, e
tocasse nosso barco. Barco! Hum! Como seria bom um naquela hora (rsrs).
Ou quem sabe até um submarino. Submarino! Naquela hora seria bom.
Submarino na cidade?! Existe?! É Possível?! (rsrs)
Um submarino no meio da rua. Foi isso
que alguns moradores de Milão viram ao acordar. Acreditando ser um acidente
real, eles na verdade acabaram fazendo parte de uma jogada comercial de uma
companhia de seguros
Minha meia branca?! É ruim, heim! Dentro de um sapato preto, de uma
meia preta, tudo cheio de lama! Nunca mais vai ser a mesma (rsrs). Isso é o que
eu chamo de carreira curta (rsrs)
E nesse cenário fui trabalhar.
Aqui começa a parte engraçada da história.
Caí na besteira de comentar com um amigo meu.
Amigo de trabalho.
Amigo virtual de trabalho. Só o conheço por telefone, acho que vi a
foto dele uma vez e, quase sempre, só conversamos pelo computador. Talvez nunca
venha a conhecê-lo pessoalmente. Talvez.
Falando de uma forma meio artística (rsrs) eu diria: Ele mora ao norte uns
três mil quilômetros de distância. Mas, além da distância, só se chega lá por
avião e rio. E eu só gosto de moto, e minha moto como já vimos, não gosta de
rio. Rsrs
Ela num gosta de rio porque aqui onde moro é deserto, ou quase, também
chamado de cerrado, fica no centro-oeste sul americano. Kkkkkk....
Centro-Oeste sul americano. (rsrs)
O que é o poder da grana, né?
Se eu falasse Oeste americano, todo mundo saberia tratar-se de Estados
Unidos. Isso já sabendo ser Estados Unidos sendo EUA – Estados Unidos da
América.
Como se trata do país mais poderoso do mundo, com uma mídia do caramba,
filmes mil, todo mundo sabe.
Mas, falar centro-oeste sul americano e saber que estou me referindo à
região Centro-Oeste do Brasil. Num tem nem jeito, né? (rsrs)
Brincadeira.
Só estou querendo dizer, de uma forma diferente (rsrs), que estou numa região bem
distante da do meu amigo, e que é muito difícil chegar lá por terra, mas,
chega. De barco, mas, chega (rsrs).
Ocorre que esse meu amigo é um sacana. Um gozador. (rsrs)
Curte muito com minha cara, o sacana.
E eu, que já num sou nem um pouquinho sacana também, quando conversamos é um besteirol só. (rsrs)
Pra se ter uma idéia, ele só me trata por Monstro, quando não por
Brabuletinha (rsrs). (Brabuletinha vindo de Borboletinha (rsrs))
Sacana.
Já eu, quando não o trato por Monstro, o trato por Liba (Liba de libélula).
(rsrs)
Ou então o trato por Comedor de Erva (ele é vegetariano – e eu
aproveito pra tirar um sarro da cara dele (rsrs)). Digo que ele é doido de
tanto comer só mato, de tanto só ver mato (mora no Amapá (rodeado por florestas
(rsrs)). De tanto só comer, ver, só mato e erva digo que já tá é verde, um
monstro. (rsrs)
Aqui a forma como ele se despediu na quinta:
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
ERI
bye monstro grande abraço vai pela sombra brabuletinha15:51 (rsrs)
E aqui nossa conversa de hoje, que achamos engraçado, e que eu quis aqui
registrar, comentar e que, talvez, fosse só o que eu ia falar/comentar. Nunca pensei
sair tudo o que está saindo aqui. Nunca mesmo.
Agora são duas e quinze da manhã, e eu sem um pingo de sono. Vontade de
fazer algo.
Vontade de fazer o que estou fazendo. Como estou fazendo.
Vontade de terminar e editar, e ver publicado. É uma coisa meio doida,
acho. (rsrs)
Sei lá. Meio que movido por inspiração.
Sei lá
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
ERI
bom dia Brabuletinha sonhadora e voadora9:18
vamos acordar rapa???
kd tú brabuletinha10:18
Jeff
rsrs10:31
completamente molhado
pqp...iuuuuuuuuuuuuu
minhas asas foram pro brejo
rsrs
Itu, monstro? como está sua terra?
ERI
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk10:36
PQP isso são horas de chegar brabuletinha? kkkk10:37
Jeff
.10:56
.
pior que acordei de madrugada
aí eu vinha bem na minha
ERI
ACORDOU MAIS NAO FOI TRABALHAR DE QUE ADIANTA BRABULETA?
Jeff
vinha bem na minha
livre, leve e solto na minha motoca num furacão da porra
um diluvio10:57
advinha
a lambreta resolveu dar o prego
ERI
KKKKKKKKKKKK UMA BRABULETINHA DE ASAS MOLHADAS KKKKK
É MUITA MOLEZA MESMA, ALÉM DE QUEDA COICE KKK
Jeff
deu o prego só porque me vi de repente dentro de um rio
acho que ela num é lá muito feita pra andar debaixo dagua nao
rsrs
tentei por uma hora fazer a bicha pegar
aí, fiquei mais uma hora por conta de busú
e mais uma hora me secando
e agora to aqui
por isso atrasei-me um pouquinho
rsrs
e o pior
agora vejo-me tendo de aturar a fofocadaida de duas gurias do meu lado
que num param de falar e fofocar e fofocar
pqp... iuuuu de novo
isso é pior
rsrs
nem me importaria de tá lá na chuva com minha motoca até agora não.
rsrs
minha sorte alem dos santos papeis toalha dentro de meus sapatos
é o fone de ouvido na minha orelha esquerda
rsrs
a direta tá ocupada pelo outro santo
o santo telefone que num para de tocar
rsrs
ERI
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
vc pisou em rastro de corno foi meu amigo?
dá pra fazer um filme só essa sua manhã kkkkk
Jeff
rsrs
num aguento mais ouvir a musiquinha do telefone
ERI
carrega a tua cruz monstro chechelento
Jeff
a outra voz que num aguento ouvir mais nessa manhã (a da gravação do
telefone)
rsrs
voce diz que daria pra escrever um livro
e dá mesmo
por que tu acha que eu tenho um blog?
rsrs
ERI
kkkkkkkkkkkkk porque é escritor e brabuletor kkkk
Jeff
eu num me aguento em mim
num é a toa que eu ando destrambelhado pelo mundo em cima de minha moto
é só ela que me agüenta
ERI
sua vida é um livro, vou te falar, já tem até o titulo: AS AVENTURAS DE
JEFF UM CANDANGO EM BRASILIA
Jeff
rsrs
e é por aí
nem eu me aguento
agora mesmo, eu vinha dentro do busú
uma chuva medonha
ERI
E VC SINISTRO, CARA DE ZUMBI KKKK
Jeff
quase que sai de minha cadeira confortavel de dura como pedra e fui
perguntar pro motora se ele num queria que eu fosse lá fora empurrar nao. rsrs
ERI
PUTO DA VIDA, ASSUSTANDO TODOS OS PASSAGEIROS KKKK
Jeff
nada
tava zen
como eu num ia dirigir
ainda bem. rsrs
senao eles iao ver
como eu num ia dirigir, eu me desligo. ronco e babo. rsrs
ERI
COM SONO, SONSO, MOLHADO, CABELOS SE É QUE ELES AINDA EXISTEM NA SUA
CABEÇA, TODO BAGUNÇADO, OS POUCOS FIOS CLARO, PUTO DA VIDA, PARECENDO UM ZUMBI,
OU O PREDADOR, E O MOTORISTA PASSEANDO DE ONIBUS KKK
Jeff
rsrs
se eu tivesse empurrado o busu a gente tinha chegado mais depressa. Rsrs
ERI
KKKKKKKKKKKK TAVA DESFILANDO DE ONIBUS ERA BRABULETINHA?
Jeff
infelizmente
tive deixar minha cara metade metalica acorrentada num poste no meio do
nada
partiu meu coraçao... rsrs
e eu parti pra cá
rsrs
ERI
KKKKKKKKKK
Jeff
amigão
dá licença
num aguento mais
agora as guria resolveram
apelaram
tao rindo alto a zói
guento nao
vou sair correndo pelo mundo um pouquinho mais
chove la fora e eu num to nem ai
vou la de novo
vou comprar minha azedinha de feijoada
senao eu fico sem
aí é que o bicho vai pegar. rsrs
e é bom que me livro um pouco dessas duas
nem que volte todo molhado de novo
prefiro
rsrs
ERI
kkkkkkkkkkkkkkkkk
é uma brabuletinha voadora mesmo
Jeff
rsrs11:26
voadora nada
se fosse voadora era bom demais
rastejadora
e tá mais pra minhoca
rsrs
vou ali e volto ja. falou?
guento mais nao
tenho de correr um pouco. gastar energia
pra ver se dessaturo dessas duas11:27
isso é o que mais dói
rsrs
esqueci até da falta de dinheiro. rsrs
volto já. tá?
ERI
falou bom apetite brabuletinha selvagem
mariposa de guadalupe kkkkk
Jeff
Rsrs
ERI
<wampir>
<walkman>
<czarnykot>
um gato preto cruzou a sua frente 7 anos de azar kkk
superstiçao e ocultismo kkk
Jeff
rsrs
só num digo que to cagado de urubu hoje, porque ele foi mais esperto que
eu, naquele chuvão, tirou folga.
bicho inteligente
.
ERI
Kkkkkkkkkkkkkkkk
Jeff
Ah! que bom! bati aquela azedinha de feijoada.
tava bao dimais
o telefone num para
rsrs
e agora vem o pior
dqui a pouco bate a lombeira
e eu depois de tudo isso, de ter acordado de madrugada
ERI
kkkkkkkkkkkkk
morre brabuletinha telefonista
Jeff
Depois de acordar de madrugada
vou ficar aqui pescando aí chega a chefe e me ve desmaiado em cima do
computador
e diz que eu num faço nada
vou te contar.
rsrs
só sendo pobre, feio, macho e sem money mesmo.
ou seja: eu.
e ainda careca.
eu mereço.
