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Uma pessoa tranquila. Que gosta de passear, de música, do dia, da noite, do pôr do Sol. Que vê a vida como uma jornada que vale a pena, e que procura fazer sua parte por um mundo cada vez melhor.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

75 - Você (Rascunho)

Eu quero encontrar a rosa dos ventos
tão longe que me façam esquecer de ti
a gente quer inteiro e nao pela metade
coração apaixonado por voce
e lá se vai mais um dia
preciso desse teu amor,ai amor como preciso. pois, viver sem voce é viver pra chorar. e onde quer que voce va, me leva, se voce me leva eu vou
fui refem e fui bandida por querere te amar demais.
gosto tanto dela assim
eu me sinto confortavel ao lado seu
voce é algua assim, é tudo pra mim
a nossa música nunca mais tocou
amor igual ao teu, eu nunca mais terei
só quis te levar pra festa
preso nessa cela
entre por esta porta agora
abelha fazendo mel, todo o dia é de viver para ser o que for e ser tudo
entre o amor e o mau, a linha é tênue meu bem
me disse adeus no espelho com batom - saingon - emilio santiago
como pode querer que a mulher vá viver sem mentir

Outro dia, em outros tempos que já nem me lembro quando, ouvi dizer ou li (nem sei) que nossas vidas se assemelham a uma flor; nascemos, crescemos, atingimos o auge (no auge de nossos 25 anos), começamos a definhar (começamos a murchar), e vamos murchando, murchando, murchando...
Dois pensamentos me assolam hoje quanto a este pensamento/comparação - vida/flor.
- No primeiro, penso o que somos nós numa longevidade cada vez mais longa (os que viverão 150 anos já estão entre nós), penso se nessa longevidade cada vez mais longa continuaremos a atingir o auge aos 25. E o que será do resto? Do resto de nossas vidas? Será certo chamarmos o resto de nossas vidas (a maioria de nossas vidas) de resto? 125 anos de resto, de definhar? A maioria de nossas vidas definhando? rsrs
Fico pensando o quanto esse auge aos 25 pode ser contestado até mesmo hoje em dia, com pessoas já vivendo bem além dos 80, chegando aos 100, cento e poucos anos. Faz-me pensar (esse número - 25 anos), essa comparação quanto a longevidade, e o que têm sido nossas vidas através de nossas últimas gerações conhecidas, onde há duzentos anos vivíamos até, somente, os quarenta, já sendo de idade aos 30 (nesse caso, nosso auge era também atingido aos 25? Já prestes do nosso fim? Ou aos nossos 10, 15 anos de idade?). Isso quer dizer que nosso auge então não é fixo, e acompanha o que acontece em nossa vida conforme a qualidade de vida que temos?
Sendo assim então, para nós, cada vez mais longevos, hemos de atingir o auge cada vez mais tarde, ou seja, se passarmos a vivermos mais de cem anos, isso quer dizer que seremos crianças, adolescentes, aos 30, 40, 50 anos de idade? Isso quer dizer que comparado a hoje (que vemos muitos já no fim aos 50, 60...), estaremos jovens aos 60, 70? Ou continuaremos a viver a maior parte de nossas vidas como adultos (tipo hoje, a partir dos 17, 18 anos? Viveremos mais tempo como adultos, mais tempo como mais experientes, mais pensantes, em um mundo de alimentação melhor, de mais conscientização, demais consciência e com isso, e por causa de também isso, a razão para uma vida melhor? Para um mundo melhor?
18 anos criança e cento e tantos anos adulto. Um mundo chato? rsrs... Talvez aí a explicação para a nossa cada vez mais evolução; mais tempo adultos, mais tempo razão, mais tempo acertando e acertando mais o mundo de cada um, consertando mais o mundo e a realidade para a realidade que mais quisermos, mais tempo razão, menos tempo emoção. Menos tempo emoção, menos tempo despreparo, menos tempo inexperiência, mas, por consequência, um mundo mais chato, menos inocência. Vai-se saber, não é? rsrs
