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segunda-feira, 25 de junho de 2012

54 - Mundo Antigo - Casamento (2 momentos) - Continua...

http://letras.mus.br/marisa-monte/26832/ (Não é Fácil - Marisa Monte)

Não é fácil
Não pensar em você
Não é fácil
É estranho
Não te contar meus planos
Não te encontrar
Todo dia de manhã
Enquanto tomo meu café amargo
É, ainda boto fé
De um dia te ter ao meu lado
Na verdade eu preciso aprender
Não é fácil, não é fácil
Onde você anda
Onde está você
Toda vez que saio
Me preparo pra talvez te ver
Na verdade eu preciso esquecer
Não é fácil, não é fácil...




Domingo
Pela primeira vez depois de muito tempo, uns 18 anos, novamente entrei em outro ambiente religioso, que não fosse uma igreja católica, à busca de Deus.
Grande foi minha surpresa quando passados os primeiros instantes de apreensão percebi num culto da igreja batista mitas afinidades.
A falta de imagens e gravuras de santos, os testemunhos, a alegria, as palavras, a fé que parecia transbordar das pessoas, a preocupação coma as crianças, a não mesmice. Tudo pareceu-me sob medida.
Gostei muito.
Infelizmente no meiodo culto me vi obrigado a me retirar, pois, assim com eu, os pirralhinhos também estavam meio desambientados, não quiseram ficar com as outras crianças, e também não ficaram à vontade no culto (som muito alto). Xx reclamou-me  de dor de ouvido e nós três fomos brincar no estacionamento.
Sem grandes opções de brincadeiras para passar o tempo, enquanto terminava o culto, procurei deixá-los à vontade (sem grandes opções para mim, é claro), e assim mesmo, as crianças ficaram bem desde o começo: correram, conversaram, pularam..., e com a ajuda e participação do papai então, é que foram para a galera.
Foi um momento muito bom apesar da sensação de perda de minha parte por não poder acompanha minha esposa até o termino do culto. Ainda assim senti-me convicto do certo.
Passado algum tempo papai se propôs a fazer aviãozinho de papel. Enquanto eu fazia um, muito lightmente, Xx aprontou a dele (para que eu quisesse o momento). Logo depois seria a Yy.
Se chegando a mim ele disse:
- Olha pai, o que eu fiz. Do jeito que você me ensinou (mostrando-me o detalhe do aviãozinho característico meu desde criança, o qual ele havia captado, e agora também executava.
Aquelas palavras me enterneceram deverasmente. Coisa linda ele me me mostrando seu primeiro aviaãozinho com conhecimentos que eu lhe hvia transmitido dias antes. Fiquei emocionadíssimo (pela ternura com que el veio me falar e mostra, pela importância, pra ele, da façanha conseguida (fez sozinho e estava feliz por isso e estava orgulhos e quis demonstrar-me e exultar-me por ter lhe ensinado). Foi lindo.
Quis mostrar-me como voava, claro.
- Viu pai? A viagem que ele fez? – Seus olhos eram pura ternura, orgulhe e amor pelo seu próprio feito e pela participação do papai no seu momento tão importante.
- Eu vi. Mas, que linda a viagem do seu avião. (Se eu usasse brincos nessa hora, os teria engolido tamanho meu sorriso de felicidade por ver meu filho tão bem, tão feliz... Que momento!).
Nesse intante, muito que rapidamente, a pequenininha, que estava grudada a mim também, óbvio (rsrs – convencido não, heim?! Ê trem bão, sô!), vem ela e participa do instante marcantemente, tal qual a sua personalidade fortíssima, dizendo:
- É lindo.
E explica:
- Se a viagem é do avião, a viagem é lindo. (Kkkk..)
Olhos firmes nos meus a expor seu ponte de vista.
Sem falar nada, nem mesmo corrigí-la, sorrí.
Enxerguei naquele instante, não um motivo para repreensão, mastambé, e sim, de alegria. Alegria por ver minha filha, uma pirralhinha de quatro anos, demosntrando muita inteligência, convicção..., enfim, o que pensava, a própria visão, a própria vontade.
Foi bom demais esta alí como participante e como testemunha. Testemunha da criação e do crescimento e desenvolvimento dos meus filhos. Foi bom demais vê-los tão bem resolvidos e bem encaminhados.
Interessante foi que, naquele domingo, no decorrer do dia tive momentos raros e especiais; Passei boa parte dele reunido com meu pai e meu irmão. Os três juntos a papear fiado e sorrir sem pressa.
Meu pai se separou de minha mãe quando eu tinha oito anos. Hoje, quase trinta anos depois< não os censuro. Não deu certo. Foi destino, acho.
Enquanto conversávamos, algumas lembranças eram mencionadas; o quanto meu irmão coria, a cobra que ele havia trazido para dentro de casa..., o furuncúlo que ele teve. Muitos risos. Mas, no íntimo, no meu pensamento uma frasezinha miudinha me remoía e por mais que eu quisesse afastá-la, ela se impunha forte como uma placa que parecia estar escrita em meus olhos dizendo: É pai. O senhor não lembra disso, pois o senhor não estava lá.
Longe de mim a raiva de meu pai, do destino ou do que for. Isso já é passado e superado, ou quase.
Talvez tivesse sido eles juntos, talvez não. Jamais saberemos.
Deixa pra lá. É o melhor que se faz, ou que sempre tentou fazer. Só quem vive, sabe o quanto se sofre.
Sabe a placa escrita nos meus olhos?
Menti para mim mesmo que ninguém a havia percebido. Mas sejamos sensatos:Já sou adulto e um pouquinho experiente , e na minha experiência, eu a vi (a placa), não só nos meus, mas, nos olhos de nós todos que estavamos alí, a conversar. Prova disso foi minha esposa depois dizer-me ter pensado a mesma coisa, mesmo intertida em tarefas longe da mesa em que estavamos. Foi doído. Muito doído. Pra mim.
Talvez pra todos nós. Fazer o quê?
Tavez, por isso, eu tenha tão forte dentro de mim, e já de longa data, este valor pela família,o quão eu ei de fazer o melhor por todos e não desampará-los, e nem separar-me deles, nunca. Minha felicidade, minha vida e alegria, são eles.
Não só meus filhos.
Também a esposa (maravilhosa), meu pai, mãe, irmãos..., todos enfim. São improtantíssimos pra mim. Como exemplo, essas palavras a partir de uma brincadeira de pai e filhos.
Interessante, para mim também, foi que enquanto bincava no estacionamento da igreja, eu também estava não só na condição de pai a brinca com filhos, mas, na de filho na casa do Pai, a buscá-lo. A pedir-lhe desculpas e, ao mesmo tempo, alegrar-me por pensar que Ele estava alegre co o meu retorno, com minha presença. Muito bom.
E nessa condição pai/filho, filho/pai, de esposo, tio, amigo..., futuro avô, me sinto bem, imortalizando momentos simples. Perdoando e esperando ser perdoado vou levando, e tentando melhorar a cada dia, fazendo como ditado: Viva cada instante como se fosse o último.
E é verdade pois, apesardo que a vida possa nos apresntar, de tudo que percamos, ou tentemos ganhar, somente uma coisa vai importar. Um sentimento que a tudo transpõe. Presente em você, em mim, em tudo: O Amor.
Detalhe: Hoje é sexta-feira e pela manhã, antes de ir trabalhar, contei dez aviõezinhos em cima da mesa e mais um na mão do fabricante que, novamente, e com um sorrisaço, me mostrava o detalhe. Imagina o tamanho do meu sorriso e a alegria com que passei o dia! Rsrs.
Ê vidão!