ERI
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Jeff
e o pior, tu nem sabe
a ida até quentinhasqueria foi outra aventura
descobri que o papel que tinha colocado dentro dos sapatos num gostava
muito de ficar la nao
começou a sair no meio da rua
as pessoas que viam nao entendiam nada
achavam que minha camisa branca tava comprida demais por dentro das
calças pretas, saindo pelas pernas
rsrs
ou então, que eu estava plantando bananeira
ERI
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
só vc mesmo monstro
Jeff
nao. e tu nem sabe
o papel que eu tinha posto dentro de ceroula resolveu sair tambem
aí é que o bicho pegou
logo quando eu ja tava gostando do volume
rsrs
ERI
Kkkkkkkkkkkkkkkkk
Jeff
acho que vou gostar quando eu começar a usar fralda geriatrica
rsrs
gostei da experiencia
rsrs
ERI
kkkk do jeito que vc é azarado, a sua fralda kkkk
Jeff
rsrs
.
nao. e tu nem sabe
entrei no elevador no 7 andar pra descer na garagem
nisso, tinha uma peça rara la dentro facebookando e que ia descer no
terreo. fiquei so sacando
nisso, entra uma no primeiro pra descer tambem no terreo12:39
e eu puto. po! brincadeira - entrar no primeiro pra descer no terreo e
ainda demorar pra entrar no elevador! eleva a dor mesmo. rsrs
e eu com medo de nao ter mais comida
aí eu ia virar um siri. rsrs
aí a guria nao desceu no terreo, e o mosca morta que tava facebbokando
quase num viu que ja tava no andar que ele queria. fiquei só sacando. rsrs
quando o elevador já se ia, o bicho resolveu sair. eu mereço. rsrs
Depois de um dia digamos, diferente, de trabalho, de muito trabalho, nos despedimos. Desejei um bom final de semana e coloquei-me na estrada (de ônibus (rsrs)) para ir a busca de minha moto que esperava eu, estivesse quietinha como a havia deixado. No íntimo mais um anseio começou a me assombrar - o medo de, depois de tudo, não encontrá-la ou, talvez encontrá-la acompanhada com uma multa, por a haver deixado em cima do canteiro.
Faço coisas erradas, sei que faço, mas, não gosto. Mas, no caso de hoje, me vi obrigado - estava esgotado, cansado, molhado, atrasado. Contra a vontade, o melhor lugar que encontrei para deixar minha moto, o mais seguro, foi deixá-la acorrentada a um poste. Depois de tudo, não encontrá-la, ou encontrá-la multada, seria algo a complementar um dia digamos, diferente.
Mas, fosse como fosse, eu encararia. E no meu mundo não tem lugar pra revolta, lamentações. Não tem mesmo.
Encararia qualquer coisa numa boa. Como sempre tento ser, tento fazer. Sempre.
Encontrei-a. (rsrs)
Molhada, gelada, quieta, e.... como já esperava, se tivesse que funcionar seria com muito custo, como de fato foi. Mas, depois de algum tempo, a bichinha (valente como sempre) pegou - meio que pela metade, mas pegou. Fomos direto pra oficina. Trabalharam nela pra caramba, mas, não ficou muito bom (problemas advindos do incidente apareceriam e perdurariam por vários dias). Algo chato, também, foi descobrir que todo meu aborrecimento e prejuízo foram ocasionados em parte pela falta de uma mangueira, um pedacinho de borracha, que esquecido de ser colocado por mecânicos da própria oficina, foi o responsável pelo transtorno que passei. É chato descobrir alguma coisa pela forma mais difícil (rsrs), mas, fazer o que, né?
No íntimo, a felicidade de se descobrir o defeito e esperar que a máquina funcione com perfeição a partir de então.
Cheguei em casa e, aos poucos, a vida foi retomando o seu normal (rsrs).
Interessante, falar isso (o seu normal). O que é o normal em uma vida?
Agora mesmo, agora a pouco, referi-me a esse dia como sendo ele um dia diferente. Mas, a pergunta é: E qual dia não é diferente?
Dias são todos diferentes uns dos outros, assim como o normal da vida que nos apresenta a cada dia o seu normal, cabendo a nós, somente, ações e reações diante da realidade apresentada. Uma vida normal? O que vem a ser uma vida normal? (rsrs)
Cada um com a sua. Cada um, um mundo. Um mundo diferente.
Assim como cada dia diferente um do outro, sendo uns normais. (rsrs)
de repente, lembro-me de uma música (grande novidade, né? rsrs):
Continuando a observar esta linda música reparo versos outros também lindos:
Hoje preciso de você
Com qualquer humor, com qualquer sorriso!
Hoje só tua presença
Vai me deixar feliz
Só hoje
Só hoje
E esse sentido seria, por assim dizer, a fonte do porquê de se dizer ser um determinado dia, um dia normal. Não necessariamente uma pessoa, mas, nos casos de nossos vários mundos (o mundo de cada um), cada qual com sua vida e com sua visão a dizer ser um dia normal de triste, de alegre, de falta ou de excesso, de sorrisos ou lágrimas, chateações, depressão, de luz... Cada qual com seu dia normal, e o dia normal de cada um, diferente de todos os outros vividos pela mesma pessoa no decorrer de sua vida. E o normal de cada um, diferente de todos os outros vividos pelos outros no dia de hoje, ontem, sempre. Dá pra viajar nesse pensamento, nessa observação.
Dá pra comparar meu dia, digamos não muito normal, com outros dias de minha vida, dá pra comparar as palavras de meu pai e a vida que ele diz ter levado, o lugar onde ele diz ter chegado e onde se diz infeliz. Dá pra pensar sobre de que forma vemos nosso dia que chamamos de normal, nossa vida que não achamos, de repente, tão boa, e de que forma reagimos às situações, intempéries, momentos felizes, e como tudo conflui para moldar-nos, nos fazendo, nos transformando o tempo todo no que somos, no que nos tornamos, para ao final (do dia ou da vida, por exemplo) refletirmos e perguntarmos: Hoje eu fui feliz? Eu fui o que eu queria ser? Eu gostei de quem eu fui hoje, do que fiz, como fiz?
De repente, um exercício íntimo na intenção do nosso melhor, do melhor nosso mundo que pudermos ter, algo para mantermos em mente na intenção de nosso sorriso, de nossa alegria constante frente às mais diversas situações para que não nos sintamos infelizes e/ou inúteis ao fim de um dia ou pior, ao fim de uma vida. Novamente, mais do mesmo como já falei tantas vezes o dito popular a beleza está nos olhos de quem vê, ou ainda o outro em tom de brincadeira a vida é bela, a gente que complica ela (rsrs).
Para cada um, o seu próprio sentido de vida a dar-lhe sentido, motivos para ver a vida com alegria (ou não). Tudo dependendo apenas de si mesmo.
Dentro de minha experiência de vida, frente a vida que vivi, frente ao que nela aprendi (ou que penso ter aprendido e apreendido), hoje vejo e penso que não há felicidade verdadeira que não seja a fé. Quantos de nós, em nossos diversos momentos de vida, em nossas diferentes necessidades, não fazemos, não dizemos, que nossas felicidade está em estar com determinada pessoa? Quantos não dizemos que nossa felicidade está em ter dinheiro, poder, em viajar, curtir a natureza, ter, ser, acontecer...?
Tudo isso é bom. Pode ser.
Mas, incompletos.
Somente um pensamento em um algo mais, em um algo maior (no meu caso, um pensar em Deus), creio que somente assim obtemos a verdadeira felicidade. Uma felicidade íntima frente a qualquer situação que a vida nos apresente, a nos permitir ver e curtir cada momento, cada dia, acontecimento, pessoas, tudo como único para no final olharmos nossas próprias vidas (nossa única vida) e termos a coragem de dizer que, pelo menos, tentamos ser como gostaríamos de ser. Acho isso bonito.
Vejo a vida bonita. Única.
Não tenho tempo para não tentar ser o melhor que eu puder ser a cada instante. Não tenho mesmo.
E isso com relação a tudo. Não de forma negativa, com vistas ao proveito desonesto, mas, sim da melhor forma que eu puder na intenção de um sorriso de alguém para no final eu conquistar o mais importantes dos sorrisos, o meu.
Não consigo sempre, não tenho a vida com todos os sucessos que gostaria de ter, nem sem todas as dores que já causei e causo, mas, gosto de pensar que tento, que as mensagens que me chegaram através das palavras de Cristo, de seus ensinamentos, dos ensinamentos bons que me dizem vir de Deus, dos bons exemplos e boas palavras e mensagens as mais diversas, serviram para me transformar numa pessoa que me agrada e que ao final de cada dia, normalmente, é capaz de colocar a cabeça em um travesseiro e dormir tranquilo. Gosto disso.
Gosto de me sentir bem em poder andar tranquilo pelas ruas sem ter de me esconder, fugir, poder andar com a cabeça erguida. Gosto disso.
Gosto de meu trabalho, de pensar estar fazendo algo bom pra alguém, atendendo alguém em uma sua necessidade que eu possa ajudar. Gosto dos sorrisos de meus filhos e fico orgulhoso de mim quando sou o motivo dos sorrisos deles (da mesma forma como me sinto bem comigo mesmo quando do meu melhor para os meus pais, irmãos, parentes, amigos, tudo). Particularmente, normalmente, sinto orgulho pelo meu mundo, orgulho no bom sentido pelo bem que eu puder fazer, que eu puder ser. Gosto disso.
E isso me faz bem.
Novamente, aquela frase famosa do Renato Russo - São tudo pequenas coisas.
E são mesmo.
E é mesmo.
Tudo, o tempo todo, a resultar no sucesso ou não de um ser tão importante, senão o mais importante do universo, nós mesmos. Nossa felicidade, nosso sorriso. É só uma questão de ver, só uma questão de como ver, de como se ver, não se sentir perdendo tempo, sendo infeliz ou inútil, nada disso. Não mesmo. Não mesmo.
No caso da música, um exemplo do que para o artista seria a solução: Hoje preciso de você.
Para que o faça... faça sentir alegria em estar vivo.
É a vida dele, o momento dele, a visão dele, assim como cada um tem a sua. somente uma questão de escolhas.
Cada um escolhendo para si o mundo que quer ter.
E vivendo-o. Somente isso.
Algumas observações, pra finalizar (até que enfim, né? (rsrs)).
