Por você
Pelos seus filhos
Pelo seu amigo
Pelo seu amigo de verdade
Pela indústria de cosméticos
Pelas amigas dela
Pela mãe dela
Pela sua mãe
Por ela mesma
Pelo genro dela
A princípio mais uma mensagenzinha
engraçadinha, como tantas outras.
Mas, não pude não
lembrar como pessoas diferentes vêem de forma diferentes, pensam, escutam, têm
ações diferentes a partir de situações ou origens iguais.
Outra coisa que
pensei também quando vi esta mensagem, que me valeu certa reflexão, foi quanto à
forma de como vemos a nós mesmos, como de repente nos pegamos pesado.
Sempre peguei muito pesado no meu pé.
Cresci sob a efígie da culpa (atribuo boa
parte disso à religião - catolicismo). E não me sinto errado nesta afirmação, não.
Vários fatos corroboram para eu achar
certo este meu pensar:
- O como a igreja sempre nos imputou
culpas e como depois mudou o discurso, quando da proliferação das igrejas
evangélicas e conseqüente, e maciça, migração de fiéis (fiéis agora a outras
religiões).
Lembro como se fosse hoje – cresci como
pecador (o que a igreja sempre disse) culpado por tudo, a ter de me arrepender
por tudo, inclusive, pelo que eu nem sabia se tinha feito ou não. Nos finalmentes de minha, digamos também fidelidade,
o padre falou: - Somos todos Santos.
Aquilo foi a gota d’água para mim, deu um nozaço em minha cabeça.
Junte-se a isso o fato de eu não poder
querer ser rico, a não merecer o céu por mais que eu fizesse tudo certo, um
eterno sentimento de dívida onde por mais que eu fizesse, ainda assim, era
pouco. Não agüentei não.
Nem eu e nem um zilhão de outros. Estaremos todos errados? Condenados? Excomungados?
Cara! É demais pra mim.
Santos novos tempos em que não temos mais
que seguir, sem vontade própria, o que nem sempre concordamos, o que nem sempre
acreditamos.
Feliz de quem é mais bem resolvido nessa
área (como acredito que sejam muitos das novas gerações – que estão, digamos
assim, sendo mais bem tratados. Haverão, certamente, de terem melhores cabeças.
Ainda bem. Fico feliz pelos meus filhos).
- Quando mais crescido e já envolto em uma
mediana nova realidade menos terrorista, religiosamente falando, duas coisas me
chamaram a atenção: a primeira (já em minha debandada peregrinação religiosa)
foi quando de minha passagem pela Seichonoie onde eles disseram, justamente,
isso de culpa e o como não era por aí. Gostei.
Mas, num fiquei por lá também não. Mas,
gostei.
A segunda foi a eterna comparação entre
nosso Brasil, e o porquê nada funciona aqui, e o que é a realidade em “paraísos”,
que não são nosso Brasil, lógico. Hoje até que é menos isso.
Vivemos um momento de “bonança” onde o
país têm conseguido destaque, mais respeito no mundo.
Pois bem, naquela ocasião, falaram-me de
nossa cultura pobre e baseada no catolicismo e que isso explicaria a grande
diferença para com os EUA (protestante). Dois países quase do mesmo tamanho, da
mesma idade, mas de imensas diferenças. Os dois americanos – primo rico e primo
pobre.
Valeu também para eu pensar (e pensar o
que eu não queria para mim). Valeu mesmo.
Digo que não consegui, até hoje, me
estabelecer em religião nenhuma. Não deu mesmo.
A explicação para isso é fácil: são instituições
feitas pelos homens, logo... são falhas.
O que não faltam são umas falando mal das
outras, querendo ser o poço de perfeição que nenhuma outra é (só ela). Isso em
um mundo da informação, em um mundo em que mentiras não perduram mais. Conseqüentemente,
têm de ser o mais límpidas possível.
Uma limpidez que nenhuma conseguiu me
transmitir.
Não estou falando de corrupção, não (mas
cabe também). Estou falando de tudo, de instituições que não sejam imposições, mas, que
respeitem seus fiéis, que os convidem e não os façam se sentirem obrigados, que
lhes ofereçam alento e não amedrontamento. Que não se julguem (a si mesma) como a
única tábua de salvação.
Nesse aspecto sou pau que vai morrer
torto, mas, não venha me dizer que a salvação está e uma única religião, não. Não
dá para acreditar mesmo.
E o resto? E o resto do mundo? Do universo? Ah!
O resto é resto. É ruim, heim.
Não engulo mesmo.
Em outros tempos engolia.
E olha que nem estou jogando pedras. Não estou
mesmo.
