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quinta-feira, 17 de maio de 2012

23 - Obrigado Por Existir

Obrigado Por Existir
(Mais pra Você, Mais para as Mães)

Um dos hábitos que adquiri no decorrer de minha vida foi de aprender a manter-me meio que antenado a oportunidades (oportunidades diversas).
Não estou falando de ser oportunista, não é isso.
Estou falando sobre o que muito já falei quanto a fazer parte de um todo e procurar fazer o melhor. É um exercício que vai ficando mais fácil com o tempo, por tornar-se um hábito.
Na busca por um sorriso enxergo sempre oportunidades e, como também já disse, tento, inserido às mais diversas situações, ser solução, ser ajuda, ser atenção, ser bom. Em todos os âmbitos.
Uma coisa que costumo fazer com freqüência é presentear (procuro não esquecer datas importantes como aniversários, dias da mães, dos pais), procuro presentear todos também no Natal, e por aí vai.
Não que eu consiga dar sempre presentes valiosos (valiosos monetariamente, raramente consigo), mas, presentes simples que se tornam importantes, inestimáveis, fontes de alegria e sorrisos, isso quase sempre eu consigo.
E nessa atitude de sempre presentear encontro-me sempre ligado às oportunidades de poder fazer boas compras, de comprar coisas diversas por preço de ocasião (comprar coisas fora de época, por exemplo. ficam mais baratas). Compro o que posso, quando posso e, não necessariamente, tendo alguém em vista a presentear. Às vezes encontro-me com verdadeiros estoques de mimos - rsrs.
Não que eu vá comprando tudo a qualquer hora, todas as horas. Não. 
Compro, principalmente, quando estou a fim, quando gosto, quando consigo ligar aquele presente a uma determinada pessoa, uma data, uma ocasião (mesmo que a ocasião ainda vá demorar um pouco a chegar).
Recentemente, por exemplo (uns dois meses), tive a oportunidade de conhecer um trabalho muito bonito (um livrinho) intitulado Obrigado Por Existir - Bradley Trevor Greive.
Um livrinho de fotos de animais e dizeres carinhosos - foi paixão à primeira vista. Na hora vislumbrei um grande presente, barato, mas lindo, marcante:

Gostei, mas, gostei muito.
Não que fosse lá grande novidade; é o tipo de obra que eu já tinha visto e já tinha presenteado. Com fotos bonitas e dizeres legais:

