46 - Mundo Antigo - Sonhos (Do Tempo Em Que Eu Sonhava)

Sonhos (Do Tempo Em Que Eu Sonhava)

A lista - Osvaldo Montenegro (http://www.youtube.com/watch?v=aV99ypbCidw)
Justo Agora - Adriana Calcanhoto (http://letras.terra.com.br/adriana-calcanhotto/63720/)

Michelle Obama (esposa do maravilhoso Obama Barack (presidente dos EUA)). Maravilhoso??!!! – rsrs. 

Falei de propósito (rsrs). Só pra provocar messssmo. Rsrs

Como é que eu vou falar de sonhos do tempo que eu sonhava (um título melancólico desses (Eca! Não gosto de melancolia nem de tristeza), como vou falar de sonhos e começo esse, sei lá o que, texto, com uma tirada dessa? Chamando um homem de maravilhoso. Rsrs

Aiaiaiai...

Explico-me-ei (rsrs), primeiramente então, tá?

Maravilhoso em minha opinião sim. 

Em minha opinião é o primeiro presidente deles (dentro do que acompanhei em minha passagem por aqui, vida) que não é imperialista, não denota empáfia, é inteligente, que tem uma política não agressiva (pelo que sei, ele quer acabar guerras), espelha dignidade, honestidade, sabedoria, entre outras muitas qualidades. 

Gosto do governo dele, do que o mundo tem se tornado, da transformação diária que estamos experimentando, principalmente, dos últimos anos para cá (já falei isso), assim como gosto também (e muito) dos últimos governos brasileiros, inclusive do atual, nossa maravilhosa, elegante, inteligente representante, Dilma. 

Gosto mesmo. 

Gosto muito, mas muito mesmo, do que todos nós estamos nos tornando (todos nós, mesmo), todos nós desse mundo que é o mundo que vemos. 

Graças, em importantíssima parte, à rapidez (cada vez mais rápida) do progresso (em todas as áreas), principalmente, quanto ao que ocorreu com a comunicação, como que ela transformou o nosso mundo.

Acho lindo como nos tornamos um só (uma só aldeia (já falei disso também)), e como isso (essa união) nos trouxe benesses, entre elas a transparência. Uma transparência onde cada um tem a oportunidade (única em toda nossa história até agora) de ver tudo, de poder trazer para si bons exemplos, de aprender com mais facilidade caminhos que devem ser seguidos ou não. Essa realidade nos apresenta exemplos os mais diversos, inclusive de pessoas.

Aqui entramos no último momento desse nosso “comentário político” (Esse texto não é pra falar de política, lembra? Rsrs), ainda vou falar de polítca (minha opinião, minha visão, mas, outra hora, Meu Mundo Trabalho (um dos meus próximos textos. Nele falarei o que vi, o que penso, o que foi o Mundo para mim)). Mas, o último momento desse nosso comentário quanto à melhora do Mundo (em minha opinião) está ligado ao nós. 

Quanto à pessoas. 

Como temos podido observá-las com mais facilidade, como temos podido interagir com elas e com o mundo com mais facilidade, temos podido também trazer para nós o que de melhor a realidade nos apresenta. Nesse aspecto adoro ver o bom (o bom em todos os aspectos) e quanto às pessoas, adoro ver bons exemplos e suas boas qualidades, como por exemplo, a dignidade.

Quanto aos dois presidentes citados não posso também não deixar de citar o fato ele ser o primeiro presidente negro do país mais poderoso do mundo, e ela nossa primeira presidenta. Cara! Isso foi demais pra mim. Um marco mesmo. 

Em minha opinião também, são dois representantes dos melhores governos que já vi e, que se depender de mim, verei-os reeleitos. É como vejo, é o que penso.  

Junte-se à linda facilidade de comunicação, a maravilhosa liberdade de expressão, e também as lindas e maravilhosas palavras dignidade e ética, e temos o quê? 

Um Mundo (com M maiúsculo, mesmo), um Mundo cada vez melhor, um Mundo cada vez mais...

Humano. 

Acho isso lindo. 

O caminho que estamos trilhando, resultados que estamos alcançando.

Fale quem quiser com saudade do passado, com nostalgia, com melancolia, por aspectos relativos à coisas e não há quem me prove que não melhorarmos a cada dia (leia Homenagem à Mulher Moderna e te provo como estamos melhorando, e muito, e cada vez mais rapidamente). 

Saudade sim, mas, a boa, pelos bons momentos, pessoas, bons fatos (quantos aos maus (fatos), que nos sirvam para aprendermos e não perpetuarmos). 

Mas afinal e os sonhos? Kkkkk...

Tá bom. Depois falo mais Mundo, pessoas, política. Rsrs

Voltando. Rsrs

Na verdade não quero começar esse texto falando do Barack, mas, da Barack.

Um dia desse numa linda entrevista a também maravilhosa, inteligente, elegante Michelle Barack falou: O casamento é uma receita feita para não dar certo.

Achei interessantíssimo o comentário dela. 

E repare bem: Casadérrima. 

Nunca esqueci. Nem pensava em usar essa frase. 