Pelo contrário. Em minha opinião seguimos
uma seqüência: o surgimento (vindo do macaco ou de Adão); a elevação ao status
de pensantes (únicos até agora); a fé, o crer que deu origem à lei (ordem,
organização); fé que também originou o temor (a Deus), que deu o norte do
respeito ao próximo e à possibilidade de melhora constante.
E quando falo dessa seqüência atribuo à religião
um papel importantíssimo (apresentadora do por quê da fé, apresentadora de
Deus, de Seus desígnios, da esperança). Muito lindo isso: Apresentadora da
esperança, da salvação, do norte a ser seguido.
Ai de nós se não fosse a religião (religião
fé).
Por outro lado a religião (organização),
organizada e administrada pelo homem, essa sim, é falha, dominada (vamos dizer
não todas) pela vaidade, pela ambição de seus dirigentes. Dirigentes a
angariarem fundos dos fiéis em suas causas próprias, para suas necessidades,
vaidades, cobiças pessoais.
Instituições a manipularem palavras
bíblicas em prol de interesses próprios.
E isso sem falar da própria bíblia que
muitos aceitam e outros não.
O mormos têm o Livros dos mormos que para
eles é a bíblia deles, outros têm o Alcorão. Por aí vai.
No final agradeço a todos eles.
Mas não acredito, piamente, em nenhum. Em
nenhuma.
Estou errado?
Pagarei um preço por pensar assim?
Pode até ser.
Mas sendo homem a falar de instituições feitas
por homens, me sinto também certo de ter minha forma de pensar. Convençam-me do
contrário.
Acharia até bom.
Pensa se não tenho também uma idéia de me
preparar (estudar) e estar à frente de uma organização religiosa, fundar uma
igreja/congregação. Penso sim.
Mas acho que eu seria um
pastor/representante meio sei lá (rsrs). É algo que penso.
Mas não idealizei ainda por imaginar a
responsabilidade. Uma responsabilidade que não vejo em todos que se dizem
pastores/padres/etc, e que eu não quero fazer/ter de qualquer jeito para não ferir.
Pessoas/seguidores/fiéis... muita
responsabilidade.
Uma hora quem sabe.
Por hora não.
Mas por que falar tudo isso afinal?
Pois bem.
Dentro de nossa realidade, várias fontes
de conhecimento.
Cada uma delas nos fazendo ver, nos
apresentando o mundo, o que nós somos no mundo, o que o mundo é para nós, qual
o nosso lugar nele, qual o nosso único lugar nele.
O que falei (falei um pouco de mim perante
a religião, o que ela fez comigo, fez para mim, como me permitiu a visão que
tenho, o como me vejo no mundo, o como vejo o mundo).
Pessoas diferentes vendo de formas
diferentes, se vendo de formas diferentes a depender da forma como foram instruídas,
preparadas, por quem foram preparadas, o que aprenderam, como vão usar esse
conhecimento, esse preparo, em prol do seu bem e do bem do mundo.
Responsabilidade, meu.
Acho que era isso que eu queria comentar.
Da responsabilidade do exemplo.
No espiritismo fala-se do preço que o
governante vai pagar pelo seu governo. Nada diferente do que vemos em outras religiões
e a conseqüência de cada pecado.
Quando vi essa mensagem eu achei que cabia
esse comentariozinho (rsrs).
Não achei justo a mulher se olhar como ela
se olhou (como olhou a sim mesma).
Como cada um nos olha? Paciência.
Mas como nos olhamos. Esse é o problema.
Contei um pouco de minha história, da
forma como eu me via, como eu me vejo.
Como eu me vejo melhorando (pode até nem
ser verdade a minha melhora – mas para mim é. E isso é o que importa).
Não acho justo sermos resultado negativo
do que nos foi ensinado, do meio em que vivemos. Um resultado negativo a trazer
resultados negativos.
Ao final, apenas uma vontade minha de
deixar aqui registrado uma vontade de mostrar que não somos o que nessa mensagem que
vemos de nós mesmos, não.
Ao final , apenas uma vontade minha de
deixar uma flor para seu jardim. Que ele floreça, cresça, irradie beleza,
ternura, amor.
Não concordo com a forma com a qual ela se
viu.
Não concordo em me ver de uma forma que não
seja o bem, apesar de todas as fontes que me regaram.
Se somos a imagem e semelhança Dele,
sorriamos.
Não deixemos nada, nem ninguém, nem instituição
(seja ela qual for) nos denegrir. Nunca.
E sejamos, isso sim, reflexo de alegria,
de força, de fé, de amor.
Sempre.
Pensou que não ia viajar, né? (rsrs)
Me deixei pro final de propósito (rsrs)
Normalmente comento antes, né? (rsrs)
Quase passo despercebido dessa vez, né? (rsrs)
Com carinho
Jeff









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