Acho que o certo no entanto pra mim, pra mim hoje (e talvez pra mim sempre - rsrs) é que nunca viverei essa realidade longeva, experiente, de ser (estou com quase 50 e sinto-me muito, mas muito mesmo, bem criança -rsrs). Não é à toa que em muitos aspectos não sou como gostaria de ser, muitos mesmo. O que seria de uma pessoa parecida comigo, o que seria de mim, em uma realidade com bastante tempo para pensar, para aprender, para acontecer de forma correta? Ou mesmo, o que seria de mim numa realidade de muita vida a continuar a errar (rsrs)? Dizem que Deus sabe o que faz quando não dá asas a cobra. Talvez o certo de mim tenha sido nascer justamente agora, nessa época (rsrs). O que poderia ser de mim com muita vida? Muitos mais erros (rsrs)? Ou muito tempo consertado (rsrs)? Vai-se saber sobre os desígnios de Deus e seus mistérios. Poder-se-ia eu no futuro, com mais tempo, a fazer mais o certo, ou, a entortar-me cada vez mais (Pau que nasce torto morre torto - dito popular (rsrs)). Já pensou eu (que já me sinto tendo errado muito aos 50) com mais tempo ainda para errar mais ainda (rsrs)?
Bom. Acho que esse é o mistério, e há de continuar a ser o mistério de cada um: que os novos tempos tragam em vidas mais longas, mais preparadas, mais educadas, um mundo melhor a partir das decisões de cada um, ou não.Quem viver verá. E tenho fé que verá sim, um mundo cada vez melhor, cada vez mais abençoado, cada vez mais Deus, cada vez mais o próximo. Não é o que vemos mais hoje em dia em relação ao que já fomos? Não creio que discordemos quanto a isso, não creio que não vislumbremos o melhor cada vez mais presente, cada vez mais forte a tornar o futuro (que começa agora) cada vez melhor. Não creio que vemos nossas existências em um plano de evolução cada vez mais evoluídos, não creio. Não creio que não nos julguemos mais próximos uns dos outros do que o que fomos nas cavernas, que não estejamos mais próximos do homem/exemplo apresentado a nós por Cristo, do homem, do ser humano que Ele, Cristo, disse para que nos tornássemos se quiséssemos nos assemelhar ao Pai. Não creio mesmo que eu possa estar mais próximo do homem explorador/conquistador/extorquidor dos tempos das guerras, das conquistas covardes de povos inocentes, do homem que se fazia forte pelo mal uso do poder, da força, ao invés do homem que vemos cada vez mais presente na Terra, cada vez mais conversa/entendimento/compreensão/ razão. Não creio que eu esteja mais próximo de um ditador descontrolado de outrora, do que do homem do novo mundo, do homem mais homem, mais humano, mais social, mais conjunto. Não creio que eu não esteja mais próximo, que eu não esteja me aproximando cada vez mais do homem/pessoa/ser que Deus quer que eu seja. Não creio que não estejamos todos nós fazendo esse caminho, não creio. Pois, se assim for, o que será de minha existência (curta ou longa)? Uma perda de tempo. Não creio que seja isso a acontecer a todos nós no decorrer de toda nossa história, de toda nossa vida. não creio mesmo.
- O segundo aspecto que observei nessa comparação flor/vida tem mais a ver com minha mentalidade matemática de ser. Observei que, de fato, comparar a vida com uma flor, com o fato de a flor nascer, crescer, perecer, tem sentido. E não só a vida.
Observando mentalmente o nascimento, crescimento, perecimento da flor, imaginei-a (assim como a vida), imaginei a flor como um gráfico, começando de um ponto de partida (como a vida) a tracejar uma linha não obrigatoriamente reta em direção a um alto (assim como a vida) até chegar no ápice, para depois começar a declinar até chegar num outro ponto, um ponto final baixo (assim como a vida). Achei interessante pensar na flor e na vida como algo tão próximo, tão igual, tão certo.
E mais interessante ainda, pensei como que outros também pensam do mesmo jeito, tanto que fizeram a comparação, e não eu.