1 - A intenção quanto a este texto era ser algo mais, digamos, simples, a basicamente relatar de forma engraçada um episódio, e ter sido concluído no próprio dia de sua inspiração (digamos assim (rsrs) 26/12/2013). Acabou tomando uma proporção mais viajadora do que o planejado (como sempre, como outros textos meus, verdadeiras viagens minhas. Viagens em pensamentos e palavras). E somente hoje (madrugada do dia 20/01/2014) ficou, digamos, pronto;
2 - Minhas meias, de fato, nunca mais foram as mesmas (rsrs). Coitadas! Que estreia! (rsrs);
3 - Quando falo de meu trabalho, gostaria de relatar também um fato vivido naquele dia que achei interessante e engraçado. Devido à última reestruturação (que como sabemos reestruturar significando buscar mais lucro) muitas falhas estavam ocorrendo (e, em minha opinião, gerando uma sim, re-bagunça-ção (rsrs)). Como exemplo eu citaria a redução de equipes com a ainda manutenção de todos os cargos de chefia, um ambiente de muito trabalho mesmo, e de muitos chefes. Literalmente como diz a brincadeira: Muito chefe e pouco índio (rsrs).
Naquele ambiente eu me auto promovi (rsrs). Brincando com meu colega, eu disse que tinha me auto promovido a "telefonisto" (rsrs). Ele riu muito (rsrs).
Fiz isso não porque eu estava com pouco trabalho, não. Mas, por causa de outra falha surgida naquela realidade, a falta de telefonistas para, no mínimo, atenderem e transferirem ligações mil que ninguém atendia, que tocavam no aparelho ao lado de "meu" biombo (de "minha" baia), que me importunavam e importunavam a todos incessantemente. Já vinha fazendo isso a algum tempo.
Naquele dia também.
Foi quando um dos gerentes (eu já não sabia mais nem quem era meu superior) se aproximou de mim e falou: O que você está fazendo? Alguém te mandou fazer isso? Te mandou atender telefone? Você ganha pra isso?
As indagações eram em tom de brincadeira, mas, ao mesmo tempo, em tom de sério. Algo como o esperado dentro de uma empresa, como um superior fazendo uso de seu cargo a demonstrar estar antenado com os acontecimentos ao seu redor, uma percepção que não vejo, normalmente, em todos. De modo geral, o que vejo são dois comportamentos diferentes, sendo o outro o comportamento de quem não gerencia, um comportamento mais focado em suas atividades, somente, em suas atividades. Já fui gerente e agora não mais, mas, creio ter uma visão, digamos, diferente. Até por tudo que sou, que aprendi, não gosto de coisas erradas, e naquela situação fiz o que achei que deveria ser feito. E fiquei "telefonisto" (rsrs) até recentemente.
Respondi a ele, meio em tom de brincadeira, meio em tom sério: Não, chefe. Ninguém me mandou fazer isso, não. Estou fazendo porque não tem ninguém pra fazer, até que se solucione a situação, fazendo porque estava incomodando todo mundo, muito.
Interessante ele ter se dirigido a mim, justamente naquele dia, no dia em que eu estava mais esbaforido, mais cansado logo no começo do expediente (devido à aquela minha, digamos, aula de natação matinal natural (rsrs)). Naquela ocasião, havia dias que eu não o tinha mais visto e achei muito interessante ele se dirigir a mim até porque, normalmente, ele não faz isso, até porque também ele não era mais o meu superior. E ri comigo mesmo por ele haver se dirigido a mim, justamente, naquele momento, mas, conclui (comigo mesmo) que ele havia se dirigido a mim, justamente, por causa daquele momento, um momento de algo errado e que ele percebeu. Trata-se de uma pessoa que me conhece bem e que sabe que sou meio elétrico (particularmente, acho-me meio devagar (rsrs)), e vendo ele, aquela situação, quis sondar, ver o que estava acontecendo.
Entre sorrisos e um olhar meio sabichão ele se virou e se foi, ao passo que eu, encarando-o, com um sorriso e um olhar meio sabichão, cumprimentei-o ainda, dizendo: Tudo de bom, chefe. E feliz natal. (rsrs)
Foi das últimas vezes que o vi até agora. Gente boa, ele.
Bendita reestruturação - estou trabalhando agora, no mínimo, por cinco. No mínimo.
Mas, "telefonisto" num estou sendo mais não (rsrs).
Mas, sabe que eu estava até gostando (rsrs).
Não me nego a trabalhar muito, não. Eu gosto, o tempo passa depressa, fico bem comigo mesmo com uma sensação de dever cumprido, é bom.
E, no caso do "telefonisto" (rsrs), era bom conversar, conhecer novas pessoas, ou pelo menos suas vozes e, às vezes, uma conversa rápida e agradável. Uma realidade diferente da minha atual que é, basicamente, calada, a apenas manusear o computador.
Tem até uma brincadeira que não sei se fui eu que inventei, ou escutei. Às vezes zoo com a cara de alguém que está de cara fechada e que chega sem cumprimentar, eu falou assim: Já sei. Entra mudo pra sair calado? (rsrs)
Normalmente, é meu caso atualmente no meu trabalho: entro mudo e saio calado. (rsrs)
Não que eu goste. Não gosto.
Pra se ter uma ideia, uma de minhas atividades (que, infelizmente, deixei) era dar aula, professor. Acho que não sou de falar muito, não. Mas, por outro lado, também não sou a pessoa que vêem no meu trabalho atual e que muitos acham chata, caladona, apática (talvez até antipática). Pensam assim porque, normalmente, não me envolvo nas conversas (como as que cite de minhas colegas), não me envolvo em quase conversa nenhuma até por causa do trabalho, vejo meus colegas meio que de longe, digamos assim. Prefiro, por causa do trabalho mesmo.
E nem com conversas virtuais também não.
Quando dou o exemplo da conversa virtual que tive com meu colega, não é que ela ocorra todos os dias, não. Não mesmo.
Aquela foi todo um contexto, uma inspiração, conforme relatada, foi uma conversa acontecida (inclusive, em um momento de festas, um momento do ano em que muitos estão mais leves, mais alegres, mais conversadores). E também deveu-se por haver sido dirigida a um colega gozador. Sacana! Curte muito com minha cara.
Curtimos muito com a cara um do outro e, inclusive, com as nossas mesmos. (rsrs)
Foi o caso. (rsrs)
Inspiração presente também nessa terceira observação que de observação não tem nada, mais parece um livro, mais uma vez mais uma viagem minha. Tá doido! Devo ser meio elétrico mesmo.
De antemão, digo-me feliz por essa minha mais nova invenção/vocação, escrever. É uma forma minha descoberta, na intenção de um meu estravazar, me faz bem. Agora mesmo a noite vai terminando, eu sem sono (04:05 horas da manhã), estou vendo a hora de o dia nascer e eu não dormir. Ainda assim, me sinto bem, me sinto produzindo, ao invés de ficar a noite toda desperto envolto, talvez, em pensamentos que não me fizessem bem. Isso aqui me faz bem.
É como eu já disse. Além do que digo aqui agora, considero o meu hobby uma arte. E isso me faz bem.
E me faz lembrar a quarta observação (rsrs). Ainda tem observações?! (rsrs)
Esse texto não acaba nunca, não?! (rsrs)
Calma. Acaba. Está acabando. E esta palavra (acabando) me faz também lembrar a quarta observação (rsrs). Vamos a ela enfim (rsrs).
4 - Terminei de ler, por estes dias, o maravilhoso livro A Cabana de Willian P. Young. Maravilhoso!
Mas, maravilhoso mesmo.
Para quem ainda não o leu, eu recomendo, leia. É uma verdadeira obra de arte, muito lindo mesmo. Gostei muito.
Pois bem.
Senti-me na vontade de citar esse pensamento aqui, nesse texto, quanto a este livro, também por observações e conclusões minhas as quais eu quis citar. Trata-se de uma obra que em muito me pareceu parecida com o que faço, por exemplo: O livro é taxado como ficção, o próprio autor dá a entender que é (em determinado momento), mas, o próprio autor dá a entender tratar-se de acontecimentos verídicos, fiquei meio confuso quanto a isso, mas acho que a essência do livro acontece a partir de fatos verídicos.
Trata-se uma obra refinada, com a participação de inúmeras pessoas, inúmeras. Ao contrário desse texto, e dos outros textos meus aqui que, normalmente, publico sem muito corrigir, sem participações, mas, que no final, assim como o livro, o que importa é a mensagem. Achei parecido o trabalho dele com o meu, a intenção dele, sua inspiração, uma sua vontade de uma boa mensagem. Bem o que é minha intenção aqui também.
Não querendo adentrar em detalhes sobre o livro em respeito ao autor (como ele mesmo pede para divulgarmos sua obra sem, contudo, a contarmos (devemos deixar a pessoa descobrir - melhor assim).
Rsrs - Lembrei-me, de repente, de um momento engraçado que eu vivi: Estava comentando sobre um maravilhoso filme, com uma colega que ainda ia assisti-lo. Respeitosa e, cuidadosamente, eu comentava sem falar detalhes (para não estragar a surpresa). Foi quando chegou um colega e, na frente dela, perguntou:
- Você viu o filme, Jeff? (rsrs)
- Vi.
- Ótimo filme, né? (rsrs)
E eu respondi: - Sim. Ótimo filme.
Foi quando ele soltou a pérola: Pois é. - Pena que ele morre no final, né?
Kkkkkkk.....
Eu olhei pra ele, eu olhei pra ela (rsrs - risos pra não chorar. (rsrs)). Olhei pra ela quando ela falou:
- É né, Jeff? Agora eu já sei que ele morre no final.
Caramba, meu! Eu não sabia onde por a cara. Que pisada, a do meu colega!
Tadinha da menina, ficou muito chateada.
Nunca esqueci aquele episódio (rsrs).
Mas, o que ele tem a ver com aqui, agora? (rsrs)
Tem a ver que no livro, sem querer estragar a surpresa (até porque essa nem é a mensagem principal) o autor também relata um fato a respeito de clima (clima meteorológico mesmo). O que me chamou a atenção foi descobrir que pessoas convivem com dramas advindos de problemas causados por extremos climáticos. Descobri isso no livro.
Para mim foi uma surpresa.
E mais surpreendente para mim, ainda, foi pensar que nós aqui, num país tropical (noventa por cento, no mínimo, sem problemas anuais como os da neve nos EUA, ou calor e queimadas na Austrália, furacões na Ásia), nós aqui também temos nossos problemas.
Temos.
Só tem uma coisa: Eu nunca tinha pensado nisso.
Nunca.
Como sou ingênuo.
Às vezes me sinto como que vivendo em outro mundo. Um alienado mesmo. (rsrs)
Serei eu, um alienígena?. (rsrs)
Sei não. Pode até ser. Que nem o outro ditado: De médico e de louco cada um tem um pouco.
