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Uma pessoa tranquila. Que gosta de passear, de música, do dia, da noite, do pôr do Sol. Que vê a vida como uma jornada que vale a pena, e que procura fazer sua parte por um mundo cada vez melhor.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

22 - Primeiras Desculpas


Primeiras Desculpas

Desculpas que na verdade nem são as primeiras (algumas já estão em alguns textos). E que talvez nem sejam as últimas.
Mas, essas são as primeiras, chamativamente primeiras, com vistas a, verdadeiramente, alcançar quem eu quero alcançar. Explícitas a querer alcançar Você.
Você que, no caso desta mensagem, são todos que, em algum momento, tiveram contato com este Blog, com meus pensamentos, comigo, palavras.
Palavras que, como sabemos, têm poder.
Têm poder? Só tem.
Como diria nossa querida Ellenzinha (Cássia Eller), não devem ser jogadas ao vento.
Como diria nosso maravilhoso Quinteto Violado, não devem queimar em vão.
Como diria o magnífico Toquinho em Aquarela, se trocarmos a palavra Destino por Palavra. Na música: E o destino muda nossas vidas e depois convida a rir ou chorar. Alterando-se para: E a palavra muda nossas vidas e depois convida a rir ou chorar.
Caberia nessa frase de Aquarela essa troca sem alterar o sentido da frase, da canção, da intenção do autor?
A palavra tem esse poder de mudar sentimentos, pontos de vista, destinos?
Só tem.
E quem vai fechar com chave de ouro essa reflexão não sou eu não.
Convido nosso maravilhosíssimo Kid Abelha para encerrar, alcançar maravilhosamente o que estou tentando falar:
Muitos sonhos morrem em poucas palavras.
Muitos sonhos morrem em poucas palavras? Caramba, tchê! E como morrem.
Assim como muitos nascem.
Assim como muita coisa acontece a partir da palavra, da comunicação. E nem sempre o que se gostaria que acontecesse.
Poderia eu “viajar” aqui, agora, a partir de uma reflexão sobre a palavra, sobre a comunicação, sua intenção, resultado, falhas. Mas, não vou não (fica pra outra ocasião – metade já tá pronta – rsrs).
O objetivo aqui é outro: é um pedido de desculpas, é uma homenagem, um reconhecimento, um agradecimento.
A você.
E pergunto: O que acontece (ou pode acontecer) quando falamos o que queremos?
Que nem o dito popular: Quem fala o que quer ouve o que não quer.
Certíssimo ditado não é mesmo? Meio que ligado à nossa natureza mais rápida de pagar na mesma moeda, contra (de certa forma à mediação) ao entendimento, e que, se tomado ao pé da letra, nos joga em um mundo que talvez seja o que conhecemos, o que vemos. O mundo do toma lá dá cá. Cada um recebendo o troco pelo que vendeu, pelo que fez, pelo que falou. Essa é a questão.
Em mundo regado de diferenças vivemos sempre lutando por, pelo menos um mínimo de igualdade. Ou seja, algo mais ou menos assim: Lutamos por igualdade querendo sermos tratados da melhor maneira possível, estar na melhor condição possível, estar o melhor possível, mas, ao mesmo tempo, não necessariamente, acontecendo, sendo, fazendo o melhor possível.
É muito mais fácil dar uma resposta à altura (meio que dane-se) do que refletir, abrandar a emoção, exercitar a razão. Seria, mais ou menos, como outros dizeres do tipo: Farinha pouca meu pirão primeiro; ou Segura suas cabritas que meu bode está solto.
É impressão minha, ou esses três ditados denotam, de certa forma, egoísmo, covardia, algo meio que (não animalesco), mas, bestial? É impressão minha?
É impressão minha que esta pequena análise nos faz refletir, um pouquinho que seja, sobre os caminhos da vida que devemos seguir (sempre os dois caminhos)?