E em minha observância, algo mais a me chamar a atenção nesta comparação, neste gráfico; imaginei que tudo, de um modo geral, pode ser jogado nesse pensamento sobre começar, atingir o máximo, e depois acabar, achei interessante pensar que tudo, de um modo geral, cabe em gráfico e pode ser representado por uma linha, pode ser imaginado como algo que começa, atinge seu máximo e depois se esvai. Tudo.
Achei interessante.
Tudo. Desde sentimentos, sensações, ações, até reações, sentidos, seja o que for: dor, medo, fome, sede, sono, cansaço, relaxamento, inveja, tristeza, resignação, vontade, saciedade, satisfação, alegria,..., tudo. Tudo podendo ser representado por uma linha que atinge um máximo e depois..., depois... Acaba? (rsrs)
DESENHO DE FLOR E GRÁFICO
Então vamos lá. Novamente eu e meus pensamentos.
Quando mais novo (Ainda sou novo, esqueceu? E vou morrer novo. Nem que seja aos... (rsrs)), quando mais novo, um dia minha professora de Português (Veja bem, de Português. Nada a ver com religião, ou com o assunto vida na ocasião), na ocasião ela nos disse que os animais não tinham alma. Aquilo me marcou.
Mas, me marcou mesmo. Pensando nisso hoje, aqui, agora, vejo-me como um sempre pensador. Vejo-me aqui, agora, como alguém que sempre pensou e que, de repente, pode ter visto ou sentido coisas que nunca esqueceu, nada diferente de qualquer um. Porém, estou aqui, agora, a falar e escrever, a me expor, a expor. Talvez isso seja uma diferença. Mas, é o que é, um mundo de diferentes unidos por semelhanças, por afinidades, cada um marcado em suas existências, talvez pelas mesmas coisas, mas, não da mesma forma, e até por isso, a demonstrar diferentes resultados, diferentes formas de ver, diferentes existências.
Cresci concordando, mentalmente, com minha professora. Sempre concordando mentalmente sem nunca comentar aquele pensamento com ninguém (talvez por não ter a ver com meus momentos de vida vividos). Podendo não ter a ver, mas, nunca um pensamento esquecido. Nunca.
E no meu íntimo também um certo desconforto, um certo desconforto por um certo não concordar. Não conseguia não pensar que animais capazes de demonstrar carinho, afeição, respeito, capazes de proteger, de se darem em prol da proteção de seus filhotes (e até de outros seres, em prol da vida deles, em prol de até nossas vidas), não conseguia não pensar que seres (animais irracionais (até hoje penso quem é o irracional, se nós ou eles)), não conseguia não pensar que eles não tinham alma. Não mesmo.
Não achava possível, de repente, compará-los com objetos inanimados (Sim porque se, somente nós tínhamos alma, o resto era resto. E só). Não concordava com isso.
Recentemente li em um livro (Espíritos entre Nós - XXXXXX), ótimo livro. Nele o autor diz que animais são seres com alma, só que menos evoluídos que nós.
A professora e o autor do livro, nada mais do que vemos todos nós todos os dias, nada mais do que vemos em todos nós e em todas as diferenças de pensamentos que vemos todos os dias. Só que, nesse caso, o pesamento do autor me trouxe alento, me trouxe mais paz pois, veio ao encontro do que eu pensava, do que tanto matutava desde tão cedo em minha vida. Foi bom. e de certa forma me trouxe explicação, me trouxe mais certeza, ou pelo menos me fez mais forte no que acredito, e gosto de pensar estar certo no que penso (pelo menos muitas vezes). Acho que esse é o preço da experiência, o preço pela razão, por agir com razão com mais facilidade conforme a vida vai passando. O fato de, de repente, acharmos estarmos certos dentro de nosso universo. Se assim achamos, creio que isso nos faz bem. E isso me faz bem no meu mundo.
