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quinta-feira, 31 de maio de 2012

32 - Momentos

HÁ MOMENTOS NA VIDA NOS QUAIS PALAVRAS SÃO DESNECESSÁRIAS...









"O fantástico da vida é estar com alguém que saiba fazer de um pequeno instante um grande momento".
Epitáfio
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...

Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...

Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...(2x)

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...

HÁ MOMENTOS NA VIDA NOS QUAIS PALAVRAS SÃO DESNECESSÁRIAS...
Ou seria:
Em que momentos de nossas vidas palavras são desnecessárias? Não seria o caso procurar ver todos os momentos da vida como momentos em que palavras fossem desnecessárias? (um mundo de mudos? (rsrs) Não). Um mundo de pessoas de bem.
"O fantástico da vida é estar com alguém que saiba fazer de um pequeno instante um grande momento".
E quem seria esse alguém? 
Ele, ela? Não. 
Você.
E por que (na música) verbo no tempo “ia”? Por que não Ser? Agora.
Acho que hoje vejo a vida meio que desse jeito. 
De certa forma, se não puder ajudar, também não atrapalhar. Já é um grande começo.
Vendo as fotos desta maravilhosa mensagem não consigo não remeter meu pensamento à música Epitáfio (Titãs).
Fotos lindas, música linda, tempos diferentes.
As fotos parecem mostrar no passado, momentos marcantes que pareceram modificar o presente.
Já a música, estando no presente a querer modificar o passado.
Em ambos, algo meio que errado, como que a querer o que não pode ser.
Lembro de uma cena de um filme maravilhoso chamado K-Pax, onde o ator Kevin Spacey interpretava um homem tratado como louco por se dizer vindo de outro planeta. Em determinado momento, no entanto, de tão convincente, pessoas acreditavam nele, nas coisas que ele falava. Nesse momento uma pergunta a respeito da possibilidade de se ir lá para ver as maravilhas e encantos de lá. E a resposta (mais ou menos assim): Que devíamos primeiro nos ater aos encantos e maravilhas daqui os quais, mesmo morando aqui, não conhecíamos.
Muito bonito o filme.
Muito a mesma coisa que vemos nessas fotos, na música, em nós.
Em nós?!!!
Rsrs
Por que ficarmos, ludicamente, nos teleportando em fotos, em música, em frases, de uma forma a nos deixar meio que incompletos, a querer o que não pode, ou não deve ser?
Por que ficarmos, ludicamente, nos teleportando para fora de nós mesmos, como que a procurar momentos especiais, “momentos de felicidade”?
Que tais momentos são esses que são tão especiais, são tão bons e que não são todos os momentos de nossas vidas?
Por que uns especiais e alegres, marcantes, e outros, a maioria, de repente chatos, tristes?
Não que vejamos isso em todas as pessoas, mas, vemos pessoas se fazendo meio que como “carros velhos” a pegar só no empurrão, meio que como flores (o lado vida de ser) que murcham, meio que se dizerem se apagar, necessitarem de outros, de coisas, situações, para serem felizes.
Não que não sejamos como flores (o lado vida de ser) onde nascemos, atingimos o apogeu e murchamos. Sim. Isso acontece.
Mas, acontece com tudo nessa nossa realidade. É natural.
Até o ouro, o diamante, quando manuseados perdem massa, não conseguindo mais ser, fisicamente, ser o que eram, o que antes tinham.
Por que tudo do vizinho é melhor que o nosso?
Por que o eterno olhar para o além, para fora, para as estrelas?
Sejamos sim como flores, mas, o lado lúdico do despertar da alegria, da energia, da beleza, do de ser símbolo do bem a transmitir uma mensagem legal. Sejamos sim como uma flor como representação da pureza (que somos).
Esqueçamos o nosso lado que murcha e mantenhamos nossos espíritos elevados, não nos façamos dependentes, pois não somos.
Somos autônomos, temos a força (Hemam – rsrs), somos filhos únicos de um ser especial que nos oferece a felicidade. Então por que não sermos felizes?
Não existe essa de ficarmos nos remetendo a passado, momentos, coisas, pessoas para sermos felizes.
Nós não precisamos ser. Nós somos.
Não precisamos nos apagar, murchar, condicionar nossa realidade de felicidade a nada. É só uma questão de como ver.
É só uma questão de se ver.
Nos vermos como seres especiais que somos.
A realidade é bruta? Aparentemente, meio cascamente (rsrs), pode até ser. Mas, isso é uma forma muito curta de se ver.
Hoje conversando com uma colega, e na visão dela a revolta por causa das injustiças. Não é isso.
Como podemos ter a coragem de falar que nem uma folha cai se não for a vontade de Deus?
Como podemos dizer isso e nos revoltarmos com as injustiças?
Se nem uma folha cai se não for a vontade Dele, haverá então injustiças? Não creio.
Outro dia vi em um ônibus (mais ou menos): Aquele que se diz acreditar na palavra tem também que se dispor a segui-la.
Não seria o mesmo caso de quem se diz não feliz? De quem diz não haver felicidade, mas, sim momentos felizes?
E com isso viver entre picos de tristezas e alegrias? De momentos felizes?
Não acho que seja por aí.
A felicidade é de natureza divina, de dentro pra fora, na forma de se ver, de ver a si mesmo(a). Não depende de ninguém.
Depende de nós.
De nós, movidos por nossa fé. E só.
Nada do que foi será igual ao que foi a um segundo – Lulu.
Nada.
Todos os momentos são especiais.
Só depende de nós.

Com carinho.
Jeff





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