É impressão minha ou, de certa forma, esta reflexão nos mostra algo que somos, que sabemos que somos, que fazemos, que, de certa forma, nos incomoda quando fazemos (quando agimos com violência, por exemplo), mas, que de certa forma continuamos a fazer? (Não estamos continuando a fazer não, tá? Sabemos que essa realidade está ficando, cada vez, mais para trás – estamos, cada vez, mais próximos do humano que devemos ser, literalmente, humano).
Egoísmo muito bem visto nos dois ditados últimos e covardia muito, mas muito acentuada no primeiro. Sentimentos que vão contra o sucesso de qualquer coisa, inclusive, relações. E isso em uma realidade de seres que se dizem sociáveis.
Sociáveis como? Até que ponto sociável contrariando a minha própria natureza egoísta de ser? Sim, porque se me porto como egoísta as ações de outros irão ferir o que sou, o que penso, minha natureza e me deixarão com raiva.
Ou então, se todos me pagarem na moeda que uso (egoísmo) acontecerá de me isolarem, me empurrarem para um limbo social de insatisfação mútua, de impaciência. Uma sociedade de sós. Sós e insatisfeitos.
E isso sem falar do primeiro ditado. Por que chamá-lo de covarde. Ah! Fala sério. Esse primeiro ditado é um falácea, uma mentira. Quem é que anda dando respostas á altura para tudo que ouve? Duvido. E ainda penso que se diz que faz está dizendo uma mentira.
Mas, covarde por quê? Por que, se estiver diante de um mais forte, mais poderoso, não vai responder de qualquer jeito. Não vai mesmo. Fazemos isso quando nos julgamos certos, aí tudo “bem”. Bem entre aspas porque, pelo menos nessa situação, mexem com nosso bril, com nossa índole, crença, acreditar, aí o bicho pega. Mas ainda assim, frente ao fato de estarmos diante de algo, alguém mais poderoso que nós, haveremos de nos portar como? Com discernimento. Essa é a questão.
Discernimento.
Discernimento sendo uma palavra a nos empurrar para um algo mais nobre, um algo mais elevado (menos emoção negativa), um algo mais parcimônia (mais razão), mais satisfação mútua. Um algo mais próximo do que queremos ser. Do que, em minha opinião, caminhamos para ser. Seres humanos, verdadeiramente, humanos.
Pois bem. O que estou tentando manifestar aqui é, justamente, isso: a questão da ação e da reação; da ação com responsabilidade ou inconseqüência; da reação com ou sem reflexão.
E nesse aspecto peço desculpas a todos por minhas palavras se, em algum momento elas feriram, elas magoaram, chatearam, tiveram uma ação que não fosse uma ação boa. Sim, porque esta intenção (ser uma ação boa) é justamente a razão de ser de tudo isso aqui e, se não atingi esse objetivo, ao menos tentei.
Não quero e nunca quis ferir. Nunca.
Pelo contrário, apesar de tudo aqui ser pensamentos meus, ainda assim me policio, constantemente, para o meu melhor eu apresentar. E só.
Falo de tudo referente ao meu mundo, falo de pessoas (nunca irei citar nomes – verdadeiros não), falo de fatos, falo do que é verdadeiro para mim. Só que isso é um risco.
Falo de sentimentos (no mínimo 99,99% os meus) e nunca, como já aconteceu (mas nem por isso pretendo parar – isso aqui, pra mim, é um objetivo o qual ainda não alcancei. Talvez consiga, talvez não), mas, nunca mesmo haverá de ser minha intenção ferir os sentimentos de ninguém. Se o fiz, por favor, me perdoe.
Essa é a questão.
Agradecer e pedir desculpas as pessoas todas para quem, ou por quem, eu fiz o que está aqui. Dizer que isso aqui não foi feito só em prol, ou para uma única pessoa. São feitos, isso sim, por uma única pessoa.
