Não é fácil
Não pensar em você
Não é fácil
É estranho
Não te contar meus planos
Não te encontrar
Não pensar em você
Não é fácil
É estranho
Não te contar meus planos
Não te encontrar
Todo dia de manhã
Enquanto tomo meu café amargo
É, ainda boto fé
De um dia te ter ao meu lado
Enquanto tomo meu café amargo
É, ainda boto fé
De um dia te ter ao meu lado
Na verdade eu preciso aprender
Não é fácil, não é fácil
Não é fácil, não é fácil
Onde você anda
Onde está você
Toda vez que saio
Me preparo pra talvez te ver
Onde está você
Toda vez que saio
Me preparo pra talvez te ver
Na verdade eu preciso esquecer
Não é fácil, não é fácil...
Não é fácil, não é fácil...
Domingo
Pela primeira vez depois de muito tempo, uns 18
anos, novamente entrei em outro ambiente religioso, que não fosse uma igreja
católica, à busca de Deus.
Grande foi minha surpresa quando passados os
primeiros instantes de apreensão percebi num culto da igreja batista mitas
afinidades.
A falta de imagens e gravuras de santos, os
testemunhos, a alegria, as palavras, a fé que parecia transbordar das pessoas,
a preocupação coma as crianças, a não mesmice. Tudo pareceu-me sob medida.
Gostei muito.
Infelizmente no meiodo culto me vi obrigado a me
retirar, pois, assim com eu, os pirralhinhos também estavam meio
desambientados, não quiseram ficar com as outras crianças, e também não ficaram
à vontade no culto (som muito alto). Xx reclamou-me de dor de ouvido e nós três fomos brincar no
estacionamento.
Sem grandes opções de brincadeiras para passar o
tempo, enquanto terminava o culto, procurei deixá-los à vontade (sem grandes
opções para mim, é claro), e assim mesmo, as crianças ficaram bem desde o
começo: correram, conversaram, pularam..., e com a ajuda e participação do
papai então, é que foram para a galera.
Foi um momento muito bom apesar da sensação de
perda de minha parte por não poder acompanha minha esposa até o termino do
culto. Ainda assim senti-me convicto do certo.
Passado algum tempo papai se propôs a fazer aviãozinho
de papel. Enquanto eu fazia um, muito lightmente,
Xx aprontou a dele (para que eu quisesse o momento). Logo depois seria a Yy.
Se chegando a mim ele disse:
- Olha pai, o que eu fiz. Do jeito que você me
ensinou (mostrando-me o detalhe do aviãozinho característico meu desde criança,
o qual ele havia captado, e agora também executava.
Aquelas palavras me enterneceram deverasmente.
Coisa linda ele me me mostrando seu primeiro aviaãozinho com conhecimentos que
eu lhe hvia transmitido dias antes. Fiquei emocionadíssimo (pela ternura com
que el veio me falar e mostra, pela importância, pra ele, da façanha conseguida
(fez sozinho e estava feliz por isso e estava orgulhos e quis demonstrar-me e
exultar-me por ter lhe ensinado). Foi lindo.
Quis mostrar-me como voava, claro.
- Viu pai? A viagem que ele fez? – Seus olhos eram
pura ternura, orgulhe e amor pelo seu próprio feito e pela participação do
papai no seu momento tão importante.
- Eu vi. Mas, que linda a viagem do seu avião. (Se
eu usasse brincos nessa hora, os teria engolido tamanho meu sorriso de
felicidade por ver meu filho tão bem, tão feliz... Que momento!).
Nesse intante, muito que rapidamente, a
pequenininha, que estava grudada a mim também, óbvio (rsrs – convencido não,
heim?! Ê trem bão, sô!), vem ela e participa do instante marcantemente, tal
qual a sua personalidade fortíssima, dizendo:
- É lindo.
E explica:
- Se a viagem é do avião, a viagem é lindo.
(Kkkk..)
Olhos firmes nos meus a expor seu ponte de vista.
Sem falar nada, nem mesmo corrigí-la, sorrí.
Enxerguei naquele instante, não um motivo para
repreensão, mastambé, e sim, de alegria. Alegria por ver minha filha, uma
pirralhinha de quatro anos, demosntrando muita inteligência, convicção...,
enfim, o que pensava, a própria visão, a própria vontade.
Foi bom demais esta alí como participante e como
testemunha. Testemunha da criação e do crescimento e desenvolvimento dos meus
filhos. Foi bom demais vê-los tão bem resolvidos e bem encaminhados.
Interessante foi que, naquele domingo, no decorrer
do dia tive momentos raros e especiais; Passei boa parte dele reunido com meu
pai e meu irmão. Os três juntos a papear fiado e sorrir sem pressa.
Meu pai se separou de minha mãe quando eu tinha
oito anos. Hoje, quase trinta anos depois< não os censuro. Não deu certo. Foi
destino, acho.
Enquanto conversávamos, algumas lembranças eram
mencionadas; o quanto meu irmão coria, a cobra que ele havia trazido para
dentro de casa..., o furuncúlo que ele teve. Muitos risos. Mas, no íntimo, no
meu pensamento uma frasezinha miudinha me remoía e por mais que eu quisesse
afastá-la, ela se impunha forte como uma placa que parecia estar escrita em
meus olhos dizendo: É pai. O senhor não lembra disso, pois o senhor não estava
lá.