Jeff 27-07-2001 (filhos 4 e 6 anos, casamento de 11 anos)






Momento engraçado

Astuta (2001)

Hoje minha esposa tava demais. Como ela disse coisas engraçadas quando cheguei do trabalho, pô! Queria tê-las gravado, ou memorizado. Ao menos uma eu não esqueci. 
Disse ela:
- Nêgo (nêgo e nêga - nosso tratamento um com o outro). Consegui um bom desconto para nossa estadia no hotel de R$275,00 por 180,00. 
- É mesmo?! Pô! Que bom!
- Só esqueci de dizer que eu não ia sozinha, que eu ia com a família.  tem nada não, isso é detalhe. Lá eu me viro. 
Fazia tempo que eu não dava uma gargalhada tão alta. Foi bom demais. 
Bacana demais minha esposa.
Amo-a demais. 



A Estrada - Cidade Negrahttp://letras.mus.br/cidade-negra/45268/

Você não sabe
O quanto eu caminhei
Pra chegar até aqui
Percorri milhas e milhas
Antes de dormir
Eu nem cochilei
Os mais belos montes
Escalei
Nas noites escuras
De frio chorei, ei , ei
Ei! Ei! Ei! Ei! Ei!...(2x)
A vida ensina
E o tempo traz o tom
Pra nascer uma canção
Com a fé do dia a dia
Encontro a solução
Encontro a solução...
Quando bate a saudade
Eu vou pro mar
Fecho os meus olhos
E sinto você chegar
Você, chegar...
Psicon! Psicon! Psicon!
Quero acordar de manhã
Do teu lado
E aturar qualquer babado
Vou ficar apaixonado
No teu seio aconchegado
Ver você dormindo
E sorrindo
É tudo que eu quero pra mim
Tudo que eu quero pra mim...

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