E não é mesmo?! Eu concordo. E muito.
Outro dia li que a Terra fica mai pesada cem toneladas a cada dia. CEM TONELADAS A CADA DIA!!!
E sabe por que?
Poeira.
Poeira espacial.
Pode um trem desses?!
Caramba! Quer dizer que parte da poeira em minha casa vem do espaço?! A cada dia?!!! Ou então, até toda?!!!
Se a poeira, à minha volta, vem do espaço todos os dias, e se parte dessa poeira assenta em mim, a cada dia.... Logo, pelo menos parte de mim é um eterno ET renovado a cada dia. (rsrs)
Mas, falando em lembranças, lembrei agora também de uma viagem que eu fiz ao Rio de Janeiro um tempo atrás, nessa mesma época do ano. Naquela ocasião, um fato me chamou muito a atenção: Moradores do bairro onde eu estava tinham verdadeira ojeriza, aversão, medo mesmo, de ir à praia.
Aquilo me deixou de certa forma decepcionado.
Como podia ser, moradores da cidade maravilhosa terem medo de ir à praia? Como podia, se muitos do mundo, inclusive eu que moro a mais de mil e cem quilômetros de distância de lá, sonho (ou sonhava) o ano todo com aquele momento? Ainda mais no RIO DE JANEIRO..., com suas praias, paisagens, tudo maravilhoso.
Que nem diz o poeta que dizia que o carioca tinha era de pagar aluguel por toda aquela beleza. E tinha mesmo. Era assim que eu pensava.
Nunca me conformei muito em ter nascido, e ter que ter morado, tão longe do mar.
Pensei muito, e por muito tempo, que tanto fascínio era aquele meu pelo mar e pelas estrelas. Um fascínio que não era só meu (sempre tinha visto isto em muita gente).
Hoje penso que este fascínio tem uma explicação. Lúdica, mas, tem: A ciência diz que a vida começou na água; Já religiões (ou linhas religiosas) dizem que viemos do espaço (vide Exilados da Capela - Maravilhoso livro Espírita). Então.
Em minha opinião, nosso fascínio pelo mar ou pelo espaço está, simplesmente, no fato de sonharmos com o lugar de onde viemos. Para onde, de repente, queremos voltar.
Não acho isso errado, olharmos com fascínio o inalcançável, o misterioso. Não acho isso errado.
No entanto, acho errado não valorizarmos o alcançável, o vivível, o possível.
Certa vez ouvi de um padre uma bronca. Ele disse que muitos sonhavam e queriam o céu, mas, ao mesmo tempo nada faziam por um mundo melhor como se dissessem que o mundo que se danasse.
Achei lindo aquilo que ele falou. Foi direto, foi incrível. Uma verdadeira catracada (bronca) para que ficássemos espertos. Muitos podem nem ter percebido, mas, eu acordei na hora.
Eu percebi.
Nunca esqueci.
Hoje acho que a vida é também isso - um mar de conhecimentos que vamos adquirindo, moendo e remoendo, processando, para no final termos como resultado a vida, nossa vida, nossa forma de pensar e de ver. Se vermos, pensarmos, vivermos, sermos positivos pelo menos com nós mesmos, principalmente com nós mesmos, então teremos nosso mundo bom, seremos sorriso, serenidade, parcimônia, seremos o que Ele quer que sejamos. Se não for assim, acho que teremos perdido tempo. Perdido nosso tempo, nossa chance, nossa vida.
Comparando novamente arte e vida, não posso deixar de não pensar - a arte - um filme, e a vida - o padre acima citado. Não posso não pensar aqui, agora, no filme K-Pax, no maravilhoso filme K-Pax com o maravilhoso Kevin Spacey e a maravilhosa cena em que ele diz que nós sonhamos muito com as maravilhas do espaço quando, na verdade, não conhecemos se quer, as maravilhas que estão ao nosso redor, ao nosso dispor. Que lindo aquilo. Caramba!
Me diz se não é a mesma coisa que o padre falou?
Me diz se o mundo não seria melhor se mais pessoas pensassem assim? Pensassem mais uns nos outros, pensassem mais no mundo, pensassem mais. Me diz.
Pois bem. Naquela realidade surpreendente pra mim, do Rio de janeiro e de pessoas com medo de irem a praia, logo me veio a explicação. E sabe de uma coisa? Eles tinham razão.
Tinham as razões deles. E eles estavam certos.
Não tinha a ver com violência, trânsito... Tinha a ver com clima.
Como assim? Com clima? Mas, final de ano no Rio de Janeiro não é calor, férias, gente bonita, praias? Sim.
Mas, também é de chuva no final da tarde. Chuva forte em uma cidade com problemas de infraestrutura, em uma cidade do Brasil que, assim como muitas, tem problemas. E estes problemas geram problemas.
Problemas como ruas alagadas, pessoas ilhadas, carros submersos, momentos de pânico, de aflição, de medo.
Não que esses problemas ocorram para todos em todos os pontos da cidade maravilhosa. Mas, ocorrem.
E as pessoas de lá sabem bem disso. Sabem muito bem disso.
Sabem muito bem dos muitos problemas de lá. Assim como qualquer um sobre seus lares/casas, lares/cidades.
E nesse aspecto eu digo: Como sou ingênuo.
Não conhecia aquilo. Aquilo de drama, de situações vividas por pessoas por problemas advindos do clima.
Para se ter uma ideia, um dos apelidos de Brasília é Ilha da Fantasia. É (ou era) uma realidade de relativa paz, de relativa segurança, de relativa paz quanto ao clima que, diga-se de passagem, é boa parte do ano seco, ou bem seco, ou muito seco. (rsrs)
Com isso, a realidade que eu conhecia quanto ao clima era uma realidade de extrema paz, uma realidade
uniforme, uma realidade sem sustos. Nunca que me ocorresse de alguém ir (sair para passear, trabalhar, sair) e não pudesse ir, ou voltar, por causa de clima (clima chuva, clima neve, ou seja que clima for). Aquilo pra mim foi uma descoberta.
Uma descoberta que agora sei ocorrer na "minha terra" também - eu com minha motoca a descobrirmos, da pior maneira - estando debaixo d'água (rsrs) - que rios nascem à nossa volta, perto de minha casa, do nada a, de repente, poder impedir-me de ir ou de voltar. Assim como os problemas que muitos vivem pelo mundo e até citam em livros.
Como sou ingênuo (rsrs).
Descobri que isso podia acontecer comigo também. E descobri do pior jeito (rsrs).
Mas, ainda bem que estou aqui a poder, com muita felicidade, poder relatar, redigir estas palavras tentando transmitir um algo que espero, seja legal.
E, novamente pra mim, a palavra "coincidência". Vida imitando a arte, arte imitando a vida.
Não querendo falar detalhes do livro, mas, uma das passagens que me chamou muita a atenção nele trata-se do relato que o autor faz quanto à rotinas de pessoas que moram em lugares sujeitos a neve, como que estas pessoas podem sair e, para não exporem a perigos, têm de dormir fora de casa, têm de se ausentarem do trabalho, compromissos, tudo em função do clima.
Achei incrível eu estar lendo um livro que por coincidência tratava de um fato bem próximo do por mim vivido em minha própria vida. Em minha própria vida, justamente, no momento em que eu estava a ler uma arte feita há anos, em lugar distante e desconhecido, a se assemelhar com algo por mim vivido na atualidade. (fim da observação 4 - (rsrs) até que enfim. Certo?)
Da mesma forma, acho incrível cada situação citada acima sobre filmes a nos ensinarem, sobre o que o padre falou, sobre livros, como a arte a nos despertar, a nos fazer crescer inesperadamente, como que moldando/modificando nossa forma de ver, de viver, a nos deixar melhor preparados para a vida, modificando nossa vida para melhor (a depender apenas de nós).
Assim como cada palavra escrita aqui, não que todas sejam verdade, não são a verdade de todos (cada um tem a sua), mas, estas palavras, observações, situações minhas aqui, podem sim serem minha verdade. Fantasias, mentiras, invenções, mas, que assim como qualquer das artes citadas acima, cada uma delas sempre trazendo algo que me foi bom, assim também tudo aqui que espero ser bom para alguém. Para mim é.
O grande Renato Russo canta em uma de suas lindas músicas:
Fico pensando que crítica se pode fazer a um artista, à sua forma de expressar sua arte, se podemos criticá-lo por se expor, por expor sua vida, se é válido o que ele faz, da forma que faz, tornando pública sua própria vida, ou fatos seus. Na intenção de quê?
O próprio Renato diz, na continuação da música, algo que pra mim tem muito sentido:
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar
Na verdade não há
Posso estar enganado, mas, acho que vi certa vez que ele, Renato Russo, era filho de bancários e com uma vida familiar bem estável. Como pensar então sobre a parte da música que fala dos pais dele? Criticá-lo por citá-los? Por citar sua vida? Que parte da música é verdade? Ou será que não tem verdades? E sendo assim merece ser criticada, depreciada? Não creio.
Tudo tem um sentido, uma intenção, e quando se fala de amor, de sentido de vida, de algo que se faz por se acreditar, tipo o que ele diz quando fala como em se não houvesse amanhã, acho isso demais. Profundo, inteligente, um pensamento de um alguém que aprendeu e apreendeu da vida, do sentido da vida, para sua própria vida e a vida de seu mundo. Acho lindo isso, independente de que se suas palavras sejam todas verdade ou não.
Não importa.
O que importa é a mensagem. É o que penso.
O grande Raul Seixas conta/canta uma passagem de música muito engraçada:
Eu imitava Little Richard e me contorcia
As pessoas se afastavam pensando
Que eu tava tendo um ataque de
Epilepsia (de epilepsia).
(rsrs) - Agora você vê, se afastavam dele por pensarem que ele estava tendo um ataque epilético.
Se afastavam de um artista que naquele momento podia ainda não ser o mito que se tornou. Se afastavam criticando-o.
É impressão minha ou essa passagem de música pode ser sim um relato de algo que, realmente, aconteceu. E se aconteceu, critico ele por ele falar da vida dele? E se não aconteceu o que importa?
Importa na medida da forma como vemos. Importa pra nós mesmos, apenas para nós mesmos a partir de que o resultado final que é nossa própria vida nos seja, isso sim, o nosso melhor. Que nossas vidas não tenham sido perdidas, que não nos tenhamos nos transformados em algo que não queríamos.
Faz parte da vida, envelhecer. Heróis os que conseguem.