Já no meu mundo mais próximo, dois outros momentos: 

No primeiro, e mais recente, minha colega falou: Casamento só tem dois caminhos: Ou viram amigos e se separam, ou viram inimigos e se separam.

No segundo, minha ex para mim, assim da separação: Acho que éramos inexperientes.

Vejamos bem. O que é isso aqui? Essas palavras? Esses pensamentos?

São meu mundo.

Quanto à casamento... ainda falarei muito a respeito. 

Quanto à realidade e pessoas citadas neste texto... é o que vejo, o que concordo, o que sinto. 

A três mulheres citadas. Concordo com as três. 

E olha que confusão... continuam casadas (Mesmo que em outros relacionamentos. E essa á a chave: Tá ruim? Muda. Muda em busca da felicidade. Felicidade – isso é o que importa).

Mas e os benditos dos sonhos, pô??? Rsrs

Kkkk...

Se preocupe não. 

Finalmente cheguei onde eu queria chegar.

Com essa postagem inauguro um novo, e importantíssimo, momento no blog: a postagem de textos antigos. 

Textos antigos que espelham meus vários mundos passados: real, sonhos, espiritual, virtual (que nem existia para mim e para os bilhões nós antes dos anos 90 e poucos do século passado). Estou ficando véi (rsrs). Sou do século passado!! Caraca, véi!! Rsrs

São textos que para mim, como já falei, assim como livros e informações, são cultura, são momentos, são vida, que graças a Deus mantive, gosto de mantê-los e que sonhava um jeito de perpetuá-los (belo lado este da Internet (belo mesmo), a facilidade de comunicação).

Postarei-os sempre com duas palavras antes: Mundo Antigo. 

Quantos aos sonhos (finalmente – rsrs), me julguei precisar contextualizar para aqui chegar.

Precisei viajar pelo mundo (no texto acima, somente, por enquanto (rsrs)), precisei falar de política, de presidentes, para chegar à esposa dele, ao pensamento dela que julguei pertinente ao assunto. Ao assunto?

Mas o pensamento dela se refere a casamento! (rsrs)

Isso mesmo. 

Precisei passar por essa palavra (casamento) para começar a falar do meu passado (agora através de textos antigos).

Repare bem o título desta postagem: ...Do Tempo Que Eu Sonhava. (Repare as reticências).

Por que não coloquei a palavra Sonho?

De propósito. 

Isso porque tudo que vou postar dentro do universo dos meus mundos antigos (textos antigos), estará muito voltado ao meu casamento, a uma vida diferente, de um amor que não mais senti, que nem sei se sentirei.

Boa parte de minha vida passei casado, passei numa relação que foi linda, que teve altos e baixos (como tudo nessa vida), e tanto que acabou. 

Foi um amor puro. 

Um mundo puro, de grande beleza, com frutos maravilhosos (filhos lindos), além de uma experiência abençoada (muito mesmo). 

Sintamos uma coisa aqui, nessas últimas palavras, que o casamento, pra mim, é uma instituição maravilhosa. Tanto que, para quem me acompanha aqui no blog, ou em conversas, mensagens, seja de que jeito for, eu sempre digo pelo salvar da relação. Sempre. 

Se não der, paciência. É o que é.

Realmente é uma receita difícil de dar certo; pessoas diferentes, pensamentos diferentes, necessidades diferentes, tendo que ser um. Não é fácil. 

E não tendo de ser um como em um trabalho, como em uma equipe, mas, tendo que ser um unido pelo amor. 

Sim. Pelo amor. 

Se não for por ele, para mim, não é casamento.

Pode ser o que for: união, companheirismo, amizade, lealdade, vontade, etc. 

Pra mim amor é tudo isso, mas, um item (ou pouco desses), pra mim, não é amor. E sendo assim, não é casamento. Não vale a pena querer ser. 

Não estou falando nada disso, agora, a querer algo acabado, não é isso. Não há quem remende o espelho quebrado. Nem quero.

Uma coisa que aprendi, como resultado de minha experiência pouca (vida), e quanto a este plano em que nos encontramos (essa vida que conhecemos), foi quanto à mudanças, e como estas mudanças nos atropelam (a cada instante, e cada vez mais rápido) nesta terra (já falei disso também – rsrs). Vão acabar me conhecendo, heim?! rsrs

Espero que gostem do que estão conhecendo.  

Espero que gostem de tudo.

Quanto aos sonhos... é isso mesmo: Do Tempo Que Eu Sonhava.

Interessante como a gente se modifica, como o tempo, a vida modifica a gente. Hoje não sonho mais (não dormindo). Não que eu me lembre. 

Não que eu escreva, anote, que eu queira escrever. 

Deve ser reflexo do meu novo mundo. Um mundo também bom, mas, diferente. Muito diferente.

Quanto a este assunto (Sonhos – vindos do sono), creio não ter muito que falar, não. Creio que nem postarei muitos, por não ter muitos, mas, os que tive, os que me interessavam, a ponto de eu anotá-los, escrevê-los e apresentá-los aqui, se assim o fiz, foi por serem parte de mim, do melhor de mim que, novamente (como tudo aqui) direciono a você, na intenção do melhor pra você. 