Longe de mim a raiva de meu pai, do destino ou do
que for. Isso já é passado e superado, ou quase.
Talvez tivesse sido eles juntos, talvez não. Jamais
saberemos.
Deixa pra lá. É o melhor que se faz, ou que sempre
tentou fazer. Só quem vive, sabe o quanto se sofre.
Sabe a placa escrita nos meus olhos?
Menti para mim mesmo que ninguém a havia percebido.
Mas sejamos sensatos:Já sou adulto e um pouquinho experiente , e na minha
experiência, eu a vi (a placa), não só nos meus, mas, nos olhos de nós todos
que estavamos alí, a conversar. Prova disso foi minha esposa depois dizer-me
ter pensado a mesma coisa, mesmo intertida em tarefas longe da mesa em que
estavamos. Foi doído. Muito doído. Pra mim.
Talvez pra todos nós. Fazer o quê?
Tavez, por isso, eu tenha tão forte dentro de mim,
e já de longa data, este valor pela família,o quão eu ei de fazer o melhor por
todos e não desampará-los, e nem separar-me deles, nunca. Minha felicidade,
minha vida e alegria, são eles.
Não só meus filhos.
Também a esposa (maravilhosa), meu pai, mãe,
irmãos..., todos enfim. São improtantíssimos pra mim. Como exemplo, essas
palavras a partir de uma brincadeira de pai e filhos.
Interessante, para mim também, foi que enquanto
bincava no estacionamento da igreja, eu também estava não só na condição de pai
a brinca com filhos, mas, na de filho na casa do Pai, a buscá-lo. A pedir-lhe
desculpas e, ao mesmo tempo, alegrar-me por pensar que Ele estava alegre co o
meu retorno, com minha presença. Muito bom.
E nessa condição pai/filho, filho/pai, de esposo,
tio, amigo..., futuro avô, me sinto bem, imortalizando momentos simples. Perdoando
e esperando ser perdoado vou levando, e tentando melhorar a cada dia, fazendo
como ditado: Viva cada instante como se fosse o último.
E é verdade pois, apesardo que a vida possa nos
apresntar, de tudo que percamos, ou tentemos ganhar, somente uma coisa vai
importar. Um sentimento que a tudo transpõe. Presente em você, em mim, em tudo:
O Amor.
Detalhe: Hoje é sexta-feira e pela manhã, antes de
ir trabalhar, contei dez aviõezinhos em cima da mesa e mais um na mão do
fabricante que, novamente, e com um sorrisaço, me mostrava o detalhe. Imagina o
tamanho do meu sorriso e a alegria com que passei o dia! Rsrs.
Ê vidão!
Jeff 27-07-2001 (filhos 4 e 6 anos, casamento de 11 anos)
Momento engraçado
Momento engraçado
Astuta (2001)
Hoje minha esposa tava demais. Como ela disse coisas engraçadas quando cheguei do trabalho, pô! Queria tê-las gravado, ou memorizado. Ao menos uma eu não esqueci.
Disse ela:
- Nêgo (nêgo e nêga - nosso tratamento um com o outro). Consegui um bom desconto para nossa estadia no hotel de R$275,00 por 180,00.
- É mesmo?! Pô! Que bom!
- Só esqueci de dizer que eu não ia sozinha, que eu ia com a família. tem nada não, isso é detalhe. Lá eu me viro.
Fazia tempo que eu não dava uma gargalhada tão alta. Foi bom demais.
Bacana demais minha esposa.
Amo-a demais.
A Estrada - Cidade Negra. http://letras.mus.br/cidade-negra/45268/
Você não sabe
O quanto eu caminhei
Pra chegar até aqui
Percorri milhas e milhas
Antes de dormir
Eu nem cochilei
Os mais belos montes
Escalei
Nas noites escuras
De frio chorei, ei , ei
Ei! Ei! Ei! Ei! Ei!...(2x)
O quanto eu caminhei
Pra chegar até aqui
Percorri milhas e milhas
Antes de dormir
Eu nem cochilei
Os mais belos montes
Escalei
Nas noites escuras
De frio chorei, ei , ei
Ei! Ei! Ei! Ei! Ei!...(2x)
A vida ensina
E o tempo traz o tom
Pra nascer uma canção
Com a fé do dia a dia
Encontro a solução
Encontro a solução...
E o tempo traz o tom
Pra nascer uma canção
Com a fé do dia a dia
Encontro a solução
Encontro a solução...
Quando bate a saudade
Eu vou pro mar
Fecho os meus olhos
E sinto você chegar
Você, chegar...
Eu vou pro mar
Fecho os meus olhos
E sinto você chegar
Você, chegar...
Psicon! Psicon! Psicon!
Quero acordar de manhã
Do teu lado
E aturar qualquer babado
Vou ficar apaixonado
No teu seio aconchegado
Ver você dormindo
E sorrindo
É tudo que eu quero pra mim
Tudo que eu quero pra mim...
Do teu lado
E aturar qualquer babado
Vou ficar apaixonado
No teu seio aconchegado
Ver você dormindo
E sorrindo
É tudo que eu quero pra mim
Tudo que eu quero pra mim...
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