E ficar enrugado ou, pelo menos, diferentes, faz parte desse caminho. O que não, obrigatoriamente, faz parte da vida, seria algo como o que falado abaixo:
Não é minha
.Não creio ser necessário em determinado momento da vida olhar-se e não reconhecer-se, não conformar-se com o que foi, com o que viveu ou vive, não conformar-se com o que se transformou. E se um momento desse acontece, que resultado de vida, que vida se reflete a partir de nós, a partir do que aprendemos?
Independência/rebeldia?
Meu escritório é na praia
Eu tô sempre na área
Mas eu não sou
Da tua láia, não! (Charle Brown Jr. - Zóio de Lula - Parte)
Obstinação/irreverência?
Nem por você
Nem por ninguém
Eu me desfaço
Dos meus planos
Quero saber bem mais
Que os meus 20 e poucos anos (Fábio Jr. - 20 e Poucos anos - Parte)
Individualismo?
Só quero o amor das grandes paixões
Ser como crianças no parque de diversões
Aquele amor que em menos de um instante
Faz a vida girar numa roda gigante (Biquini Cavadão - Roda Gigante - Parte)
Seja o que for que aprendamos, seja como for a forma como vemos a vida, sempre os dois caminhos.
Em outros tempos eu citei a música abaixo pelo verso abaixo:
Na praia ou na cachoeira
Agora eu tenho que plantar
Na roça pra vender na feira
Achei lindo esse verso. Tão real, tão atual. Até mesmo por minha realidade de trabalhador brasileiro, trabalhador a se deparar a cada dia com as mais diversas novidades (nem sempre boas - seja em que setor da vida for), a se deparar com instabilidades, a enfim pensar no futuro, pensar no presente. Assim como o verso, uma realidade que pode ser vista com certa angústia.
Hoje, no entanto novamente cito essa linda música, mas, por causa de outros seus versos:
E assim vou seguindo a vida
De encontros e despedidas
Na varanda da casa grande
Vejo a grande avenida...
...Na varanda da casa grande
Vejo a serra perdida.
Assim como Einstein e seu pensamento quanto a milagres, em que tudo é milagre e que não devemos viver procurando um milagre (lindo demais esse pensamento), assim também vejo esses versos dessa música. Da varanda da casa grande vê-se a grande avenida, vê-se a serra perdida. O que se vê?
De que forma devemos ver um dia difícil, momentos difíceis?
De que forma devemos ver nossas realidades, nossas próprias vidas, nós mesmos no decorrer de nossa existência?
Cada um vê de uma forma, de sua forma.
No meu íntimo, em minhas palavras (assim como nas palavras de muitos que vimos por aqui), em minha vontade, a vontade de um melhor. Que vejamos o melhor, creiamos no melhor, vivamos (na verdadeira concepção da palavra "viver").
Já citei antes o pensamento que li certa vez de que só existimos por causa do amor de Deus.
Só existimos por causa do amor.
E é verdade. Certo?
Existiríamos a partir do ódio? Acho que não.
E assim sendo, sendo tudo e todos a partir do amor, que tenhamos isso em mente, não nos revoltando. Escolhamos pois, o caminho do nosso melhor. O caminho da não mágoa, não revolta, da não tristeza, o caminho do sorriso a partir do crer, o caminho do nosso bem, da vida que queremos para nós.
E assim sendo, mesmo diante de problemas diversos (advindos de clima ou não), de realidades diversas indesejadas, em qualquer situação nós e nossos mundos, os melhores mundos possíveis a partir de nós mesmos. Sempre.
Sempre pois, nada nos é se não for a vontade Dele. Nada não nos é se não tiver de ser, e assim fica mais fácil de se passar pelo que se tiver de passar.
Que sua vida lhe seja boa, a vida que você quer.
É o que lhe desejo.
Com carinho.
Jeff
Mas, fosse como fosse, eu encararia. E no meu mundo não tem lugar pra revolta, lamentações. Não tem mesmo.
Encararia qualquer coisa numa boa. Como sempre tento ser, tento fazer. Sempre.
Encontrei-a. (rsrs)
Molhada, gelada, quieta, e.... como já esperava, se tivesse que funcionar seria com muito custo, como de fato foi. Mas, depois de algum tempo, a bichinha (valente como sempre) pegou - meio que pela metade, mas pegou. Fomos direto pra oficina. Trabalharam nela pra caramba, mas, não ficou muito bom (problemas advindos do incidente apareceriam e perdurariam por vários dias). Algo chato, também, foi descobrir que todo meu aborrecimento e prejuízo foram ocasionados em parte pela falta de uma mangueira, um pedacinho de borracha, que esquecido de ser colocado por mecânicos da própria oficina, foi o responsável pelo transtorno que passei. É chato descobrir alguma coisa pela forma mais difícil (rsrs), mas, fazer o que, né?
No íntimo, a felicidade de se descobrir o defeito e esperar que a máquina funcione com perfeição a partir de então.
Cheguei em casa e, aos poucos, a vida foi retomando o seu normal (rsrs).
Interessante, falar isso (o seu normal). O que é o normal em uma vida?
Agora mesmo, agora a pouco, referi-me a esse dia como sendo ele um dia diferente. Mas, a pergunta é: E qual dia não é diferente?
Dias são todos diferentes uns dos outros, assim como o normal da vida que nos apresenta a cada dia o seu normal, cabendo a nós, somente, ações e reações diante da realidade apresentada. Uma vida normal? O que vem a ser uma vida normal? (rsrs)
Cada um com a sua. Cada um, um mundo. Um mundo diferente.
Assim como cada dia diferente um do outro, sendo uns normais. (rsrs)
de repente, lembro-me de uma música (grande novidade, né? rsrs):
http://letras.mus.br/jota-quest/63462/ - Só Hoje - Jota Quest
Hoje eu preciso te encontrar de qualquer jeito
Nem que seja só pra te levar pra casa
Depois de um dia normal
Achei interessante referir-me a dias normais, a comparar realidades, momentos, e dizer ser um determinado dia, um dia normal. A ideia de chamar um dia de normal, da mesma forma que chegar em casa depois do dia que passou e responder, comentar, que foi um dia sem novidades. Será? De repente a ideia de normal a referir-se a um dia tranquilo, sem maiores acontecimentos, sem maiores acontecimentos pelo menos para si mesmo, até porque acontecimentos e novidades, como sabemos, nunca cessam de acontecer. E assim (penso agora) sobre um grande mistério que é responder dizer ter vivido um dia normal, ou sem novidade. Normal como? Normal de triste, de luta, de cansaço, de conquistas? Normal como?Nem que seja só pra te levar pra casa
Depois de um dia normal
Continuando a observar esta linda música reparo versos outros também lindos:
Olhar teus olhos de promessas fáceis
E te beijar a boca de um jeito que te faça rir
(Que te faça rir)
E te beijar a boca de um jeito que te faça rir
(Que te faça rir)
Hoje eu preciso te abraçar
Sentir teu cheiro de roupa limpa
Pra esquecer os meus anseios e dormir em paz
Sentir teu cheiro de roupa limpa
Pra esquecer os meus anseios e dormir em paz
Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua
Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria
Em estar vivo
Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria
Em estar vivo
Hoje eu preciso tomar um café, ouvindo você suspirar
Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia
Que eu faço tudo errado sempre, sempre
Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia
Que eu faço tudo errado sempre, sempre
Hoje preciso de você
Com qualquer humor, com qualquer sorriso
Hoje só tua presença
Vai me deixar feliz
Só hoje
Com qualquer humor, com qualquer sorriso
Hoje só tua presença
Vai me deixar feliz
Só hoje
Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua
Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria
Em estar vivo
Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria
Em estar vivo
Hoje eu preciso tomar um café, ouvindo você suspirar
Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia
Que eu faço tudo errado sempre, sempre
Espelha-me (posso estar enganado) tristeza, melancolia, esperança de um complemento, por um alguém para dar sentido à própria existência:Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia
Que eu faço tudo errado sempre, sempre
Hoje preciso de você
Com qualquer humor, com qualquer sorriso!
Hoje só tua presença
Vai me deixar feliz
Só hoje
Só hoje
E esse sentido seria, por assim dizer, a fonte do porquê de se dizer ser um determinado dia, um dia normal. Não necessariamente uma pessoa, mas, nos casos de nossos vários mundos (o mundo de cada um), cada qual com sua vida e com sua visão a dizer ser um dia normal de triste, de alegre, de falta ou de excesso, de sorrisos ou lágrimas, chateações, depressão, de luz... Cada qual com seu dia normal, e o dia normal de cada um, diferente de todos os outros vividos pela mesma pessoa no decorrer de sua vida. E o normal de cada um, diferente de todos os outros vividos pelos outros no dia de hoje, ontem, sempre. Dá pra viajar nesse pensamento, nessa observação.
Dá pra comparar meu dia, digamos não muito normal, com outros dias de minha vida, dá pra comparar as palavras de meu pai e a vida que ele diz ter levado, o lugar onde ele diz ter chegado e onde se diz infeliz. Dá pra pensar sobre de que forma vemos nosso dia que chamamos de normal, nossa vida que não achamos, de repente, tão boa, e de que forma reagimos às situações, intempéries, momentos felizes, e como tudo conflui para moldar-nos, nos fazendo, nos transformando o tempo todo no que somos, no que nos tornamos, para ao final (do dia ou da vida, por exemplo) refletirmos e perguntarmos: Hoje eu fui feliz? Eu fui o que eu queria ser? Eu gostei de quem eu fui hoje, do que fiz, como fiz?
De repente, um exercício íntimo na intenção do nosso melhor, do melhor nosso mundo que pudermos ter, algo para mantermos em mente na intenção de nosso sorriso, de nossa alegria constante frente às mais diversas situações para que não nos sintamos infelizes e/ou inúteis ao fim de um dia ou pior, ao fim de uma vida. Novamente, mais do mesmo como já falei tantas vezes o dito popular a beleza está nos olhos de quem vê, ou ainda o outro em tom de brincadeira a vida é bela, a gente que complica ela (rsrs).
Para cada um, o seu próprio sentido de vida a dar-lhe sentido, motivos para ver a vida com alegria (ou não). Tudo dependendo apenas de si mesmo.