Sempre. 

Com carinho.

Jeff

Apenas 3 sonhos.

Esse primeiro eu acho lindíssimo. Sempre me emociono ao lembrá-lo:

Anjos

Hoje sonhei que os anjos choravam por mim. Não por minha morte, nem por tristeza. 

Simplesmente choravam.

Vinha passando por uma rua de uma cidade grande, de prédios enormes, sol a pino e olhando, lá de baixo, eu via as gotas de lágrimas caírem douradas dos vários anjos sobre mim. 

Chegando ao prédio dos anjos subi até o terraço e lá de cima, na realidade do sonho, olhei para a rua e vi na fachada diversas estátuas (anjos enormes com suas asas abertas presos aos diversos andares de uma maneira meio bagunçada, não coincidentes), e que continuavam a chorar, pois chovia.

Foi legal! O encontro da chuva com o Sol, a rua, as gotas..., eu. Foi um bom sonho.

Certa vez li numa revista sobre o incômodo de um boy com as gotas geladas de água que caíam dos aparelhos de ar-condicionados dos prédios de uma grande cidade.

Talvez tenha a ver. 

Este é o segundo. Lindo e forte.

5691

Ontem sonhei com você.

Sonhei que todos os dias nós pegávamos o mesmo ônibus, sentávamos juntos e íamos a conversar, alegremente, para o trabalho.

Certo dia, como não podia deixar de ser, fui ao seu encontro, apaixonado, e você (astuta como toda mulher) deitou-se nos dois bancos fingindo-se dormir, a sorris, sem me deixar sentar. Eu insistia e pedia para que sentasse, para que eu pudesse me sentar também. Em vão. 

Minha insistência já incomodava outros passageiros, quando desisti, e triste, fui sentar-me num banco da frente sozinho para seguir o meu caminho. Caminho da minha vida, sem você.

Pouco tempo havia se passado e você então veio e sentou-se ao meu lado, e juntos seguimos nossa viagem a conversar alegremente. 

Hoje parte do meu sonho se realizou. No sonho, por um momento, através de sua roupa senti o seu calor. Foi maravilhoso.

No ônibus as cadeiras eram numeradas. A que a gente ia sentar era a número 5691.

Devia ser um ônibus bem grande. Né?

O terceiro. Marcante.

Voar

Outro dia sonhei, novamente, que estava voando. E foi aquela maravilha: Liberdade total.

Para cima, para baixo, para todo lado sem me importar com o meu peso, sem ter que fazer força. Somente o vento no meu rosto e nada mais. 

E, novamente, foi aquela angústia pois, afinal, tinha acabado de aprender a voar e não tinha pleno domínio, ainda, de minha mais nova habilidade; Voava em pé, ereto, com os braços abertos, sem nenhuma proteção, susjeito a qualquer perigo que me aparecesse pela frente. 

Voava rente ao solo sem conseguir ganhar altura, desviando de tudo e de todos da melhor maneira possível, sem nenhuma estabilidade, quase sem controle, enquanto a velocidade aumentava cada vez mais. E quando esta fugia ao controle, e o acidente parecia inevitável, eu erguia as pontas dos pés e me lançava em direção ao céu até perder a força e começar a cair novamente (torcendo para que com menos velocidade). 

Apesar da angústia, eu gostava de estar voando.

Lá, na realidade do meu sonho, pensei que talvez estivesse gostando ainda mais pelo fato de ser diferente, único. Egoisticamente único. 

Isso mesmo. Tive tempo, no meu sonho, de ter um sentimento vil despertado. No meu egoísmo eu tive prazer de ser diferente, invejado, notado, reverenciado por habilidade que eu sabia, não era minha, e que somente me havia sido emprestada pelo simples momento de um sono. Um sono que, eu sabia, iria acabar. Mas a habilidade de voar, esta sim eu queria que continuasse, mesmo quando eu acordasse. 

Acordei.

Ainda na cama me deparei com uma realidade um pouco diferente; Até o peso do meu peito me incomodava pois, eu estava fraco, tentando me recuperar de uma doença que quase acabara comigo (suspeita de Dengue), me deixando, literalmente, um caco. 

À tarde, enquanto voltava de outra consulta, estava a dirigir quando pensei no sonho e, subitamente, senti-me feliz como se estivesse sonhando pois, eu estava voando.

Isso mesmo, estava, literalmente, voando. 

Voando não pela velocidade (estava devagar), mas, pela liberdade. E fui mais longe e vi o tanto que eu era feliz por andar.

Andar também é voar, ser livre. Poder andar, ir, voltar, curtir a vida de uma maneira verdadeira, feliz. 

A felicidade da verdadeira vida como filhos de um ser supremo repleto de amor. Um amor que nos transborda e no mostra o sentido da vida. 

Interessante é que no próprio sonho a habilidade voar não mais me satisfazia. Por toda a instabilidade por ela imposta e, no mesmo sonho, na minha insatisfação eu queria mais. Queria não mais voar e sim viajar na velocidade do pensamento (era mais seguro). Ou seja: Queria mais. 

Já na minha realidade, cheia de limitações, eu me senti, completamente, satisfeito. Feliz.