Obrigado Por Existir
(Mais pra Você,
Mais para as Mães)
Um dos hábitos que
adquiri no decorrer de minha vida foi de aprender a manter-me meio que antenado
a oportunidades (oportunidades diversas).
Não estou falando
de ser oportunista, não é isso.
Estou falando
sobre o que muito já falei quanto a fazer parte de um todo e procurar fazer o
melhor. É um exercício que vai ficando mais fácil com o tempo, por tornar-se um
hábito.
Na busca por um
sorriso enxergo sempre oportunidades e, como também já disse, tento, inserido às
mais diversas situações, ser solução, ser ajuda, ser atenção, ser bom. Em todos
os âmbitos.
Uma coisa que
costumo fazer com freqüência é presentear (procuro não esquecer datas
importantes como aniversários, dias da mães, dos pais), procuro presentear
todos também no Natal, e por aí vai.
Não que eu consiga
dar sempre presentes valiosos (valiosos monetariamente, raramente consigo), mas,
presentes simples que se tornam importantes, inestimáveis, fontes de alegria e
sorrisos, isso quase sempre eu consigo.
E nessa atitude de
sempre presentear encontro-me sempre ligado às oportunidades de poder fazer
boas compras, de comprar coisas diversas por preço de ocasião (comprar coisas
fora de época, por exemplo. ficam mais baratas). Compro o que posso, quando
posso e, não necessariamente, tendo alguém em vista a presentear. Às vezes
encontro-me com verdadeiros estoques de mimos - rsrs.
Não que eu vá
comprando tudo a qualquer hora, todas as horas. Não.
Compro,
principalmente, quando estou a fim, quando gosto, quando consigo ligar aquele
presente a uma determinada pessoa, uma data, uma ocasião (mesmo que a ocasião
ainda vá demorar um pouco a chegar).
Recentemente, por
exemplo (uns dois meses), tive a oportunidade de conhecer um trabalho muito
bonito (um livrinho) intitulado Obrigado Por Existir - Bradley Trevor Greive.
Um livrinho de
fotos de animais e dizeres carinhosos - foi paixão à primeira vista. Na hora
vislumbrei um grande presente, barato, mas lindo, marcante:
Gostei, mas, gostei muito.
Não que fosse lá
grande novidade; é o tipo de obra que eu já tinha visto e já tinha presenteado.
Com fotos bonitas e dizeres legais:
rsrs
Mas era o tipo de coisa que me agrada.
E esta obra me
agradou instantaneamente, muito mesmo.
Não que tivesse
nada de tão especial (como falei, acho que muito do especial quem faz somos
nós).
Mas, além de tudo
(de eu poder comprar, de já ter para quem dar (faltavam uns dois meses para o
Dia das Mães e Você também já existia em minha vida), além de bonitinho e
barato, uma coisa me chamou muito a atenção: O título.
Achei lindo, de
uma profundidade, de uma beleza, de um carinho que na hora me marcou e consegui
vislumbrar que o que não faltaria seriam pessoas para poder ofertá-los. Achei
demais o título.
Conseqüentemente,
comprei dois. Guardei-os.
Guardei-os, mas,
sempre a matutá-los, mentalmente. Sabia que um seria de minha mãe e ficava
imaginando que dedicatória eu, a ela, faria, ofertaria. Quem disse que eu
conseguia elaborar a dedicatória. rsrs
Não conseguia
mesmo. rsrs
E assim também foi
com o outro que, só agora, prestes a lhe entregar foi que consegui elaborar.
Isso me lembra até
um outro aspecto de mim que aprendi - acho que sou meio como um carro velho que
só pega a empurrão. rsrs
Até que faço as
coisas, mas, normalmente, na última hora (serei brasileiro? que só faz, as
coisas, na última hora? rsrs.). Caramba! Talvez essa seja então uma das
certezas de minha vida: Sou brasileiro. Sou algo. rsrs
Em outro texto eu
me perguntei se eu existia e agora tenho a certeza de ser algo. Caramba! Acho
que vocês estão me fazendo bem (rsrs). kkk...
Nem tudo faço de
última hora, né? Como eu disse, compro presentes, às vezes, com antecedência.
rsrs
Mas é como eu
também já falei quanto ao fato de criar, de elaborar. Para mim nem sempre é
fácil.
Nem sempre
mesmo.
Pode ser algo
pequeno, mas, dependendo, não sai mesmo. Só no empurrão. rsrs
Quase um parto
(rsrs). Aiaiaiai... só me falta agora eu ser mulher. (deixemos isso prá lá, né?
rsrs)
Outra coisa: Não
me chamem de mão-de-vaca não, tá? rsrs. Dei também outro presente para minha
mãe (um relogiaço - um relogião lindão), ela gostou.
Mas, quer saber de
um coisa: Longe, mas, muito longe mesmo o relógio marcou e ficará marcado,
eternizado nas mentes minha e de minha mãe, como ficou o livro.
E sabe por quê?
Pelo transformar, pelo tornar especial o que já era lindo, tornar lindo o que
já era bonito, pelo juntar da ocasião, com o amor, com o carinho, com a
alegria. Êita momento bonito foi aquele, sô!
Muito mesmo.
Sozinhos (só eu e
ela), manhã de Dias das Mães.
Ela recém
acordada, com cara de sono a pensar que ainda estava a dormir. É ruim, heim?!