Uma única pessoa a compilar, a matutar, juntar (como ingredientes de uma receita) fatos, momentos, acontecimentos ocorridos no decorrer de toda uma vida, de toda uma existência. Uma existência que me trouxe, que me apresentou uma realidade, uma quase necessidade de oferecer o resultado (como o bolo depois de feito), o qual, assim como quem faz um bolo, espero oferecer apenas o melhor, esperando (como qualquer um) obter reações as mais positivas possíveis pelos produtos por mim ofertados.
Eis a questão:
Desculpas a você que fez parte da minha história e que está aqui, agora desnudada(o), sendo relatada(o) de uma forma, de repente, não condizente com a sua verdade, mas com a minha (o que não, necessariamente, e dificilmente será a mesma coisa). A beleza está nos olhos de quem vê, pessoas diferentes vêem de formas diferentes. Pessoas todas, para mim queridas, que amei/gostei (que amo ou gosto), que gostaram de mim ou me amaram (amam ou gostam), obrigado e desculpa se, minha passagem em suas vidas, não tiver sido para o nosso melhor. Na minha e no meu coração vocês estarão sempre, com muito amor, carinho. Sempre.
Desculpas aos artistas, músicos, compositores, obras, músicas citadas e minhas observações a respeito delas se, em algum momento eu denegri a imagem, desfiz do trabalho, da mensagem, da pessoa. Desculpe qualquer brincadeira ou analogia que venha a ser contra o que quis ser sua intenção, obra, música e que tenha, de alguma forma, causado mal-estar, sentimentos vis, ressentimentos. Não foi essa a intenção.
É uma questão até difícil. Lembro de uma situação de uma escritora estrangeira aqui no Brasil para o lançamento em português do seu livro (saiu cuspindo marimbondo dizendo que ia processar todo mundo por não concordar com a tradução, que não era aquilo o que ela queria dizer). Se em minhas conjecturas usei suas obras e falei delas da forma não sua, a lhe magoar, não foi essa a intenção. Mas é o preço não é não?
O preço de ouvir o que nem sempre queremos ouvir a partir do que falamos, tipo o ditado. Tipo eu aqui a me expor, falando pelos cotovelos, já tenho me sentido mal, às vezes, pela repercussão do que falo aqui. Desculpe qualquer coisa;
Desculpas a você que não conheço e que, de repente, firo ou feri. Não foi essa a intenção. Pelo contrário, se há uma intenção aqui, neste Blog, com todas as palavras e pensamentos, já constanstes e que ainda irão constar, é ser uma intenção boa, a ajudar (pelo menos a mim – pelo fato de achar estar realizando algo que devo fazer – muito bom isso. Em minha opinião se existe um dos segredos do sucesso, este segredo é fazer o que se gosta – não que eu esteja fazendo nada em busca de sucesso, mas, por estar fazendo, isso sim, porque gosto). Estou gostando e a você direciono meus mais nobres pensamentos, o que de melhor de mim consegui captar da vida, conseguiu a vida me apresentar a tornar-me o que sou na intenção de fazer, mesmo que minimamente, minha parte em prol da alegria, satisfação, felicidade, sorriso de alguém. Se consigo isso, quando consigo, pode ter certeza, consigo aquilo que acho ser um dos objetivos de minha vida, e isso me faz muito bem. Uma sensação maravilhosa que eu recomendo a qualquer um experimentar. Muito bom. 
E é isso.
A todos vocês meus(minhas) confeiteiros(as) queridos(as) que fizeram e fazem parte da minha vida, que trabalharam os ingredientes que resultaram no bolo de minha existência. 
A todos vocês os meus agradecimentos (de coração).
E a todos, as minhas mais sinceras desculpas, caso eu não os(as) alcance de forma positiva, que é minha intenção, que é a intençao de tudo aqui. Aqui que é um universo do que eu posso oferecer de melhor e que nunca há de ser o contrário a contrariar. Nunca. 
Tudo de bom a todos(as). 
Sempre.
Jeff

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