Dentro de minha experiência de vida, frente a vida que vivi, frente ao que nela aprendi (ou que penso ter aprendido e apreendido), hoje vejo e penso que não há felicidade verdadeira que não seja a fé. Quantos de nós, em nossos diversos momentos de vida, em nossas diferentes necessidades, não fazemos, não dizemos, que nossas felicidade está em estar com determinada pessoa? Quantos não dizemos que nossa felicidade está em ter dinheiro, poder, em viajar, curtir a natureza, ter, ser, acontecer...?
Tudo isso é bom. Pode ser.
Mas, incompletos.
Somente um pensamento em um algo mais, em um algo maior (no meu caso, um pensar em Deus), creio que somente assim obtemos a verdadeira felicidade. Uma felicidade íntima frente a qualquer situação que a vida nos apresente, a nos permitir ver e curtir cada momento, cada dia, acontecimento, pessoas, tudo como único para no final olharmos nossas próprias vidas (nossa única vida) e termos a coragem de dizer que, pelo menos, tentamos ser como gostaríamos de ser. Acho isso bonito.
Vejo a vida bonita. Única.
Não tenho tempo para não tentar ser o melhor que eu puder ser a cada instante. Não tenho mesmo.
E isso com relação a tudo. Não de forma negativa, com vistas ao proveito desonesto, mas, sim da melhor forma que eu puder na intenção de um sorriso de alguém para no final eu conquistar o mais importantes dos sorrisos, o meu.
Não consigo sempre, não tenho a vida com todos os sucessos que gostaria de ter, nem sem todas as dores que já causei e causo, mas, gosto de pensar que tento, que as mensagens que me chegaram através das palavras de Cristo, de seus ensinamentos, dos ensinamentos bons que me dizem vir de Deus, dos bons exemplos e boas palavras e mensagens as mais diversas, serviram para me transformar numa pessoa que me agrada e que ao final de cada dia, normalmente, é capaz de colocar a cabeça em um travesseiro e dormir tranquilo. Gosto disso.
Gosto de me sentir bem em poder andar tranquilo pelas ruas sem ter de me esconder, fugir, poder andar com a cabeça erguida. Gosto disso.
Gosto de meu trabalho, de pensar estar fazendo algo bom pra alguém, atendendo alguém em uma sua necessidade que eu possa ajudar. Gosto dos sorrisos de meus filhos e fico orgulhoso de mim quando sou o motivo dos sorrisos deles (da mesma forma como me sinto bem comigo mesmo quando do meu melhor para os meus pais, irmãos, parentes, amigos, tudo). Particularmente, normalmente, sinto orgulho pelo meu mundo, orgulho no bom sentido pelo bem que eu puder fazer, que eu puder ser. Gosto disso.
E isso me faz bem.
Novamente, aquela frase famosa do Renato Russo - São tudo pequenas coisas.
E são mesmo.
E é mesmo.
Tudo, o tempo todo, a resultar no sucesso ou não de um ser tão importante, senão o mais importante do universo, nós mesmos. Nossa felicidade, nosso sorriso. É só uma questão de ver, só uma questão de como ver, de como se ver, não se sentir perdendo tempo, sendo infeliz ou inútil, nada disso. Não mesmo. Não mesmo.
No caso da música, um exemplo do que para o artista seria a solução: Hoje preciso de você.
Para que o faça... faça sentir alegria em estar vivo.
É a vida dele, o momento dele, a visão dele, assim como cada um tem a sua. somente uma questão de escolhas.
Cada um escolhendo para si o mundo que quer ter.
E vivendo-o. Somente isso.
Algumas observações, pra finalizar (até que enfim, né? (rsrs)).
1 - A intenção quanto a este texto era ser algo mais, digamos, simples, a basicamente relatar de forma engraçada um episódio, e ter sido concluído no próprio dia de sua inspiração (digamos assim (rsrs) 26/12/2013). Acabou tomando uma proporção mais viajadora do que o planejado (como sempre, como outros textos meus, verdadeiras viagens minhas. Viagens em pensamentos e palavras). E somente hoje (madrugada do dia 20/01/2014) ficou, digamos, pronto;
2 - Minhas meias, de fato, nunca mais foram as mesmas (rsrs). Coitadas! Que estreia! (rsrs);
3 - Quando falo de meu trabalho, gostaria de relatar também um fato vivido naquele dia que achei interessante e engraçado. Devido à última reestruturação (que como sabemos reestruturar significando buscar mais lucro) muitas falhas estavam ocorrendo (e, em minha opinião, gerando uma sim, re-bagunça-ção (rsrs)). Como exemplo eu citaria a redução de equipes com a ainda manutenção de todos os cargos de chefia, um ambiente de muito trabalho mesmo, e de muitos chefes. Literalmente como diz a brincadeira: Muito chefe e pouco índio (rsrs).
Naquele ambiente eu me auto promovi (rsrs). Brincando com meu colega, eu disse que tinha me auto promovido a "telefonisto" (rsrs). Ele riu muito (rsrs).
Fiz isso não porque eu estava com pouco trabalho, não. Mas, por causa de outra falha surgida naquela realidade, a falta de telefonistas para, no mínimo, atenderem e transferirem ligações mil que ninguém atendia, que tocavam no aparelho ao lado de "meu" biombo (de "minha" baia), que me importunavam e importunavam a todos incessantemente. Já vinha fazendo isso a algum tempo.
Naquele dia também.
Foi quando um dos gerentes (eu já não sabia mais nem quem era meu superior) se aproximou de mim e falou: O que você está fazendo? Alguém te mandou fazer isso? Te mandou atender telefone? Você ganha pra isso?
As indagações eram em tom de brincadeira, mas, ao mesmo tempo, em tom de sério. Algo como o esperado dentro de uma empresa, como um superior fazendo uso de seu cargo a demonstrar estar antenado com os acontecimentos ao seu redor, uma percepção que não vejo, normalmente, em todos. De modo geral, o que vejo são dois comportamentos diferentes, sendo o outro o comportamento de quem não gerencia, um comportamento mais focado em suas atividades, somente, em suas atividades. Já fui gerente e agora não mais, mas, creio ter uma visão, digamos, diferente. Até por tudo que sou, que aprendi, não gosto de coisas erradas, e naquela situação fiz o que achei que deveria ser feito. E fiquei "telefonisto" (rsrs) até recentemente.
Respondi a ele, meio em tom de brincadeira, meio em tom sério: Não, chefe. Ninguém me mandou fazer isso, não. Estou fazendo porque não tem ninguém pra fazer, até que se solucione a situação, fazendo porque estava incomodando todo mundo, muito.
Interessante ele ter se dirigido a mim, justamente naquele dia, no dia em que eu estava mais esbaforido, mais cansado logo no começo do expediente (devido à aquela minha, digamos, aula de natação matinal natural (rsrs)). Naquela ocasião, havia dias que eu não o tinha mais visto e achei muito interessante ele se dirigir a mim até porque, normalmente, ele não faz isso, até porque também ele não era mais o meu superior. E ri comigo mesmo por ele haver se dirigido a mim, justamente, naquele momento, mas, conclui (comigo mesmo) que ele havia se dirigido a mim, justamente, por causa daquele momento, um momento de algo errado e que ele percebeu. Trata-se de uma pessoa que me conhece bem e que sabe que sou meio elétrico (particularmente, acho-me meio devagar (rsrs)), e vendo ele, aquela situação, quis sondar, ver o que estava acontecendo.
Entre sorrisos e um olhar meio sabichão ele se virou e se foi, ao passo que eu, encarando-o, com um sorriso e um olhar meio sabichão, cumprimentei-o ainda, dizendo: Tudo de bom, chefe. E feliz natal. (rsrs)
Foi das últimas vezes que o vi até agora. Gente boa, ele.
Bendita reestruturação - estou trabalhando agora, no mínimo, por cinco. No mínimo.
Mas, "telefonisto" num estou sendo mais não (rsrs).
Mas, sabe que eu estava até gostando (rsrs).
Não me nego a trabalhar muito, não. Eu gosto, o tempo passa depressa, fico bem comigo mesmo com uma sensação de dever cumprido, é bom.
E, no caso do "telefonisto" (rsrs), era bom conversar, conhecer novas pessoas, ou pelo menos suas vozes e, às vezes, uma conversa rápida e agradável. Uma realidade diferente da minha atual que é, basicamente, calada, a apenas manusear o computador.
Tem até uma brincadeira que não sei se fui eu que inventei, ou escutei. Às vezes zoo com a cara de alguém que está de cara fechada e que chega sem cumprimentar, eu falou assim: Já sei. Entra mudo pra sair calado? (rsrs)
Normalmente, é meu caso atualmente no meu trabalho: entro mudo e saio calado. (rsrs)
Não que eu goste. Não gosto.
Pra se ter uma ideia, uma de minhas atividades (que, infelizmente, deixei) era dar aula, professor. Acho que não sou de falar muito, não. Mas, por outro lado, também não sou a pessoa que vêem no meu trabalho atual e que muitos acham chata, caladona, apática (talvez até antipática). Pensam assim porque, normalmente, não me envolvo nas conversas (como as que cite de minhas colegas), não me envolvo em quase conversa nenhuma até por causa do trabalho, vejo meus colegas meio que de longe, digamos assim. Prefiro, por causa do trabalho mesmo.
E nem com conversas virtuais também não.
Quando dou o exemplo da conversa virtual que tive com meu colega, não é que ela ocorra todos os dias, não. Não mesmo.
Aquela foi todo um contexto, uma inspiração, conforme relatada, foi uma conversa acontecida (inclusive, em um momento de festas, um momento do ano em que muitos estão mais leves, mais alegres, mais conversadores). E também deveu-se por haver sido dirigida a um colega gozador. Sacana! Curte muito com minha cara.
Curtimos muito com a cara um do outro e, inclusive, com as nossas mesmos. (rsrs)
Foi o caso. (rsrs)
Inspiração presente também nessa terceira observação que de observação não tem nada, mais parece um livro, mais uma vez mais uma viagem minha. Tá doido! Devo ser meio elétrico mesmo.
De antemão, digo-me feliz por essa minha mais nova invenção/vocação, escrever. É uma forma minha descoberta, na intenção de um meu estravazar, me faz bem. Agora mesmo a noite vai terminando, eu sem sono (04:05 horas da manhã), estou vendo a hora de o dia nascer e eu não dormir. Ainda assim, me sinto bem, me sinto produzindo, ao invés de ficar a noite toda desperto envolto, talvez, em pensamentos que não me fizessem bem. Isso aqui me faz bem.
É como eu já disse. Além do que digo aqui agora, considero o meu hobby uma arte. E isso me faz bem.
