Meu Aniversário?!
Recebi uma mensagem de boa noite falando do dia. Achei que tinha algo de estranho nela.
Decidi meio que adequá-la melhor à minha forma de ver:
1 - Se tanto falava do dia, enxerguei ser mais adequada para desejar um bom dia;
2 - Ainda assim, me parecia algo estar incorreto. Era como se os dias fossem não bons ou, no máximo, um pouco bons (Nem todo dia é bom - como se, geralmente, fossem ruins - , mas existe algo de bom... - como se, normalmente, não houvesse algo bom no dia).
Achei, a frase, meio pra baixo.
Ela pode até ser/estar bonita, mas, talvez, tenha a ver com minha interpretação, talvez tenha a ver com a forma como a vejo, como a vi/li.
Resultado, modifiquei-a para uma forma que melhor me agradou, para uma forma que melhor me agrada. Ficou algo do tipo, abaixo:
Todos os dias são bons ou, no mínimo, existe algo de bom em cada dia. Bom dia.
Interessante, como uma frase (uma mensagem), uma brincadeira, pode, de repente, nos chegar numa intenção, mas, nos remeter a outra (outra intenção, outra forma de ver, outra interpretação).
E na viagem que fiz na mensagem, de repente, me vi vendo além de um dia (o dia da mensagem), me vi vendo/pensando em um conjunto de dias, me vi vendo/pensando em minha vida.
Não sei se acontecesse com todo mundo, mas, acontecia comigo de pensar haver dias ruins. Quando mais novo enxergava a vida, meus dias, de forma meio assustada onde, quase que obrigatoriamente, si final de algo bom, um período bom, devesse haver algo de não bom, algo que viria pra cobrar o preço pela alegria que acabara de sentir, algo a sempre me empurrar na direção contrária de meu objetivo. Era como se a vida, pra mim, fosse um conjunto de dias, momentos, fatos, que existia para me distanciar, me impedir de alcançar o que me trouxesse prazer e alegria, e quando eu conseguia (prazer e alegria), eu podia esperar, pois, algo de não bom iria me ser apresentado/cobrado.
Não sei se tem a ver, mas, fui criado dentro de uma política de culpa, de recriminacão, principalmente, advinda da religião, onde tudo que eu fazia era pecado e, consequentemente, meu destino sempre era a derrota. Nos meus tempos de criança, até bem recentemente agora (já adulto) a igreja/religião, que eu frequentava, pregava que todos éramos pecadores e que nosso destino era não bom (pra não dizer horrível). Foi quando, recentemente, já adulto, veio a globalização, a facilitação de comunicação, a facilitação de crescimento intelectual e, consequentemente, uma forma diferente de ver a vida, de ver as pessoas e as instituições, inclusive, religiosas.
Isso aconteceu, mais ou menos na virada do século. Com isso, as pessoas mudaram, se modificaram, se empoderaram é passaram a ver mais, a saber mais, a exigirem mais. Foi quando ocorreu uma explosão de novas religiões, religiões diversas com diversas novas propostas de vida (e também sobre como encarar a morte). Nessas diversas novas propostas pessoas perceberam diversos novos caminhos, conceitos, filosofias que lhe traziam realidades melhores, mais adequadas às suas realidades, às suas próprias vidas e, consequentemente, migraram para aquilo que mais lhes agradavam, que menos lhes recriminavam, que menos vinham contra seus sorrisos, alegrias, esperanças, que mais as deixavam mais próximas do que lhes era o mais difícil de alcançar, e o que era o que mais queriam, salvação.
Neste aspecto, naquela realidade de possibilidade de uma vida melhor (uma vida dentro de cada um), naquela possibilidade de deixar pra trás conceitos retrógrados e ultrapassados, que faziam enorme mal, pessoas esvaziaram instituições (também instituições religiosas) e criaram novas. Naquela realidade, a instituição religiosa esvaziada se viu obrigada a mudar de discurso. Lembro como se fosse hoje, o representante a me dizer que, a partir daquele instante, nós não mais éramos pecadores, nós éramos, e estávamos, e somos, salvos.
Ué! Como assim? Como eu ficava naquela história, a partir daquele momento? E onde estava, e onde ficava, tida a culpa que eu nunca tive e que tanto me empurrou pra baixo afim de me manter, somente, fazendo o quê fosse do interesse dos outros? E onde ficava toda a recriminacão que eu havia sempte sofrido, no decorrer de toda minha vida, e que tanto me prejudicara?