rsrs

Mas era o tipo de coisa que me agrada.
E esta obra me agradou instantaneamente, muito mesmo. 
Não que tivesse nada de tão especial (como falei, acho que muito do especial quem faz somos nós).
Mas, além de tudo (de eu poder comprar, de já ter para quem dar (faltavam uns dois meses para o Dia das Mães e Você também já existia em minha vida), além de bonitinho e barato, uma coisa me chamou muito a atenção: O título.
Achei lindo, de uma profundidade, de uma beleza, de um carinho que na hora me marcou e consegui vislumbrar que o que não faltaria seriam pessoas para poder ofertá-los. Achei demais o título.
Conseqüentemente, comprei dois. Guardei-os.
Guardei-os, mas, sempre a matutá-los, mentalmente. Sabia que um seria de minha mãe e ficava imaginando que dedicatória eu, a ela, faria, ofertaria. Quem disse que eu conseguia elaborar a dedicatória. rsrs
Não conseguia mesmo. rsrs
E assim também foi com o outro que, só agora, prestes a lhe entregar foi que consegui elaborar.
Isso me lembra até um outro aspecto de mim que aprendi - acho que sou meio como um carro velho que só pega a empurrão. rsrs
Até que faço as coisas, mas, normalmente, na última hora (serei brasileiro? que só faz, as coisas, na última hora? rsrs.). Caramba! Talvez essa seja então uma das certezas de minha vida: Sou brasileiro. Sou algo. rsrs
Em outro texto eu me perguntei se eu existia e agora tenho a certeza de ser algo. Caramba! Acho que vocês estão me fazendo bem (rsrs). kkk...
Nem tudo faço de última hora, né? Como eu disse, compro presentes, às vezes, com antecedência. rsrs
Mas é como eu também já falei quanto ao fato de criar, de elaborar. Para mim nem sempre é fácil.
Nem sempre mesmo. 
Pode ser algo pequeno, mas, dependendo, não sai mesmo. Só no empurrão. rsrs
Quase um parto (rsrs). Aiaiaiai... só me falta agora eu ser mulher. (deixemos isso prá lá, né? rsrs)
Outra coisa: Não me chamem de mão-de-vaca não, tá? rsrs. Dei também outro presente para minha mãe (um relogiaço - um relogião lindão), ela gostou.
Mas, quer saber de um coisa: Longe, mas, muito longe mesmo o relógio marcou e ficará marcado, eternizado nas mentes minha e de minha mãe, como ficou o livro.
E sabe por quê? Pelo transformar, pelo tornar especial o que já era lindo, tornar lindo o que já era bonito, pelo juntar da ocasião, com o amor, com o carinho, com a alegria. Êita momento bonito foi aquele, sô!
Muito mesmo.
Sozinhos (só eu e ela), manhã de Dias das Mães.
Ela recém acordada, com cara de sono a pensar que ainda estava a dormir. É ruim, heim?!
Naquela manhã eu ainda não tinha feito a dedicatória. rsrs
Dedicatória essa que, somente, consegui terminar pouco antes de minha mãe acordar. rsrs
Tadinha. Quase teve um troço quando me viu sentado à mesa, depois de ela sair do banheiro com o rosto ainda molhado, e a pensar que eu ainda estava dormindo - rsrs. Eu já estava acordado fazia era tempo. rsrs
Depois de um momento a presentear e apresentar o relógio (o qual também tornou-se especial) apresentei e  presenteei a ela o livrinho, dedicando e recitando eu mesmo a dedicatória a ela. 
Livrinho e dedicatória que aqui, agora, tenho também a oportunidade de dedicar a você minha querida amiga-mãe. É pra você também, tá? Este livrinho e esta dedicatória (ser especial - mãe):
Um dia
Deus que é sábio e único
Colocou em nossas vidas 
E para nos dar vida
Um ser maravilhoso
Chamado Mãe
Obrigado Deus por tudo
Obrigado Mãe
Por existir em nossas vidas.
                               Jeff 13/05/2012
Pensa se ela não chorou. 
Pensa se eu não fiquei emocionadérrimo com aquele momento também. Nunca, mas nunca mesmo pensei em emocionar minha mãe daquela forma.
Nunca, mas nunca mesmo pensei ficar tão emocionado.
Um momento tão simples.
Mas, muito, muito, muito bonito.
Inesquecível. 
E chega, né? Tô quase chorando (rsrs) só de lembrar e relembrar aquele momento.
Pensa se não são momentos o que vale nessa vida. É só o que vale nessa vida. 
Lembro de uma música antiga que falava que o que, apenas, a gente leva da vida é o amor que a gente tem pra dar.
E é, verdadeiríssimo, isso. 
Verdadeiríssimo, mesmo. 
Situações assim, e outras, nos levam a refletir. E é muito bom captar a mensagem, fazer uso da experiência para que, na medida do possível, não andemos fazendo somente coisas que nos arrependamos depois. 
Na música do Titãs - Epitáfio - que eu, dessa vez não vou colocar aqui (de propósito - rsrs - tô com preguiça (com preguiça e escrevendo desse jeito - imagine se estivesse disposto - rsrs)). Pois bem, na música eles falam que Eu devia ter feito isso, aquilo, ter sido, não ter feito isso ou aquilo.
O próprio título da música já nos arremete a arrependimento, tristeza, dor (Epitáfio).
Novamente mais do mesmo, é o que falo, são tudo pequenas coisas. 
Pequenas coisas a tornar a vida grandiosa. Maravilhoso.
Lembro agora de uma ocasião minha. Nela eu tava bem de grana, filhos pequenos, casamento feliz, eu com três empregos (uma correria só) e sabe o que mais? Eu em cima de uma cama de hospital quase morrendo. Saco. 
Naquela ocasião nem a morte tinha importância. Carros, propriedades... Pra mim? Nada. 
E naquele momento apenas o sentimento e o ressentimento de não ter sido sentimento. Amor.
A única coisa que teve sentido naquele momento.
A causar-me dor a partir do momento que vi o quanto estava ausente da vida dos que eu amava, dos que me amavam e que estavam quase a perder-me. Que tempo eu teria para refazer, desfazer, fazer novamente oportunidades que eu tinha tido de amar e ser amado e que, de repente, eu não teria mais. 
Pensa se não doeu muito.
Se não doeu muito não ter curtido mais meus filhos, meu amor, minha vida. Pensa. 
Propriedades? Gaita, money, mufunfa, dinheiro? Têm sentido? Sim tem. 
Mas naquele momento... nada. 
Nada mesmo.
Graças a Deus voltei.
Foi bom ter uma segunda chance.
É como eu já disse quanto a ter um objetivo. É bom estar aqui com você.
Espero que ache bom estar aqui também.
E que algo meu lhe sirva, lhe seja útil. É bom.
Posso ir embora?
Não? Por que não?
Só por que não falei ainda a dedicatória que fiz no seu livrinho?
Livrinho que nem lhe dei de presente ainda? rsrs
Que estou dando agora? rsrs
Aiaiaiaiai... rsrs
E isso importa? rsrs
Só importa, né?
A você, meu anjo, com amor:
Yyyy,
Em um mundo de surpresas.
Não sabemos nossos destinos.
Estudamos, trabalhamos para alcançar nossos objetivos, temos fé.
Sonhamos.
É o que nos impele.
Que nos dá ânimo para continuar, para sorrir.
Coisas boas nos acontecem
Fatos e pessoas mudam nossas vidas
Constantemente
Raramente pessoas de luz (com as quais sonhamos)
Marcantes, importantes, divinas.
Você.
Muito obrigado por existir.
Muito obrigado por existir em minha vida.
Te amo. 
A você toda a felicidade.
Sempre
              Jeff 15/05/2012
Detalhe: Pensa se é aniversário dela, se ela é mãe, se está acostumada a ganhar presentes, se espera ganhar, se tem algum motivo para ganhar.
Nunca. 
Nem sabe. Nem imagina.
Claro que motivo para ganhar tem. Existir.
E eu? Eu só tenho a agradecer.
Agradeço por ela existir.
Por nós todos existirmos.
Obrigado a você.
Obrigado Por Existir. 
Bem vindo(a) mais um pouco 
Ao Mundo Jeff
Obrigado
Jeff




















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