E me faz lembrar a quarta observação (rsrs). Ainda tem observações?! (rsrs)
Esse texto não acaba nunca, não?! (rsrs)
Calma. Acaba. Está acabando. E esta palavra (acabando) me faz também lembrar a quarta observação (rsrs). Vamos a ela enfim (rsrs).
4 - Terminei de ler, por estes dias, o maravilhoso livro A Cabana de Willian P. Young. Maravilhoso!
Mas, maravilhoso mesmo.
Para quem ainda não o leu, eu recomendo, leia. É uma verdadeira obra de arte, muito lindo mesmo. Gostei muito.
Pois bem.
Senti-me na vontade de citar esse pensamento aqui, nesse texto, quanto a este livro, também por observações e conclusões minhas as quais eu quis citar. Trata-se de uma obra que em muito me pareceu parecida com o que faço, por exemplo: O livro é taxado como ficção, o próprio autor dá a entender que é (em determinado momento), mas, o próprio autor dá a entender tratar-se de acontecimentos verídicos, fiquei meio confuso quanto a isso, mas acho que a essência do livro acontece a partir de fatos verídicos.
Trata-se uma obra refinada, com a participação de inúmeras pessoas, inúmeras. Ao contrário desse texto, e dos outros textos meus aqui que, normalmente, publico sem muito corrigir, sem participações, mas, que no final, assim como o livro, o que importa é a mensagem. Achei parecido o trabalho dele com o meu, a intenção dele, sua inspiração, uma sua vontade de uma boa mensagem. Bem o que é minha intenção aqui também.
Não querendo adentrar em detalhes sobre o livro em respeito ao autor (como ele mesmo pede para divulgarmos sua obra sem, contudo, a contarmos (devemos deixar a pessoa descobrir - melhor assim).
Rsrs - Lembrei-me, de repente, de um momento engraçado que eu vivi: Estava comentando sobre um maravilhoso filme, com uma colega que ainda ia assisti-lo. Respeitosa e, cuidadosamente, eu comentava sem falar detalhes (para não estragar a surpresa). Foi quando chegou um colega e, na frente dela, perguntou:
- Você viu o filme, Jeff? (rsrs)
- Vi.
- Ótimo filme, né? (rsrs)
E eu respondi: - Sim. Ótimo filme.
Foi quando ele soltou a pérola: Pois é. - Pena que ele morre no final, né?
Kkkkkkk.....
Eu olhei pra ele, eu olhei pra ela (rsrs - risos pra não chorar. (rsrs)). Olhei pra ela quando ela falou:
- É né, Jeff? Agora eu já sei que ele morre no final.
Caramba, meu! Eu não sabia onde por a cara. Que pisada, a do meu colega!
Tadinha da menina, ficou muito chateada.
Nunca esqueci aquele episódio (rsrs).
Mas, o que ele tem a ver com aqui, agora? (rsrs)
Tem a ver que no livro, sem querer estragar a surpresa (até porque essa nem é a mensagem principal) o autor também relata um fato a respeito de clima (clima meteorológico mesmo). O que me chamou a atenção foi descobrir que pessoas convivem com dramas advindos de problemas causados por extremos climáticos. Descobri isso no livro.
Para mim foi uma surpresa.
E mais surpreendente para mim, ainda, foi pensar que nós aqui, num país tropical (noventa por cento, no mínimo, sem problemas anuais como os da neve nos EUA, ou calor e queimadas na Austrália, furacões na Ásia), nós aqui também temos nossos problemas.
Temos.
Só tem uma coisa: Eu nunca tinha pensado nisso.
Nunca.
Como sou ingênuo.
Às vezes me sinto como que vivendo em outro mundo. Um alienado mesmo. (rsrs)
Serei eu, um alienígena?. (rsrs)
Sei não. Pode até ser. Que nem o outro ditado: De médico e de louco cada um tem um pouco.
E não é mesmo?! Eu concordo. E muito.
Outro dia li que a Terra fica mai pesada cem toneladas a cada dia. CEM TONELADAS A CADA DIA!!!
E sabe por que?
Poeira.
Poeira espacial.
Pode um trem desses?!
Caramba! Quer dizer que parte da poeira em minha casa vem do espaço?! A cada dia?!!! Ou então, até toda?!!!
Se a poeira, à minha volta, vem do espaço todos os dias, e se parte dessa poeira assenta em mim, a cada dia.... Logo, pelo menos parte de mim é um eterno ET renovado a cada dia. (rsrs)
Mas, falando em lembranças, lembrei agora também de uma viagem que eu fiz ao Rio de Janeiro um tempo atrás, nessa mesma época do ano. Naquela ocasião, um fato me chamou muito a atenção: Moradores do bairro onde eu estava tinham verdadeira ojeriza, aversão, medo mesmo, de ir à praia.
Aquilo me deixou de certa forma decepcionado.
Como podia ser, moradores da cidade maravilhosa terem medo de ir à praia? Como podia, se muitos do mundo, inclusive eu que moro a mais de mil e cem quilômetros de distância de lá, sonho (ou sonhava) o ano todo com aquele momento? Ainda mais no RIO DE JANEIRO..., com suas praias, paisagens, tudo maravilhoso.
Que nem diz o poeta que dizia que o carioca tinha era de pagar aluguel por toda aquela beleza. E tinha mesmo. Era assim que eu pensava.
Nunca me conformei muito em ter nascido, e ter que ter morado, tão longe do mar.
Pensei muito, e por muito tempo, que tanto fascínio era aquele meu pelo mar e pelas estrelas. Um fascínio que não era só meu (sempre tinha visto isto em muita gente).
Hoje penso que este fascínio tem uma explicação. Lúdica, mas, tem: A ciência diz que a vida começou na água; Já religiões (ou linhas religiosas) dizem que viemos do espaço (vide Exilados da Capela - Maravilhoso livro Espírita). Então.
Em minha opinião, nosso fascínio pelo mar ou pelo espaço está, simplesmente, no fato de sonharmos com o lugar de onde viemos. Para onde, de repente, queremos voltar.
Não acho isso errado, olharmos com fascínio o inalcançável, o misterioso. Não acho isso errado.
No entanto, acho errado não valorizarmos o alcançável, o vivível, o possível.
Certa vez ouvi de um padre uma bronca. Ele disse que muitos sonhavam e queriam o céu, mas, ao mesmo tempo nada faziam por um mundo melhor como se dissessem que o mundo que se danasse.
Achei lindo aquilo que ele falou. Foi direto, foi incrível. Uma verdadeira catracada (bronca) para que ficássemos espertos. Muitos podem nem ter percebido, mas, eu acordei na hora.
Eu percebi.
Nunca esqueci.
Hoje acho que a vida é também isso - um mar de conhecimentos que vamos adquirindo, moendo e remoendo, processando, para no final termos como resultado a vida, nossa vida, nossa forma de pensar e de ver. Se vermos, pensarmos, vivermos, sermos positivos pelo menos com nós mesmos, principalmente com nós mesmos, então teremos nosso mundo bom, seremos sorriso, serenidade, parcimônia, seremos o que Ele quer que sejamos. Se não for assim, acho que teremos perdido tempo. Perdido nosso tempo, nossa chance, nossa vida.
Comparando novamente arte e vida, não posso deixar de não pensar - a arte - um filme, e a vida - o padre acima citado. Não posso não pensar aqui, agora, no filme K-Pax, no maravilhoso filme K-Pax com o maravilhoso Kevin Spacey e a maravilhosa cena em que ele diz que nós sonhamos muito com as maravilhas do espaço quando, na verdade, não conhecemos se quer, as maravilhas que estão ao nosso redor, ao nosso dispor. Que lindo aquilo. Caramba!
Me diz se não é a mesma coisa que o padre falou?
Me diz se o mundo não seria melhor se mais pessoas pensassem assim? Pensassem mais uns nos outros, pensassem mais no mundo, pensassem mais. Me diz.
Pois bem. Naquela realidade surpreendente pra mim, do Rio de janeiro e de pessoas com medo de irem a praia, logo me veio a explicação. E sabe de uma coisa? Eles tinham razão.
Tinham as razões deles. E eles estavam certos.
Não tinha a ver com violência, trânsito... Tinha a ver com clima.
Como assim? Com clima? Mas, final de ano no Rio de Janeiro não é calor, férias, gente bonita, praias? Sim.
Mas, também é de chuva no final da tarde. Chuva forte em uma cidade com problemas de infraestrutura, em uma cidade do Brasil que, assim como muitas, tem problemas. E estes problemas geram problemas.
Problemas como ruas alagadas, pessoas ilhadas, carros submersos, momentos de pânico, de aflição, de medo.
Não que esses problemas ocorram para todos em todos os pontos da cidade maravilhosa. Mas, ocorrem.
E as pessoas de lá sabem bem disso. Sabem muito bem disso.
Sabem muito bem dos muitos problemas de lá. Assim como qualquer um sobre seus lares/casas, lares/cidades.
E nesse aspecto eu digo: Como sou ingênuo.
Não conhecia aquilo. Aquilo de drama, de situações vividas por pessoas por problemas advindos do clima.
Para se ter uma ideia, um dos apelidos de Brasília é Ilha da Fantasia. É (ou era) uma realidade de relativa paz, de relativa segurança, de relativa paz quanto ao clima que, diga-se de passagem, é boa parte do ano seco, ou bem seco, ou muito seco. (rsrs)
Com isso, a realidade que eu conhecia quanto ao clima era uma realidade de extrema paz, uma realidade
uniforme, uma realidade sem sustos. Nunca que me ocorresse de alguém ir (sair para passear, trabalhar, sair) e não pudesse ir, ou voltar, por causa de clima (clima chuva, clima neve, ou seja que clima for). Aquilo pra mim foi uma descoberta.
Uma descoberta que agora sei ocorrer na "minha terra" também - eu com minha motoca a descobrirmos, da pior maneira - estando debaixo d'água (rsrs) - que rios nascem à nossa volta, perto de minha casa, do nada a, de repente, poder impedir-me de ir ou de voltar. Assim como os problemas que muitos vivem pelo mundo e até citam em livros.
Como sou ingênuo (rsrs).
Descobri que isso podia acontecer comigo também. E descobri do pior jeito (rsrs).
Mas, ainda bem que estou aqui a poder, com muita felicidade, poder relatar, redigir estas palavras tentando transmitir um algo que espero, seja legal.