Não só eu me senti traído, não só eu me senti perdido/achado (perdido em estar ouvindo algo contrário ao que sempre ouvira, achado sim, pois, no meu íntimo, eu sempre desconfiara de algo não muito correto). E digo mais: creio não ter sido so6ei que me senti assim. Tanto que, a instituição que eu frequentava perdeu inúmeros fiéis. Fiéis que passaram a serem fiéis a outras instituições, que fizeram inúmeras outras instituições, que passaram a sentirem melhor, a viverem melhor a partir do momento em que seus estilos de vida e de pensamentos já não mais eram tão mais contrários à aquilo que acreditavam lhes ser certo, que acreditavam lhes ser a vida que queriam ter, vida e pós vida que queriam e querem ter. O mundo, e as pessoas, nunca mais foram os mesmos.
E nem as instituições. Quando, daquela ocasião, ficou dito que quem (pessoa ou instituição), que não se adequasse, iria sumir/desaparecer/perecer. E foi tanto que ninguém (nem pessoa, nem instituição) não teve como não se modificar. Pessoas ou instituições que não lutaram, que não se adequaram, sumiram/pereceram. É um mundo novo onde o engodo, a enganação, a mentira, estão com as pernas cada vez mais curtas. Não que a desonestidade acabou, mas, que, a cada dia, fica cada vez mais difícil ser/se tornar desonesto. Um mundo em que a palavra que voga, a palavra da moda (moda que veio pra ficar) é Transparência. Um mundo cada vez mais transparente, um mundo cada vez mais honesto, cada vez melhor.
Mas..., isto..., dependendo da forma como se vê: como vê o mundo, a realidade, o dia, as mensagens, a si mesmo(a). Tipo esta mensagenzinha do começo deste (longo...) texto, rsrs.
Hoje é dia de meu aniversário. Interessante. Não sei se acontece com todos, mas, acontece comigo. Geralmente, o dia de meu aniversário é um dia meio que diferente, meio que introspecção. Muitos pensamentos (mais do que normalmente). De tudo, uma conclusão, uma conclusão que muito me agrada e que, de repente, acontece com outras pessoas (nem sei).
A conclusão é que, apesar de toda e qualquer realidade/mensagem a mim apresentada, por mais que elas me venham numa intenção, por mais que elas me chegam negativas ou dúbias, por mais que me queiram pra baixo ou de forma que eu mesmo não me faça bem, ainda assim, me sinto cada vez mais agarrado com a Verdade.
Em minha opinião, a vida como muitas pessoas parecem ver, os dias como muitos parecem viver, onde, vê-se a vida como suplício, como luta fadada ao fracasso, vida e dias cansativos de ter de só tentar viver, e pra isso tem-se que só tentar estar de bucho cheio, e pra isso nada mais importa, só importa o eu, esta vida não é a verdadeira vida. E nem estes me são os verdadeiros dias. Por mais que esta vida e estes dias, citados, sejam os verdadeiros dias e vidas de muitos, não são os meus. E, pra minha felicidade, e pra felicidade maior do todo (quê vejo), esta é uma realidade que está mudando, e mudando cada vez mais rápido, em direção à verdadeira realidade, a realidade de amor, de honestidade, de transparência, de Deus (em nossas vidas, corações, realidades) cada vez mais.
E esta minha forma de ver, é uma forma cada vez mais fácil de ver/acontecer/viver a cada dia, tornando minha vida mais fácil, mais leve, mais verdadeira, a cada dia. Digo que, assim, nem os dias, nem a vida, me são fardos. Pelo contrário, me são fartos de vida, da vida que me faz bem, da verdadeira vida - Deus, que me faz muito bem.
E penso mais: sinto mais passarmos a ver a vida, os dias, as mensagens, dessa forma, que uma forma mais espiritualizada, quanto mais isto ocorrer (e está ocorrendo), a vida se tornará (e está se tornando) cada vez mais feliz, cada vez mais verdadeira, cada vez mais vida, cada vez mais Deus (em nós).
É esta, a forma como eu vejo a vida neste meu presente - Um presente.
Presente presente no meu presente. A tornar mais fácil o passado, e cada vez mais feliz o futuro, futuro de felicidade cada vez mais presente, em mim, em nós.
Felicidade que está no ar, Deus, Amor que está no ar, que está em tudo, no dia, na noite, em nós. Presente pra nós.
É o que desejo a você, um verdadeiro presente em prol do seu sorriso, sua felicidade. É o que desejo a mim também.
Deus em nós, sempre.
Um presente em nosso presente para nosso futuro de felicidade cada vez mais presente, em nós, no todo, em tudo.
Parabéns! A nós. Nossos novos tempos de amor, nossos cada vez mais presentes tempos de Deus.
Com carinho.
Jeff
Aiaiai... (rsrs). Observação: Não só no amanhecer, deixar a Fé encher nossos corações, não só no amanhecer.































































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