Sempre me incomodou a ideia de outros terem uma vida, uma existência meio que sem sentido. Acho que eu nunca quis crer que um animal vive sem objetivo. Que objetivo? Qual? Nascer, crescer e morrer? Só isso? E onde ficava o sentimento que meus animais de estimação pareciam ter por mim? Era tudo mentira? Então por que outros cachorros, que não os meus, rosnavam pra mim? Não eram iguais aos meus? Iguais a qualquer um? Então haveriam de ter comportamentos iguais a qualquer um, como uma pedra em relação a outra. Mas, não era o caso. E pra mim, até hoje, não é.
Fazendo então uma comparação flor/vida com nós e os animais, gráficos, eu diria e digo: Que bom que não vejo nossas vidas meio que simplesmente como uma flor. Que bom que não vejo mais os animais como eu pensava ver antes. Que bom que não nos vejo mais como eu nos via a nós (seres racionais, humanos), como eu nos via antes.
Acho que algo mais profundo cabe a ser observado aqui.
Falando agora de nós e os animais, eu perguntaria se por sermos tão diferentes (não me referindo ao físico), mas, em ações, isso explicaria os diferentes alcances atingidos em nossas existências? Sim, porque dentro da simplicidade de cada animal irracional, acredito que todos eles, mas, todos mesmo, acredito que todos eles atinjam os objetivos de suas vidas, de suas existências. Ao contrário de nós. Ao contrário justamente de nós, de nós os ditos racionais que nem sempre atingimos os objetivos traçados para nossas vida. E por que isso?
Dentro de minha humilde experiência, dentro da experiência/inteligência que me foi permitida adquirir até aqui, dentro de minha até aqui existência, penso que a diferença entre sucesso alcançado entre nós e os seres irracionais está ligada, basicamente, a uma só palavra. Uma palavra ligada à nossa condição de existência aqui nesse plano, a palavra necessidade.
Necessidade.
Penso estar aí o segredo do sucesso da existência de todos os irracionais. Como eles agem apenas por instinto (como dizemos e acreditamos, embora eu não concorde), como eles agem apenas por instinto, teoricamente, só fazem o que têm de fazer, só comem o que têm de comer, só lutam o que têm de lutar, só se dão da forma com que têm de se dar. Uma forma simples de viver onde, teoricamente, não erram. São puros e, consequentemente, cumprem suas missões sempre. E, se são espíritos menos evoluídos, ainda assim são puros, e conseguem sempre a elevação. Gosto de pensar que eles têm sim, espíritos, e que vão colher os louros do que fizeram por aqui, inclusive, do que não conseguimos explicar em relação a eles (e nem a nós mesmos) como a personalidade (tanto deles como as nossas). Como se explicar entre animais de uma mesma ninhada personalidades diferentes (personalidades diferentes entre irmãos gêmeos irracionais)?
Não quero crer que não são seres em evolução.
Assim como nós também.
Só que no nosso caso, nem sempre tão progressos, nem sempre tão bem sucedidos na elevação objeto de nossas existências quanto nossos amigos animais. E por que nós nem tão sempre bem sucedidos em nossa elevação ao final de nossas existências? Por que nem sempre tão bem sucedidos como deveríamos ser?
É simples.
Assim como qualquer ser conhecido, estamos aqui também regidos por necessidades. Desde que nascemos precisamos/necessitamos: ao nascer precisamos respirar, beber, comer, dormir.
Tudo como qualquer ser vivo por nós conhecido, tudo como qualquer ser vivo.
Só que no nosso caso um descompasso. Um algo a nós intrínseco, um algo exclusivo nosso a nos poder afastar de nosso verdadeiro objetivo, do verdadeiro objetivo de nossas vidas que é o alcançar de nosso paraíso, do paraíso particular de cada um (pode ser), mas, que de um modo geral quase sempre é o mesmo objetivo de um dia merecer estar num lugar melhor (num paraíso), na presença do melhor, do amor (Deus). De um modo geral isso é o que vejo em todos nós (ou pelo menos na maioria de nós), uma busca pelo melhor, uma busca pelo nosso melhor, uma busca pelo melhor pra nós.