E, novamente pra mim, a palavra "coincidência". Vida imitando a arte, arte imitando a vida.
Não querendo falar detalhes do livro, mas, uma das passagens que me chamou muita a atenção nele trata-se do relato que o autor faz quanto à rotinas de pessoas que moram em lugares sujeitos a neve, como que estas pessoas podem sair e, para não exporem a perigos, têm de dormir fora de casa, têm de se ausentarem do trabalho, compromissos, tudo em função do clima.
Achei incrível eu estar lendo um livro que por coincidência tratava de um fato bem próximo do por mim vivido em minha própria vida. Em minha própria vida, justamente, no momento em que eu estava a ler uma arte feita há anos, em lugar distante e desconhecido, a se assemelhar com algo por mim vivido na atualidade. (fim da observação 4 - (rsrs) até que enfim. Certo?)
Da mesma forma, acho incrível cada situação citada acima sobre filmes a nos ensinarem, sobre o que o padre falou, sobre livros, como a arte a nos despertar, a nos fazer crescer inesperadamente, como que moldando/modificando nossa forma de ver, de viver, a nos deixar melhor preparados para a vida, modificando nossa vida para melhor (a depender apenas de nós).
Assim como cada palavra escrita aqui, não que todas sejam verdade, não são a verdade de todos (cada um tem a sua), mas, estas palavras, observações, situações minhas aqui, podem sim serem minha verdade. Fantasias, mentiras, invenções, mas, que assim como qualquer das artes citadas acima, cada uma delas sempre trazendo algo que me foi bom, assim também tudo aqui que espero ser bom para alguém. Para mim é.
O grande Renato Russo canta em uma de suas lindas músicas:
Pais e Filhos (Parte)
Legião Urbana
Eu moro com a minha mãe
Mas meu pai vem me visitar
Eu moro na rua, não tenho ninguém
Eu moro em qualquer lugar
Mas meu pai vem me visitar
Eu moro na rua, não tenho ninguém
Eu moro em qualquer lugar
Já morei em tanta casa
Que nem me lembro mais
Eu moro com os meus pais.
Repare: Ele mora com a mãe ou com os pais? Mora na rua, em qualquer lugar, ou em várias casas?Que nem me lembro mais
Eu moro com os meus pais.
Fico pensando que crítica se pode fazer a um artista, à sua forma de expressar sua arte, se podemos criticá-lo por se expor, por expor sua vida, se é válido o que ele faz, da forma que faz, tornando pública sua própria vida, ou fatos seus. Na intenção de quê?
O próprio Renato diz, na continuação da música, algo que pra mim tem muito sentido:
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar
Na verdade não há
Posso estar enganado, mas, acho que vi certa vez que ele, Renato Russo, era filho de bancários e com uma vida familiar bem estável. Como pensar então sobre a parte da música que fala dos pais dele? Criticá-lo por citá-los? Por citar sua vida? Que parte da música é verdade? Ou será que não tem verdades? E sendo assim merece ser criticada, depreciada? Não creio.
Tudo tem um sentido, uma intenção, e quando se fala de amor, de sentido de vida, de algo que se faz por se acreditar, tipo o que ele diz quando fala como em se não houvesse amanhã, acho isso demais. Profundo, inteligente, um pensamento de um alguém que aprendeu e apreendeu da vida, do sentido da vida, para sua própria vida e a vida de seu mundo. Acho lindo isso, independente de que se suas palavras sejam todas verdade ou não.
Não importa.
O que importa é a mensagem. É o que penso.
O grande Raul Seixas conta/canta uma passagem de música muito engraçada:
Rock 'n' Roll (Parte)
Raul Seixas
Há muito tempo atrás, na velha BahiaEu imitava Little Richard e me contorcia
As pessoas se afastavam pensando
Que eu tava tendo um ataque de
Epilepsia (de epilepsia).
(rsrs) - Agora você vê, se afastavam dele por pensarem que ele estava tendo um ataque epilético.
Se afastavam de um artista que naquele momento podia ainda não ser o mito que se tornou. Se afastavam criticando-o.
É impressão minha ou essa passagem de música pode ser sim um relato de algo que, realmente, aconteceu. E se aconteceu, critico ele por ele falar da vida dele? E se não aconteceu o que importa?
Importa na medida da forma como vemos. Importa pra nós mesmos, apenas para nós mesmos a partir de que o resultado final que é nossa própria vida nos seja, isso sim, o nosso melhor. Que nossas vidas não tenham sido perdidas, que não nos tenhamos nos transformados em algo que não queríamos.
A lua e Eu (Parte)
Peninha
Quando olho no espelho
Estou ficando velho e acabado
Ficar velho e acabado? Acho que pode ser.Estou ficando velho e acabado
Faz parte da vida, envelhecer. Heróis os que conseguem.
E ficar enrugado ou, pelo menos, diferentes, faz parte desse caminho. O que não, obrigatoriamente, faz parte da vida, seria algo como o que falado abaixo:
Não Vou Me Adaptar (Parte)
Titãs
No espelho essa cara jáNão é minha
.Não creio ser necessário em determinado momento da vida olhar-se e não reconhecer-se, não conformar-se com o que foi, com o que viveu ou vive, não conformar-se com o que se transformou. E se um momento desse acontece, que resultado de vida, que vida se reflete a partir de nós, a partir do que aprendemos?
Independência/rebeldia?
Meu escritório é na praia
Eu tô sempre na área
Mas eu não sou
Da tua láia, não! (Charle Brown Jr. - Zóio de Lula - Parte)
Obstinação/irreverência?
Nem por você
Nem por ninguém
Eu me desfaço
Dos meus planos
Quero saber bem mais
Que os meus 20 e poucos anos (Fábio Jr. - 20 e Poucos anos - Parte)
Individualismo?
Meu caminho é cada manhã
Não procure saber onde estou
Meu destino não é de ninguém
E eu não deixo os meus passos no chão
Se você não entende não vê
Se não me vê, não entende
Não procure saber onde estou
Meu destino não é de ninguém
E eu não deixo os meus passos no chão
Se você não entende não vê
Se não me vê, não entende
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende (Capital Inicial - Primeiros Erros - Parte)
Decepção?Se o meu jeito te surpreende (Capital Inicial - Primeiros Erros - Parte)
Tem 17 anos e fugiu de casa
Às sete horas na manhã no dia errado
Levou na bolsa umas mentiras pra contar
Deixou pra trás os pais e o namorado
Às sete horas na manhã no dia errado
Levou na bolsa umas mentiras pra contar
Deixou pra trás os pais e o namorado
Um passo sem pensar
Um outro dia, um outro lugar (Capital Inicial - Natasha - Parte)
Revolta?Um outro dia, um outro lugar (Capital Inicial - Natasha - Parte)
Morro do Dendê é ruim de invadir
Nóis com os alemão vamos se divertir
Porque no Dendê eu vou dizer como é que é
Aqui não tem mole, nem pra D.R.E.
Nóis com os alemão vamos se divertir
Porque no Dendê eu vou dizer como é que é
Aqui não tem mole, nem pra D.R.E.
Pra subir aqui no morro até a BOPE treme
Não tem mole pro exército civil nem pra PM
Eu dou o maior conceito para os amigos meus
Mas morro do Dendê, também é terra de Deus (MC Cidinho e Doca - Morro do Dendê - Parte)
Sentido?Não tem mole pro exército civil nem pra PM
Eu dou o maior conceito para os amigos meus
Mas morro do Dendê, também é terra de Deus (MC Cidinho e Doca - Morro do Dendê - Parte)
Só quero o amor das grandes paixões
Ser como crianças no parque de diversões
Aquele amor que em menos de um instante
Faz a vida girar numa roda gigante (Biquini Cavadão - Roda Gigante - Parte)
Seja o que for que aprendamos, seja como for a forma como vemos a vida, sempre os dois caminhos.
Em outros tempos eu citei a música abaixo pelo verso abaixo:
Sorriso de flor (Parte)
In Natura
Um dia encontro a minha pazNa praia ou na cachoeira
Agora eu tenho que plantar
Na roça pra vender na feira
Achei lindo esse verso. Tão real, tão atual. Até mesmo por minha realidade de trabalhador brasileiro, trabalhador a se deparar a cada dia com as mais diversas novidades (nem sempre boas - seja em que setor da vida for), a se deparar com instabilidades, a enfim pensar no futuro, pensar no presente. Assim como o verso, uma realidade que pode ser vista com certa angústia.
Hoje, no entanto novamente cito essa linda música, mas, por causa de outros seus versos:
E assim vou seguindo a vida
De encontros e despedidas
Na varanda da casa grande
Vejo a grande avenida...
...Na varanda da casa grande
Vejo a serra perdida.
Assim como Einstein e seu pensamento quanto a milagres, em que tudo é milagre e que não devemos viver procurando um milagre (lindo demais esse pensamento), assim também vejo esses versos dessa música. Da varanda da casa grande vê-se a grande avenida, vê-se a serra perdida. O que se vê?
De que forma devemos ver um dia difícil, momentos difíceis?
De que forma devemos ver nossas realidades, nossas próprias vidas, nós mesmos no decorrer de nossa existência?
Cada um vê de uma forma, de sua forma.
No meu íntimo, em minhas palavras (assim como nas palavras de muitos que vimos por aqui), em minha vontade, a vontade de um melhor. Que vejamos o melhor, creiamos no melhor, vivamos (na verdadeira concepção da palavra "viver").
Já citei antes o pensamento que li certa vez de que só existimos por causa do amor de Deus.
Só existimos por causa do amor.
E é verdade. Certo?
Existiríamos a partir do ódio? Acho que não.
E assim sendo, sendo tudo e todos a partir do amor, que tenhamos isso em mente, não nos revoltando. Escolhamos pois, o caminho do nosso melhor. O caminho da não mágoa, não revolta, da não tristeza, o caminho do sorriso a partir do crer, o caminho do nosso bem, da vida que queremos para nós.
E assim sendo, mesmo diante de problemas diversos (advindos de clima ou não), de realidades diversas indesejadas, em qualquer situação nós e nossos mundos, os melhores mundos possíveis a partir de nós mesmos. Sempre.
Sempre pois, nada nos é se não for a vontade Dele. Nada não nos é se não tiver de ser, e assim fica mais fácil de se passar pelo que se tiver de passar.
Que sua vida lhe seja boa, a vida que você quer.
É o que lhe desejo.
Com carinho.
Jeff