Naquela manhã eu
ainda não tinha feito a dedicatória. rsrs
Dedicatória essa
que, somente, consegui terminar pouco antes de minha mãe acordar. rsrs
Tadinha. Quase
teve um troço quando me viu sentado à mesa, depois de ela sair do banheiro com
o rosto ainda molhado, e a pensar que eu ainda estava dormindo - rsrs. Eu já
estava acordado fazia era tempo. rsrs
Depois de um
momento a presentear e apresentar o relógio (o qual também tornou-se especial)
apresentei e presenteei a ela o livrinho, dedicando e recitando eu mesmo
a dedicatória a ela.
Livrinho e
dedicatória que aqui, agora, tenho também a oportunidade de dedicar a você
minha querida amiga-mãe. É pra você também, tá? Este livrinho e esta
dedicatória (ser especial - mãe):
Um dia
Deus que é
sábio e único
Colocou em
nossas vidas
E para nos dar
vida
Um ser
maravilhoso
Chamado Mãe
Obrigado Deus
por tudo
Obrigado Mãe
Por existir em
nossas vidas.
Jeff 13/05/2012
Pensa se ela não
chorou.
Pensa se eu não
fiquei emocionadérrimo com aquele momento também. Nunca, mas nunca mesmo pensei
em emocionar minha mãe daquela forma.
Nunca, mas nunca
mesmo pensei ficar tão emocionado.
Um momento tão
simples.
Mas, muito, muito,
muito bonito.
Inesquecível.
E chega, né? Tô
quase chorando (rsrs) só de lembrar e relembrar aquele momento.
Pensa se não são
momentos o que vale nessa vida. É só o que vale nessa vida.
Lembro de uma
música antiga que falava que o que, apenas, a gente leva da vida é o amor que a
gente tem pra dar.
E é,
verdadeiríssimo, isso.
Verdadeiríssimo,
mesmo.
Situações assim, e
outras, nos levam a refletir. E é muito bom captar a mensagem, fazer uso da
experiência para que, na medida do possível, não andemos fazendo somente coisas
que nos arrependamos depois.
Na música do Titãs
- Epitáfio - que eu, dessa vez não vou colocar aqui (de propósito - rsrs - tô
com preguiça (com preguiça e escrevendo desse jeito - imagine se estivesse
disposto - rsrs)). Pois bem, na música eles falam que Eu devia ter feito isso,
aquilo, ter sido, não ter feito isso ou aquilo.
O próprio título
da música já nos arremete a arrependimento, tristeza, dor (Epitáfio).
Novamente mais do
mesmo, é o que falo, são tudo pequenas coisas.
Pequenas coisas a
tornar a vida grandiosa. Maravilhoso.
Lembro agora de
uma ocasião minha. Nela eu tava bem de grana, filhos pequenos, casamento feliz,
eu com três empregos (uma correria só) e sabe o que mais? Eu em cima de uma
cama de hospital quase morrendo. Saco.
Naquela ocasião
nem a morte tinha importância. Carros, propriedades... Pra mim? Nada.
E naquele momento
apenas o sentimento e o ressentimento de não ter sido sentimento. Amor.
A única coisa que
teve sentido naquele momento.
A causar-me dor a
partir do momento que vi o quanto estava ausente da vida dos que eu amava, dos
que me amavam e que estavam quase a perder-me. Que tempo eu teria para refazer,
desfazer, fazer novamente oportunidades que eu tinha tido de amar e ser amado e
que, de repente, eu não teria mais.
Pensa se não doeu
muito.
Se não doeu muito
não ter curtido mais meus filhos, meu amor, minha vida. Pensa.
Propriedades?
Gaita, money, mufunfa, dinheiro? Têm sentido? Sim tem.
Mas naquele
momento... nada.
Nada mesmo.
Graças a Deus
voltei.
Foi bom ter uma
segunda chance.
É como eu já disse
quanto a ter um objetivo. É bom estar aqui com você.
Espero que ache
bom estar aqui também.
E que algo meu lhe
sirva, lhe seja útil. É bom.
Posso ir embora?
Não? Por que não?
Só por que não
falei ainda a dedicatória que fiz no seu livrinho?
Livrinho que nem
lhe dei de presente ainda? rsrs
Que estou dando
agora? rsrs
Aiaiaiaiai... rsrs
E isso importa?
rsrs
Só importa, né?
A você, meu anjo,
com amor:
Yyyy,
Em um mundo de
surpresas.
Não sabemos
nossos destinos.
Estudamos,
trabalhamos para alcançar nossos objetivos, temos fé.
Sonhamos.
É o que nos
impele.
Que nos dá
ânimo para continuar, para sorrir.
Coisas boas nos
acontecem
Fatos e pessoas
mudam nossas vidas
Constantemente
Raramente
pessoas de luz (com as quais sonhamos)
Marcantes,
importantes, divinas.
Você.
Muito obrigado
por existir.
Muito obrigado
por existir em minha vida.
Te amo.
A você toda a
felicidade.
Sempre
Jeff 15/05/2012
Detalhe: Pensa se
é aniversário dela, se ela é mãe, se está acostumada a ganhar presentes, se
espera ganhar, se tem algum motivo para ganhar.
Nunca.
Nem sabe. Nem
imagina.
Claro que motivo
para ganhar tem. Existir.
E eu? Eu só tenho
a agradecer.
Agradeço por ela
existir.
Por nós todos
existirmos.
Obrigado a você.
Obrigado Por
Existir.
Bem vindo(a) mais
um pouco
Ao Mundo Jeff
Obrigado
Jeff






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