Em outro livro muito lindo que já tive oportunidade de ler (Exilados da Capela) tive a oportunidade constatar o que aqui estou falando. Lá, foi dito que parte de nós (que estamos por aqui, ou que estavam por aqui em outros tempos) era composta de espíritos que tinham perdido, momentaneamente, o direito de estar no paraíso.
Pra mim, foi muito interessante ler isso, tratando-se de um livro espírita.
Pra mim, foi muito interessante ler isso até porque eu já tinha visto história igual em religião diferente (no catolicismo). Não que, de repente, ele esteja aqui, mas, no catolicismo também aprendi que um espírito também tinha perdido o direito de estar no paraíso.
Achei legal a coincidência, principalmente,  por ser entre uma linha de pensamento nova, uma religião nova (o Espiritismo) não bem vista por uma religião mais antiga (Católica). Muitas divergências entre as duas - um exemplo diz quanto aos nossos destinos (uma acredita em reencarnação, enquanto outra em ressurreição). Mas, naquele ponto uma coincidência. Achei legal
E mais legal ainda (entre as duas) a coincidência sobre o motivo da expulsão dos espíritos do paraíso. E esse motivo, em todas as duas, ligado a sentimentos, maus sentimentos que fizeram com que espíritos perdessem o direito de estarem/continuarem no paraíso. Por fim, mais uma coincidência de pensamentos entre as duas, sobre este mesmo episódio, e que me chamou muita a atenção - o fato da possibilidade de novamente, o paraíso para os que se arrependessem, para os que buscassem a Deus, para os que se fizessem o mais semelhantes a Deus. Achei legal pensamentos iguais em linhas de pensamentos diferentes, mas, com objetivo único, nossa elevação. Foi bom viver aquele momento, ler aquelas palavras, saber que, de um modo geral, estamos todos à busca da mesma coisa. Muito legal.
Pois bem. O mesmo motivo que fez com que parte de nós estivéssemos aqui, expulsos do paraíso, é o mesmo que, em minha opinião, nos faz não tão progressos em nossas existências quanto os animais nas deles. Está ligado aos maus sentimentos (que, em minha opinião, animais não têm). Mas, nós temos.
E, infelizmente, muitas vezes deixamos aflorar em nossas vidas de forma a nos prejudicar. Infelizmente.
Inclusive (para finalizar essa questão de espíritos expulsos do paraíso), quando Deus colocou-os aqui na Terra, deus disse-lhes que eles poderiam voltar para o paraíso, desde que fizessem por onde. Sabe o que aconteceu?
Muitos desobedeceram. Agiram com cegueira, egoismo, soberba. Enquanto uns readquiriram o direito de voltar e voltaram, outros decidiram ser donos de seus próprios destinos e decidiram procurar o paraíso por aqui mesmo, decidiram procurar da forma que acharam certo. O resultado é que continuaram por aqui, perdidos, e talvez estejam até hoje.
Assim também podemos ser nós quanto aos puros (quanto aos animais, por exemplo, em minha opinião). Enquanto eles (os puros, animais) adquirem o direto da elevação, alguns de nós que agem com cegueira, fazem conforme a própria vontade em detrimento do bem do próximo, agem com egoísmo, e outros sentimentos vis, pessoas que assim retardam o reingresso, ou ingresso, em um plano mais elevado. Não vou dizer que perdem o direito, mas, retardam seus próprios retornos/ingressos a um destino tão almejado por todos. Não quero pensar que perdemos o direito de voltar, mas, que retardamos.
Novamente a vida e a flor, nós e os animais. Existe algo de mais complexo entre nós e nossas vida e os animais e as flores. E essa complexidade, no nosso caso, ligada sim também à palavra necessidade.
Estando nós aqui, nessa nossa condição corpo de ser, temos necessidade de muita coisa, assim como qualquer ser vivo por nós conhecido.

Jesus Numa Moto (Parte)

Sá e Guarabyra

Preso nessa cela
De ossos, carne e sangue
Dando ordens a quem não sabe
Obedecendo a quem tem
Só espero a hora
Nem que o mundo estanque
Pra me aproveitar do conforto
De não ser mais ninguém
Linda demais essa canção.
Preso nessa cela 
De ossos, carne e sangue - Vivendo
Dando ordens a quem não sabe 
Obedecendo a quem tem - Tendo de aprender a viver
Só espero a hora 
Nem que o mundo estanque - A morte. Libertação
Pra me aproveitar do conforto 
De não ser mais ninguém - De estar livre. Novamente, de volta ao paraíso.
Duas religiões, uma música, pensamentos... Uma linda coincidência de pensamentos.
Temos sim, necessidade como qualquer ser vivo, mas, temos mais. e essa é a questão:

Bem Que Se Quis (Parte)

Marisa Monte

Bem que se quis
Depois de tudo
Ainda ser feliz
Mas já não há
Caminhos pra voltar
O que que a vida fez
Da nossa vida?

Comida (Parte)

Titãs

Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...

A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer...
A gente quer a vida como a vida quer.
A gente quer a vida.
Nós queremos vida.
E nessa nossa busca, munidos dessa nossa inteligência (espírito), queremos a verdadeira vida com a qual sonhamos e que, de repente, nem sabemos por que sonhamos. Por que olhamos sonhadores para as estrelas? Por que olhamos com encanto para o mar? O que são os carros, motos, aviões, se não brinquedos concebidos pelo espírito para, novamente, tentarem em vão experimentarem sensações de liberdade que não mais têm enquanto ainda em corpos? São invenções do corpo? Não.
A gente não quer só comida.
E nem só bebida.
A gente quer mais, muito mais.
E nessa busca do mais, a possibilidade da cegueira, a possibilidade do se perder, do perder o rumo. e isso dentro de nós mesmos, dentro de mim, dentro de você.

Clube da Esquina II (Parte)

Flávio Venturini

Porque se chamava homem
Também se chamavam sonhos
E sonhos não envelhecem

Amor de Índio (Parte)

Beto Guedes

A massa que faz o pão
Vale a luz do teu suor
Lembra que o sono é sagrado
E alimenta de horizontes
O tempo acordado de viver
No inverno te proteger
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser tudo
E ele finaliza lindamente
Sim, todo amor é sagrado
Está aí a solução para que não nos percamos em nossa jornada, para que não nos retardemos a nós mesmos em nossa busca - o amor.
Amor que devemos ter a Deus, a nós mesmos, ao próximo, a tudo. De nos fazermos parte, de não nos sentirmos excluídos, rejeitados, e por causa disso ou de sentimentos vis outros, nos sintamos tristes. Não. Conscientizemo-nos de nossa importância, em qualquer situação, em todas as situações, não esquecendo, inclusive, que o próprio amor pode nos pregar peças. Não o amor verdadeiro - Deus, mas, todos os outros, assim como nossa forma de ver situações de formas diferentes a partir de diferentes estados de espírito em que nos encontremos. É uma questão de vigília. Constante.

Linha Tênue (Parte)

Maria Gadú

Entre o bem e o mal a linha é tênue meu bem
Entre o amor e o ódio a linha é tênue também
Quando o desprezo a gente muito preza
Na vera o que despreza é o que se dá valor
Falta descobrir a qual desses dois lados convém
A nós cabe a escolha. O tempo todo.
Como exemplo poderíamos citar o amor homem/mulher. Por que tão importante? Por que tão forte?

Amor Maior (Parte)

Jota Quest

Eu quero ficar só
Mas comigo só
Eu não consigo
Eu quero ficar junto
Mas sozinho só
Não é possível...
É preciso amar direito
Um amor de qualquer jeito
Ser amor a qualquer hora
Ser amor de corpo inteiro
Amor de dentro prá fora
Amor que eu desconheço...
Quero um amor maior
Um amor maior que eu
Então seguirei
Meu coração até o fim
Prá saber se é amor
Magoarei mesmo assim
Mesmo sem querer
Prá saber se é amor
Eu estarei mais feliz
Mesmo morrendo de dor, yeah!
Prá saber se é amor
Se é amor
Fico pensando como Deus permite algo tão intenso, e como o resultado só cabe a nós, estando em nossas mãos nossos próprios destinos, mesmo que aparente ele (nosso destino) depender de outros fatores. Nossos destinos a partir do resultado de nossos amores.

Exato Momento (Parte)

Zé Ricardo

O amor precisa da sorte
De um trato certo com o tempo
Pra que o momento do encontro seja pra dois o exato momento
O amor precisa de sol
E do barulho da chuva
De beijos desesperados
De sonhos trocados da ausência de culpa
Talvez o amor só seja assim pra mim
E pra você não seja nada disso
Mas eu prometo tentar aprender a te amar do jeito que for preciso
"Para que o momento do encontro seja pra dois o exato momento". Lindo demais.
Aqui, pra mim, algo único que foge a regra de poder ser representado por um gráfico. Por um gráfico pode ser representado sim, mas, não apenas por uma linha. Amor nesse caso é conjunto, são dois, e como dito na canção, nasce de um momento, nasce de um encontro. Dois que se tornam um a trilhar um caminho ligados um no outro:

Ligados um no outro a encarar tudo, a tornar o mundo diferente, a juntos terem forças para começarem a se conhecer

Cada dia que passo sem sua presença
Sou um presidiário cumprindo sentença
Sou um velho diário perdido na areia
Esperando que você me leia
Sou pista vazia esperando aviões - Vander Lee - esperando Aviões

Incrível como tudo passa a ser diferente, passa a ser melhor, mais cor, vida, alegria

Preciso do Teu Sorriso

Rastapé

Preciso desse teu amor
Ai amor, mas como preciso
Não posso mais viver
Sem teus beijos, seu sorriso
Não posso ficar sem você
Pois viver sem você
É viver pra chorar
Fala meu amor
Diga meu amor,
Que não vai judiar comigo
Espera meu amor
Fica meu amor
Ou então me leva pra morar contigo
Preciso...
E onde quer que você vá
Seja onde for
Me leva, me leva
Diz amor que eu vou
Me leva, me leva
Seja como for seu mundo
Se você me leva eu vou
E os dois vão seguindo cada vez mais fortes

Até chegar no ponto mais alto da paixão

Para, finalmente, novamente, um só, ficarem juntos, fortes, unidos e, se com Deus, algo bem no centro do peito. Uma sensação única.

Acho incrível a genialidade humana.
Como que podemos, de repente, dizermos em toda parte do mundo que um símbolo representa um coração? E como este símbolo/coração representa o Amor? Por que um órgão que se assemelha a um punho fechado pode ser representado por este símbolo que em nada o lembra?

Flores Em Você (Parte)

Ira!

De todo o meu passado
Boas e más recordações
Quero viver meu presente
E lembrar tudo depois...
Nessa vida passageira
Eu sou eu, você é você
Isso é o que mais me agrada
Isso é o que me faz dizer...
Que vejo flores em você!...

Arco Íris 

Jorge Vercillo

Azul rei
Verde mar
Eu pedi ao arco íris
Para me emprestar
E lhe dei sem pensar
Pois preciso do infinito que você me dá
Mais que coisa linda quem me dera
Era só quimera pra um sonhador
Lembro o tempo que ficou
Ali na areia
Na noite de estrelas
Na roda de viola
E você que era só quimera
Hoje é minha vida
Hoje é meu amor
E o medo nunca mais me cega
O meu mundo explodiu em cor
Arco íris no olhar
Azul rei por sobre o verde mar
Suas cores
Quem colore
Não tem mais o que fazer
Não me reconheço sem você
Não me engano
Eu te amo

Pétala Por Pétala

Chico César

A sua falta me fez ver
O que de mau a vida pode ter
E a sua volta me dá mais
De todo o mel que eu ousaria querer
Sua presença me faz rir
Nos dias feitos pra chover
Nao há revolta pra sentir
Nem há milagre pra não crer
Vinda que finda
A tinta de pintar tristeza
E deixa os mistérios plenos de sentido
A flor da vida toda
Pétala por pétala
Que um tolo pode colher
Sem saber que é amor
Vem e aumenta em mim
O único que sou
E subtrai do que em mim passou
É amor, vem...
Cartaz (Parte)

Fagner

Eu sonhei com você
Eu quero me deitar
Numa tarde assim, namorar
Entre o azul do céu
E o verde do mar
Tanta coisa ainda há...
Amanhã tudo pode acontecer
Hoje a nossa vida é pequena
Amanhã tudo pode anoitecer
Se você vem comigo
Eu não choro mais...
O que eu quero dizer
O teu sorriso atrai
Entre as coisas mais lindas
Você me dá prazer
Você me dá cartaz
E tudo que eu preciso...
a

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